por RUY MOURA | Editor
do Mundo Botafogo
O Mundo Botafogo efetua uma breve resenha do
futebol do Glorioso em 2025, incluindo a Copa do Brasil, o Campeonato
Brasileiro, a Copa do Brasil e o Mundial de Clubes,
Excluem-se os jogos do Campeonato Carioca, já
que a equipe principal atuou esporadicamente e sem um treinador efetivo.
Além dos reultados repartidos pelas quatro competições mencionadas,
também se efetua uma repartição por técnicos: Renato Paiva, Interino (Cláudio
Caçapa) e Davide Ancelotti.
Os dados ainda incluem os autores dos gols em
cada uma das quatro competições mencionadas e em termos globais, bem como uma breve análise
Finalmente apresenta-se os desempenhos
obtidos pelos técnicos Renato Paiva e Davide Ancelotti, sendo que em relação a este
último treinador os seus desempenhos são mais detalhados.
CAMPANHAS
|
Copa Libertadores |
Camp. Brasileiro |
Copa do Brasil |
Mundial |
|
RENATO PAIVA (56,5%) |
|||
|
0x1 Univ.
Chile (F) |
0x0
Palmeiras (F) |
4x0
Capital DF (C) |
2x1
S. Sounders |
|
2x0
Carabobo (C) |
2x0
Juventude (C) |
0x1 Capital DF
(F) |
1x0 PSG |
|
0x1
Estudiantes (F) |
0x1 Bragantino
(F) |
|
0x1 Atl. Madrid |
|
2x1
Carabobo (F) |
2x2 São
Paulo (C) |
0x1 Palmeiras |
|
|
3x2
Estudiantes (C) |
0x1 Atl.
Mineiro (F) |
|
|
|
1x0 Univ.
Chile (C) |
2x0
Fluminense (C) |
||
|
|
0x1 Bahia (F) |
||
|
4x0
Internacional(C) |
|||
|
0x0
Flamengo (F) |
|||
|
3x2 Ceará
(C) |
|||
|
1x0 Santos
(F) |
|||
|
INTERINO |
|||
|
|
2x0 Vasco
(F) |
|
|
|
DAVIDE ANCELOTTI (55,2%) |
|||
|
1x0 LDU
(C) |
0x0
Vitória (C) |
2x0
Bragantino (C) |
|
|
0x2 LDU (F) |
1x0 Sport
(F) |
1x0
Bragantino (F) |
|
|
|
1x1
Corinthians (C) |
1x1 Vasco
(F) |
|
|
|
0x2 Cruzeiro
(C) |
1x1 Vasco
(C) |
|
|
|
5x0
Fortaleza (F) |
|
|
|
|
0x1 Palmeiras
(C) |
|
|
|
|
3x1
Juventude (F) |
|
|
|
|
4x1Bragantino
(C) |
|
|
|
|
0x1 São Paulo
(F) |
|
|
|
|
3x3
Mirassol (C) |
|
|
|
|
1x0 Atl.Mineiro (C) |
|
|
|
|
1x1 Grêmio
(C) |
|
|
|
|
0x2 Fluminense
(F) |
|
|
|
|
2x1 Bahia
(C) |
|
|
|
|
0x2
Internacional(F) |
|
|
|
|
0x3 Flamengo (C) |
|
|
|
|
2x0 Ceará
(F) |
|
|
|
|
2x2 Santos
(C) |
|
|
|
|
0x0
Mirassol (F) |
|
|
|
|
3x0 Vasco
(C) |
|
|
|
|
0x0
Vitória (F) |
|
|
|
|
3x2 Sport
(C) |
|
|
|
|
3x2 Grêmio
(C) |
|
|
|
|
2x2
Corinthians (F) |
|
|
|
|
2x2
Cruzeiro (F) |
|
|
|
|
4x2 Fortaleza (C) |
|
|
|
5v, 0e, 3d (9-7) |
17v, 12e, 9d (58-38) |
3v, 2e, 1d (9-3) |
2v, 0e, 2d (3-3) |
|
56J; 27v, 14e, 15d (79-51) | |||
ARTILHARIA
Total (79):
Artur (9), Igor Jesus (8), Alex Telles
(7), Cuiabano (6), Marçal (5), Savarino (5), Chris Ramos (4), Álvaro Montoro (4),
Arthur Cabral (4), David Ricardo (2), Jeffinho (2), Joaquin Corrêa (2), Kadir
(2), Mateo Ponte (2), Matheus Martins (2), Rwan Cruz (2), Santiago Rodríguez
(2), Vitinho, (2), Alexander Barboza (1), Danilo (1), Jair (1), Jordan Barrera
(1), Marlon Freitas (1), Mastriani (1), Nathan Fernandes (1), Newton, (1),
Patrick de Paula (1).
Brasileirão (58):
Alex Telles (5), Artur (5), Cuiabano (5),
Marçal (5), Chris Ramos (4), Savarino (4), Arthur Cabral (4), Igor Jesus (3), Álvaro
Montoro (3), David Ricardo (2), Jeffinho (2), Joaquin Corrêa (2), Kadir (2), Mateo
Ponte (2), Santiago Rodríguez (2), Danilo (1), Jordan Barrera (1), Marlon
Freitas (1), Mastriani (1), Matheus Martins (1), Nathan Fernandes (1), Newton,
(1), Vitinho, (1).
Copa Libertadores da América (9):
Artur (2), Igor Jesus (2),
Cuiabano (1), Matheus Martins (1), Patrick de Paula (1), Rwan Cruz (1) e
Vitinho (1).
Copa do Brasil (9):
Alex Telles (2), Artur (2),
Alexander Barboza (1), Álvaro Montoro (1), Igor Jesus (1), Rwan Cruz (1),
Savarino (1).
Mundial de Clubes (3):
Igor Jesus (2) e Jair (1).
No que respeita a gols marcados é preocupante
que um terço de total de gols (~33%) tenha sido da autoria de defensores e que
no total se registre uma elevada quantidade de contribuintes para a artilharia:
27 jogadores. Por um lado, pode ser sinal de que é possível atuar com diferentes
táticas consoante os adversários, mas, por outro lado, evidenciou-se uma clara
ausência de ‘matadores’ de área que custaram ao Botafogo muito menos vitórias
do que aquelas que poderia ter alcançado.
Note-se, ainda, que no Brasileirão os quatro maiores
artilheiros – todos com 5 gols cada – foram Alex Telles (5), Artur (5), Cuiabano
(5) e Marçal (5), o que significa que esses gols correspondem a três laterais e
um ponta, mostrando haver muito jogo pelas alas mas, simultaneamente, baixa
eficácia dos atacantes de área.
No que respeita a técnicos verifica-se que os resultados
obtidos por Renato Paiva e Davide Ancelotti foram semelhantes: 56,5% e 55,2%,
respectivamente.
Renato Paiva acumulou 23 jogos com 12 vitórias (~52%), 3
empates (13%) e 8 derrotas (~35%), destacando-se a maior porcentagem de
vitórias e menor porcentagem de empates.
Davide Ancelotti acumulou 32 jogos com 14 vitórias (~44%),
11 empates (~34%) e 7 derrotas (~22%), destacando-se a menor porcentagem de
vitórias e derrotas em relação ao técnico anterior e a elevada porcentagem de
empates.
Pode-se afirmar que o desempenho ligeiramente inferior de
Ancelotti em relação a Paiva está diretamente relacionado com os empates do
primeiro, o que sugere um empenho maior da equipe no futuro próximo para
transformar empates em vitórias.
No entanto deve-se mencionar que Ancelotti – estreante como
técnico – parece estar aprendendo com rapidez – esperemos! – opções estratégicas
e táticas melhores, porque o seu desempenho é radicalmente diferente entre a
sua estreia e a última derrota que teve (para o Flamengo).
Na verdade, até à derrota com o Flamengo, Ancelotti registrava
um aproveitamento de apenas 50% (22 jogos, 9 vitórias, 6 empates e 7 derrotas),
enquanto após essa derrota o seu aproveitamento subiu consideravelmente para
66% (10 jogos, 5 vitórias e 5 empates), assegurando invencibilidade na última
dezena de jogos até ao final do campeonato brasileiro.
Se, por um lado, foram os empates excessivos – lembrando que
três empates correspondem a uma vitória e duas derrotas – que nos afastaram da
classificação à fase de grupos da Libertadores, por outro lado, esses empates
foram substitutos das derrotas na 1ª fase do seu desempenho.
Considerando o ano conturbado do futebol do Botafogo em
matéria de planejamento e gestão, pode-se admitir que temos uma equipe base com
potencial de crescimento, mesclando gente muito nova e alguns jogadores
experientes, a qual com reforços cirúrgicos e certeiros e um técnico aparentemente
em pleno desenvolvimento poderá fazer sorrir a Torcida Gloriosa em 2026.
Que os Deuses do Futebol
estejam conosco!

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