segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Peter Pan e Eu

por LÚCIA SENNA
Escritora e Cantora
Cronista do Mundo Botafogo

Entristecida com os discursos de ódio dos dias atuais, abro a janela da infância e me debruço sobre o parapeito da memória. Ouço o eco de uma voz longínqua, meio esganiçada e que me invade por inteira: “quem chegar por último é mulher do paaaaaadre!”. Já que não havia nascido com asas pra voar, correr era a minha brincadeira preferida. Gostava de pegar as amigas bem desprevenidas e, assim, largar na frente com enorme chance de não ser eu a mulher do padre. Dava sempre certo essa inocente trapaça. Reencontrar aquela menina alegre, desengonçada, de   pernas e braços compridos, de alma arteira e dona de um carrossel de invencionices, me faz ficar com a emoção à flor da pele.

Eu era a versão feminina de Peter Pan, o garoto que não queria crescer. Tinha total consciência que ser criança era maravilhoso. Em Manaus, morávamos numa casa antiga, dessas que tem porão. Não há cenário mais perfeito para viver aventuras assustadoras que um porão escuro, sombrio e amedrontador. Era lá que eu, deliciosamente, criava meus medos e me arrepiava toda com vozes e imagens vindas sabe-se lá de onde. Até moedas de ouro encontrei escondidas dentro de uma mala velha e malcheirosa. Certamente, fazia parte do tesouro de algum pirata que por ali habitara. Aquilo era demais! Infância tem que ter porão, verdadeiro laboratório de criação e de ludicidade por excelência.

Sim, Peter Pan e eu havíamos decidido que seríamos crianças por toda a vida. Viveríamos na TERRA DO NUNCA, para sempre. A decisão era ousada e revolucionária. Estávamos decididos a lutar por ela. Crescer e viver com os pés presos ao chão era sofrimento demais para quem gostava de viver no mundo da lua, das nuvens, ou mesmo embalando-se alto, muito alto nas redes armadas nos alpendres amazonenses.

Adolescência chegando e, com ela, o medo de não cumprir o que havia me prometido. O fato é que eu estava crescendo e todos diziam que eu já era uma mocinha. Uma mocinha desastrada e desajeitada, mas mocinha. Crescer, virar adulto era o prenuncio de uma vida cinzenta, descolorida, sem brincadeiras, de caras sérias e mal-humoradas, de cenho franzido e monotonia. NÃO, NÃO, NÃO!!! Eu não ia me deixar abater. Claro, iria resistir bravamente.

Minhas amigas, traidoras, começaram a substituir as roupas largas e confortáveis, por vestidos ajustados nos corpos magros, sem curvas e sem bumbum. Hor-ro-ro-sas! Pra dizerem que já tinham peito, sim senhora, usavam soutiens com enchimento e saíam empinadas, tropeçando em seus barulhentos e deselegantes sapatos de saltinho. Ridículas! E mesmo no calor escaldante de janeiro não se furtavam a usar meia-calça preta, deixando os cambitos ainda mais finos. Grotescas demais! O rosto todo borrado por maquiagem malfeita, batom por fora da boca e olhos delineados “a la Cleópatra”. Umas figuras pra lá de esdrúxulas!

Não lembro se sofri o tal do bullying por continuar com as minhas roupas infantis. Provável que sim. Observando à distância as ex-amigas, concluía que, em poucos anos, também eu conheceria a dor e as responsabilidades do mundo adulto. Meu destino estava traçado e ainda não tinha sequer pensado em um plano B.  Ao completar 12 anos, ganhei um soutien de presente. Ao perceberem minha tristeza, disseram: “será sempre o seu grande amigo do peito”. Amigo do peito? Amigo da onça, isso sim! Aquilo não passava de uma algema incomoda que me estrangulava o coração. Aquilo era um carrego limitador, uma peça dos diabos, um fardo pesado. Pior, um rito de passagem. Estava entrando na vida adulta. DROGA!  Invejava as índias com seios e almas libertas a céu aberto.

Tomara que não estejas pensando que sou uma adulta infantilizada. Não, não sou. Tenho tido através dos anos o bom senso de estar em contato permanente com aquela garotinha irrequieta, de alma moleca, de joelhos constantemente ralados e que ainda me faz rir um bocado. Vejo-a subindo em árvores, caindo, tropeçando, tomando banho de chuva e pulando dentro das poças, lambuzada de alegria e vivacidade.

Descobri que não é preciso ser gente grande em tempo integral.  Descobri que os adultos também sabem se divertir e que adoram frequentar um happy-hour numa sexta-feira à noite. Descobri que a festa continua e é bastante sedutora. Descobri que era preciso mesmo crescer para experimentar uma quantidade maior de vivências, percorrer caminhos contraditórios, errar, acertar o passo, escorregar e se reerguer. Aceitar as frustrações, curtir prazeres suaves, melancolias inexplicáveis, momentos de solidão, outros de intensa euforia, outros de prisão, outros de liberdade, de alforria.

Debruçada na janela da memória, ainda ouço a voz longínqua e esganiçada gritando: “quem chegar por último é mulher do paaaaaadre.” Com a emoção à flor da pele, olho-a com amor e cumplicidade. Fecho a janela. Hoje é dia de pagar as contas do mês, fazer supermercado, resolver alguns problemas referentes ao condomínio, ligar para a operadora do celular, falar com a faxineira, desmarcar o dentista, responder e-mails, enviar mensagens e, só bem mais tarde, tombar de exaustão.

Finalizo com uma deliciosa citação de Simone de Beauvoir: “o que é um adulto, senão uma criança de idade.”

103 comentários:

Anónimo disse...

Lobato, o Monteiro, é certo, invejaria mil:
Uma Emília amazônica, do nosso Brasil,
Coração de onça parda, bem mimetizada,
Indo às fazendas curtir histórias, reinações,
A, de Peter Pan, mistura de bruxa com fada!

Sofreu por amor, também, por amor, fez sofrer
E capturou, dessa vida, a perfeita essência,
Nuvem passageira prenunciando o prazer,
Naus carregadas de suprimentos, consciência
A postos, humor ao timão, gostoso se ver!

Confesso aqui que aprecio tanto desvario,
O bizarro, quando em vez, vem assinar o ponto,
Solicitado por ti, aceito o desafio,
Tenho as madrugadas e, com elas, sempre conto,
A noite de Santa Teresa me ajuda, pronto!

Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

LÚCIA, lúdica, linda !
Quanto lirismo em um texto que eu me identifico totalmente.
Eu tinha horror só em pensar que seria fatal: eu iria me transformar num adulto.
Pensava como você. Que grande tema! Ao ler a crônica, lembranças de uma infância distante, vieram à tona. Parabéns!!!!
ALCEGLAN


Anónimo disse...

Nossa, sua crônica é linda e cheirosa, pois infãncia tem cheiro de casa de vó, de porão, de pique pega, de bolinho de chuva, etc...
Ah, você escreve bem demais, viu. Texto encantador!
JOZÉLIA ALVES

Anónimo disse...

Minha amiga do peito,
Sei não, mas acho que essa foi a melhor crônica dentre tantas e tantas que já tive o prazer de ler.
Beijos da CRIS

Anónimo disse...

Lúcia, amiga, adorei a tua crônica. Tão linda, tão doce, tão macia...
Não tenho palavras ...
A emoção tomou conta de mim.
MARIANA

Anónimo disse...

Um porão para cada criança ! Taí , que tal levantarmos essa bandeira. Tu vais de porta estandarte e eu me ofereço para ser o mestre sala. Vamos nessa? rsrs
Abraços,
RODRIGO

Anónimo disse...

Lúcia, rainha bruxa, me fez voltar aos 7 anos de idade. Acabo de pular o portão do quintal e estou na casa da vizinha, trepado numa árvore a comer manga - rosa. Sou do Nordeste e o cheiro das mangas penetrou forte nas narinas. Que grande mágica! Não quero mais acordar.
Abraços, sua GLORIOSA!
OTÁVIO

Anónimo disse...

Como é bom voltar a ser criança, ainda que essa volta tenha o tempo da leitura da crônica.
Tema perfeito para enfrentarmos nosso mundo cão. Vale por um oásis no terrível deserto.
JAYME

Anónimo disse...

Lúcia,
Que bela crônica! E aqui vai o conselho de um homem que já passou dos 80: não deixa que o mar de responsabilidades inerente ao mundo adulto, afogue a criança feliz que um dia fomos e que , com toda certeza, ainda vive em nós. É essa criança que nos impulsiona com as suas deliciosas lufadas de ar fresco. Sou seu velho fã. Um abraço carinhoso, garotinha!!!!
CÉLIO ALVARENGA

Anónimo disse...

Lúcia,
Eu também não queria saber de crescer. Tenho uma irmã 10 anos mais velha. Ela vivia em brigas com o namorado e, portanto, sempre com dor do cotovelo. Eu adorava pensar que criança não sofria daquela dor. Criança só tem mesmo é joelho ralado e , no meu caso específico, vivia sem a tampa do dedão do pé, devido a inúmeras topadas RSRSRS.
Que crônica danada de boa!
Beijos da Eliza,

Anónimo disse...

OBA, VAMOS TODOS PARA A TERRA DO NUNCA! E QUE NINGUÉM SEJA LOUCO A PONTO DE QUERER AMADURECER POR INTEIRO.
ANONIMO CONVICTO e de malas prontas em direção à TERRA DO NUNCA....

Anónimo disse...

tenho 11 anos e adorei a sua crônica.
Queria ser criança para sempre,mas sei que não vou ser.
Entro no blog por causa do Botafogo mas leio suas cronicas as vezes.
Essa é muito legal. Sou pré adolescente mas não estou preparado para ser adulto.
Um abraço do Eduardo

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Também tive um porão escuro, sombrio e tenebroso. Você me levou pra lá. Obrigada por tão linda viagem no tempo...
TELMA

Anónimo disse...

Louquita, que texto mais lindo. Fiquei com os olhos lacrimejantes.
Beijos da prima SYLVIA

Anónimo disse...

Você é muito sedutora...
Sou completamente seduzido pelos seus textos. São sempre tão cheios de vida e escritos com tanto realismo que , com total facilidade, nos transportas para o passado, para o futuro, pra cá, pra lá, enfim... você nos leva pra qualquer lugar que queira e nós vamos com muita alegria e curiosidade. Dessa vez, voltamos a ser crianças e lá estou eu fazendo guerra de mamona e levando bronca da Dona Jussara, minha mãe.
Maravilha!Abraços Gloriosos,
João MARTINI

Anónimo disse...

Tu me fizeste voltar à infância numa viagem de primeira classe..

GABRIEL, um fã entre tantos.

Anónimo disse...

Oi, amiga
Pois eu era louca pra ser gente grande.
Agora, dava tudo pra voltar a ser criança...
Eu e as minhas deliciosas incoerências...
Lia

Anónimo disse...

Oi, Lúcia Senna
Eu tinha uma razão especial para não querer crescer. Achava que os adultos estavam sempre doentes. A doença rondava a vida dos adultos. Já nasci meio hipocondríaco e tinha um medo lascado de morrer. Daí, queria me salvar permanecendo criança pra sempre ( risos)
Santa ingenuidade!
Que texto gostoso! Parabéns pela escolha do assunto.

MARIANO SIQUEIRA, calouro no blog.
P.S. Excelente diário sobre o nosso BOTAFOGO. Tiro o chapéu para o editor Ruy Moura. Prazer em conhecê- lo e o seu/nosso MUNDO.

Anónimo disse...

Lúcia,
Linda crônica! Emocionante mesmo e nos faz refletir sobre a tal criança que existe dentro de nós...
Triste não deixar que ela sobreviva.
Conheço muita gente que já a esqueceu faz tempo....
Tomara que a tua crônica possa ser lida por esses infelizes que vivem mal humorados e distribuindo antipatia por onde andam. Que ressuscitem suas crianças para que vivam mais felizes.
Grande abraço,

Anónimo disse...

Oi, Luquita
Aqui em Brasília nosso pessoal sentou em volta da mesa e eu li em voz alta. Todos quiseram relatar suas lembranças infantis e o papo ficou super animado.
Gostamos demais e te enviamos beijos e muitas saudades. Mesmo à distância, estás sempre presente e provocando risadas com teus textos divertidos.
Beijos,
CHESCA

Anónimo disse...

Oi, amiga
Eu era ansiosa para ficar mocinha. Morri de rir da forma como escreves as amigas metidas em roupas adultas e desengonçadas. A descrição está perfeita. Era exatamente como dizes.
HILARIO! Sempre me arrancas boas risadas com teu jeito único de contar os fatos da vida.
Beijão da BETH

Anónimo disse...

Lúcia,
Tu nos leva para caminhos tão variados, tão cheios de magia, outros tão reais e sempre tão interessantes...
Gostei de caminhar ao teu lado nesse viagem de sonhos , chamada infância.
Que outras viagens venham e me encantem.
Estarei sempre pronto.
Grande abraço
THADEU

Anónimo disse...

Olha, a imagem do PETER PAN olhando pra ti , é GLORIOSA!
Que sacada genial!!!! Tudo é feito com tanto esmero e cuidado...
Curto demais as imagens e o título das crônicas. Aí já estou tocada e
quando leio o texto... UAUUUUUU!!!!! Amiga, és ótima!
Beijão,
CLARA

Anónimo disse...

A começar pelo laçarote de fita nos cabelos, a crônica é um encantamento só!
JAYME

Anónimo disse...

Ai, minha querida, como corri para não ser "a mulher do padre"! Passou um filme na minha cabeça sobre nossa infância tão partilhada! Ainda vejo o pão doce descendo por uma cestinha para que pudéssemos fazer um lanchinho rápido, pois as brincadeiras ocupavam grandes espaços de tempo em nossas vidas. Hoje, ainda amigas e tão próximas, tenho certeza que disparar para não ser a mulher do padre, foi um jeito que encontramos de correr para preservar nossa irmandade para sempre. Deu certo! Meu coração agradecido se derrete! Enquanto houver chão, estaremos juntas. Beijos e parabéns! Maria Inês.

Anónimo disse...

Lúcia,
O assunto da crônica chega em boa hora. As crianças de hoje vivem quase como adultos : cheios de obrigações. São cursos e mais cursos , além da escola, numa ansiedade quase doentia dos pais, pensando na futura competição que seus filhos irão encontrar durante a vida. Como psicólogo infantil,digo o seguinte: As crianças precisam de tempo para serem crianças. Deixem seus filhos brincar. Apenas, isso. ABRAÇO,
RUY MATTOS

Mãe Natureza disse...

Apaixonado por tuas crônicas queria ouvi-la cantar. Encontrei no Youtube um vídeo simples, inteligente e de muito bom gosto, assim como as crônicas. Amei! Continue sempre a nos encantar com suas artes.
Abraço, Augusto.

Anónimo disse...

Oi, queridona
Adulta, também descobri uma porção de coisas bacanas. Descobri, por exemplo, que não gosto de gente que quer ser levada a sério o tempo todo. Gente que vive de cenho franzido e com o dedo em riste a querer " consertar ' o mundo.
Que bom sermos adultas com uma boa dose de criancice.
Beijocas da BEL

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Que texto lindo, hein? Você me deixou todo lambuzado dos melhores sentimentos e das melhores lembranças que um adulto pode ter: a propria infância. Perfeita a citação escolhida para finalizar a crônica. Vinda da Simone de Beauvoir é bingo certo.
ALOÍSIO

Anónimo disse...

Tenho lido muitas das tuas crônicas reunidas na etiqueta "letras luciasenna". Elas tornam os meus dias mais leves, respiráveis pois são oxigênio puro na veia. Como bem dizes, o clima anda pesado , discursos de ódio etc...
"Peter pan e Eu" é uma verdadeira lufada de ar fresco no cangote de qualquer um. Volto ao trabalho com outro espírito. Desfranzi o cenho e o bom humor está de volta.
CESAR LINHARES

Anónimo disse...

Como é bom , Lúcia, ler suas crônicas. Elas me fazem criar asas e sonhar. Agora mesmo , estou sentada numa nuvem, brincando de fazer bolinha de sabão. Obrigada por mais uma bela viagem.
MÁRCIA

Anónimo disse...

Quer dizer, então, que o charme já vem desde criancinha? Muito sedutora com laços de fita nos cabelos e olhar provocador para o Peter Pan (RSRSRS )?
Delícia de texto, amiga! Quem de nós não brincou de " quem chegar por último é mulher do paaaaaaaaadre". A descrição é tão real que permaneço com a minha voz fazendo a mesma trapaça com as amigas. Ah, que bons tempos...
Beijocas da REGINA

Anónimo disse...

"Recordar é viver", já diz o velho ditado. Hoje, estou com 8 anos, suada e corada de tanto pular corda. Mamãe está me chamando; é hora de ir pra escola. Droga!!!! A brincadeira está tão boa!!!! Na minha lancheira, pão com queijo e suco de groselha. Detesto suco de groselha. CREDO! RSRSRSRS
Saudades de tudo! Emoções à flor da pele ...
Beijos, SUZANA

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
A infãncia é mesmo algo deslumbrante e o texto deslumbrante é.
Infelizmente, crescer não é uma questão de escolha. As crianças são seres em formação, devem aprender as coisas da vida e preparar-se para os papéis sociais que assumirão no futuro.
Parabéns pela sensibilidade na escolha do tema.
JORGE VERAS

Anónimo disse...

Eu amo suas crônicas. Nesse mundo de chatices tuas crônicas me soam como um sol esparramando seus raios dourados por jardins floridos...
De repente fiquei poeta. Acabo tomando o lugar do poetinha do blog rsrs.
Renato

Anónimo disse...

Tive uma infância de criança pobre, passei fome e sem brinquedos. Os brinquedos éram os da pracinha e quebrados. Portanto, saudades da infância? Nenhuma!

Anónimo disse...

Peter Pan - e sua turma sempre - foi sempre o meu personagem mais querido. Encontrá-lo aqui foi mágico! Passei boa parte da minha infância na TERRA DO NUNCA. Acho até que foi lá que te conheci, não foi ? rsrsrs
ADOREI!!!! ELIANA

Carlos Eduardo disse...

Que texto fabuloso,Lúcia.
Adoro a maneira como escreve,faz qualquer assunto óbvio virar algo interessante de ler.
E o assunto infância é algo bom para se lembrar sempre,ainda mais eu que aproveitei o máximo que pude e aprontava como qualquer outra criança...
O grande problema das crianças de hoje é que muitas delas querem ser "adultas" e consequentemente não aproveitam essa fase da vida.
Um leitor acima disse que "Recordar é Viver",e digo que é exatamente essa a reação que tive ao ler essa crônica.
Eu que tive boa parte da infancia na decada de 90 e outra metade na de 2000,muitas musicas e bandas me fazem automaticamente lembrar desse período kkkk.
Hoje já não se brinca tanto na rua e a geração que veio depois as crianças/pré-adolescentes querem se portar como adultas,como se já fossem maior de idade,e não sabem o quanto estão perdendo da infância.

No jornalismo e na literatura estamos precisando de cronistas tão excelentes quanto você.

Ps: Queremos um livro com suas crônicas,tá???
Abraços!!!!

Anónimo disse...

Crônica irretocável. Lúcia sabe explorar com maestria os assuntos que escolhe para seus textos. A título de contribuição, deixo aqui uma curiosidade: Vocês sabem o que significa GERASCOFOBIA? Não? Pois Gerascofobia é o medo incontrolável de se tornar adulto. Bem, uma das minhas manias é a busca por palavras um tanto ou quanto exdrúxulas ( risos).
Parabéns, Lúcia.
FERNANDO SÁ FREIRE

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Fiquei eufórica com o primeiro soutien.
Ficava me olhando em frente ao espelho e me achava tão sexy...
Hoje, morro de rir daquela garota despeitada e metida a moça...
Através da crônica, muitas lembranças me vieram a memória. Deu saudade!!!!
Beijocas da TATY

Anónimo disse...

"... abro a janela da infância e me debruço sobre o parapeito da memória. Ouço o eco de uma voz longínqua, meio esganiçada e que me invade por inteira: “quem chegar por último é mulher do paaaaaadre!” Tão poético! Fiz questão de destacar esse início da crônica pois gostei demais da imagem que construíste para voltar no tempo. Parabéns, EDNA.

Anónimo disse...

Muito lindo o texto! A gente acaba sendo transportada para o passado...eu mesma quando era criança também dizia... "quem chegar por último é a mulher do padre"...só que sempre tinha alguém que me respondia "padre não tem mulher"...aí eu pensava...é mesmo...nem me lembro mais do que acontecia...De qualquer maneira a sua infância na Amazônia deve ter sido fantástica. O texto, tudo que você narra é como o Amazonas "FANTÁSTICO".Bjs Sonia Costa

eunice oliveira disse...

Uma linda cronica que nos faz querer reviver o passado e resgatar os momentos retidos na lembrança. Acredito que em todos nos adultos, exista a criança que fomos um dia. Eu me entendo como uma pessoa dual, composta de uma criança que se expressa como tal e não vai mudar e uma outra adulta, severa e austera que coloca as rédias na relação. As duas são inseparáveis, se completam, vivem juntas e se dão bem! Ah, já ia esquecendo...as duas olham juntas a janela da financia !!
Parabéns por mais esse presente!!

Anónimo disse...

A infânia é de fundamental importancia na vida adulta. É pra lá que corremos quando estamos tristes e depressivos. E quanto mais velhos vamos ficando , mais nos aproximamos da "nossa" criança. Ela tem me feito muita companhia e, portanto, foi com muita alegria que li a tua crônica sobre o tema que me é tão caro. Parabéns e obrigado por me fazer sonhar...
Aceite um respeitoso abraço do MÁRIO

Anónimo disse...

Tantas crônicas e de tão variados temas e TODAS sem tristezas, sem lamúrias, sem lamentações. São TODAS joviais, leves, engraçadas, sem serem superficiais. Ao contrário, nos levam a refletir mas de um jeito super bem humorado. São textos de uma cronista cabeça fresca e que a mim, me encanta.
MARCELO

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Em cada palavra, em cada frase, em cada parágrafo, somos surpreendidos por tanta história, tantos detalhes, tanto fascínio e tudo se harmonizando perfeitamente até o final. Assim são as suas crônicas. Alías o brilho já começa pela imagem e título, escolhidos com muito capricho. BRAVO, cronista!!!!
ALVARO

Anónimo disse...

Viajar pra TERRA DO NUNCA???? NUNCA!!!
Criança é muito chato e o PETER PAN,o chefe da chatice.

ELIAS, um sujeito sem papas na língua.

Anónimo disse...

Lúcia, amiga
Se você encontrou moedas de ouro dentro de um baú malcheiroso, por minha vez, encontrei no "meu" porão, uma boneca de pano, que havia pertencido à minha mãe.
Ao mostrar o meu achado pra ela, nos emocionamos muito. A tal boneca, havia sido confeccionada pela mãe dela, minha avó. Poxa, essa minha história , também daria outra crônica maravilhosa sobre porões. Se quiseres escrever sobre isso, exijo os meus direitos autorais RSRSRSRS.
AMEI O TEXTO!
SANDRA

Anónimo disse...

Boa noite, Lúcia
Muito boa a escolha do assunto. Infância é algo que desperta fascínio na grande maioria de nós. O problema comum a todas as sociedades humanas é a passagem da infância para a idade adulta. O rito de passagem não é nada banal. Os adultos não serão tão-somente homens ou mulheres : serão cidadãos com maior ou menor poder de interferência política e vão exercer as mais variadas profissões e, portanto, o processo é longo e inevitável, dando margem a muitas sérias reflexões. Suas crônicas são de excelente qualidade.
Abraços,
OLGA DAMASCENO

Anónimo disse...

Vou compartilhar uma frase do GOETHE sobre a infância :" A idade não nos faz adulto. A idade faz de nós crianças de verdade". Achei o pensamento muito GIRO, como tu dirias ( rsrs ). No mais, texto comovente como a própria infância.
Beijão,

Anónimo disse...

Que leitura tão emocionante...
Da minha janela também posso ver a menina debruçada nos olhos dessa mulher madura, na qual me tranformei e que tenta com muito esforço, equilibrar os malabares da vida.
ÁUREA

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
O parágrafo em que descreves as amigas traidoras é muito bom. Captaste com exatidão o espírito da coisa. Eu estava entre as amigas traíras( risos). Tens toda razão: éramos mesmo umas figuras pra lá de grotescas ( risos) e nos achávamos absolutamente deslumbrantes. E como gostas de músicas para dar charme à escrita, lá vai : "... ela só quer, só pensa em namorar... de manhã cedo, toda pintada, só vive suspirando, sonhada acordada..." Valeu, amigona
CELESTE

Lúcia Costa disse...

Oi, ALCEGLAN
O tema já rondava a minha cabeça há algum tempo. Só não sabia exatamente como explorá-lo. Com o resultado dos comentários sempre positivos, percebi que acertei na narrativa. Fico bem feliz. Obrigada pela participação.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, JOZÉLIA
Tens razão, a infância é mesmo cheirosa e são cheiros que levamos para o resto da vida.
A minha teve cheiro de chuva. Chove muito em Manaus e a terra úmida por conta das constantes chuvaradas me marcou pra sempre. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Sério, CRIS? Muito bom saber disso. É que não há momento de vida mais lindo e lúdico do que a infância. Ao menos, na maioria dos casos.
Beijocas,

Lúcia Costa disse...

Gostei do " macia" kkkk. Víviamos com os joelhos ralados, ferimentos nas pernas, um braço quebrado de vez em quando, mas apesar disso... macia,como só as a infância sabe ser. Beijão,

Lúcia Costa disse...

Não deixa de ser um belo movimento em favor de uma infância rica de experiências fantásticas. Eu topo. vamos nessa, sim! KKKK
Abração,

Lúcia Costa disse...

Ah, o aroma das mangas-rosa ...
Manaus é toda invadida por mangueiras.Que bela invasão! E ao citares as tais mangas fiquei com água na boca. São deliciosas e perfumadas. Obrigada pela doce lembrança.
Glorioso abraço,

Lúcia Costa disse...

É verdade, Jayme. Voltar à infância é rememorar grandes e únicos momentos do ínicio das nossas vidas. Ainda havia colo de mãe e toda uma família em volta: avô, avó, tios, primos, enfim, uma verdadeira rede de proteção e amor.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Também sou sua fã, podes acreditar. Teus comentários são ternos e inspiradores. O conselho que trazes é de suma importância. Pobre daquele que " mata' a sua criança...
Tens muito a oferecer aos mais jovens. Parabéns, Célio!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

E que comentário danado de bom! Infância é isso mesmo: joelhos ralados e muitos curativos espalhados pelo corpo. E o melhor de tudo: mãe soprando em cima dos machucados ao passar o mercúrio cromo , remédio que ardia ao tocar a pele ralada. Era demais!
Beijão, Eliza

Lúcia Costa disse...

SIm, repito entusiasmada o nosso refrão: " E que ninguém seja louco a ponto de querer amadurecer por inteiro". Excelente!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

OI, Eduardo
Estou muito feliz de ter um leitor tão jovem!
Olha, DUDU, ninguém está preparado, tenha certeza.
Mas no dia que acontecer, te garanto, não é nada mau.
Ser adulto tem muitas vantagens, podes apostar.
Se quiseres conversar mais comigo é só entrar aqui no nosso cantinho.
Vou ter o maior prazer em te ensinar algumas coisas e aprender outras tantas.
Adorei te ter como leitor. Muito maneiro mesmo!
Um abraço carinhoso,

Lúcia Costa disse...

Então que ele seja o nosso esconderijo secreto. Podemos um dia- quem sabe?- nos encontrarmos em algum porão - no teu ou no meu - e vivermos momentos mágicos kkkk
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Oi, prima,
Sei que também curtiste " aquele" porão. Era um porão onde muitas crianças da nossa família lá estiveram...
Será que aquela nossa casa ainda exste? Tomara que sim.
Beijos da prima,

Lúcia Costa disse...

Que lindo depoimento, JOÃO! Emocionante mesmo! Guerra de mamona, bronca de mãe...
Ah, JOÃO ... A sorte é que temos uma coisinha chamada memória e que nos faz transportar para onde quer que desejemos. Obrigada pelos elogios.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Gabriel e suas frases musicais! Dizes tanto com poucas notas e, no entanto, os arranjos são magnifícos. Muito, muito obrigada.
Um grande abraço,

Lúcia Costa disse...

O bom mesmo é quando conseguimos viver cada fase da vida de maneira plena. Esgotada uma fase, já não dói passar pra outra. Dito assim, parece muito fácil, mas sei que não é.
Quantas vezes,também eu, tenho vontade de voltar correndo para a TERRA DO NUNCA e lá viver prá sempre... KKKK
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Tomara mesmo, caro Anonymous!
E tomara ainda que tu te identifiques de uma próxima vez. Certo? KKKK
Abraços Gloriosos

Lúcia Costa disse...

Oi, Chesca
Parece que estou vendo a cena: vocês todos juntos, beliscando algum salgadinho e tomando refrigerantes e, QUE BOM!, curtindo as minhas crônicas. Eta família arretada, como diria um dos meus leitores. Adoro vocês todos. Beijos nas bochechas de cada um.

Lúcia Costa disse...

Gosto de saber que te provoco sorrisos. Fazer sorrir não é nada fácil. E se consigo essa façanha de quando em vez, é pra lá de gratificante. BEIJÃO, queridona.

Lúcia Costa disse...

Teu comentário THADEU, é tão poético...
Melhor não dizer mais nada, apenas agradecer o carinho.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, Clara
As imagens, como já sabes, são sacadas, e muito bem sacadas, pelo Ruy. Ele tem um talento excepcional para encontrar imagens perfeitas para as crÔnicas. Estou ou não estou em excelentes mãos?
Beijocas,

Lúcia Costa disse...

Que GIRO!!!! Minha mãe caprichava nos laçarotes! Cada um maior que o outro. E eu me prestava pra tudo KKKK.
Obrigada JAYME e grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, RUY
Também penso assim e ter o meu pensamento avalizado por um psicólogo infantil me dá a garantia que estou certa na maneira de ver a questão. Concordo com tudo que dizes e gostei demias quando afirmas que : " AS CRIANCAS PRECISAM DE TEMPO PARA SEREM CRIANÇAS". Exatamente isso! Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Adulto sem uma boa dose de criancice acaba ficando insuportavelmente rabujento e sozinho. isso não há de acontecer conosco, não é amiga? kkk
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Tens razão, ALOISIO. Simone de Beauvoir é incrível! Fiquei feliz quando encontrei a tal frase e, então, não tive dúvidas que ficaria ótima para finalizar o texto. Ou para iniciá-lo. Ou no meio. OU em qualquer parágrafo, ou.... kkkk
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Nossa, CESAR! Teu comentário, esse sim, é mais que uma lufada de ar fresco no cangote.
É uma ventania forte e gostosa no corpo inteiro. ADOREI ! Obrigada e grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Adorei saber que estás semtada numa nuvem... Que ideia sensacional! Aproveita, amiga!
Nuvens se desfazem e não quero que leves um tombo. Nossa, lá estou eu com pensamento de adulto sem graça. CREDO! KKKK
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Éramos trapaceiras mesmo! Mas por uma boa causa. Afinal, seria horrível ser a mulher do padre kkkk. E sempre havia alguém pra dizer :" padre não tem mulher". KKKK
Coisas da infância!!!!
Beijão, RÊ,

Lúcia Costa disse...

SUCO DE GROSELHA? Nossa, HOR-RÍ_VEL!!!! Houve uma época que eu também levava groselha de lanche. Por que será que as nossas mães obrigavam a gente a tomar suco de groselha? Esqueci de contar esse fato para o analista... KKKK
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Obrigada pelo elogio, JORGE. Como diz o velho ditado: " o que não tem remédio, remediado está". A única saída é aceitar ser adulto e levar a tal criança junto. Pronto, resolvido. KKKK
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Olha, Sérgio Sampaio, o nosso poetinha, que se cuide. O blogue está cheio de poetas e tu, sem dúvida alguma, és um forte candidato a alcançar alguma medalha no PODIUM do MB.
A disputa vai ser acirrada. Que vença o melhor! KKKKK
Abraços,

Lúcia Costa disse...

SIM, EU SEI QUE , INFELIZMENTE, MUITAS CRIANÇAS FORAM PRIVADAS DE VIVER A SUA INFÂNCIA
COMO DEVERIA SER. NOSSA DESIGUALDADE SOCIAL É CRUEL DEMAIS! QUE UM DIA POSSA DAR AOS SEUS FILHOS A INFÂNCIA QUE NÃO TEVE. CARINHOSO ABRAÇO,

Lúcia Costa disse...

Claro que foi, Eliana! Eu me lembro perfeitamente. Um dia, a vida nos expulsou de lá, te lembras? A sorte é que Peter Pan e sua turma ainda vive em nós. E jamais os expulsaremos dos nossos corações.
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Que interessante, FERNANDO! Nunca ouvi tal "palavrão" kkkk.
Gostei da tua mania de caçar palavras exdrúxulas. Bem verdade que não deixa de ser uma mania meio EXDRÚXULA, né mesmo? kkkk
Valeu, FERNANDO, pela excelente contribuição. Vivendo e aprendendo, regra de ouro da vida! Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, sua maluquinha
Sexy sempre foste. E o que te deixa mais sexy ainda, é esse teu jeito meio maluquete de ser. ADORO!
Beijão

Lúcia Costa disse...

Que bom, EDNA! Obrigada pelo estímulo. Confesso que esses elogios me fazem muito bem pois me dão vontade de acertar mais e mais... kkkk
Beijos, minha querida,

Lúcia Costa disse...

Oi, Mário
Sou eu que agradeço por tão bonito comentário!
Ter a companhia da tua criança é espetacular. Parabéns por deixá-la ao teu alcance!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Cronista cabeça fresca e que a ti te encanta? UAUUUUUU!!!! Sem ter o que dizer diante de tanta generosidade, só me resta, MARCELO, agradecer o carinho e daqui te enviar um forte abraço.

Lúcia Costa disse...

É um elogio para deixar qualquer cronista em altíssimo astral! Fico mesmo bastante sensibilizada com as tuas boas palavras. Tenho sempre o apoio do RUY, nosso querido editor. É ele, sempre ele, que escolhe as imagens das crônicas e, sabemos, a imagem é o grande chamariz, uma espécie de doce armadilha para que os leitores se entusiasmem e acabem lendo o texto. Devo muito a ele, com toda certeza. Devo a ele e aos meus queridos leitores, obviamente. Te agradeço, ALVARO e te envio um grande e glorioso abraço,

Lúcia Costa disse...

Ah, ELIAS, tu és muito divertido. Dou boas risadas com teus comentários sem papas na língua. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Muito bem, SANDRA. A história é ótima e, portanto, estou disposta a pagar os teus diritos autorais. Diga lá quanto queres que te pagarei com " aquelas " moedas de ouro que encontrei na mala velha e malcheirosa. Feito? KKKK
Beijão, sua mercenária KKKKKK

Lúcia Costa disse...

Obrigada, OLGA. Teus comentários são maravilhosos e esclarecedores. Interessante toda a análise que fazes sobre o rito de passagem e as consequências daí advindas.
Tê-la aqui no blogue é sempre um grande prazer. Abraços,

Lúcia Costa disse...

Sim, a frase do GOETHE é muito boa.
Gostei de teres usado a gíria GIRO kkkk
Desde que conheci o RUY, usua-a constantemente.
Acho-a muito GIRO KKKKK
ABRAÇOS,

Lúcia Costa disse...

Que lindo Aurea. Temos sempre que abrir essa janela. Sempre que posso, escancaro-a e a brisa que invade a minha alma é tão refrescante...
Imagino que devas ter a mesma sensação.
Beijão, queridona,

Lúcia Costa disse...

AMEI a lembrança da antiga canção. Ela se encaixa com perfeição no texto da crônica.
Valeu, CELESTE.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Quanta magia e ludicidade...
Adorei EMÍLIA AMAZÔNICA. A-DO-REI!!!
Estás cada vez mais original.
Teus acrósticos são verdadeiros achados... esse, diria eu, um achado arqueológico.
Obrigada, poetinha. BEIJÃO!

Lúcia Costa disse...

Oi, Mariano
Realmente o mundo dos adultos é mais propenso a doenças. Mas isso não significa que crianças também não morram. Só que morte é algo muito distante dos pensamentos infantis. Espero que tenhas procurado tratamento para a hipocondria, pois é algo que nos deixa mal.Ao invés de vivermos a vida, passamos uma vida, com medo da morte.
Bem, já que dizes ser calouro no blogue, RUy e eu te convidamos para nos visitarmos mais vezes. Tenho certeza que ficarás fã do MB.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Olá, Augusto
Que coisa boa saber que gostas muito das crônicas. Vou ver se faço um outro vídeo para postar no YOUTUBE. O que tu viste é por demais caseiro. Vou providenciar isso e te aviso. Fico muito feliz ao saber da tua vontade de me ouvir cantar. Muito mesmo!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, Sônia
Acho que todas nós brincamos das mesmas brincadeiras. Brincadeiras que as crianças de hoje, não conhecem mais. Hoje em dia estão ligadas nos jogos eletrônicos, etc...
Não sabem o valor de um :" Quem chegar por último é mulher do paaaaadre... " KKKKK
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Lindo comentário, amiga! Temos muitas coisas parecidas pois somos da região amazônica e ter tido uma infância por lá, tem as suas peculiaridades. Eu também me sinto assim : metade mulher, metade criança, uma espécie de minotauro da ERA MODERNA KKKK
Eu sei que o MINOTAURO é uma figura mitológica com cabeça e cauda de touro, num corpo de homem. Mas estou apenas fazendo uma levíssima e maluca comparação. KKKKK
Tu endendeste, né? Então,pronto. Sei não, mas talvez eu até ainda viva num labirinto ( o porão da infãncia)... Vai saber... KKKKK
Chega de conversa fiada. Beijão,

Lúcia Costa disse...

Oi, Carlos Eduardo
Pra começo de conversa, quero saber o que foi feito das suas gostosas crônicas das quintas-feiras? Elas foram rareando, rareando até sumirem por completo. O que foi que aconteceu? Mal chegaste com os teus textos e já tinhas vários comentários. Acho que deverias voltar o quanto antes. Eu já estava até começando a entender mais de futebol e a conhecer melhor os bastidores da nefasta pilantragem que o nosso BOTAFOGO é vítima. Espero que voltes com as crônicas de quinta, pois estão fazendo falta.
Bem, que bom que gostas dos textos que escrevo. BOM DEMAIS! Teus comentários são excelentes e repletos de ricas experiências. É bom demais quando temos a consciência que aproveitamos bem a nossa fase infantil. Se soubermos aproveitar em plenitude cada fase da vida, seguiremos para a próxima fase com muito entusiasmo. É mais ou menos parecido com a filosofia dos GAMES. Gostamos quando vencemos uma face e já nos sentimos, portanto, aptos pra a próxima. Assim com os GAMES, assim com a vida.
Fico extremamente lisonjeada quando dizes que " no jornalismo ou na literatura estamos precisando de cronistas tão excelentes quanto você". MEU AMIGO, EMUDEÇO DE EMOÇÂO E FICO TOTALMENTE BOBA, SEM ENCONTRAR NADA PRA DIZER. Então, te agradeço muito e fico aqui na torcida para que voltes rapidamente com os teus ótimos textos sobre o nosso GLORIOSO.
GRANDE ABRAÇO,
Ps: Estou mesmo com esse projeto do livro. Vamos ver se vai dar certo.
Abraços,

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