domingo, 16 de outubro de 2022

Vozes de Castro, PVC e Roger

«A forma alucinada como o futebol brasileiro tritura treinadores é surpreendente. Acho que a troca constante dos técnicos  retira poder de liderança. Porque todos à sua volta sabem que se algo falhar, só vai haver um responsável. Então, pode haver um conjunto de desresponsabilização à minha volta que fere de morte o desenvolvimento de qualquer clube. Porque o jogador, se falhar, sabe que o treinador vai embora; o departamento de saúde, se falhar, sabe que o treinador vai embora. Então o treinador vai embora a deixar para trás aqueles que são realmente responsáveis por o clube não ganhar. […] Muitas vezes as pessoas pensam que os resultados são necessários para se construir as coisas. Mas eu acho que as coisas são necessárias para se construir os resultados.» – Luís Castro, treinador do Botafogo de futebol e Regatas.

«Atrasa o desenvolvimento mesmo. São 31 rodadas do Brasileirão e vinte mudanças de técnico. Quem melhorou seu time? A rigor, só Dorival Júnior, Fernando Diniz e Mano Menezes, entre os que entraram no decorrer do campeonato. Quem começou o torneio e segue no mesmo emprego, só Abel Ferreira, Vítor Pereira, Maurício Barbieri, Juan Pablo Vojvoda, Rogério Ceni e Luís CastroPVC, jornalista desportivo.

«E vamos enfiando português, parece que inventaram futebol. Não concordo com essa bacalhoada chegando.» – Roger, ex-jogador do Botafogo que saiu pela porta dos fundos.

«Luís Castro é a voz da razão e o futebol brasileiro não consegue entender.» – PVC, jornalista desportivo.

5 comentários:

Sergio disse...

Perfeita as falas do Castro e do PVC, deprimente a fala preconceituosa e sem nexo do Roger, que nem me lembro dele. ABS e SB!

Ruy Moura disse...

Ainda bem que não se lembra dele, Sergio. Como atacante não foi grande coisa, como homem ouvi poucas falas e suficientes para o classificar bem mal.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Pior de tudo, Sergio, é que a fala dele tem nexo: o nexo dos xenófobos, dos invejosos e dos néscios... É pensamento arcaico assim que ajuda bastante a manter o futebol brasileiro de clubes fechado sobre si mesmo e no limbo do futebol mundial.

Abraços Gloriosos.

Sergio disse...

Ruy, o momento no.pais em termos de convivência é o pior possível, e uma realidade muito triste a que estamos vivendo, todo tipo de preconceitos tem uma enorme ressonância em parte expressiva da população brasileira. O mais grave é que parece ser uma epidemia mundial que tem nas redes sociais um grande gerador desses preconceitos. ABS e SB!

Ruy Moura disse...

Há cem anos Hitler subiu ao poder, a extrema-direita preconceituosa disseminou-se na Europa e levou à 2ª Guerra Mundial; cem anos depois Putin mostra as garras da extrema-direita preconceituosa que se dissemina pelo mundo. Como os homens e as mulheres de há cem anos morreram todos, a memória dos vivos de hoje é muito frágil e a história repete-se com muita aproximação. Se o povo lesse e aprendesse um pouco mais sobre o passado seria mais discernente e evitaria este novo mundo de preconceitos e notícias falsas - e descobriria que o melhor amigo do Homem e do futuro são os livros. A nossa sorte é sabermos que toda e qualquer epidemia tem sempre um fim - apesar dos muitos custos sociais.

A pergunta-chave que sempre me incomodou é esta: "Porque razão a humanidade não sabe viver em paz consigo própria?"

Abraços Gloriosos.

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