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por LÚCIA SENNA
por LÚCIA SENNA
Escritora e Cantora
Cronista do Mundo Botafogo
Música boa, pra mim, é aquela que fica guardada na memória. Outro dia,
me peguei cantando uma canção antiga de Ataulfo Alves, compositor brasileiro de
grande sucesso do final da década de cinquenta e início dos anos sessenta. Sem
querer ser saudosista (e já sendo) os sambas de Ataulfo eram deliciosos. Letras
rimadas, inteligentes, cheias de graça e com muita filosofia. Usava e abusava dos
provérbios presentes no nosso cotidiano, dando um toque todo especial à sua
imensa obra. Quem não se lembra de “laranja
madura, na beira da estrada, tá bichada Zé ou tem maribondo no pé.” Ou
ainda: “mas o meu nome, ninguém vai jogar
na lama, diz o dito popular, morre o homem fica a fama....”
Saber a origem desses ditados populares é sempre interessante e
divertido. É intrigante pensar que textos tão cheios de sabedoria são órfãos de
pai e mãe. Fazem parte da cultura brasileira, vivem na boca do povo e “a voz do povo (sabemos) é a voz de Deus”. Curiosa, vou atrás do significado de alguns deles. A
escolha é feita baseada em um único critério: os que eu mais ouvia minha mãe
falar. Abraço de tamanduá, era um dos
seus preferidos.
Tamanduá é um bichinho desdentado, caçador de formigas e que, em
princípio, não mete medo a ninguém. Com ar de gente boa, está sempre disposto a
abraçar a galera da floresta. Mas tudo não passa de um tremendo fake news. É no abraço que ele se revela
e crava as unhas nas costas da sua pobre vítima. Abraço de tamanduá é abraço
falso, de quem se diz amigo sem ser.
Eu já gosto de usar “Lágrimas de Crocodilo” se percebo que alguém está
fingindo chorar com a única intenção de comover o outro. Pesquisando sobre a
origem do termo, descobri que o crocodilo – glutão como ele só – ao devorar
suas presas fica com olhos úmidos como se estivesse chorando de arrependimento.
Ledo engano!!! Ele só quer ficar bem na fita. Na verdade, ao deliciar-se com o
seu filet mignon, estimula não só as
suas glândulas salivares como também as lacrimais. Essa é a verdade nua e crua.
Sentimento? Nenhum!
A ideia de escrever um texto sobre os ditos populares já estava nos meus
planos. Mas a força do destino se impôs no momento exato em que madrugo na rodoviária
de Rio das Ostras, aguardando o ônibus que vai me levar de volta ao Rio. São
seis horas da manhã e a rodoviária está repleta de madrugadores. Sento ao lado
de duas mulheres que conversam acaloradamente sobre relações amorosas. Uma,
jovem e graciosa, tinha mãos nervosas e olhos lacrimejantes. A outra, bem
senhorinha, não parece se importar com a dor de amor da moça. Uma, pede colo. A
outra, consolo não dá. E eu, com torcicolo de tanto o pescoço espichar.
O diálogo que se segue não podia ser mais inspirador para alguém que
pretendia escrever uma crônica sobre os provérbios, fascinante meio de
comunicação da sabedoria popular:
- Conheci o cara na balada e logo me apaixonei. Parecia ser um sujeito
legal, mas era ordinário!
- Desculpa a franqueza, mas como
diz o ditado, “o apressado come cru e
quente”.
- Como assim? O que a senhora tá querendo me dizer?
- Que, como diz o ditado, “quando a cabeça não pensa, o corpo sofre”.
- Mas é que preciso tanto de um amor... tenho tido tantas desilusões
amorosas...
- Já entendi tudo. Como diz o ditado, querida,
pra você, “caiu na rede é peixe”.
- Não fala assim, sou moça de família e da típica família tradicional
mineira...
- O ditado diz que em “casa de ferreiro, espeto de pau”.
- Não tenho mesmo sorte no amor. Vivo com meu patuá de ferradura na
bolsa, e nem assim...
- Não conhece o ditado que diz
que “se ferradura desse sorte, burro não
puxava carroça?”
- A senhora não tem mesmo um pingo de compaixão pelo sofrimento
alheio...
- O ditado diz que “não adianta chorar pelo leite derramado”.
- A senhora é uma infeliz. Só faz zombar de mim. Não sabe que é dando que
se recebe amor? E, já que gosta tanto de ditados, deve conhecer o que diz que “ri melhor quem ri por último”.
- Não, engano seu. Quem ri por último é retardado e é dando, querida, que se engravida.
Foi o que bastou pra moça “rodar a
baiana”. Deixou a voz mansa de lado e partiu pra cima da senhorinha que, ácida
como ela só, continuava a dizer impropérios altamente ofensivos. Modificava os
ditados existentes, dando-lhes conotação irônica e maliciosa. A turma do deixa
disso entrou em cena pois o “arranca-rabo”
já estava tomando proporções alarmantes.
107 comentários:
..ahhaa.saborosa crônica..também me divirto abessa quando, vez por outra, consigo replicar os provérbios da vovó..especialmente com os jovens ..." deixe o.prego que o martelo chama" ou."quem não.ouve sossega ouve coitado".."depois vai ficar aí com cara de quem viu Caxinguelê ?"..e por aí vai..aqui na Bahia ainda se usa muito..abraços gloriosos querida Lucis..obrigado por nos emocionar de forma tão espontânea
Lúcia mais uma vez arrebentando a boca do balão(alguém ainda usa isso???? Kkkkkk) escrevendo sobre os ditados populares.
"O apressado come cru e quente(como pode????)",e os ditados também podem sofrer modificacoes,ja ouvi "Quem ri por ultimo não entendeu a piada: kkkk "saco vazio não para em pé"(pra pessoa com fome).Acho todos de uma perspicacia incrivel.
Convido todos a lerem minhas crônicas aqui no mundobotafogo às quintas-feiras tbm,todos são bem-vindos!!!
Abraços!!!!
Lúcia,
Sou antigo o suficiente para conhecer ditos que já não são usados. Mas a minha memória anda me traindo e, no momento deu um branco maior que o buraco negro rsrs.
Tua crônica é saborosa como fruta tirada do pé.
Abraços ,
CELIO ALvARENGA
Minha amiga,
O que mais posso dizer sobre as tuas cronicas que eu ainda não tenha dito? Então, reforço tudo o que tenho dito desde a primeira vez que li e complemento dizendo que és minha cronista favoritissima! Beijos,
VAL
Que tema mais interessante!
Amei! Você é realmente uma cronista pra ninguém botar defeito.
Beijos, minha linda.
Clara
O texto me despertou uma curiosidade imensa para saber a origem de todis eles. Vou correndo pesquisar a origem de rodar a baiana e arranca rabo. Depois conto rsrs
Tema excelente! Lúcia nos surpreende a cada texto publicado. Sou apaixonado pelos ditos populares, riqueza do nosso folclore.Abraços,
AMAURY.
Boa tarde, Lúcia Senna
É admirável o talento que tens para escrever textos informativos, com muito conteúdo e , ao mesmo tempo, simples e divertidos. Isso não se aprende na escola. É um dom ! Sei que não é nada original o que vou escrever, mas fácil é escrever difícil; difícil é escrever fácil. Parabéns por esse primoroso texto.
OLGA DAMASCENO
É com imenso prazer que faço comentários para as crônicas dessa nossa querida rainha. Não há como evitar o sentimento de admiração e surpresa a cada uma que chega, pois são sempre envolventes e relaxantes. Gloriosa Lúcia, aceite um abraço carinhoso desse seu fiel leitor. MÁRIO.
Nunca havia lido uma crônica sobre ditos populares. E, no entanto, o assunto é palpitante. Ou será que és tu que transformas qualquer assunto em algo pulsante? Fico com a segunda hipótese. Voltei no tempo e ouvi a voz da minha mãe, quando eu dizia alguma mentirinha pra me livrar de um castigo :" João , João... mentira tem perna curta..."
Deu saudade! Obrigada, Lúcia, por me fazer recordar de doces e eternas emoções.
JOÃO MARTINI
Vai ser criativa assim...no blog do RUY! RSRSRS
O diálogo entre a moça e a senhorinha é simplesmente hilário!!!!
Se eu tivesse, amiga, um terço da sua imaginação iria inventar qualquer coisa , ficaria rica e iria viver deitada em uma rede, tomando água de coco em Itapoã...
Beijocas da TATY
Mais uma crônica pra ler e reler e reler e... Já te disse e volto a dizer que a forma que encontraste de reunir cronista e cantora nos teus escritos, faz com que sejas única, dando um brilho todo especial aos textos. Uma dupla perfeita! Parabéns!
RENATO CAMPOS
Encantei-me ao ler ( ou foi, ao cantar?) as antigas e inesquecíveis músicas de Ataulfo Alves. Lúcia tem razão, Ataulfo adorava enxertar provérbios nas suas letras. E iso é precioso. ADOREI a crônica! SENSACIONAL, amiga.
Beijos da ELIZA
Gosto que me enrosco de tudo que escreves. Já virou mania. Mania de Lúcia Senna.
Gabriel, um fã entre tantos...
Lúcia,
Os ditos populares são de uma sabedoria a toda prova. Com um mínimo de palavras diz-se tudo.
Fazem parte integrante do nosso folclore. Nosso patrimonio público que ,sendo de todos,
não é de ninguém. Já a nossa cronista é exclusividade nossa, do nosso blog. E de mais ninguém! Somos possessivos, não é Ruy Moura? Entro no espírito da cronista e brinco pois brincar também é coisa de adulto RSRSRS
ANOMIMO CONVICTO
Quando eu poderia pensar que provérbios daria um texto tão interessante...
É por isso que te admiro; tudo contigo acaba não em pizza mas ... em crônica rsrs
Bravo, querida amiga
ISABEL
Oi, amiga
Gosto de provérbios pra caramba! Houve uma época que eu colecionava. O que você trouxe de muito bacana no texto é a pesquisa sobre as origens dos ditos populares. Vou aproveitar a ideia e , nas horas vagas, estarei atrás dos significados. AMEI!
BETH
Lúcia,
Vou te dizer que quando eu acessava o blog MB só tinha olhos para os artigos sobre o Botafogo. Todo o resto passava batido. Há algum tempo - não muito- fui atraído pelos teus textos. Via o número extraordinário de comentários que recebes, as imagens extremamente chamativas , os títulos interessantes ... e, eu, que sou preguiçoso pra ler e que nunca fui chegado a crõnicas, me vi rindo e curtindo os seus escritos. Comecei a ler tuas crônicas mais antigas e ...mudei o meu conceito completamente. Ainda sou resistente a fazer comentários, mas saiba que me conquistaste de vez. Obrigado e parabéns, cronista feiticeira do bem rsrsrs.
JORGE VERAS
Lúcia querida,
Sempre me fazes rir com os seus textos.Eles trazem verdades de forma muito simples, em linguagem tão leve e clara, lembranças tão antigas , que é impossível não se entreter, rir e sorrir com suas mensagens.
Super beijo.
SUZANA ( do Centro)
ADORO... simplesmente adoro.
Beijocas, CHESCA
Acho o máximo, Lúcia, a mistura tão bem dosada que você faz trazendo trechos de músicas para os textos. Na realidade, em você,é quase natural já que, além de cronista, é cantora. Esses toques musicais é mais um elemento que você se utiliza para encantar seus leitores. Muito Bom!
Gostei do arranca-rabo das duas mulheres. Morri de ri com a cena das duas " se digladiando a golpes de provérbios ". Como gostas de dizer, foi GIRO! rsrs
REGINA
Olá ,Lúcia
Muito legal saber da origem do dito popular " Lágrimas de crocodilo". Eu conhecia o provérbio mas não tinha a menor noção dos porquês. Agora que sei, tem outro sabor.
Agora, vou citá-lo com mais propriedade.
Abraços gloriosos,
JAYME
Ladrão, rouba ladrão, tem cem anos de perdão!
Única e honrosa, deliciosa exceção,
Cabe a ti que nos afana o que ansiamos ler,
Inseminas com teu talento o exato prazer,
A crônica surge afinada, bem coerente!
Super atenta, captas ao redor, conversas
E, por vias populares e das mais diversas,
Navegas com plenos controles, completamente!
Na crista dos ditados populares, ponteias,
Atilada, corajosa, sem medidas meias.
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
A senhora é uma infeliz. Só faz zombar de mim. Não sabe que é dando que se recebe amor? E, já que gosta tanto de ditados, deve conhecer o que diz que “ri melhor quem ri por último”.
- Não, engano seu. Quem ri por último é retardado e é dando, querida, que se engravida.
MARAVILHOSO!!!! Abraços do MARCELO
Como os tempos mudaram , alguns ditos populares foram também se adaptando ao mundo moderno.
Uma amiga minha me disse que ama o feio porque o bonito não lhe aparece. Hilário!
THADEU
Oi, LULU
Mais uma crônica para beijar e guardar , como dizia tia EUNICE. Não sei se é um provérbio mas significa ser algo tão notável que devemos, portanto, guardar com todo o carinho.
Beijos da prima LUCIANA
Você, Lúcia, sempre trazendo situações inusitadas para nos divertir e esquecer , ainda que momentaneamente, dos problemas do dia a dia. O diálogo das duas mulheres é sensacional. Que continues assim pois é disso que, nós brasileiros, estamos precisando: de rir.
Abraços,
OTÁVIO
Sensacional, minha amiga!
Beijocas,
Telma
Adoro pesquisar sobre os provérbios. São verdadeiras joias da sabedoria popular atravessando gerações e gerações, alguns com séculos de existência. O tema da crônica de hoje não poderia ser mais fascinante. Parabéns!
Haroldo Telles.
Coitada da minha amiga! Vida de cronista não deve ser fácil. Sempre a cata de uma boa história para nos contar. Dessa vez, espichou tanto o pescoço para ouvir a conversa das mulheres que acabou com um belo torcicolo rsrs.
Ócios do ofício, minha linda!
Beijos da Vera.
Lucia Senna tira letra de pedra.
Não é fácil fazer um texto original sobre ditos populares. Construir uma história divertida usando provérbios é pra quem tem muito talento criativo. E isso ela tem mesmo pra dar e vender.
Abraços Gloriosos,
Wantuil Moraes
Agora as segundas ganharam um atrativo especial: as crônicas dessa nossa querida rainha do MB.
Quando Lucia Senna entra em cena a tristeza dá no pé.
Bravo. ALCEU.
Oieeeee,
Ri pra caramba com as tuas ideias malucas de imaginar duas mulheres se insultando " a golpes de provérbios".
Beijos, maluca beleza RSRS
MARIANA.
M
Oi,amiga! Como sempre as suas crônicas são super divertidas.Se eu tivesse que escolher uma, seria uma coisa impossível, cada uma melhor que a outra, no seu estilo, no seu momento adequado, incansável de se ler. Que imaginação!!!Como sempre adorei!Bjs.Sonia Costa
Lucia,
Gostei da historinha do Tamanduá e do Crocodilo. Você nos contou a origem desses dois provérbios com muita graça e criatividade. Não há como não dar boas risadas( ca,ca ca)
Beijocas. LIA.
Cada dia gosto mais de ler tuas crônicas. Elas tem um tempero gostoso e o sal, incrível, na medida certa. Beijinhos, ANA
Lúcia,
meu irmão tem um livro sobre a origem de mais de 300 provérbios. Nunca havia tido interesse de ler. A tua crônica me despertou a vontade. Lúcia também é cultura rsrs.
Obrigada pelo estímulo. JANE
A minha mãe sempre me dizia, quando achava que eu havia cometido alguma bobagem : " quando a cabeça não pensa o corpo sofre". Eu ficava pra morrer de raiva dela. Coisas da juventude e que já vão longe. O texto nos convida, de alguma forma, a revisitar o passado e a relembrar desses ditos populares que nossos pais usavam a torto e a direito. Muito bom!
Beijos da Graça.
Oieeeee,
Ri pra caramba com as tuas ideias malucas de imaginar duas mulheres se insultando " a golpes de provérbios".
Beijos, maluca beleza RSRS
MARIANA.
M
Que boa surpresa...Chego cansada do trabalho e te encontro com um texto alegre cheio de 'notas musicais' e citações e provérbios - tudo muito costurado e arrematado com um arranco-rabo invejável RSRS. ADOREI!
Beijos da SOLANGE
Muito boa a crônica da Lúcia Senna. Além de tudo o que já foi dito, só me resta te agradecer por ter tornardo o finzinho da minha segunda- feira bem agradável.
Grande abraço,
Arthur
Alô, querida
Está difícil de lhe deixar uma mensagem. Mas sou insistente e não vou me deixar vencer pelo mau funcionamento do sistema. Não vou dormir sem antes lhe dar os parabéns por mais uma crônica super bem bolada. Agora espero que a mensagem consiga viajar e chegar até você. Com carinho, MÁRCIA.
Lúcia Senna,
Boa tarde,
Não é apenas que você escreve com criatividade, que isso já estamos cansados de saber. O seu maior diferencial é que você escreve com alma, com verdade - a sua verdade. Você deixa transparecer através dos seus textos a pessoa que é. E você é intensa, dona de uma personalidade exuberante e de uma grande alegria de viver. É o que na França se chama " SAVOIR FAIRE".
CRISTOVÃO ASSIS, apenas um idoso, muito entusiasmado com a vida.
Pois é, quase tudo é uma questão de sabedoria popular. E se, por um lado , o povo sabe das coisas, por outro é massa de manobra , de engodos, de coisas impostas pela mídia, de modismos consumistas etc...
Daí a importância dos estudos da Sociologia, da Psicossociologia, da antropologia, etc...
LIMA CARVALHO.
Cara cronista,
Muito bem elaborado o seu texto tendo como fio condutor os adágios populares ou ditos populares, como queiras.
A verdade é que os provérbios são um prato cheio para os estudiosos da linguagem. Deixo aqui minha humilde colaboração para um blog tão culto quanto este, dizendo que a ciência que se dedica a estudar tais fenômenos linguísticos chama- se:
PAREMIOLOGIA. Estranho , não é mesmo? Deixo aqui a minha admiração pelas suas crônicas tão bem estruturadas e sempre encantadoras
JOSÉ D' ÁVILA.
Oi, querida
Tenho pra mim que o que escreves não são cronicas mas ,minicontos.
São historinhas muito bem contadas com principio, meio e fim. As crônicas que leio por aí são tão rasas comparadas com as tuas que acho que tem alguma errada nessa história toda. Sei lá, pode ser que eu esteja falando bobagem. Caso esteja peço ajuda dos universitários
rsrs.
Beijocas da FÁTIMA.
Só você mesmo pra me tirar do sério na hora do trabalho. Ri pra caramba da briga das duas loucas se digladiando a "golpes de provérbios".
Meu chefe me olhou espantado e ,então, resolvi dar a crônica pra ele ler. O que aconteceu? Rimos os dois e depois ? A sala toda estava querendo ler também. .. Que sucesso, hein, Dona Lúcia! rsrs.
Beijos, queridona.
MARY
Embelezas o MUNDO BOTAFOGO com a tua vivacidade ao escrever teus textos tão dinâmicos, musicais, quentes e envolventes...
Cada vez mais precisamos de Lucia Senna.
GLORIOSOS abraços GLORIOSOS.
MEIRELLES
Alô, amiga
Também despertaste em mim a curiosidade para pesquisar a origem dos provérbios. Antes, ouvia, achava graça ou não e só. Agora, quero mais; quero saber de onde vieram e o seu real significado. Há muita filosofia contida em tão poucas palavras...
Leitura boa é aquela que nos enriquece. As crônicas da Lúcia são exatamente assim: nos distraem e nos deixam mais antenadas. Beijos da LÉA.
Oi amiga,
mais uma vez nos surpreendes com sua originalidade impar.
minha mãe, tinha mania de fazer uso de um proverbio, para nos impedir de fazer algo, e assim, não precisar dizer um NÃO redondinho.
você e genial!!
Esse texto é uma coisa grande. A cronista não se limitou a selecionar e articular provérbios, usou da sua arte-criança, trocadilhou a coisa numa aclamada criatividade e por isso registro aqui este testemunho sincero sobre um texto veridicamente inverídico. Ou será inveridicamente verídico? Sofrerei de DALTONismo literário? (rs) Esta artista vale mais que uma porção de bons elogios, ela é uma louca montanha russa de emoções verídicas! FMP.
Ela já era muito criativa, querida Taty, mas neste espaço Glorioso... ela aprimora-se dia a dia! Uma Estrela digna da Estrela d'Alva! (rsrsrs)
Beijos Gloriosos.
Absolutamente, CONVICTO amigo! Ela é nossa e de mais ninguém! Alguém que a queira roubar-nos leva logo com o meu porrete neandertal na cabeça! (rs)
Abraços Gloriosos.
Obrigada digo eu, Filipe. Gostei de saber alguns dos provérbios usados aí na Bahia. Imagino o que deve ter de ditados curiosos se pensarmos em termos de todas as regiões do nosso Brasilzão. Realmente é um fenõmeno linguistico apaixonante! Abraços,
KKKK , embora sabendo que " saco vazio não para em pé " é bom lembrar que "a pressa é inimiga da perfeição". Portanto , o melhor é " não ir com sede ao pote" pois o "apressado come cru e quente ". Hoje é quinta feira, dia de crônica de CARLOS EDUARDO. Tenho certeza que também vais "arrebentar a boca do balão". Vou já ver se o Ruy já publicou. Sucesso, colega. Abraços,
Olá, Celio
Tudo bem, caro leitor. Não há problema algum se a memória te deixou na mão. Fica, então, " O DITO PELO NÃO DITO" kkkk.
Obrigada e apareça mais vezes. Tua participação é sempre muito importante. Abraços,
Não poderia ouvir nada mais estimulante : ser tua cronista favorita é o máximo!
Beijos, queridona.
Assim eu acabo ficando insuportavelmente convencida KKKK
Obrigada, CLARINHA.
Beijocas
Curiosidade por curiosidade, também fico eu. Estou querendo adivinhar quem é você e não consigo. Pode me ajudar a revelar tão incrível segredo? Estou aguardando...
Bjs,
Eu já gostava muito dos provérbios e, agora, AMAURY, percebendo que parecem ser uma paixão nacional, me entreguei de vez a eles. Também estou apaixonadona!
Abraços,
Bom dia, Olga
Também tenho grande admiração por ti. Tens estilo próprio e teus comentários me fazem um bem enorme. Obrigada pelos elogios.
Grande e carinhoso abraço,
Não só aceito, MÁRIO, como retribuo. Bom demais saber que as crônicas são relaxantes, desde que não te deixem sonolento KKKK.
Obrigada e até a próxima.
Os ditos populares têm mesmo esse delicioso poder de nos levar de volta ao passado. As vozes das nossas mães surgem com tamanha força que não tem como não nos emocionarmos.Coincidentemente, JOÃO, cansei de ouvir o mesmo provérbio que ouvias quando criança. Muitas vezes, mentia que estava com dor de barriga para não ir a aula. Mas mentia mal. O meu olhar era traidor e ela sempre descobria que era potoca ( lá em Manaus, mentira era POTOCA kkkk) Bons tempos! Abraços,
Cada um nasce com um talento para alguma coisa. O meu - e o Ruy tem total razão- desabrochou no MB. O teu, é me fazer rir. Não te basta? KKKKK
Beijos, maluquete querida.
A cantora acaba se metendo nos textos. Ela é realmente muito invasiva e ousada. Quer aparecer a qualquer custo. Não deixa a cronista em paz. Acaba vencendo sempre, a intrometida KKKK.
Obrigada, RENATO, pelo incentivo.
Abraços,
Ataulfo anda bem esquecido.. Que pena! Compositor excelente e , no entanto, perdeu espaço para as músicas sem poesia de hoje em dia. Ele´tem uma obra imensa mas só é conhecido pela :" Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia é que era mulher de verdade".
Lamentável! Beijos, Eliza.
Que comentário mais delicado, GABRIEL!
Lindo! Obrigada por tanta gentileza.
Grande abraço,
Perfeito, caro ANÔNIMO. Adulto que é realmente adulto, não pode esquecer da criança que foi um dia e que continua existindo para alegrar a nossa vida. Comentário adorável. Valeu. Grande abraço,
Ah, minha amiga...
Vivo de pescoço espichado a bisbilhotar conversas alheias. Que triste sina a de uma cronista KKKKK
Beijos, queridona.
Podemos até nos divertir trocando figurinhas... quero dizer, trocando informações sobre a origem dos ditos. Topas?
Beijocas,
E eu fico muito feliz em saber que , através dos meus textos, posso levar instantes de descontração para as minhas amigas,amigos e leitores do blogue de modo geral.
Obrigada, SU. Muito legal te encontrar também aqui.
Beijos,
Valeu, CHESCA!
Beijocas, queridona
É que a cantora é muito metida, sabe? Enquanto eu não dou atenção a ela, não para de cantar no meu ouvido. Parece uma criança birrenta. Acaba por me convencer pelo cansaço. É como diz o ditado:" água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".
Beijos,
Oi, Regina
Cena de duas mulheres brigando , dá sempre IBOPE. Os autores de novela, sabem bem disso e exploram muito essa situação. E eu que não sou boba, vou na onda KKK.
Beijocas.
Foi o que eu também senti, JAYME, um novo sabor.
Sim, daqui em diante, vamos curtir mais , agora que sabemos a origem do provérbio.
Abraços,
Que bom, MARCELO.
Obrigada.
Abraços,
É isso mesmo, THADEU. Os ditados também vão se modernizando ao longo do tempo.
Ouvi outro dia alguém dizer :" Quando um não quer...o outro insiste". O original é " Quando um não quer, dois não brigam ". Bem divertido.
Grande abraço,
Tia Eunice gostava muito de usar os provérbios. Não sei se há alguma diferença entre ditos populares e expressões populares. Se alguém souber, por favor, entre em contato.
Beijos, prima.
É mesmo, OTÁVIO. e aqui , cabe perfeitamente mais um provérbio:" Rir é o melhor remédio". e, além de tudo, faz um bem enorme à saúde.
Abraços,
É VERO, JORGE ? Poxa, a vontade que tenho é de pegar o teu comentário e transformá-lo em um belo quadro e pendurá-lo na parede da sala. E todas as vezes que, porventura, o desânimo me abatesse, leria a mensagem e a inspiração voltaria correndo a me visitar.
Muito obrigada, JORGE! Grande abraço,
Valeu, Telminha!
Beijos, minha queridona.
É muito gratificante saber que o tema escolhido foi de agrado de vocês...
Confesso que nem sempre é fácil escolher um assunto para uma crônica. Muitas vêzes, passo dias pensando no "cardápio" a ser oferecido aos meus queridos leitores do MB. E quando consigo encontrar, deixo no tempero e vou acrescentando aos poucos, mais uma folhinha de louro, uma pimentinha " perna de moça", mais uma pitada de sal, até dar o ponto certo. Mas só sei mesmo se ficou gostoso quando recebo os bons comentários de vocês. Aí é a Glória!
Obrigada, HAROLDO. Grande abraço.
Pronto, amiga. Você disse tudo: Ossos do ofício! Agora sou mais atenta às conversas dos outros KKK. As pessoas e seus comportamentos passaram a ser minha matéria -prima.
Sou a maior bisbilhoteira do pedaço ou como se diz na minha terra, ando muito enxerida.
KKKK.
Beijocas.
Que delícia de comentário, WANTUIL.
O mundo é cheio de novidades. É só sentar num banco de praça e observar o povo falar.
Pronto, já tenho provérbio suficiente pra escrever várias crônicas.
Grande abraço,
Oi, Alceu
Não sabia que as crônicas saiam sempre às segundas.Tens certeza? Muito legal teres notado algo que nem eu mesma tinha me dado conta. GIRO!
Obrigada e um grande abraço,
Dizem que duas mulheres juntas já forma uma multidão. E se estão brigando, o IBOPE está garantido.
Beijos, malucona. RSRS
Como dizem por aí, Sônia, é menos inspiração e mais respiração. Há que se meditar muito pra escrever algo interessante. Pensar, pensar, pensar... se tenho conseguido, não sei ao certo. Mas pelos comentários dos leitores, modestamente, digo que sim. Isso me deixa no auge da felicidade. Obrigada, SÔNIA. Beijocas,
Os animais dão ótimos provérbios. São eles que merecem as nossas palmas KKKK.
Valeu, Lia. Beijocas,
Procuro caprichar no tempero. Tenho posto umas folhinhas de manjericão para facilitar a digestão dos leitores KKKK.
Valeu, minha amiga querida.
Bjs.
LÚCIA TAMBÉM É CULTURA ?KKKK
Ah, JANE, não precisa me dizer mais nada. ADOREI!!!!
Beijos, amiga.
É isso mesmo GRAÇA. A infância e a adolescência são nossos anos dourados. Inesquecíveis!
Sempre gostoso relembrá-los. Eu adoro! Beijos, amiga.
Todo mundo gosta de ver duas mulheres se digladiando. Mas a " golpe de provérbios" já é bem raro, né amiga? KKKK
Inté, doidinha. Bjs,
E eu adorei o comentário! GIRO!
Terminar uma crônica com uma rodada de baiana e um belo arranca-rabo, é - no mínimo -
"caliente" e bem animado. É um final nada cor de rosa. KKK E finais felizes há muito sairam de moda...
Beijocas.
Beijocas.
Que a tua semana, ARTHUR, seja agradabilíssima !
E, pra que isso aconteça, basta acessar o blogue diariamente. Assuntos interessantes não hão de faltar, te garanto.
Obrigada e um grande abraço.
Chegou, Márcia. E, como não podia deixar de ser, chegou em grande estilo. Combinando direitinho com a autora do excelente comentário. Obrigada por insistir. Beijos,
Quem escreve um comentário tão vibrante, tão cheio de vida, tão intenso como esse, pode ser tudo, MENOS IDOSO! Seu entusiasmo saiu da tela e chegou em mim com força vital. Parabéns, CRISTOVÃO, você é jovem independente da idade que tenha. Bravo!!!!
Grande abraço.
Somos todos incoerentes, em algum grau.Talvez só sejamos mesmo coerentes com as nossa infinitas incoerências. É assim que caminha a humanidade...
Obrigada pela participação. Grande abraço.
Que beleza, José! Adoro aprender coisas novas. Confesso a minha total ignorância pois te digo que JAMAIS poderia imaginar que houvesse uma ciência a estudar os provérbios. O nome é estranho mesmo, porém altivo. Vou tentar retê-lo na memória e soltar , com toda propriedade, na primeira oportunidade que houver KKKK
Obrigada pela informação. ADOREI! Grande abraço.
Oi, Fátima
Nossa, amiga, nunca pensei sobre isso...
Mas crônicas não são, afinal, minicontos?
Se descobrires me conta. Caso, alguém se pronuncie , eu te conto. KKKKK
Quem sabe eu poderia criar uma nova modalidade literária chamada CRONICONTO ? KKKK
Beijos,
Hilário, amiga. Você pode divulgar o blogue pros teus colegas de trabalho. Quem lê crônicas de Lúcia Senna unidos, permanecem unidos. E isso, no ambiente de trabalho é uma boa. Com o desemprego do jeito que está, ninguém seria mandado embora. Que tal? KKKK
Valeu, MARY. Beijos,
Elogios fazem um bem danado para a pele. A minha , nesse momento, parece uma seda kkkk
Obrigada, queridona, por esse estímulo tão necessário e tão gratificante.Beijos,
Muito obrigada, MEIRELLES. Diante de teus elogios só posso te agradecer mais e mais.
Grande abraço,
Se tenho alguma originalidade no que escrevo, tens mais ainda nas fotos que fazes. Portanto, minha amiga, a admiração aqui tem mão dupla.
Obrigada, queridona.
Beijinhos,
Ladrão és tu que roubas todas as cenas com teus fabulosos acrósticos.
Terás, no entanto, duzentos anos de perdão. Poeta /ladrão não fica preso não!
Poeta/ladrão faz bem a botafoguense nação.
Ladrão/poeta, acarinhar corações, é a tua missão, tua grande meta!
Seus comentarios despertam em mim um verdadeiro tsunami de sensações indizíveis. Nada que eu possa dizer com meras palavras. São tantas as emoções... Tantas! Não saberia dizer a razão mas suas mensagens mexem demais com a minha sensibilidade.Mais, bem mais do que seria razoável! Com todo o meu carinho,aceite o meu caloroso abraço.
Já li o seu comentário sobre a minha pessoa diversas vezes.
Estou me sentindo até mais jovem, pode crer. Hoje, depois de muito tempo, vesti a minha camisa azul turquesa e uma calça bem mais moderna das que eu uso habitualmente. Andei com vontade de comprar sapatos novos e sai na chuva cantando: " I sing in the rain" tal qual FRED ASTAIR no famoso filme. Muito obrigado, garota, por me trazer de volta a juventude.
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