Títulos verdadeiramente cruciais! E num só ano, e praticamente numa só semana ainda parece sonho! Mas quem sabe comece a ser uma banalidade... Mesmo tendo a CBF contra nós, as arbitragens contra nós, por vezes o STJD contra nós e a mídia sempre contra nós!
Sou um dos chatos que insiste que Taça Brasil é Copa do Brasil e que o Brasileirão antigo era o Gomes Pedrosa, mas confesso que neste momento nem ligo pra nomenclaturas ou reconhecimentos oficiais ou oficiosos, o que importa é que ganhamos o Brasileirão neste formato que é disparado o mais longevo da história da competição, rs.
Aliás, este Brasileirão 2024 foi a competição na qual o Botafogo teve o maior número de pontos (79), vitórias (23) e saldo de gols (30) em TODA SUA HISTÓRIA. Além disso, foi CAMPEÃO DO TURNO E DO RETURNO, repetindo o feito do Santos (2004), SPFC (2006 e 2007), Cruzeiro (2013), Corinthians (2015), Palmeiras (2016), "Coisa Ruim" (2019) e Atlético MG (2021). Entretanto, o feito torna-se ainda mais raro se combinado com a 'Dobradinha' Brasileirão / Libertadores, que, no formato atual, só foi alcançado pelo "Coisa Ruim" em 2019 - mas ao menos o Botafogo não se valeu de VAR nem arbitragem, mas aí é outro papo, rs. Na realidade, o Santos, em tese, teria alcançado o feito duas vezes (1962 e 1963), mas, como disse no início do comentário, a minha 'chatice' não me permite enxergar Taça Brasil como Brasileirão, o que, de qualquer forma, deixa o feito santista um recorde - duas dobradinhas Copa do Brasil / Libertadores.
ERRATA - Não foi o maior saldo de gols - primeiro porque naqueles Cariocas da primeira metade do Século XX era um 'tiroteio' só, segundo porque na Série B de 2021 terminamos com um saldo de 31 gols, mas o deste ano (30) igualou o da Série B de 2015 como 2º maior. Agora, tratando-se apenas de Série A, aí estes 30 gols neste ano de 2024 são mesmo o recorde.
Compreendo perfeitamente a lógica Copa do Brasil / Gomes Pedrosa, meu amigo. Porém, sendo oficial a escolha feita, aceito-a, até para não fazer a cena caricata que faz o 'Coisa Ruim' (rs) de se intitular campeão brasileiro de 1987 contra todos os tribunais do país e até contra parecer da FIFA.
E realmente só o Botafogo e o 'Coisa Ruim' (rs) conseguiram a dobradinha das duas competições mais difíceis.
É valida a errata, mas creio que as comparações devem ser feitas no âmbito de cada competição, e assim os 30 gols da Série A são mesmo recorde na competição. Eu não sabia, gostei de saber. As suas informações são preciosas e cirúrgicas. É mesmo, mesmo, um BFR NÚMEROS!!!
A taça Brasil criada se não me engano em 1959 cujo primeiro campeão foi o Bahia, tinha um formato diferente da atual copa do Brasil, só os campeões estaduais a disputavam, e a importância dela era o campeão e o vice serem os representantes do Brasil na Libertadores, portanto tinha o status de campeão brasileiro. Apenas Bahia, Santos (o maior vencedor) Palmeiras, Cruzeiro e Botafogo venceram o torneio e o último campeão ficou com a bela taça do torneio em definitivo, o Botafogo, embora o Cruzeiro a tenha requisitafo O Roberto Gomes Pedrosa foi uma fusão do torneio Rio São Paulo e da taça brasil, sendo o primeiro campeão foi o Santos em 1968. Porém, o representante na LA foi o campeão da taça brasil, o Botafogo, mas estes abdicou de jogar a Libertadores, pois na década de sessenta, além de ser um torneio deficitário, não despertava muito interesse dos clubes brasileiros. A bem da verdade, A LA foi vencida pelo Santos duas vezes e um time brasileiro só voltou a disputar se não me engano a partir da criação do campeonato brasileiro em 1971, e a Libertadores só voltou a ter um campeão brasileiro em 1976, o Cruzeiro e outro 5 anos depois, o Flamengo, então, a partir de 1981os times brasileiros voltaram a se interessar pela Libertadores, que se tornou muito interessante a partir dos anos 90, mas acho que é nesse século XXI que ele ganhou contornos mais interessantes. A copa do Brasil foi criada em 1989, e segundo o Zico era um torneio caça níqueis criados pela cbf para valorizar as federação estaduais, uma vez que apenas poucas federações estaduais tinham representantes no campeonato brasileiro. A princípio apenas os campeões e vice estaduais participavam do torneio, e para atrair o interesse dos clubes pelo torneio, o campeão seria um dos representantes do país na LA junto com o campeão brasileiro. Nesse período só dois times de cada país disputavam a Libertadores. A copa do Brasil assim como a Libertadores foram mudando o formato e aumentando o número de participantes. Abs e SB!
Caro Sergio, este é um equívoco no qual muitos historiadores e pesquisadores acabam caindo. O Gomes Pedrosa não foi uma "fusão", o Gomes Pedrosa era o próprio Rio-São Paulo, que passou a ser assim chamado (Torneio Roberto Gomes Pedrosa ou "Robertão") em homenagem ao dirigente ainda na década de 1950. O que se passou é que, em 1967, passou também a ser conhecido como "Taça de Prata" (mesmo nome que, na altura em que o Brasileiro chamava-se Copa Brasil ou Taça de Ouro, já entre 1975 e 1986, foi designado como nome da então Série B ou Segunda Divisão - "Taça de Prata").
A Copa do Brasil surgida em 1989, teve em sua criação exatamente os mesmos critérios da Taça Brasil - disputada *apenas* pelos campeões estaduais. Era, portanto, não só mais criteriosa quanto o Robertão ou Taça de Prata, como também era mais rigorosa no apontamento dos participantes. O que alguns argumentam é que, como em algumas edições, houve uma espécie de "grupo" em fases iniciais da Taça Brasil para as equipes do Norte e do Sul, então equiparam esta ao Brasileiro alegando que ao longo das décadas de 70, 80 e 90 também houve neste diversas fórmula que compreendiam grupos.
Com relação ao apontamento das equipes para a Libertadores, ora, a própria Copa do Brasil já o faz desde sua criação. Neste princípio, vamos dizer que o campeão da Copa do Brasil é também Campeão Brasileiro? Não faz o menor sentido... Da mesma forma que, no mínimo em 1967 e 1968, quando co-existiram a Taça Brasil e o Robertão / Taça de Prata como "Taça" e "Liga" (para usar as nomenclaturas de Portugal), faz toda lógica considerar a Taça Brasil como uma copa, no caso, Copa do Brasil - e, veja só, por boicote dos clubes brasileiros e para azar do Botafogo, na edição ganha por este o campeão e vice não foram apontados para a Libertadores do ano seguinte.
A "fusão" ou "absorção" a qual se refere, penso eu, tem mais a ver com o que aconteceu a partir de 1969/70, quando o Robertão / Taça de Prata tornou-se a única competição nacional (edições de 1969 e 1970), permanecendo assim até o imbróglio da "Copa União" (1987), que levou a CBF a recriar uma competição no formato de copa ou mata-mata em 1989. Apesar de, durante décadas, as fórmulas e regulamentos do Brasileiro terem tido as mais variadas características, ao menos desde 2003 (portanto já mais de 20 anos), voltaram a co-existir uma liga/campeonato e uma copa, assim como nos anos 1960, e é por isso que o "chato" aqui insiste que Taça Brasil é Copa do Brasil, rsrs.
E vou além: A própria gênese da Taça Brasil / Copa do Brasil data de 1910 (Troféu Interestadual, vencido pelo Botafogo Foot-Ball Club diante da AA das Palmeiras), isto é, anterior à gênese do Robertão / Brasileirão, que teve a primeira edição em 1933, vencida pelo Palmeiras (então Palestra Itália), teve uma edição inacabada em 1940, e retorna com seqüência apenas a partir de 1950, por ocasião da Copa do Mundo no Brasil. O seqüenciamento lógico da Taça Brasil / Copa do Brasil, que parte do conceito de uma competição em caráter eliminatório disputada entre campeões de seus respectivos estados, pode ser traçada desde o referido troféu de 1910 e/ou da Taça Ioduran, cuja primeira edição foi em 1911, com campeão e vice inversos dos de 1910. Ocorre que, devido a intermitência desta, fica um pouco descaracterizada como uma sucessão 'oficial', que ganha mais corpo em 1920 com a Copa dos Campeões Estaduais, vencida pelo CA Paulistano (um dos precursores do SPFC) e desmembra para dois caminhos: A "Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo" (que apesar do nome, nada tem a ver com o Rio-São Paulo que seria o Robertão) e a própria continuação da Copa dos Campeões Estaduais (que teve mais duas edições - 1931, desprestigiada e fatiada, mas, entretanto, vencida pelo Botafogo Foot-Ball Club e organizada não pela CBD mas pela FBF (Federação Brasileira de Futebol) e 1937, com participantes de todo o Sudeste, vencida pelo Atlético-MG e reconhecida pela CBF há alguns anos como um título de "campeão brasileiro"). Devido a questões políticas que permeiam o futebol, nunca se quis mexer neste vespeiro. Quem começou a encampar esse papo de "unificação dos brasileirões" foi o sr. Milton Neves quando tinha o programa Super Técnico aos domingos na Band, quando esta tinha os direitos esportivos geridos pela Traffic. Ao final de 2010, também por razões políticas, a CBF acabou por adotar a solução simplista de chamar a tudo "brasileirão", o que talvez tenha gerado ainda mais confusão em que não esmiuça estes contextos históricos da altura de cada competição.
Estou disponível para quaisquer dúvidas acerca do exposto.
Saudações Alvinegras e LIBERTADORAS como diz o 'dono da casa', rsrs.
Boa noite, Blog! Tudo bem? Estou muito contente, alegre e sentindo um orgulho imenso pela forma como fechamos esse ano histórico de 2024. Antes de tudo, qualquer pessoa com o mínimo de senso e imparcialidade há de concordar: merecido! Muito merecido! Fruto de trabalho, coragem, dedicação, brilhantismo coletivo e individual. O ano de 2024 será lembrado para sempre como o ano em que conquistamos nossa primeira Libertadores, vencemos todos os clássicos no Brasileirão, derrotamos um rival direto em todos os embates no RJ ou SP, levantamos o nosso primeiro troféu na nossa casa, forjamos craques, consolidamos um trabalho, quebramos um jejum de 29 anos, atravessamos e fizemos festa pelo continente, entramos no seleto grupo de times que conquistaram a América e o Brasil. Por fim, o que teve de mais especial neste ano foi o resgate do reluzente brilho nos olhos da nossa fiel torcida. É tempo de Botafogo!
Após essas breves palavras, gostaria de fazer algumas análises sobre o contexto dessas conquistas, desafios que teremos em 2025 e a longo prazo e, por fim, considerações finais. Vamos lá:
1. O Botafogo foi o último clube dos chamados doze grandes a conquistar a Libertadores, alcançando esse feito um ano após a conquista de um rival que, até então, não possuía título internacional. Esse rival havia deixado o Glorioso mais isolado em termos de conquistas relevantes, sendo o único sem essa taça em sua galeria. A conquista da América impediu novas zombarias contra a torcida alvinegra e evitou um sofrimento ainda maior. Foi um título de honra, respeito à nossa história e imposição da nossa grandeza. Essa conquista já deveria ter ocorrido há alguns anos, diga-se de passagem, como em 2017, quando um elenco modesto quase chegou lá.
2. Ao conquistar o Brasileirão, o Glorioso demonstrou uma ambição compatível com sua grandeza, algo que esteve ausente nos tempos de amadorismo. Foi uma prova de fome por conquistas e capacidade de fazer sacrifícios por algo maior. Essa conquista também eliminou qualquer margem para críticas: "Ah, ganharam a Libertadores, mas e o Brasileiro...". Quietinhos, porque o Glorioso agora não tem mais jejuns nacionais nem continentais.
3. As conquistas possibilitaram um calendário recheado para 2025, abrindo oportunidades para feitos ainda mais impressionantes. Além disso, trouxeram visibilidade, marketing e o retorno aos grandes embates com os maiores do mundo, como nos anos 60. Isso demonstra que qualquer competição vale muito e envolve vários fatores.
4. Esses títulos confirmam o sucesso da nossa SAF (lamento por quem torceu contra) e o nosso retorno à prateleira de cima do futebol nacional. Era necessário um título como a Libertadores, pelo prestígio, e o Brasileiro, pela dificuldade.
5. Ao conquistar o país, o Alvinegro levantou sua primeira taça de expressão dentro do seu alçapão, solidificando a mística do Niltão diante da gloriosa torcida. Foi lindo!
6. Os clubes que pretenderam tomar nosso lugar entre os grandes, devido às dificuldades passadas, e aqueles que forçaram um suposto "apequenamento" do Botafogo desapareceram nas sombras. Seus ruídos serão cada vez mais distantes. Aliás, aproveitando a deixa: boa segunda-feira a todos! Reforço que o furacão do futebol é Jairzinho, e o Mauro que eu conheço é o Galvão. Apenas uma lembrança.
7. Essa conquista tirou um peso emocional enorme e facilitará o clima para os futuros campeões que passarão pelo clube.
1. O Botafogo terá o desafio de manter a sua espinha dorsal, em especial AJ. Tal como o rival da Gávea e o alviverde de SP, que mantiveram os seus treinadores, uma base de jogadores e reforçaram o elenco, mantendo um ciclo de vitórias, conquistas e domínio futebolístico.
2. O Botafogo, em 2025, terá que traçar um planejamento rigoroso e transparente diante de tantos campeonatos e será preciso administrar bem o mental do elenco, principalmente diante de possíveis frustrações.
3. O Botafogo precisará suprir de forma inteligente e eficaz a saída de protagonistas do elenco principal, ademais precisa reforçar o banco, a fim de que fique um elenco equilibrado e nos ajude a conquistar as frentes que estivermos participando. Acredito que não seja um delírio sonhar com a tríplice coroa, pois esse ano de 2024, somente saímos da Copa do Brasil por causa da arbitragem.
4. Já entraremos no ano de 2025 tendo competições importantes, como a Recopa e Supercopa, e sabemos que o entrosamento ou ritmo é um problema no início do ano, porém confio no nosso time e na experiência dos nossos jogadores.
5. Devemos continuar batalhando pela implantação do nosso CT. Será um marco na nossa história quando acontecer e um importante aliado.
6. Atenção redobrada com a mídia, o Congresso, arbitragem e tudo que for relacionado aos bastidores. "Fair Play", "Será que o Textor falará da arbitragem agora?" e outras coisas nesse sentido. Cuidado! São ardilosos.
7. Não se iludir e entender que um ano excelente não significa ausência de erros ou aprendizados a serem assimilados.
1. O encantador bairro de Botafogo agora é conhecido na América do Sul e em todo o Brasil como o reduto do campeão continental e nacional, este que, por sua vez, sempre foi reconhecido dentro e fora do país, embora muitos tenham se esforçado para não dar os devidos méritos.
2. Muitos tentam diminuir o mérito do clube, alegando que agora somos "Textor FC" ou algo nesse sentido, mas podemos notar a hipocrisia e a inveja, quando não temos o mesmo sendo direcionado aos outros. Será que temos o "Crefisa FC"? "Supermercados BH EC"? A verdade é que, enquanto estivemos no lamaçal, ninguém queria ajudar ou dar soluções, mas basta o clube voltar a crescer para logo aparecer gente criticando, desenhando ou querendo impor entraves, porque, no fundo, nunca quiseram o bem do clube ou do futebol brasileiro.
3. Os resultados de 2024 mostram como uma boa gestão é capaz de encher uma galeria e alçar o sucesso em pouquíssimo tempo. Se mantivermos essa gestão, não demorará para encostarmos em alguns clubes em termos de títulos e ultrapassarmos outros. Por exemplo, deixamos Grêmio e Bahia para trás no Brasileiro com a recente conquista nacional.
4. É lindo ver o Botafogo disputando o Mundial, porque, para mim, é uma competição que combina com a história do clube. Dito isso, devo dizer que é importante vivermos de forma tranquila, humilde e respeitosa esse momento. Primeiro, vamos buscar sermos o melhor time da América contra o Pachuca, e, independente de troféu, é algo a ser comemorado e reconhecido. Logo depois, vamos buscar vencer com muita seriedade o time africano e, por fim, enfrentarmos e pensarmos no Real Madrid, que claramente tem uma vantagem no torneio e também uma ligeira superioridade técnica, porém não seria absurdo vencermos. Vamos viver!
5. As novas gerações de botafoguenses forjadas por esse time serão as chamadas que alimentarão o nosso futuro.
6. Gigantes dormem, mas não morrem. O nosso acordou de vez. Estamos vivos, chegou a hora da volta por cima, porque eu sou do preto e branco.
7. BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS: TRADIÇÃO, GLÓRIAS, ÍDOLOS, HISTÓRIA, PAIXÃO, GIGANTISMO E UM FOGO ETERNO.
"É campeão! É campeão! Tricampeão! Tricampeão! Em 68 passamos pelo Brasil como um furacão, em 95 foi uma maravilha, o nosso bicampeonato, e em 24, o tri no fogo de vencer e ressurgir." Parabéns torcida mais gloriosa e linda do mundo!.
Nesse pensamento, somos bicampeões do Brasileirão, mas também tricampeões nacionais. De qualquer forma, o Glorioso alcançou o topo do país três vezes, o que, embora seja pouco para o tamanho da sua história, é uma grande conquista. Acredito que, a partir de agora, isso será rotina para o Botafogo.
Nosso esporte já foi uma bagunça. Essas taças, depois de seu reconhecimento, geraram bastante polêmica, inclusive pelo fato de alguns clubes terem sido campeões brasileiros duas vezes no mesmo ano. Nesse sentido, concordo que faz sentido uma diferenciação. De qualquer forma, o Botafogo foi o primeiro campeão nacional do Rio de Janeiro (sempre pioneiro). O Glorioso poderia ter ido longe em 68 se tivesse participado da Libertadores.
A bagunça da organização do futebol, que muda constantemente de regulamentos e procedimentos, junta à bagunça de muitas outras modalidades que uns anos têm umas competições e nos anos seguintes já não têm, e depois voltam a ter com novas alterações, é de tal ordem caótica que eu já nem me pronuncio sobre tão degradante situação. Porque não sei mesmo que dizer.
Rotina não direi, meu amigo, porque realmente o Brasileirão é duro, muito competitivo e o Botafogo também se envolverá noutras competições,mas que pode passar a ser campeão em menos espaços de tempo, acredito.
Acredito, também, que teremos alguns momentos baixos por saídas de jogadores, treinador, etc. Os melhores dificilmente perdurarão no Botafogo por muito tempo. O Textor quererá,muito justamente, fazer os seus negócios e a miragem europeia apresenta-se à vista de todos - jogadores e técnicos. Mas com boa gestão sempre nos conseguiremos recompor e vencer competições importantes nos próximos. A perspectiva não pode ser outra.
Então, no caso dos que "foram campeões brasileiros duas vezes no mesmo ano", a confusão se dá exatamente por não ser feita a diferenciação adequada. Na verdade o único caso foi o Palmeiras em 1967 e 1969, quando ganhou o que hoje seria o Brasileirão (Robertão) e o que hoje seria a Copa do Brasil (Taça Brasil). Alguns aplicam o conceito de "Brasileirão" ao formato anterior do Robertão, antes de 1967, quando só era disputado por equipes do RJ e de SP, mas aí eu já penso que é um exagero. O apontamento ou classificação para o Robertão sempre foi sem qualquer critério, na base do 'convite', pura politicagem da bola, enquanto os torneios que referi como precursores da Copa do Brasil (Troféu Interestadual, Taça Ioduran, Copa dos Campeões Estaduais e Taça Brasil) ao menos mantinham a necessidade da apuração pelo título estadual de sua respectiva federação.
Aliás, acrescento à minha resposta ao caro Sergio que a fala do maior perdedor de pênaltis da história da Seleção Brasileira (conhecido como "Sifu", rsrs) relativamente à Copa do Brasil ser um "caça-níquel" nada mais foi do que recalque e inveja, já que o tal 'galinho' nunca a conquistou. Caça-Níquel talvez tenha sido a Copa Mercosul, que não possuía qualquer critério técnico para classificação.
A complicação é realmente enorme, meu amigo. E vem - pode-se dizer - desde o tal interestadual de 1910 (e depois 1931). Se isso fosse reconhecido seríamos o campeã brasileiro mais antigo do Brasil!
26 comentários:
É CAMPEÃO! É CAMPEÃO! Coisa linda a volta do Gigante Botafogo de Futebol Futebol e Regatas conquistando títulos importantes. Abs e SB!
Títulos verdadeiramente cruciais! E num só ano, e praticamente numa só semana ainda parece sonho! Mas quem sabe comece a ser uma banalidade... Mesmo tendo a CBF contra nós, as arbitragens contra nós, por vezes o STJD contra nós e a mídia sempre contra nós!
SOBERBO 2024!
Abraços BRASILEIROS LIBERTADORES!
Ainda estou "escutando" o Sergio: - É campeão... (rsrs)
Sou um dos chatos que insiste que Taça Brasil é Copa do Brasil e que o Brasileirão antigo era o Gomes Pedrosa, mas confesso que neste momento nem ligo pra nomenclaturas ou reconhecimentos oficiais ou oficiosos, o que importa é que ganhamos o Brasileirão neste formato que é disparado o mais longevo da história da competição, rs.
Aliás, este Brasileirão 2024 foi a competição na qual o Botafogo teve o maior número de pontos (79), vitórias (23) e saldo de gols (30) em TODA SUA HISTÓRIA. Além disso, foi CAMPEÃO DO TURNO E DO RETURNO, repetindo o feito do Santos (2004), SPFC (2006 e 2007), Cruzeiro (2013), Corinthians (2015), Palmeiras (2016), "Coisa Ruim" (2019) e Atlético MG (2021). Entretanto, o feito torna-se ainda mais raro se combinado com a 'Dobradinha' Brasileirão / Libertadores, que, no formato atual, só foi alcançado pelo "Coisa Ruim" em 2019 - mas ao menos o Botafogo não se valeu de VAR nem arbitragem, mas aí é outro papo, rs. Na realidade, o Santos, em tese, teria alcançado o feito duas vezes (1962 e 1963), mas, como disse no início do comentário, a minha 'chatice' não me permite enxergar Taça Brasil como Brasileirão, o que, de qualquer forma, deixa o feito santista um recorde - duas dobradinhas Copa do Brasil / Libertadores.
ERRATA - Não foi o maior saldo de gols - primeiro porque naqueles Cariocas da primeira metade do Século XX era um 'tiroteio' só, segundo porque na Série B de 2021 terminamos com um saldo de 31 gols, mas o deste ano (30) igualou o da Série B de 2015 como 2º maior. Agora, tratando-se apenas de Série A, aí estes 30 gols neste ano de 2024 são mesmo o recorde.
Muita espera, muita luta e um final de temporada apologético. Tanto que o merecíamos!
Abraços BRASILEIROS LIBERTADORES|
E eu o pessoal todo que à minha volta, incluindo eu, gritava:
- "É CAMPEÃO!"
Abraços BRASILEIROS LIBERTADORES!
Compreendo perfeitamente a lógica Copa do Brasil / Gomes Pedrosa, meu amigo. Porém, sendo oficial a escolha feita, aceito-a, até para não fazer a cena caricata que faz o 'Coisa Ruim' (rs) de se intitular campeão brasileiro de 1987 contra todos os tribunais do país e até contra parecer da FIFA.
E realmente só o Botafogo e o 'Coisa Ruim' (rs) conseguiram a dobradinha das duas competições mais difíceis.
Abraços BRASILEIR0S LIBERTADORES!
É valida a errata, mas creio que as comparações devem ser feitas no âmbito de cada competição, e assim os 30 gols da Série A são mesmo recorde na competição. Eu não sabia, gostei de saber. As suas informações são preciosas e cirúrgicas. É mesmo, mesmo, um BFR NÚMEROS!!!
Abraços BRASILEIROS LIBERTADORES!
A taça Brasil criada se não me engano em 1959 cujo primeiro campeão foi o Bahia, tinha um formato diferente da atual copa do Brasil, só os campeões estaduais a disputavam, e a importância dela era o campeão e o vice serem os representantes do Brasil na Libertadores, portanto tinha o status de campeão brasileiro. Apenas Bahia, Santos (o maior vencedor) Palmeiras, Cruzeiro e Botafogo venceram o torneio e o último campeão ficou com a bela taça do torneio em definitivo, o Botafogo, embora o Cruzeiro a tenha requisitafo
O Roberto Gomes Pedrosa foi uma fusão do torneio Rio São Paulo e da taça brasil, sendo o primeiro campeão foi o Santos em 1968. Porém, o representante na LA foi o campeão da taça brasil, o Botafogo, mas estes abdicou de jogar a Libertadores, pois na década de sessenta, além de ser um torneio deficitário, não despertava muito interesse dos clubes brasileiros. A bem da verdade, A LA foi vencida pelo Santos duas vezes e um time brasileiro só voltou a disputar se não me engano a partir da criação do campeonato brasileiro em 1971, e a Libertadores só voltou a ter um campeão brasileiro em 1976, o Cruzeiro e outro 5 anos depois, o Flamengo, então, a partir de 1981os times brasileiros voltaram a se interessar pela Libertadores, que se tornou muito interessante a partir dos anos 90, mas acho que é nesse século XXI que ele ganhou contornos mais interessantes.
A copa do Brasil foi criada em 1989, e segundo o Zico era um torneio caça níqueis criados pela cbf para valorizar as federação estaduais, uma vez que apenas poucas federações estaduais tinham representantes no campeonato brasileiro. A princípio apenas os campeões e vice estaduais participavam do torneio, e para atrair o interesse dos clubes pelo torneio, o campeão seria um dos representantes do país na LA junto com o campeão brasileiro. Nesse período só dois times de cada país disputavam a Libertadores.
A copa do Brasil assim como a Libertadores foram mudando o formato e aumentando o número de participantes. Abs e SB!
Bela exposição. Aceita-se debate tão interessante sobre o assunto (rs).
Abraços LIBERTADORES.
Caro Sergio, este é um equívoco no qual muitos historiadores e pesquisadores acabam caindo. O Gomes Pedrosa não foi uma "fusão", o Gomes Pedrosa era o próprio Rio-São Paulo, que passou a ser assim chamado (Torneio Roberto Gomes Pedrosa ou "Robertão") em homenagem ao dirigente ainda na década de 1950. O que se passou é que, em 1967, passou também a ser conhecido como "Taça de Prata" (mesmo nome que, na altura em que o Brasileiro chamava-se Copa Brasil ou Taça de Ouro, já entre 1975 e 1986, foi designado como nome da então Série B ou Segunda Divisão - "Taça de Prata").
A Copa do Brasil surgida em 1989, teve em sua criação exatamente os mesmos critérios da Taça Brasil - disputada *apenas* pelos campeões estaduais. Era, portanto, não só mais criteriosa quanto o Robertão ou Taça de Prata, como também era mais rigorosa no apontamento dos participantes. O que alguns argumentam é que, como em algumas edições, houve uma espécie de "grupo" em fases iniciais da Taça Brasil para as equipes do Norte e do Sul, então equiparam esta ao Brasileiro alegando que ao longo das décadas de 70, 80 e 90 também houve neste diversas fórmula que compreendiam grupos.
Com relação ao apontamento das equipes para a Libertadores, ora, a própria Copa do Brasil já o faz desde sua criação. Neste princípio, vamos dizer que o campeão da Copa do Brasil é também Campeão Brasileiro? Não faz o menor sentido... Da mesma forma que, no mínimo em 1967 e 1968, quando co-existiram a Taça Brasil e o Robertão / Taça de Prata como "Taça" e "Liga" (para usar as nomenclaturas de Portugal), faz toda lógica considerar a Taça Brasil como uma copa, no caso, Copa do Brasil - e, veja só, por boicote dos clubes brasileiros e para azar do Botafogo, na edição ganha por este o campeão e vice não foram apontados para a Libertadores do ano seguinte.
A "fusão" ou "absorção" a qual se refere, penso eu, tem mais a ver com o que aconteceu a partir de 1969/70, quando o Robertão / Taça de Prata tornou-se a única competição nacional (edições de 1969 e 1970), permanecendo assim até o imbróglio da "Copa União" (1987), que levou a CBF a recriar uma competição no formato de copa ou mata-mata em 1989. Apesar de, durante décadas, as fórmulas e regulamentos do Brasileiro terem tido as mais variadas características, ao menos desde 2003 (portanto já mais de 20 anos), voltaram a co-existir uma liga/campeonato e uma copa, assim como nos anos 1960, e é por isso que o "chato" aqui insiste que Taça Brasil é Copa do Brasil, rsrs.
(cont.)
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E vou além: A própria gênese da Taça Brasil / Copa do Brasil data de 1910 (Troféu Interestadual, vencido pelo Botafogo Foot-Ball Club diante da AA das Palmeiras), isto é, anterior à gênese do Robertão / Brasileirão, que teve a primeira edição em 1933, vencida pelo Palmeiras (então Palestra Itália), teve uma edição inacabada em 1940, e retorna com seqüência apenas a partir de 1950, por ocasião da Copa do Mundo no Brasil. O seqüenciamento lógico da Taça Brasil / Copa do Brasil, que parte do conceito de uma competição em caráter eliminatório disputada entre campeões de seus respectivos estados, pode ser traçada desde o referido troféu de 1910 e/ou da Taça Ioduran, cuja primeira edição foi em 1911, com campeão e vice inversos dos de 1910. Ocorre que, devido a intermitência desta, fica um pouco descaracterizada como uma sucessão 'oficial', que ganha mais corpo em 1920 com a Copa dos Campeões Estaduais, vencida pelo CA Paulistano (um dos precursores do SPFC) e desmembra para dois caminhos: A "Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo" (que apesar do nome, nada tem a ver com o Rio-São Paulo que seria o Robertão) e a própria continuação da Copa dos Campeões Estaduais (que teve mais duas edições - 1931, desprestigiada e fatiada, mas, entretanto, vencida pelo Botafogo Foot-Ball Club e organizada não pela CBD mas pela FBF (Federação Brasileira de Futebol) e 1937, com participantes de todo o Sudeste, vencida pelo Atlético-MG e reconhecida pela CBF há alguns anos como um título de "campeão brasileiro"). Devido a questões políticas que permeiam o futebol, nunca se quis mexer neste vespeiro. Quem começou a encampar esse papo de "unificação dos brasileirões" foi o sr. Milton Neves quando tinha o programa Super Técnico aos domingos na Band, quando esta tinha os direitos esportivos geridos pela Traffic. Ao final de 2010, também por razões políticas, a CBF acabou por adotar a solução simplista de chamar a tudo "brasileirão", o que talvez tenha gerado ainda mais confusão em que não esmiuça estes contextos históricos da altura de cada competição.
Estou disponível para quaisquer dúvidas acerca do exposto.
Saudações Alvinegras e LIBERTADORAS como diz o 'dono da casa', rsrs.
Boa noite, Blog! Tudo bem? Estou muito contente, alegre e sentindo um orgulho imenso pela forma como fechamos esse ano histórico de 2024. Antes de tudo, qualquer pessoa com o mínimo de senso e imparcialidade há de concordar: merecido! Muito merecido! Fruto de trabalho, coragem, dedicação, brilhantismo coletivo e individual. O ano de 2024 será lembrado para sempre como o ano em que conquistamos nossa primeira Libertadores, vencemos todos os clássicos no Brasileirão, derrotamos um rival direto em todos os embates no RJ ou SP, levantamos o nosso primeiro troféu na nossa casa, forjamos craques, consolidamos um trabalho, quebramos um jejum de 29 anos, atravessamos e fizemos festa pelo continente, entramos no seleto grupo de times que conquistaram a América e o Brasil. Por fim, o que teve de mais especial neste ano foi o resgate do reluzente brilho nos olhos da nossa fiel torcida. É tempo de Botafogo!
Após essas breves palavras, gostaria de fazer algumas análises sobre o contexto dessas conquistas, desafios que teremos em 2025 e a longo prazo e, por fim, considerações finais. Vamos lá:
O contexto:
1. O Botafogo foi o último clube dos chamados doze grandes a conquistar a Libertadores, alcançando esse feito um ano após a conquista de um rival que, até então, não possuía título internacional. Esse rival havia deixado o Glorioso mais isolado em termos de conquistas relevantes, sendo o único sem essa taça em sua galeria. A conquista da América impediu novas zombarias contra a torcida alvinegra e evitou um sofrimento ainda maior. Foi um título de honra, respeito à nossa história e imposição da nossa grandeza. Essa conquista já deveria ter ocorrido há alguns anos, diga-se de passagem, como em 2017, quando um elenco modesto quase chegou lá.
2. Ao conquistar o Brasileirão, o Glorioso demonstrou uma ambição compatível com sua grandeza, algo que esteve ausente nos tempos de amadorismo. Foi uma prova de fome por conquistas e capacidade de fazer sacrifícios por algo maior. Essa conquista também eliminou qualquer margem para críticas: "Ah, ganharam a Libertadores, mas e o Brasileiro...". Quietinhos, porque o Glorioso agora não tem mais jejuns nacionais nem continentais.
3. As conquistas possibilitaram um calendário recheado para 2025, abrindo oportunidades para feitos ainda mais impressionantes. Além disso, trouxeram visibilidade, marketing e o retorno aos grandes embates com os maiores do mundo, como nos anos 60. Isso demonstra que qualquer competição vale muito e envolve vários fatores.
4. Esses títulos confirmam o sucesso da nossa SAF (lamento por quem torceu contra) e o nosso retorno à prateleira de cima do futebol nacional. Era necessário um título como a Libertadores, pelo prestígio, e o Brasileiro, pela dificuldade.
5. Ao conquistar o país, o Alvinegro levantou sua primeira taça de expressão dentro do seu alçapão, solidificando a mística do Niltão diante da gloriosa torcida. Foi lindo!
6. Os clubes que pretenderam tomar nosso lugar entre os grandes, devido às dificuldades passadas, e aqueles que forçaram um suposto "apequenamento" do Botafogo desapareceram nas sombras. Seus ruídos serão cada vez mais distantes. Aliás, aproveitando a deixa: boa segunda-feira a todos! Reforço que o furacão do futebol é Jairzinho, e o Mauro que eu conheço é o Galvão. Apenas uma lembrança.
7. Essa conquista tirou um peso emocional enorme e facilitará o clima para os futuros campeões que passarão pelo clube.
Os desafios de 25
1. O Botafogo terá o desafio de manter a sua espinha dorsal, em especial AJ. Tal como o rival da Gávea e o alviverde de SP, que mantiveram os seus treinadores, uma base de jogadores e reforçaram o elenco, mantendo um ciclo de vitórias, conquistas e domínio futebolístico.
2. O Botafogo, em 2025, terá que traçar um planejamento rigoroso e transparente diante de tantos campeonatos e será preciso administrar bem o mental do elenco, principalmente diante de possíveis frustrações.
3. O Botafogo precisará suprir de forma inteligente e eficaz a saída de protagonistas do elenco principal, ademais precisa reforçar o banco, a fim de que fique um elenco equilibrado e nos ajude a conquistar as frentes que estivermos participando. Acredito que não seja um delírio sonhar com a tríplice coroa, pois esse ano de 2024, somente saímos da Copa do Brasil por causa da arbitragem.
4. Já entraremos no ano de 2025 tendo competições importantes, como a Recopa e Supercopa, e sabemos que o entrosamento ou ritmo é um problema no início do ano, porém confio no nosso time e na experiência dos nossos jogadores.
5. Devemos continuar batalhando pela implantação do nosso CT. Será um marco na nossa história quando acontecer e um importante aliado.
6. Atenção redobrada com a mídia, o Congresso, arbitragem e tudo que for relacionado aos bastidores. "Fair Play", "Será que o Textor falará da arbitragem agora?" e outras coisas nesse sentido. Cuidado! São ardilosos.
7. Não se iludir e entender que um ano excelente não significa ausência de erros ou aprendizados a serem assimilados.
Considerações finais:
1. O encantador bairro de Botafogo agora é conhecido na América do Sul e em todo o Brasil como o reduto do campeão continental e nacional, este que, por sua vez, sempre foi reconhecido dentro e fora do país, embora muitos tenham se esforçado para não dar os devidos méritos.
2. Muitos tentam diminuir o mérito do clube, alegando que agora somos "Textor FC" ou algo nesse sentido, mas podemos notar a hipocrisia e a inveja, quando não temos o mesmo sendo direcionado aos outros. Será que temos o "Crefisa FC"? "Supermercados BH EC"? A verdade é que, enquanto estivemos no lamaçal, ninguém queria ajudar ou dar soluções, mas basta o clube voltar a crescer para logo aparecer gente criticando, desenhando ou querendo impor entraves, porque, no fundo, nunca quiseram o bem do clube ou do futebol brasileiro.
3. Os resultados de 2024 mostram como uma boa gestão é capaz de encher uma galeria e alçar o sucesso em pouquíssimo tempo. Se mantivermos essa gestão, não demorará para encostarmos em alguns clubes em termos de títulos e ultrapassarmos outros. Por exemplo, deixamos Grêmio e Bahia para trás no Brasileiro com a recente conquista nacional.
4. É lindo ver o Botafogo disputando o Mundial, porque, para mim, é uma competição que combina com a história do clube. Dito isso, devo dizer que é importante vivermos de forma tranquila, humilde e respeitosa esse momento. Primeiro, vamos buscar sermos o melhor time da América contra o Pachuca, e, independente de troféu, é algo a ser comemorado e reconhecido. Logo depois, vamos buscar vencer com muita seriedade o time africano e, por fim, enfrentarmos e pensarmos no Real Madrid, que claramente tem uma vantagem no torneio e também uma ligeira superioridade técnica, porém não seria absurdo vencermos. Vamos viver!
5. As novas gerações de botafoguenses forjadas por esse time serão as chamadas que alimentarão o nosso futuro.
6. Gigantes dormem, mas não morrem. O nosso acordou de vez. Estamos vivos, chegou a hora da volta por cima, porque eu sou do preto e branco.
7. BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS: TRADIÇÃO, GLÓRIAS, ÍDOLOS, HISTÓRIA, PAIXÃO, GIGANTISMO E UM FOGO ETERNO.
O MAIS TRADICIONAL.
O GLORIOSO.
O TIME DA ESTRELA SOLITÁRIA.
SELEFOGO.
CAMPEÃO DO BRASIL.
CAMPEÃO DAS AMÉRICAS.
ALVINEGRO CARIOCA.
VIVA O BOTAFOGO!
"É campeão! É campeão! Tricampeão! Tricampeão! Em 68 passamos pelo Brasil como um furacão, em 95 foi uma maravilha, o nosso bicampeonato, e em 24, o tri no fogo de vencer e ressurgir."
Parabéns torcida mais gloriosa e linda do mundo!.
É tempo de Botafogo! O continente e o país estão pintados com as nossas cores. FOGOOO FOGOOO BOTAFOGO
Nesse pensamento, somos bicampeões do Brasileirão, mas também tricampeões nacionais. De qualquer forma, o Glorioso alcançou o topo do país três vezes, o que, embora seja pouco para o tamanho da sua história, é uma grande conquista. Acredito que, a partir de agora, isso será rotina para o Botafogo.
Nosso esporte já foi uma bagunça. Essas taças, depois de seu reconhecimento, geraram bastante polêmica, inclusive pelo fato de alguns clubes terem sido campeões brasileiros duas vezes no mesmo ano. Nesse sentido, concordo que faz sentido uma diferenciação. De qualquer forma, o Botafogo foi o primeiro campeão nacional do Rio de Janeiro (sempre pioneiro). O Glorioso poderia ter ido longe em 68 se tivesse participado da Libertadores.
Dinafogo, coloquei os seus comentários no corpo do texto. Espero que lhe agrade.
Abraços LIBERTADORES!
A bagunça da organização do futebol, que muda constantemente de regulamentos e procedimentos, junta à bagunça de muitas outras modalidades que uns anos têm umas competições e nos anos seguintes já não têm, e depois voltam a ter com novas alterações, é de tal ordem caótica que eu já nem me pronuncio sobre tão degradante situação. Porque não sei mesmo que dizer.
Até porque agora sou um homem... LIBERTADO! (rs)
Abraços LIBERTADORES!
Rotina não direi, meu amigo, porque realmente o Brasileirão é duro, muito competitivo e o Botafogo também se envolverá noutras competições,mas que pode passar a ser campeão em menos espaços de tempo, acredito.
Acredito, também, que teremos alguns momentos baixos por saídas de jogadores, treinador, etc. Os melhores dificilmente perdurarão no Botafogo por muito tempo. O Textor quererá,muito justamente, fazer os seus negócios e a miragem europeia apresenta-se à vista de todos - jogadores e técnicos. Mas com boa gestão sempre nos conseguiremos recompor e vencer competições importantes nos próximos. A perspectiva não pode ser outra.
Abraços LIBERTADORES!
Olá Dinafogo, tudo bem?
Então, no caso dos que "foram campeões brasileiros duas vezes no mesmo ano", a confusão se dá exatamente por não ser feita a diferenciação adequada. Na verdade o único caso foi o Palmeiras em 1967 e 1969, quando ganhou o que hoje seria o Brasileirão (Robertão) e o que hoje seria a Copa do Brasil (Taça Brasil). Alguns aplicam o conceito de "Brasileirão" ao formato anterior do Robertão, antes de 1967, quando só era disputado por equipes do RJ e de SP, mas aí eu já penso que é um exagero. O apontamento ou classificação para o Robertão sempre foi sem qualquer critério, na base do 'convite', pura politicagem da bola, enquanto os torneios que referi como precursores da Copa do Brasil (Troféu Interestadual, Taça Ioduran, Copa dos Campeões Estaduais e Taça Brasil) ao menos mantinham a necessidade da apuração pelo título estadual de sua respectiva federação.
Aliás, acrescento à minha resposta ao caro Sergio que a fala do maior perdedor de pênaltis da história da Seleção Brasileira (conhecido como "Sifu", rsrs) relativamente à Copa do Brasil ser um "caça-níquel" nada mais foi do que recalque e inveja, já que o tal 'galinho' nunca a conquistou. Caça-Níquel talvez tenha sido a Copa Mercosul, que não possuía qualquer critério técnico para classificação.
A complicação é realmente enorme, meu amigo. E vem - pode-se dizer - desde o tal interestadual de 1910 (e depois 1931). Se isso fosse reconhecido seríamos o campeã brasileiro mais antigo do Brasil!
Abraços LIBERTADORES!
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