por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo | Torcedor
Campeão Sul-Americano
Amigos, Companheiros,
Camaradas e Irmãos de Escudo, a minha emoção e a minha extraordinária
felicidade são tão incomensuráveis que sou incapaz de articular textos analíticos
seja sobre o que for relativamente à majestosa, épica e estóica partida dos
novos CAMPEÕES SUL-AMERICANOS!
Aliás, não consegui
controlar a ansiedade a partir da expulsão de Gregore, nem mesmo com um
calmante, e apenas sei que SOMOS CAMPEÕES DA COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2024.
Então, por agora, deixo apenas
a minha enorme felicidade por termos alcançado LA GLORIA ETERNA e também pelo
gol de JÚNIOR SANTOS, o meu atleta preferido do plantel e sobre o qual disse
aos meus amigos que a outra cereja do bolo seria JS marcar o gol da vitória, ou
um dos gols da vitória, porque foram os seus gols que iniciaram esta eloquente,
superior e magnífica caminhada – foi o décimo gol do artilheiro da Copa
Libertadores 2024, foi o auge da minha felicidade LIBERTADORA!
E deixo, também, a Ficha Técnica
da partida e as curiosas notas atribuídas por Fogaonet aos CAMPEÕES DA COPA
LIBERTADORES DA AMÉRICA 2024!
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x1 Atlético Mineiro
Gols: Luiz Henrique, aos 35’, Alex Telles, aos 43’, e
Júnior Santos, aos 96’ (Botafogo); Vargas, aos 46’ (Atlético)
» Competição: Copa Libertadores da América – Final
» Data: 30.11.2024
» Local: Estádio Mâs Monumental, Buenos Aires, Argentina
» Árbitro: Facundo
Tello (Argentina); Assistentes: Ezequiel
Brailovsky (Argentina) e Gabriel Chade (Argentina); VAR: Mauro Vigliano (Argentina)
» Disciplina: cartão amarelo
– Battaglia, Lyanco, Fausto
Vera e Hulk (Atlético); Alex Telles, Thiago Almada, Igor Jesus e Vitinho (Botafogo);
cartão vermelho – Gregore (Botafogo)
» Atlético Mineiro: Everson; Lyanco (Mariano), Battaglia e Junior
Alonso; Gustavo Scarpa (Vargas), Fausto Vera (Bernard), Alan Franco e Guilherme
Arana; Hulk, Paulinho e Deyverson (Alan Kardec). Técnico: Gabriel Milito.
» Botafogo: John; Vitinho, Alexander Barboza, Adryelson e
Alex Telles (Marçal); Gregore, Marlon Freitas e Savarino (Danilo Barbosa); Luiz
Henrique (Matheus Martins), Igor Jesus (Allan) e Thiago Almada (Júnior Santos).
Técnico: Artur Jorge.
E à Ficha Técnica acrescento as curiosas notas atribuídas
por Fogaonet as nossos Campeões:
JOHN: 10. Fez grandes e importantes defesas durante o
jogo
VITINHO: 10. Foi muito bem na marcação e tentou sair
jogando
ADRYELSON: 10. Soberano no alto, deu apenas um vacilo
que Vargas não aproveitou
ALEXANDER BARBOZA: 10. Uma bola na fogueira ajudou a
causar a expulsão de Gregore. De resto, partidaça!
ALEX TELLES: 10. Firme na marcação, bem no apoio e fez
seu primeiro gol
GREGORE: 0. Expulso com menos de um minuto de jogo.
Deu azar e foi imprudente
MARLON FREITAS: 10. Monstruoso! Deixou de ser segundo
volante para ser zagueiro e se saiu bem
LUIZ HENRIQUE: 1.000. Um gol, um pênalti sofrido e um
título colocado no bolso. Craque!
THIAGO ALMADA: 10. Inteligente conduzindo a bola e
criando opção. Participou do primeiro gol
SAVARINO: 10. Não foi tão bem, mas arriscou chutes e
deu trabalho
IGOR JESUS: 11. Que centroavante! Sozinho, ganhou
muitas bolas, gerou cartões a adversários e foi importante
MARÇAL: 10. Entrou com muita vontade, teve trabalho
com Hulk, mas ajudou
DANILO BARBOSA: 10. Aumentou o tamanho da defesa e
cortou algumas bolas
MATHEUS MARTINS: 10. Correu e ajudou pela esquerda
JÚNIOR SANTOS: 11. Voltou em grande estilo para fazer
o gol do título
ALLAN: 10. Entrou pilhado, mordendo e marcando
ARTUR JORGE: 10. Teve coragem para não recuar o time mesmo com um
jogador a menos. Depois, foi bem nas alterações para controlar a partida
8 comentários:
Parabéns, caro Rui Moura! Bota fé, bota raça, bota amor... BOTAFOGO! \o/
Nota 12! Para o blog! Rsrs
De fato foi uma vitória épica, fantástica, daquelas que só o Botafogo pode proporcionar, por isso a alcunha "Glorioso". Se "há coisas que só acontecem ao Botafogo", ontem isso ficou patente.
A felicidade é enorme, acho que foi a maior vitória do Botafogo que pude presenciar.
Também não vou falar sobre o jogo, mas somente a emoção do título.
Mas não posso deixar de relatar algumas que antecederam essa final.
1- antes do segundo jogo contra o Palmeiras, sonhei que o Botafogo seria campeão vencendo a final por 4X0. Somente a um amigo meu contei essa história antes do jogo contra o Penarol para acalma-lo. Errei o placar, mas acertei quanto a conquista.
2- Ontem estava tranquilo, mas as 15:30 hs começou a me dar um ansiedade , um certo nervosismo, queria que começasse logo o jogo, então devido ouvir a quinta sinfonia de Beethoven, e aquele final triunfal, com o dó mi sol - fa mi re do re do - do do re, re mi fa , mi fa sol lá sol lá si do dó!soava na minha mente o seguinte: Bo-ta-fo--go vai ser cam pe ão, cam pe ão - Bo tago fo go vai ser cam pe ão. Incrível como essa associação me acalmou. Coloquei o nome das notas para fazer a associação com a letra.Ouça o final e você vai entender..
3- quando o Gregori foi expulso pensei: complicou, vai ser difícil ganhar esse título. Mas então me lembrei da final da final da taça GB de 67, quanto Jairzinho foi expulso, e mesmo com um arnos o Botafogo foi campeão, em tarde iluminada do PC Caju. De repente veio a confiança, e veio essa vitória fantástica, épica, histórica.
Gostaria de abraçar cada jogador do elenco, comissão técnica, funcionários, diretoria e em especial o John Textor, e o nosso treinador que foi corajoso ontem e sempre ao longo da competição. E um abraço glorioso nessa maravilhosa e inigualável torcida, que há muito merecia um título desse tamanho. É CAMPEÃO! A GLORIA ETERNA! Abs e SB!
12 de Gloriosa Torcida na Arquibancada! (rs) Belo comentário, Vanilson!
Abraços Campeões!
Já é patente há muito tempo, Sergio. Um Clube criativo, apaixonado, capaz do céu e do inferno só poderia, ao longo da nossa história ter dramas e glórias invulgares. A história não registra acontecimentos banais, apenas os dramas e as glórias, então, só mesmo nós poderemos ter esse grande lema que de algum modo nos identifica.
Eu estava muit ansioso quando fui para o Cnsulado do Botafogo e muito mais ansioso fiquei quando o Gregore é expulso aos... 29 segundos! (record de expulsão em final de Libertadores, sublinhando que há coisas que só acontecem ao Botafogo).
Andava para lá e para cá no recinto, mas o amigo com o qual fui, dizia-me repetidamente: com o Gregore expulso é que vamos mesmo ser campeões, porque os jogadores do Botafogo aplicar-se-ão ainda mais e a qualidade virá ao de cima. E após o gol do Atlético sentenciou: Calma,agora vamos fazer o 3º gol! Custou, mas não é que acertou mesmo!?!?! E pelo meu xodó Júnior Santos!
Sérgio, percebo modo como usou a música porque já o fiz muitas vezes durante sessões de intimidade amorosa.
Eu receio algumas ousadias do AJ, mas ontem foi tão convicto na sua postura que mesmo com 20% de posse de bola e o Atlético com 80% durante o jogo, foi capaz de segurar um Atlético (com alguma sorteàmistura, diga-se) cuja qualidade técnica é incomparável à nossa. Mas não há campeão nenhum sem sorte, pois não? Faz parte!
Abraços Campeões!
Abraços Campeões.
Obrigado, Grande Chico! Parabéns também para ti! De Kombi. Sempre!
Abraços Campeões!
Boa tarde, Blog!
No sábado, dia 30 de novembro, vivenciei, no centro de Barra Mansa, diante de um telão, a maior experiência futebolística da minha vida e também uma das melhores no contexto geral de minha existência. Havia crianças, idosos, mulheres, moradores próximos e distantes, pessoas vindas de fora e um mar de camisas alvinegras, que impressionavam pelo brilho de cores que transmitiam (vale lembrar que o branco é a somatória de todas as cores e o preto a ausência delas; logo, existe uma perfeição ímpar de opostos traduzidos na gloriosa camisa). Além disso, havia muitos fogos, fumaças, bandeiras e cantos. Era surreal! Quanto tempo esperamos por isso? Como merecemos...
No início da partida, era um misto de tensão e apreensão, tanto pela expulsão repentina, que foi um balde de água fria, quanto pelo peso de anos sem títulos e por estar tão perto de findar esse incômodo. O rival começava a atacar, e todos empurravam gritando, como se fôssemos capazes de entrar em campo e ocupar o lugar de Gregore: "Sai, tira, corta!". A cada defesa de Jhon, ouviam-se aplausos efusivos. O tempo passava, começávamos a nos acalmar, continuávamos apoiando, e, de repente, uma explosão de alegria e êxtase: bola na rede do Galo! LH abria o placar, e nosso coração chorava as primeiras lágrimas daquela noite. Não demoraria muito para o ato se repetir: o juiz assinalara pênalti de Everson em nosso camisa 7 (sim, a 7 do lendário Garrincha, do fanfarrão Túlio, do predestinado Maurício). Quem cobra? Alex Telles, nosso camisa 13. (Camisa 13? Pênalti em decisão? Alô, Loco Abreu! Ouvi um uivo lá de cima.) Ele partiu e converteu! Glorioso 2 x 0 no primeiro tempo e com um a menos. Era um sonho! Um delírio! Loucura! Chame do que quiser.
Fomos para o intervalo em vantagem e tranquilizados. O segundo tempo começou diferente. O rival tentou uma reação e abordagem distinta e logo obteve êxito, diminuindo de cabeça. Foi o segundo balde de água fria daquela noite e mais tensão à vista. Voltamos ao início, quando achávamos que podíamos entrar em campo a cada lance perigoso. Dessa vez, a tensão perduraria até o final da partida, quando outro personagem inesquecível entraria para dar números finais à decisão. O cronômetro não parava, e o tempo se esvaía. Substituições foram feitas e jogadas construídas, até que o relógio marcou 30 segundos e chegou a hora de Júnior Santos, o homem que começou a campanha, encerrá-la. Em uma jogada icônica, ele foi até a área, driblou os marcadores, cruzou para Matheus Martins, o goleiro defendeu, mas a sobra caiu para o Jacaré fechar a conta da campanha histórica, que ele próprio havia iniciado.
A explosão do terceiro gol foi algo que jamais sairá da minha cabeça. Foi um grito de libertação, felicidade e exorcização de fantasmas, de gerações atravessadas por tudo que vivemos nos últimos anos. Enfim, o Botafogo de Futebol e Regatas conquista, de forma inquestionável, as Américas e alcança o maior título da sua história, que todos sabemos ser o primeiro de muitos. Foi mais do que merecido! Teve sofrimento, superstições, emoções fortes e todas aquelas coisas que sabemos que acontecem só com o Botafogo.
Parabéns, jogadores, comissão técnica, Jhon Textor, torcida e todos que contribuíram para o retorno do gigante.
Viva o Botafogo!
Excelente, Dinali! Vou elevar o comentário a matéria do blogue!
Abraços LIBERTADORES!
Enviar um comentário