segunda-feira, 20 de maio de 2019

DRAMAS BOTAFOGUENSES (3/7): tragédias de atletas na década de 1950

NUNO VALENTE, remador atropelado em 1950
No dia 6 de outubro de 1950, o grande campeão botafoguense de remo, Nuno Valente, faleceu devido a um trágico atropelamento. Dois dias depois, no domingo seguinte, o seu double-skiff era concorrente à regata do pré-campeonato. Então, o seu companheiro Chico Silva entrou no barco, que remou sozinho, levando os remos cruzados de Nuno Valente e coroas de flores, escoltado pelos barcos do Vasco da Gama e do Flamengo, que não disputaram o páreo, a fim de que Nuno obtivesse simbólica e postumamente a sua última vitória.


FLORIANO DIAS SILVA, algoz da mulher na década de 1950
Na década de 1950 foi a vez de o lateral esquerdo do Botafogo, Floriano Dias Silva, matar a própria mulher.

HELENO DE FREITAS, glória, declínio e morte em 1959
Heleno de Freitas era um gênio do futebol, advogado, boêmio, galã e uma das presenças marcantes das noites cariocas da década de 1940. Impecavelmente vestido e usando gomalina no cabelo, provou sempre com gente bonita e inteligente, tornando-se íntimo do poder. Era também nervoso, arrogante, polêmico e praticamente intratável, angariou muitas expulsões em campo e muitos inimigos, mas foi, sem dúvida, o maior craque de corpo e alma do Botafogo e um dos maiores futebolistas brasileiros de todos os tempos. Contraiu sífilis, cujos efeitos o tornaram louco e foi internado em um sanatório de Barbacena, onde faleceu esquecido, em 1959.

Leia sobre Heleno de Freitas em https://mundobotafogo.blogspot.com/2007/12/heleno-de-freitas-el-jogador.html


Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo).

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