sábado, 18 de junho de 2022

Ética, cultura e desporto

Iván Fernández empurrando Abel Mutai para a meta.

Os VALORES são transmitidos de geração em geração

[Competição de atletismo “Burlada Cross Country”, em janeiro de 2013]

O representante do Quênia, Abel Mutai, estava apenas a alguns metros da linha de meta, mas confundiu-se com a sinalização e parou pensando que já tinha concluído a corrida.

O atleta espanhol, Iván Fernández, logo atrás dele, ao perceber o que estava acontecendo começou a gritar com o queniano para que continuasse correndo, mas Mutai não sabia espanhol e não entendeu.

Então, o espanhol empurrou-o para a vitória.

Um jornalista perguntou a Iván: “Por que você fez isso?”

Iván respondeu: “Meu sonho é que um dia possamos ter uma espécie de vida comunitária”.

- O jornalista insistiu: “Mas por que você deixou o Quênia vencer”?

Iván respondeu-lhe: “Eu não deixei ele ganhar, ele ia ganhar".

- O jornalista voltou a insistir: “Mas você poderia ter vencido!"

- Iván olhou para ele e respondeu: “Mas qual seria o mérito da minha vitória? Qual seria a honra dessa medalha? O que minha mãe pensaria disso?”

Fonte: Linkedin do meu amigo Rodrigo Federman, reproduzindo publicação no Linkedin de Douglas Gomides.

2 comentários:

Sergio disse...

Inacreditável é o repórter não entender a ética do atleta espanhol, que demonstrou uma imensa grandeza. Mundo estranho esse nosso onde um ato desses é questionado. ABS e SB!

Ruy Moura disse...

A natureza humana é tão antidemocrática como toda a outra natureza, e a cultura que fomos capazes de criar é difícil de interiorizar nos dias de competitividade extrema com necessidade de vitória custe o que tenha que custar. Pierre de Coubertin coraria de raiva e de vergonha.

Abraços Gloriosos.

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