por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Confesso
que estou surpreendido, esperançado, preocupado e muitíssimo feliz.
Não
me causa nenhuma surpresa a vitória do Botafogo porque sempre considerei o
futebol de Diniz previsível e relativamente fácil de superar para quem conhece
bem o seu sistema monolítico de jogar. Nas anteriores quatro partidas com o nosso
adversário das Laranjeiras, Luís Castro (2 vezes), Fábio Matias (1 vez) e até
mesmo Lúcio ‘Lerdo’ Flávio (1 vez) venceram o Fluminense.
Nada
de novo.
O
que é novo é não me lembrar, nos últimos 15 anos, de assistir a uma exibição de
luxo do Botafogo como esta contra o Fluminense, dominando o tricolor de cabo a
rabo.
Mesmo
em anos em que o Botafogo sobressaiu mais por ter jogadores diferenciados (2010,
Loco Abreu; 2013, Seedorf; 2023, Tiquinho Soares) do que por ter treinadores
criativos (Joel Santana não era criativo; Osvaldo Oliveira teve a sorte de ter
Seedorf como ‘treinador de campo’; Luís Castro não primava pelo brilho do
futebol que implementou, mas por um sistema tático em que ganhamos jogos importantes
por 1x0 com um único remate à baliza), mesmo nesses anos, dizia eu, não jogamos
para fazer espetáculo futebolístico, nem para ‘encantar’ a torcida com notas
artísticas.
Antes
da SAF Botafogo tivemos, entre outras ‘peças’, pouco sabedoras de futebol moderno,
das suas táticas e metodologias atuais, treinadores como Estevam Soares,
Eduardo Húngaro, Vagner Mancini, Felipe Conceição, Marcos Paquetá, Zé Ricardo,
Eduardo Barroca, Marcelo Chamusca…
Pois
bem, receei que Artur Jorge não se adaptasse facilmente – e ainda mais em tão
pouco tempo – ao futebol brasileiro, quer por não o conhecer bem, quer por o
seu futebol ofensivo ter amargado algumas derrotas por 5x0 no Braga e descuidar
a defesa quando abria a frente de ataque.
É
certo que a sua campanha já estava agradando pelos resultados objetivamente
alcançados, que correspondem exatamente aos objetivos traçados – classificação às
oitavas-de-final da Copa Libertadores, classificação às oitavas-de-final da
Copa do Brasil e classificação no G4 do Campeonato Brasileiro.
AJ
estreou a 11 de abril e teve duas derrotas montando uma equipe ofensiva que
deixava espaços enormes no meio campo e uma defesa atabalhoada – porque a
equipe jamais jogara assim, mesmo no melhor tempo do extinto Castro. E depois teve
uma, duas, três vitórias seguidas, e no seu sexto jogo, a 28 de abril, 17 dias
após a sua estreia, a equipe enfrentou o todo-poderoso Flamengo. Vencemos por 2x0.
Mas
não por 1x0 qualquer. Finalmente tivemos um treinador a estudar os adversários
e, surpreendentemente, eu pude escrever, na análise a esse jogo, que o Flamengo
“fez ZERO remates enquadrados na baliza”, isto é, o nosso goleirão até podia…
ter ficado em casa!”
Demérito
do Flamengo que chutou 15 vezes à baliza fora da nossa área e não acertou
nenhuma bola para obrigar John a entrar em jogo?... Não, não acertou com a
baliza porque os jogadores não permitiram a entrada dos flamenguistas na área e
tinham que rematar de meia distância, mas sempre tão bem marcados pelos nossos
jogadores que não conseguiam criar condições para bons remates.
Nesse
dia pareceu-me que havia a hipótese de virmos a ser uma espécie de Fênix
renascida para a Estrela Solitária brilhar novamente no firmamento
futebolístico brasileiro.
Como
a equipe era a mesma do início do ano, a diferença exibicional está entre contratar-se
um ‘treineiro’ ou um treinador.
Contra
o Fluminense foi ainda melhor: a equipe monolítica do Fluminense rematou apenas
6 vezes e… John tornou a defender ZERO bolas!
Dois
clássicos, duas vitórias por 1x0, NENHUM remate do Flamengo ou do Fluminense –
que no conjunto remataram 21 vezes – para obrigar John a entrar em campo em 180
minutos de jogo…
Três dados fundamentais sobre o domínio total do Botafogo (e com equilíbrio na posse de bola): 14 escanteios a favor e 2 contra; 19 remates a favor e 6 contra; 6 remates enquadrados na baliza contra nenhum; 4 grandes oportunidades de gol e 1 contra.
Meus
amigos, meus irmãos botafoguenses, isto não é para qualquer equipe!
A
esperança regressou.
É
certo que o Botafogo teve na figura de Júnior Santos o único jogador, em 2024,
antes da chegada de Artur Jorge, que levava a equipe às costas e não nos fazia
passar por ‘vergonhas’ maiores. E hoje ainda é, e será, um atleta crucial na
frente de ataque, mas o que AJ conseguiu com uma equipe meio desmantelada e desmotivada,
com jogadores que não foram escolhidos por ele, mas sim escolhidos sem critério
tático ou outro, ao sabor dos ventos e das conveniências, e deles começar a tirar
o melhor que têm com um enquadramento estratégico-tático coletivo e, claramente,
uma dinâmica de jogo com a equipe jogando para todos, marcando alto e bem,
saindo rápido em profundidade, tocando a bola ao primeiro toque e chegando
rapidamente à área adversária, é algo que se pode considerar como o ‘renascimento’
do futebol botafoguense.
Vamos
considerar que AJ teve duas derrotas iniciais para se aperceber, rapidamente,
que o caminho teria que ser outro até chegar ao futebol que pretendia e que não constam do historial para efeitos de análise. Isso dá
o 13 da sorte de Zagallo e Loco Abreu, com 10 vitórias, 2 empates e 1 derrota
(desnecessária, aliás, porque não a merecíamos) e… 82% de aproveitamento!
Temos
um treinador que novamente me torna a iludir, que me pode desiludir, mas que
pelo comportamento da equipe demonstra que tudo o que o Mundo Botafogo vem
escrevendo há muitos anos nas análises às partidas, está a concretizar-se em
grande medida, que só peca pela, ainda, má definição na hora gol – apesar de
sermos o melhor ataque do campeonato. Porém, também era assim o tão glorioso
futebol botafoguense da década de 1960: bastantes vitórias por escassos um a
zero, com grandes jogadas e Garrincha em campo, e com o ‘pormenor’ de defesas
extra terrestres de Manga – elemento que por agora não parece ser tão
necessário.
Mas…
o que foi o jogo? – O jogo chamou-se “BOTAFOGO”. Não o Botafogo que eu não
reconheço há muito tempo, mas o Botafogo que eu conheço de outras lides mais
antigas e quer regressar ao estrelato. Asfixiando o Flamengo, asfixiando o Fluminense,
totalmente unido em campo, sem egoísmos individuais, obedecendo rigorosamente à
tática, ao movimento permanente numa rara dinâmica no futebol brasileiro,
recriando uma mentalidade vencedora e blindado ao exterior.
Em
2023, o extinto Castro insistiu permanentemente no ‘jogo a jogo’, depois chegou
interinamente Caçapa que quebrou esse lema lançando, pela primeira vez, a corrida
para o título brasileiro, tendo sido, provavelmente, o momento em que a equipe iniciou
o fim da sua blindagem. Em seguida Tiquinho entrou na ‘festa’ com o famoso C.T.C.T.,
e a torcida deixou de pensar no ‘jogo a jogo’ e só via pela frente o título que
acabou por não chegar – entre outras variáveis, porque a blindagem desapareceu,
o exterior penetrou a equipe e foi o que se viu.
Isso
continua a preocupar-me pela possibilidade de reedição.
Que
a nossa torcida se concentre no ‘jogo a jogo’, goze cada vitória e não pense em
mais nada do que ganhar o jogo seguinte, retornando ao prazer de vencer. Que não
façamos como PC Caju que a cinco rodadas do fim do campeonato carioca de 1971
envergou prematuramente a faixa de campeão carioca, nem repita a ‘façanha’ de
alguns torcedores que envergaram uma faixa com os dizeres “Campeão Brasileiro
de 2023” ainda a um mês do fim do campeonato brasileiro.
AJ
recuperou esse lema tão fundamental e sempre tão sublinhado pelo Mundo Botafogo
durante a caminhada para o título que não chegou: ‘jogo a jogo’. Na Coletiva AJ
foi questionado por um ‘jornalista’ (?) sobre o próximo jogo da Copa
Libertadores, e AJ foi perentório: – ”Não me leva por aí. Agora só penso no jogo
contra o Grêmio no próximo domingo”.
Questionado
sobre as desavenças de J. Textor com outras entidades/individualidades do
futebol brasileiro: – “Não afeta nada. Zero. Estamos blindados.”
Não
é indiferente a postura de um treinador nas Coletivas. De tantos e tantos
treinadores que passaram pelo Botafogo nos últimos anos, dois me parecem ter
sido assertivos, sem arrogância e certeiros na lida com a mídia: Fábio Matias e
Artur Jorge. Isso é muito importante.
É
certo que o desempenho do extinto Castro era bom com a mídia, mas às vezes roçava
a arrogância (embora a mídia atual mereça). Por seu lado, B. Lage foi um
desastrado, L. Flávio um cordeirinho manso e T. Nunes um bom falante de nada.
Matias
e Jorge seguem uma linha bem assertiva e a filosofia só pode ser ‘treino a treino’
e ‘jogo a jogo’.
De
AJ há a destacar, ainda, que parece termos uma equipe consistente, contrariando
as equipes do futebol brasileiro que são muito irregulares e, naturalmente,
inconsistentes em períodos longos, e esse é um dos grandes ‘segredos’ – além do
‘jogo a jogo’ – para se ganhar um campeonato longo: consistência longa, perder
de vez em quando, mas não de três em três jogos.
Isso
exige foco na preparação das partidas e concentração absoluta dos jogadores por
90 minutos, mais os acréscimos. O Botafogo poucas vezes jogou focado em toda a partida
nos últimos anos. Hoje joga focado, pensando apenas em anular o adversário e
marcar gols. Como disse AJ:
–
“Somos uma equipe entregue à causa.”
Hoje
temos mais foco, mais concentração, melhor marcação aos adversários, melhor
qualidade de passe, maior velocidade e maior sentido tático e coletivo. Escalações
em função do adversário – mas sem renegar o nosso modelo de jogo –,
substituições por quem sabe ‘ler’ bem o que a partida exige em cada momento e
jogadas variadas, às vezes bailando por entre os adversários – exigindo por isso
maior aprumo da técnica – e jogadores conscientemente fortes para vencer com
cérebro e alma descansando os nossos corações.
Contra
o Fluminense, tendo nós perdido, pelo menos, três gols quase-feitos, até o lema
“quem não faz, leva” caiu rotundamente, porque o Botafogo não fazia, mas não
deixava o Fluminense fazer fosse o que fosse e continuava porfiando em busca do
gol. E fez!
O
Glorioso iniciou o jogo com muita pressão sobre o Fluminense, marcação alta sem
dar saída de bola para o adversário, oportunidades desperdiçadas nos primeiros
15-20 minutos, e depois falhanços flagrantes na definição para gol: Júnior,
cara a cara com o goleiro aos 23’, rematou contra a trave; Luís Henrique, cara
a cara aos 37’, permitiu uma grande defesa de Fábio; nova chance aos 54’,
bloqueada; Luís Henrique, novamente cara a cara aos 57’, permitiu outra defesa
espetacular de Fábio.
Finalmente
aos 65’ Bastos elevou-se, e parecendo que ia cabecear para o lado direito da
baliza, girou a cabeça para concluir no lado esquerdo tal com mandam as regras
da cabeçada excelente – uma das vantagens de se possuir uma equipe mesclada com
gente experiente e gente jovem.
Quando
o Mundo Botafogo publicou a biografia de Bastos já anunciava a qualidade do
atleta, especialmente porque é um coringa capaz de atuar com eficiência tanto
na zaga como, em caso de necessidade, nas laterais – algo que F. Matias não
entendeu. Contra o Fluminense fez mais do que eficiência: foi eficaz no gol da
vitória!
O
Botafogo esteve permanentemente em movimento durante 65 minutos, desacelerando
a partir daí. Conclui-se que até chegar ao gol, todos fazem pressão e somente
abrandam após alcançar o objetivo. Naturalmente cansados da extraordinária
consistência e intensidade apresentadas, os jogadores recuaram ligeiramente, confiantes
na sua defesa, geriram o Fluminense com dois e três marcadores para cada tricolor
que pretendia avançar, mantendo-se os jogadores do Botafogo em constante
movimento no combate homem-a-homem, e ainda foi Júnior Santos que aos 85’
perdeu nova grande oportunidade para ampliar.
Em suma, estou muito feliz com o desempenho consistente e intenso da equipe. E então reafirmo o meu lema preferido para o glorioso Botafogo:
OUSAR CRIAR, OUSAR VENCER!
FICHA TÉCNICA
Botafogo
1x0 Fluminense
» Gols: Bastos, aos 65’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 11.06.2024
» Local: Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 24.748
pagantes / 27.239 presentes
» Renda: R$
1.117.380,00
» Árbitro: Flávio
Rodrigues de Souza (SP); Assistentes: Alex
Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP); VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)
» Disciplina: cartão amarelo – Tiquinho Soares, Tchê Tchê e Damián Suárez (Botafogo); Martinelli,
Paulo Henrique Ganso e Marcelo (Fluminense)
Botafogo: John;
Damián Suárez, Alexander Barboza, Bastos e Cuiabano; Gregore, Marlon Freitas e
Tchê Tchê (Patrick de Paula); Luiz Henrique (Yarlen), Tiquinho Soares (Óscar
Romero) e Júnior Santos. Técnico: Artur Jorge.
Fluminense: Fábio;
Samuel Xavier (Douglas Costa), Marlon, Manoel (Alexsander) e Marcelo; Martinelli,
Lima (Kauã Elias) e Paulo Henrique Ganso (Renato Augusto); Marquinhos, Cano
(Isaac) e John Kennedy. Técnico: Fernando Diniz.
6 comentários:
Que partida espetacular do Botafogo e que análise primorosa a sua. Só um correção: o Botafogo venceu o Flamengo por 2X0, gols de Luis Henrique e Savarino, creio que foi um pequeno esquecimento de sua parte.
O placar final não refletiu o massacre alvinegro que simplesmente não deixou o tricolor jogar e, se o Junior Santos não estivesse tão sem inspiração nas finalizações o placar poderia ter sido tranquilamente 5 ou 6 a zero. De qualquer maneira apesar das finalizações imprecisas gostei da atuação do Junior Santos, como da equipe como um todo. Porém não há de se deixar de destacar o Bastos o autor do gol. Amém dele, o Damian, Gregori, Tiquinho foi importante, Cuiabano crescendo e se tornando uma boa solução na lateral esquerda. Na verdade seria mais justo falar de toda a equipe, que teve um desempenho muito acima do que poderíamos esperar, mas sem dúvida não podemos esquecer bdo trabalho muito bom do Artur Jorge e de sua comissão técnica. Além da qualidade tática da equipe, a preparação física do time subiu muito de qualidade, algo que não víamos desde a saída do Castro e que em parte foi responsável pela decadência do time em 2023.
Algo que me chamou atenção no seu comentário foi a referência ao PC Caju em 1971. Confesso que havia pensado a mesma coisa entre 1971 e 2023, apesar da diferença pelo escandaloso roubo na final de 1971. Porém é verdade que naquela época faltou controle da diretoria e do time, e nunca vou esquecer que o Botafogo era campeão até os 41 minutos no jogo contra o América, quando sofreu o empate com um gol do Renato,. irmão do Amarildo e botafoguense declarado. Nem vou repetir a triste frase sobre o Botafogo. Abs e SB!
Sergio, obrigado pela correção. Lapso meu levado pelo placar de ontem.
Não sei se nos últimos 15 anos vi algum jogo tão consistente, intenso e vibrante como o de ontem. Fora as perdas de Júnior Santos e Luís Henrique nos remates à baliza, a equipe foi perfeita e interpretou a tática tão bem e cm tanta convicção, entregando-se ao jogo, fazendo bons passes, armando boas jogadas, fechando as laterais, despachando de primeira toda a bola que chegava à zaga, recuperando perdas de bola com marcações fortes e rapidez sobre a bola. Até Tiquinho, por quem eu já dava pouca capacidade de reação, foi fundamental no esquema de pivô de costas para a baliza.
Eu não diferenciaria ninguém. Fu uma equipe, foi um todo que jogou a estilo um por todos e todos pr um.
O trabalho de AJ com os jogadores individualmente é espetacular. Ele pôs a funcionar duas peças essenciais em que acreditava: Cuiabano e Bastos. Melhor a zaga anterior que era uma má dupla (Halter e Barboza). Aproveitou todo o potencial de Júnior Santos e Tchê Tchê, reaproveitou Tiquinho. Enfim, o homem está com a Estrela toda. Para campo, escala bem, substitui bem, orienta melhor ainda. Só espero que continue a seguir essa linha, imponha consistência permanente e não desempenhos irregulares, foco no 'jogo a jogo' e blindagem da equipe ao exterior.
Caminho aberto se Textor atender aos pedidos de contratação que certamente AJ vai solicitar.
Abraços Gloriosos.
Grande Rui,
Vi o jogo por uma transmissão clandestina no Instagram e com um sinal muito instável. Na madrugada vi o vídeo tape e os melhores momentos.
Se você, a pessoa mais racional e centrada que conheço, diz que; "Temos um treinador que novamente me torna a iludir, que me pode desiludir,..." Consegue imaginar como está o meu coração e as emoções com o Botafogo do AJ?
Concordo plenamente contigo e espero que os torcedores que via comprar as faixas de um campeonato dado como certo nos jogos no Nilton Santos mantenham a concentração; "no ‘jogo a jogo’, goze cada vitória e não pense em mais nada do que ganhar o jogo seguinte, retornando ao prazer de vencer.".
Abs e Sds, Botafoguenses.
Grande Gil, não pode ser coincidência o AJ estar arrumano a equipe que eu sempre tenho dito como ela devia funcionar. O "que me pode desiludir" é defesa minha devido a tantas desilusões com treinadores. E sabes bem que eu considero que um treinador é mais importante do que um craque. Um craque pode resolver jogos aqui e ali com maus treinadores, mas bons treinadores sabem mntar equipes sem craques. É o nosso caso, porque na verdade não temos atualmente nenhum craque. Tiquinho foi o nosso último craque até 2023, mas claramente nunca mais recuerou o fulgor amterior à 1ª lesão. E, no entanto, há uma equipe a funcionar em pleno sem craques porque, aparentemente, é bem treinada e fechou 'negócio' com o treinador.
O jogo foi espetacular até aos 65' de jogo. Daí em diante o Botafogo geriu jogo com qualidade, mas resguardou-se porque a temporada vai ser dura e temos Grêmio no domingo. Que o AJ estude bem o Grêmio para mantermos a nossa boa pegada.
Abraços Gloriosos
Eu não queria falar, mas não posso deixar passar o quão ruim foi a arbitragem e a atuação sempre duvidosa e parcial do var. Se aquela falta no Gregori fosse ao contrário, com certeza o jogador do Botafogo seria expulso. Os critérios da arbitragem ontem pareciam bem tendenciosos em alguns lances. Abs e SB!
Eu também não quis falar disso no comentário, mas é assim mesmo: se fosse ao contrário havia expulsão certamente. O J. Textor não vai deixar passar em branco.
Abraços Gloriosos.
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