Crédito: Divulgação / Inter / Anderson Kblo.
por CARLOS EDUARDO
Crônica de Quinta, no Mundo Botafogo
A rodada do último domingo, 19, reservou-nos um de seus maiores jogos e viradas da história do futebol nacional.
Campeonato Brasileiro 2022, décima-terceira rodada (olha o 13 aí…). Rio Grande Sul. Estádio Beira-Rio.
Foi a noite em que, definitivamente, o Botafogo se desdobrou contra tudo e todos, e obviamente contra a arbitragem, para chegar a vitória.
Crédito: Vitor Silva / Botafogo.
Mal começou o jogo e o ‘assoprador de apito’ marcou um pênalti inexistente (com a ajuda do VAR), errou ao expulsar o zagueiro botafoguense Philipe Sampaio e, com a jogada do 2° gol surgindo de um escanteio não marcado para o Botafogo, um 2x0 madrugador para o adversário. E mesmo assim não conseguiram deter a obstinação alvinegra de jogar futebol.
Ah!... Além de 10 jogadores em campo, o Botafogo teve seu técnico expulso prepotentemente por reclamou justa e severamente da vergonhosa arbitragem de Sávio Pereira Sampaio e seus sequazes.
Mas nada disso foi suficiente para ofuscar o brio dos atletas do Botafogo, que jamais cederam e intimamente acreditaram em melhor sorte.
Crédito: Vitor Silva / Botafogo.
Talvez um empate?...
Se, com toda adversidade, o Botafogo conseguiu diminuir o placar no 1° tempo (2x1; Vinícius Lopes) e empatar no começo do 2° tempo (2x2; Erison), porque seria impossível vencer?...
Sim, os jogadores e a torcida acabaram por almejar a vitória.
A virada poderia ser apenas uma questão de tempo e ela chegou no final da batalha (3x2; Hugo), já nos acréscimos, quando o Beira-Rio estava se conformando com o empate, numa jogada construída por TODOS os atletas alvinegros.
Só para lembrar: dos cinco gols daquela noite, apenas os três gols botafoguenses foram realmente legítimos.
Crédito: Vitor Silva / Botafogo.
Por fim, ainda teve briga entre os jogadores alvinegros e colorados – iniciada por estes – ao término da partida, que sequer manchou a heroica vitória do Botafogo. E no retorno ao Rio de Janeiro a equipe foi naturalmente recebida no aeroporto nos braços da torcida.
Na batalha daquela noite às margens do Rio Guaíba, o vitorioso só poderia ser um gigante com origens n'água, vestido de preto e branco com a Estrela no peito, sendo herói em cada jogo e capaz de dar mais um bofetão histórico numa confederação totalmente arbitrária.
Texto exagerado? – Não!
Esse é o BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS.
1 comentário:
Excelente texto.
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