quarta-feira, 12 de junho de 2024

Botafogo 1x0 Fluminense – lição de uma “equipe entregue à causa”

O grande gol do zagueiro comemorado pelo goleiro.
Crédito: Captura de tela Botafogo TV - International Broadcast, 11.06.2024.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Confesso que estou surpreendido, esperançado, preocupado e muitíssimo feliz.

Não me causa nenhuma surpresa a vitória do Botafogo porque sempre considerei o futebol de Diniz previsível e relativamente fácil de superar para quem conhece bem o seu sistema monolítico de jogar. Nas anteriores quatro partidas com o nosso adversário das Laranjeiras, Luís Castro (2 vezes), Fábio Matias (1 vez) e até mesmo Lúcio ‘Lerdo’ Flávio (1 vez) venceram o Fluminense.

Nada de novo.

O que é novo é não me lembrar, nos últimos 15 anos, de assistir a uma exibição de luxo do Botafogo como esta contra o Fluminense, dominando o tricolor de cabo a rabo.

Mesmo em anos em que o Botafogo sobressaiu mais por ter jogadores diferenciados (2010, Loco Abreu; 2013, Seedorf; 2023, Tiquinho Soares) do que por ter treinadores criativos (Joel Santana não era criativo; Osvaldo Oliveira teve a sorte de ter Seedorf como ‘treinador de campo’; Luís Castro não primava pelo brilho do futebol que implementou, mas por um sistema tático em que ganhamos jogos importantes por 1x0 com um único remate à baliza), mesmo nesses anos, dizia eu, não jogamos para fazer espetáculo futebolístico, nem para ‘encantar’ a torcida com notas artísticas.

Antes da SAF Botafogo tivemos, entre outras ‘peças’, pouco sabedoras de futebol moderno, das suas táticas e metodologias atuais, treinadores como Estevam Soares, Eduardo Húngaro, Vagner Mancini, Felipe Conceição, Marcos Paquetá, Zé Ricardo, Eduardo Barroca, Marcelo Chamusca…

Pois bem, receei que Artur Jorge não se adaptasse facilmente – e ainda mais em tão pouco tempo – ao futebol brasileiro, quer por não o conhecer bem, quer por o seu futebol ofensivo ter amargado algumas derrotas por 5x0 no Braga e descuidar a defesa quando abria a frente de ataque.

É certo que a sua campanha já estava agradando pelos resultados objetivamente alcançados, que correspondem exatamente aos objetivos traçados – classificação às oitavas-de-final da Copa Libertadores, classificação às oitavas-de-final da Copa do Brasil e classificação no G4 do Campeonato Brasileiro.

AJ estreou a 11 de abril e teve duas derrotas montando uma equipe ofensiva que deixava espaços enormes no meio campo e uma defesa atabalhoada – porque a equipe jamais jogara assim, mesmo no melhor tempo do extinto Castro. E depois teve uma, duas, três vitórias seguidas, e no seu sexto jogo, a 28 de abril, 17 dias após a sua estreia, a equipe enfrentou o todo-poderoso Flamengo. Vencemos por 2x0.

Mas não por 1x0 qualquer. Finalmente tivemos um treinador a estudar os adversários e, surpreendentemente, eu pude escrever, na análise a esse jogo, que o Flamengo “fez ZERO remates enquadrados na baliza”, isto é, o nosso goleirão até podia… ter ficado em casa!”

Demérito do Flamengo que chutou 15 vezes à baliza fora da nossa área e não acertou nenhuma bola para obrigar John a entrar em jogo?... Não, não acertou com a baliza porque os jogadores não permitiram a entrada dos flamenguistas na área e tinham que rematar de meia distância, mas sempre tão bem marcados pelos nossos jogadores que não conseguiam criar condições para bons remates.

Nesse dia pareceu-me que havia a hipótese de virmos a ser uma espécie de Fênix renascida para a Estrela Solitária brilhar novamente no firmamento futebolístico brasileiro.

Como a equipe era a mesma do início do ano, a diferença exibicional está entre contratar-se um ‘treineiro’ ou um treinador.

Contra o Fluminense foi ainda melhor: a equipe monolítica do Fluminense rematou apenas 6 vezes e… John tornou a defender ZERO bolas!

Dois clássicos, duas vitórias por 1x0, NENHUM remate do Flamengo ou do Fluminense – que no conjunto remataram 21 vezes – para obrigar John a entrar em campo em 180 minutos de jogo…

Três dados fundamentais sobre o domínio total do Botafogo (e com equilíbrio na posse de bola): 14 escanteios a favor e 2 contra; 19 remates a favor e 6 contra; 6 remates enquadrados na baliza contra nenhum; 4 grandes oportunidades de gol e 1 contra. 

Meus amigos, meus irmãos botafoguenses, isto não é para qualquer equipe!

A esperança regressou.

É certo que o Botafogo teve na figura de Júnior Santos o único jogador, em 2024, antes da chegada de Artur Jorge, que levava a equipe às costas e não nos fazia passar por ‘vergonhas’ maiores. E hoje ainda é, e será, um atleta crucial na frente de ataque, mas o que AJ conseguiu com uma equipe meio desmantelada e desmotivada, com jogadores que não foram escolhidos por ele, mas sim escolhidos sem critério tático ou outro, ao sabor dos ventos e das conveniências, e deles começar a tirar o melhor que têm com um enquadramento estratégico-tático coletivo e, claramente, uma dinâmica de jogo com a equipe jogando para todos, marcando alto e bem, saindo rápido em profundidade, tocando a bola ao primeiro toque e chegando rapidamente à área adversária, é algo que se pode considerar como o ‘renascimento’ do futebol botafoguense.

Vamos considerar que AJ teve duas derrotas iniciais para se aperceber, rapidamente, que o caminho teria que ser outro até chegar ao futebol que pretendia e que não constam do historial para efeitos de análise. Isso dá o 13 da sorte de Zagallo e Loco Abreu, com 10 vitórias, 2 empates e 1 derrota (desnecessária, aliás, porque não a merecíamos) e… 82% de aproveitamento!

Temos um treinador que novamente me torna a iludir, que me pode desiludir, mas que pelo comportamento da equipe demonstra que tudo o que o Mundo Botafogo vem escrevendo há muitos anos nas análises às partidas, está a concretizar-se em grande medida, que só peca pela, ainda, má definição na hora gol – apesar de sermos o melhor ataque do campeonato. Porém, também era assim o tão glorioso futebol botafoguense da década de 1960: bastantes vitórias por escassos um a zero, com grandes jogadas e Garrincha em campo, e com o ‘pormenor’ de defesas extra terrestres de Manga – elemento que por agora não parece ser tão necessário.

Mas… o que foi o jogo? – O jogo chamou-se “BOTAFOGO”. Não o Botafogo que eu não reconheço há muito tempo, mas o Botafogo que eu conheço de outras lides mais antigas e quer regressar ao estrelato. Asfixiando o Flamengo, asfixiando o Fluminense, totalmente unido em campo, sem egoísmos individuais, obedecendo rigorosamente à tática, ao movimento permanente numa rara dinâmica no futebol brasileiro, recriando uma mentalidade vencedora e blindado ao exterior.

Em 2023, o extinto Castro insistiu permanentemente no ‘jogo a jogo’, depois chegou interinamente Caçapa que quebrou esse lema lançando, pela primeira vez, a corrida para o título brasileiro, tendo sido, provavelmente, o momento em que a equipe iniciou o fim da sua blindagem. Em seguida Tiquinho entrou na ‘festa’ com o famoso C.T.C.T., e a torcida deixou de pensar no ‘jogo a jogo’ e só via pela frente o título que acabou por não chegar – entre outras variáveis, porque a blindagem desapareceu, o exterior penetrou a equipe e foi o que se viu.

Isso continua a preocupar-me pela possibilidade de reedição.

Que a nossa torcida se concentre no ‘jogo a jogo’, goze cada vitória e não pense em mais nada do que ganhar o jogo seguinte, retornando ao prazer de vencer. Que não façamos como PC Caju que a cinco rodadas do fim do campeonato carioca de 1971 envergou prematuramente a faixa de campeão carioca, nem repita a ‘façanha’ de alguns torcedores que envergaram uma faixa com os dizeres “Campeão Brasileiro de 2023” ainda a um mês do fim do campeonato brasileiro.

AJ recuperou esse lema tão fundamental e sempre tão sublinhado pelo Mundo Botafogo durante a caminhada para o título que não chegou: ‘jogo a jogo’. Na Coletiva AJ foi questionado por um ‘jornalista’ (?) sobre o próximo jogo da Copa Libertadores, e AJ foi perentório: – ”Não me leva por aí. Agora só penso no jogo contra o Grêmio no próximo domingo”.

Questionado sobre as desavenças de J. Textor com outras entidades/individualidades do futebol brasileiro: – “Não afeta nada. Zero. Estamos blindados.”

Não é indiferente a postura de um treinador nas Coletivas. De tantos e tantos treinadores que passaram pelo Botafogo nos últimos anos, dois me parecem ter sido assertivos, sem arrogância e certeiros na lida com a mídia: Fábio Matias e Artur Jorge. Isso é muito importante.

É certo que o desempenho do extinto Castro era bom com a mídia, mas às vezes roçava a arrogância (embora a mídia atual mereça). Por seu lado, B. Lage foi um desastrado, L. Flávio um cordeirinho manso e T. Nunes um bom falante de nada.

Matias e Jorge seguem uma linha bem assertiva e a filosofia só pode ser ‘treino a treino’ e ‘jogo a jogo’.

De AJ há a destacar, ainda, que parece termos uma equipe consistente, contrariando as equipes do futebol brasileiro que são muito irregulares e, naturalmente, inconsistentes em períodos longos, e esse é um dos grandes ‘segredos’ – além do ‘jogo a jogo’ – para se ganhar um campeonato longo: consistência longa, perder de vez em quando, mas não de três em três jogos.

Isso exige foco na preparação das partidas e concentração absoluta dos jogadores por 90 minutos, mais os acréscimos. O Botafogo poucas vezes jogou focado em toda a partida nos últimos anos. Hoje joga focado, pensando apenas em anular o adversário e marcar gols. Como disse AJ:

– “Somos uma equipe entregue à causa.”

Hoje temos mais foco, mais concentração, melhor marcação aos adversários, melhor qualidade de passe, maior velocidade e maior sentido tático e coletivo. Escalações em função do adversário – mas sem renegar o nosso modelo de jogo –, substituições por quem sabe ‘ler’ bem o que a partida exige em cada momento e jogadas variadas, às vezes bailando por entre os adversários – exigindo por isso maior aprumo da técnica – e jogadores conscientemente fortes para vencer com cérebro e alma descansando os nossos corações.

Contra o Fluminense, tendo nós perdido, pelo menos, três gols quase-feitos, até o lema “quem não faz, leva” caiu rotundamente, porque o Botafogo não fazia, mas não deixava o Fluminense fazer fosse o que fosse e continuava porfiando em busca do gol. E fez!

O Glorioso iniciou o jogo com muita pressão sobre o Fluminense, marcação alta sem dar saída de bola para o adversário, oportunidades desperdiçadas nos primeiros 15-20 minutos, e depois falhanços flagrantes na definição para gol: Júnior, cara a cara com o goleiro aos 23’, rematou contra a trave; Luís Henrique, cara a cara aos 37’, permitiu uma grande defesa de Fábio; nova chance aos 54’, bloqueada; Luís Henrique, novamente cara a cara aos 57’, permitiu outra defesa espetacular de Fábio.

Finalmente aos 65’ Bastos elevou-se, e parecendo que ia cabecear para o lado direito da baliza, girou a cabeça para concluir no lado esquerdo tal com mandam as regras da cabeçada excelente – uma das vantagens de se possuir uma equipe mesclada com gente experiente e gente jovem.

Quando o Mundo Botafogo publicou a biografia de Bastos já anunciava a qualidade do atleta, especialmente porque é um coringa capaz de atuar com eficiência tanto na zaga como, em caso de necessidade, nas laterais – algo que F. Matias não entendeu. Contra o Fluminense fez mais do que eficiência: foi eficaz no gol da vitória!

O Botafogo esteve permanentemente em movimento durante 65 minutos, desacelerando a partir daí. Conclui-se que até chegar ao gol, todos fazem pressão e somente abrandam após alcançar o objetivo. Naturalmente cansados da extraordinária consistência e intensidade apresentadas, os jogadores recuaram ligeiramente, confiantes na sua defesa, geriram o Fluminense com dois e três marcadores para cada tricolor que pretendia avançar, mantendo-se os jogadores do Botafogo em constante movimento no combate homem-a-homem, e ainda foi Júnior Santos que aos 85’ perdeu nova grande oportunidade para ampliar.

Em suma, estou muito feliz com o desempenho consistente e intenso da equipe. E então reafirmo o meu lema preferido para o glorioso Botafogo:

OUSAR CRIAR, OUSAR VENCER!

FICHA TÉCNICA

Botafogo 1x0 Fluminense

» Gols: Bastos, aos 65’

» Competição: Campeonato Brasileiro

» Data: 11.06.2024

» Local: Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)

» Público: 24.748 pagantes / 27.239 presentes

» Renda: R$ 1.117.380,00

» Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza (SP); Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Evandro de Melo Lima (SP); VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira (SC)

» Disciplina: cartão amarelo – Tiquinho Soares, Tchê Tchê e Damián Suárez (Botafogo); Martinelli, Paulo Henrique Ganso e Marcelo (Fluminense)

Botafogo: John; Damián Suárez, Alexander Barboza, Bastos e Cuiabano; Gregore, Marlon Freitas e Tchê Tchê (Patrick de Paula); Luiz Henrique (Yarlen), Tiquinho Soares (Óscar Romero) e Júnior Santos. Técnico: Artur Jorge.

Fluminense: Fábio; Samuel Xavier (Douglas Costa), Marlon, Manoel (Alexsander) e Marcelo; Martinelli, Lima (Kauã Elias) e Paulo Henrique Ganso (Renato Augusto); Marquinhos, Cano (Isaac) e John Kennedy. Técnico: Fernando Diniz.

6 comentários:

Sergio disse...

Que partida espetacular do Botafogo e que análise primorosa a sua. Só um correção: o Botafogo venceu o Flamengo por 2X0, gols de Luis Henrique e Savarino, creio que foi um pequeno esquecimento de sua parte.
O placar final não refletiu o massacre alvinegro que simplesmente não deixou o tricolor jogar e, se o Junior Santos não estivesse tão sem inspiração nas finalizações o placar poderia ter sido tranquilamente 5 ou 6 a zero. De qualquer maneira apesar das finalizações imprecisas gostei da atuação do Junior Santos, como da equipe como um todo. Porém não há de se deixar de destacar o Bastos o autor do gol. Amém dele, o Damian, Gregori, Tiquinho foi importante, Cuiabano crescendo e se tornando uma boa solução na lateral esquerda. Na verdade seria mais justo falar de toda a equipe, que teve um desempenho muito acima do que poderíamos esperar, mas sem dúvida não podemos esquecer bdo trabalho muito bom do Artur Jorge e de sua comissão técnica. Além da qualidade tática da equipe, a preparação física do time subiu muito de qualidade, algo que não víamos desde a saída do Castro e que em parte foi responsável pela decadência do time em 2023.
Algo que me chamou atenção no seu comentário foi a referência ao PC Caju em 1971. Confesso que havia pensado a mesma coisa entre 1971 e 2023, apesar da diferença pelo escandaloso roubo na final de 1971. Porém é verdade que naquela época faltou controle da diretoria e do time, e nunca vou esquecer que o Botafogo era campeão até os 41 minutos no jogo contra o América, quando sofreu o empate com um gol do Renato,. irmão do Amarildo e botafoguense declarado. Nem vou repetir a triste frase sobre o Botafogo. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Sergio, obrigado pela correção. Lapso meu levado pelo placar de ontem.

Não sei se nos últimos 15 anos vi algum jogo tão consistente, intenso e vibrante como o de ontem. Fora as perdas de Júnior Santos e Luís Henrique nos remates à baliza, a equipe foi perfeita e interpretou a tática tão bem e cm tanta convicção, entregando-se ao jogo, fazendo bons passes, armando boas jogadas, fechando as laterais, despachando de primeira toda a bola que chegava à zaga, recuperando perdas de bola com marcações fortes e rapidez sobre a bola. Até Tiquinho, por quem eu já dava pouca capacidade de reação, foi fundamental no esquema de pivô de costas para a baliza.

Eu não diferenciaria ninguém. Fu uma equipe, foi um todo que jogou a estilo um por todos e todos pr um.

O trabalho de AJ com os jogadores individualmente é espetacular. Ele pôs a funcionar duas peças essenciais em que acreditava: Cuiabano e Bastos. Melhor a zaga anterior que era uma má dupla (Halter e Barboza). Aproveitou todo o potencial de Júnior Santos e Tchê Tchê, reaproveitou Tiquinho. Enfim, o homem está com a Estrela toda. Para campo, escala bem, substitui bem, orienta melhor ainda. Só espero que continue a seguir essa linha, imponha consistência permanente e não desempenhos irregulares, foco no 'jogo a jogo' e blindagem da equipe ao exterior.

Caminho aberto se Textor atender aos pedidos de contratação que certamente AJ vai solicitar.

Abraços Gloriosos.

Gil disse...

Grande Rui,
Vi o jogo por uma transmissão clandestina no Instagram e com um sinal muito instável. Na madrugada vi o vídeo tape e os melhores momentos.
Se você, a pessoa mais racional e centrada que conheço, diz que; "Temos um treinador que novamente me torna a iludir, que me pode desiludir,..." Consegue imaginar como está o meu coração e as emoções com o Botafogo do AJ?

Concordo plenamente contigo e espero que os torcedores que via comprar as faixas de um campeonato dado como certo nos jogos no Nilton Santos mantenham a concentração; "no ‘jogo a jogo’, goze cada vitória e não pense em mais nada do que ganhar o jogo seguinte, retornando ao prazer de vencer.".

Abs e Sds, Botafoguenses.

Ruy Moura disse...

Grande Gil, não pode ser coincidência o AJ estar arrumano a equipe que eu sempre tenho dito como ela devia funcionar. O "que me pode desiludir" é defesa minha devido a tantas desilusões com treinadores. E sabes bem que eu considero que um treinador é mais importante do que um craque. Um craque pode resolver jogos aqui e ali com maus treinadores, mas bons treinadores sabem mntar equipes sem craques. É o nosso caso, porque na verdade não temos atualmente nenhum craque. Tiquinho foi o nosso último craque até 2023, mas claramente nunca mais recuerou o fulgor amterior à 1ª lesão. E, no entanto, há uma equipe a funcionar em pleno sem craques porque, aparentemente, é bem treinada e fechou 'negócio' com o treinador.

O jogo foi espetacular até aos 65' de jogo. Daí em diante o Botafogo geriu jogo com qualidade, mas resguardou-se porque a temporada vai ser dura e temos Grêmio no domingo. Que o AJ estude bem o Grêmio para mantermos a nossa boa pegada.

Abraços Gloriosos

Sergio disse...

Eu não queria falar, mas não posso deixar passar o quão ruim foi a arbitragem e a atuação sempre duvidosa e parcial do var. Se aquela falta no Gregori fosse ao contrário, com certeza o jogador do Botafogo seria expulso. Os critérios da arbitragem ontem pareciam bem tendenciosos em alguns lances. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Eu também não quis falar disso no comentário, mas é assim mesmo: se fosse ao contrário havia expulsão certamente. O J. Textor não vai deixar passar em branco.
Abraços Gloriosos.

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