sábado, 31 de outubro de 2009

O futebol é só para ‘homens’?...

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Sou um homem da ciência e acredito que a ciência tem contribuído decisivamente para duas coisas essenciais da humanidade: (1) ampliar o conhecimento acerca de todas as coisas que nos rodeiam, superando as aparências e descobrindo a sua essência; (2) democratizar as sociedades através da incorporação da objetividade na vida subjetiva dos humanos.

É por isso que vou fazer referência a uma obra que parece descobrir novidades acerca do voleibol. Trata-se do estudo “Voleibol, um espaço híbrido de socialização esportiva” que integra o livro “Visão de Jogo – Antropologia das Práticas Esportivas”, coletânea organizada por Luiz Henrique de Toledo e Carlos Eduardo Costa, lançado na semana passada, em São Paulo.

A antropóloga Juliana Coelho explorou a hipótese segundo a qual o voleibol é um desporto feminino, coisa muitas vezes enunciada pelo senso comum. Uma das conclusões a que a cientista chegou revela que enquanto os homens escolhem o futebol como desporto favorito, mulheres e homossexuais preferem o voleibol.

Eis um excerto do texto de Juliana Coelho: – “A feminilidade e o homossexualismo não têm vez no universo futebolístico. (...) O vôlei acaba se constituindo em um espaço de sociabilidade feminina e homoerótica. Mais do que isso, acaba se tornando um esporte híbrido – uma vez que permite cruzamentos, misturas, bricolagens entre o que consideramos masculino e feminino”.

A cientista evidencia que o voleibol é uma alternativa para quem não se identifica com o padrão masculino da sociedade: – “Isso se deve ao fato do imaginário dessa masculinidade hegemônica estar, quase que por inteiro, absorvido pelo futebol, restando ao imaginário das masculinidades alternativas e das feminilidades buscar outro espaço de sociabilidade esportiva, outro espaço para praticar esportes e torcer”.

Isto não significa que o voleibol seja um ‘desporto feminino’, até porque todos os desportos são democráticos, mas Juliana Coelho, que esperava, segundo as suas próprias palavras, “encontrar um esporte predominantemente feminino”, verificou que existe “uma proporção de três mulheres para dois homens que gostam do esporte”. Porém, entre os homens parece existir uma forte componente não heterossexual. Em consequência, a pluralidade do voleibol é maior e o desporto é mais híbrido, porque “aceita muito mais quem não se encaixa nessa masculinidade hegemônica que o futebol prega”.

Claro que houve gente do voleibol que não quis comentar o estudo de Juliana Coelho e gente que não concordou com as conclusões, mas a verdade é que não se baseiam em estudos. Juliana Coelho baseia-se. Parabéns pela pesquisa!

Mulheres no futebol, precisa-se!

Fontes
http://esporte.uol.com.br/

1 de Novembro

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No dia 1 de Novembro de 2003 realizou-se um clássico inédito na 2ª divisão: Botafogo x Palmeiras! Os dois clubes empataram por 1x1. Ambos ascenderam à 1ª divisão após terem sido despromovidos em 2002.

Lúcio Blá-Blá-Blá Flávio


A faixa erguida pelos meus queridos amigos Danilo e Gil no Engenhão (com quem estive nas finais do campeonato carioca deste ano) mereceu de Lúcio Flávio o seguinte comentário:

– “Muitas das coisas que envolvem uma situação de jogo o torcedor não fica sabendo. Então, para falar um tipo de coisa como esta é preciso saber dos fatos. O que realmente se passa. Mas assim, eu prefiro colocar que este aí certamente não é torcedor do Botafogo.” [o sublinhado a negrito é da autoria de Mundo Botafogo]

Certamente que a mensagem é indecifrável, como é costume nas declarações banais prestadas pelos jogadores do Glorioso, mas importa reter que o atleta ‘prefere’ dizer que quem ergueu a faixa não era torcedor do Botafogo.

Apenas como informação, faço notar ao atleta que muito antes do nascimento do senhor Lúcio Flávio, o Gil já ia ao Maracanã torcer pelo Botafogo, desde os anos sessenta. E que o Danilo – mais jovem – tem um blogue fantástico defendendo as cores do Glorioso e não falha quase nenhum jogo do Botafogo no Rio de Janeiro.

E por aqui me fico, senão ainda posso ofender o senhor Lúcio Flávio tal como ele ofendeu o Danilo e o Gil [aceitem a minha solidariedade, amigos]. E apenas quero que, até ao fim do ano, o atleta faça jus ao que ganha – em campo, não em declarações banais e desinformadas aos órgãos de comunicação social.

Mas se porventura o Botafogo descer de divisão, não é uma faixa de protesto que dita tal sentença, mas uma campanha pífia de muitos meses protagonizada por dirigentes, comissão técnica e jogadores, não por torcedores. O senhor e os seus companheiros têm, pois, que fazer aquilo para que foram contratados – jogar futebol e ganhar jogos.
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pinóquio Assumpção


Era uma vez um boneco articulado conhecido por dr. Assumpção e que virou presidente Pinóquio.

Assumpção decidiu concorrer a umas eleições supostamente democráticas em lista unificada que logo desmembrou e, durante a campanha, prometeu desenvolver algumas políticas essenciais para o progresso da instituição.

Assumpção prometeu que contrataria um ‘artista’ por cem mil reais em vez de dez ‘perebas’ por dez mil reais.

Assumpção prometeu que iria investir nos mais jovens candidatos a ‘artistas’ para formar equipas sustentáveis para o futuro.

Assumpção foi eleito.

Então, Pinóquio tomou o seu lugar e durante o ano contratou vinte ‘perebas’ em vez de dois ’artistas’.

Esta semana anuncia-se que Pinóquio poderá vender alguns dos candidatos a ‘artistas’ vindos da base sem que cheguem a titulares nem participem de campanhas vitoriosas para as quais supostamente seriam preparados.
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Assumpção saiu-se mal, mas Pinóquio está em franca ascensão. Quem sabe das coisas de bastidores diz que Pinóquio está fazendo o vestibular para entrar no Senado.

O moribundo futebol carioca


por Josemir (ao longo...)
http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=15156

O caos!!!

Irreversível caos!!!

O futebol carioca cada vez mais agoniza e agora já se coloca a disputar o Campeonato Brasileiro com a obrigatoriedade e único objetivo de não mais cair para a segunda divisão... Uma escancarada roubalheira em clubes mais que reconhecidos mundialmente. Dá pena ver um Flamengo, o clube de maior torcida do mundo, ser estropiado, roubado, usado, por cartolas inescrupulosos, que se bandidos comuns, estariam presos perpetuamente.

Um Flamengo, que alinhou em suas fileiras, Dida, Dequinha, Moacir, Joel Santana, Zagallo, Babá, Carlinhos (O violino), Raul, Cantarelli, Leandro, Mozer, Júnior, Adílio, Andrade, Zico, Julio César, Nunes, Lico, e muitíssimos outros, agora ser representado pelos William, Juan, Rodrigo Arroz, Airton, alinhados ou melhor, amontoados num pseudo-time, onde em verdade escapam pouquissimos jogadores, tais como Adriano, Leo Moura, Ronaldo Angelim.

Um time roubado clamorosamente por cartolas nefastos, que se empaturraram de dinheiro e prestígio e deixaram o clube nu... sem dinheiro, sem identidade, sem patrimônio, sem esperança, sem nada.

Kleber Leite, Márcio Braga, Helal, deveriam estar respondendo processos pelos desmandos, pelo desmanche dessa Verdadeira Entidade futebolística, mas ao contrário, ‘prende-se’ o time (time formado por cabeças de bagre, até prova ao contrário, é time preso) e liberta-se a cartolagem, que ‘matou’ e ‘mata’ de tristeza e decepção, uma torcida tão maravilhosa.

O Fluminense, time antes "marrento", chegado a ser comparado com Real Madrid, que teve a honra de ver desfilando e lutando por sua camisa jogadores como Castilho, Veludo, Valdo, Telê, Escurinho, Didi, Gérson, Manfrini, Lula, Samarone, Edinho, Marco Antônio, Delei, Zezé, Tato, Jandir, Assis, Washington, Carlos Alberto (o capita), Pintinho, Paulo César ‘Cajú’, Dirceu, Altair, entre outros. Agora mergulha no breu profundo e a 12 rodadas para findar o campeonato, conseguiu o fantástico feito de já poder ser um dos integrantes da segunda divisão, no Brasilerão de 2010. Um presidente, que associado a uma proprietária de planos de saúde, perdeu-se de tal maneira, que levou um clube onde a décadas atrás, não permitia a entrada de jogadores como Denilson, Félix, Assis, pela entrada dos associados.

O Botafogo, que gaba-se de ter contido as dívidas, de ter uma política equilibrada de gastos, o que seria louvável se o clube fosse uma instituição bancária, mas vergonhoso para um time de futebol, que contrata mal, que não tem time, não tem jogadores, que irrita sobremaneira a torcida. O grande precursor do ‘bom e barato’.

Puxa, dá para chorar de raiva e dor, quando lembramo-nos de Nilton Santos, Manga, Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo, Zagallo, Paulo Valentim, Jairzinho, Roberto, Afonsinho, Nei Conceição, Gérson, Zequinha, Paulo César ‘Cajú’, Rogério, Rildo, Marinho Chagas, Mendonça. Hoje, resta-nos o Engenhão... como se o Botafogo vivesse do atletismo.

Uma miséria ímpar, uma roubalheira sem igual. Eurico Vianna, que é isso gente????

E o Vasco de Edmundo, Romário, Roberto Dinamite, lutando para subir à primeira divisão. Nós, cariocas exxxpertos, choramos, mas continuamos a lotar o Maraca, o maior do mundo, na esperança sei lá de quê...

Irmão, uma vergonha o futebol carioca, que deveria ser averiguado com maior rigor pela justiça brasileira, e mandar para trás das grades esses tiranos, esses insanos marginais, que sugaram-no e o deixaram à beira da morte, mas à beira da morte mesmo...

31 de Outubro

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Desconhece-se a existência de uma data de 31 de Outubro significativa na história do Botafogo. Aceita-se contributo.

Uma grande penalidade clara

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A CATHARTIFORMEPRESS começou por dizer que a grande penalidade a favor do Botafogo não existiu, mas emendou rapidamente para 'lance polêmico'. Os cathartiformes iliteratos que ainda frequentam este blogue, cujos comentários eu lhes faço o favor humanitário de suprimir a bem da decência, afirmavam descaradamente que não existira grande penalidade no jogo contra o Náutico. Daí eu reproduzir, contrariando esses mal intencionados, a imagem retirada do blogue do meu amigo Luiz 'Biriba' (Botafogo do Biriba).

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A frase da semana

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“M.A. O DENTISTA QUE TIROU O SORRISO DA TORCIDA”Faixa da Torcida 'Loucos pelo Botafogo'.

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Tem dó, Juninho!


A propósito da faixa que o Danilo e o Gil estenderam no Engenhão – “Lúcio Flávio e Juninho, fora amarelões” –, Juninho afirmou-se triste porque considera estar fazendo uma boa temporada (!) e quer ficar mais… quatro temporadas!!!

Tem dó, Juninho! Se agora já não podes com o lento e pesadão Adriano, como farás dentro de quatro anos?!?!?!...

Tem dó, Juninho!

Um futebolista exemplar

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Quem tem acompanhado as minhas reflexões sabe que privilegio a honra no desporto e, por isso, não quero ver regressar à equipa de futebol do meu clube jogadores que não honraram a nossa camisa, tais como Dodô, Clayton, Zé Roberto ou André Luiz, para lembrar os mais recentes.

Teimo em defender, tal como Paulo Autuori faz, que o conjunto humano de uma equipa de futebol não deve apenas ser olhado enquanto protagonistas de futebol, mas também enquanto pessoas com códigos de ética. Seja dentro ou fora do campo, porque num e noutro caso podem honrar ou desonrar a camisa que vestem.

Sei que o mundo muda irreversivelmente, mas creio que a ética e a responsabilidade social podem ser conquistadas dentro de um clube e dentro de uma equipa de futebol. Não creio que tenhamos que cruzar os braços nem encolher os ombros face à proliferação de jogadores sem ética, mal-educados e sem nenhuma responsabilidade social enquanto representantes de um desporto que é anunciado como salutar e promotor de grandes aprendizagens nas juventudes do mundo inteiro.

Creio em duas coisas: (1) que há boas equipas de gestão no mundo do futebol (FC Porto, Manchester United ou Arsenal são exemplos de boas práticas mundiais de gestão possíveis de aplicar a outros contextos), as quais conseguem assegurar bons níveis de eficiência, eficácia e efetividade aos clubes e às suas equipas; (2) que ainda há futebolistas capazes de interpretar e interiorizar a ética e a responsabilidade social de serem figuras públicas e eventuais exemplos para a juventude.

Defendendo o reforço da minha razão, deixo-vos com excertos de um texto publicado esta semana pelo jornal desportivo Record, em Lisboa, acerca do futebolista Marat Izmailov ao serviço do Sporting Clube de Portugal (Izma ganha por mês um pouco mais de 50.000 euros):

“Izmailov está louco por voltar aos relvados, trabalha arduamente para voltar à competição… mas nem quer ouvir falar de dinheiro. Estranho? Raro é a palavra correta. Ao que Record apurou, o internacional russo, de 27 anos, conhecido pela forma exemplar como encara a profissão, está determinado em abdicar dos vencimentos referentes aos meses de agosto, setembro e outubro, período durante o qual tem vindo a recuperar de uma intervenção cirúrgica ao joelho direito.”

“A pretensão do internacional russo é vista pelos responsáveis leoninos como mais um excelente exemplo de profissionalismo e integridade do camisola 7. Contudo, o clube pretende honrar os seus compromissos e já fez sentir essa realidade a Marat Izmailov, cuja lesão no joelho direito foi contraída ao serviço dos leões na época passada.”

“Completamente alheio da vertente financeira, o médio prossegue o seu plano de recuperação e trabalha afincadamente para poder voltar a ser opção o mais rapidamente possível.”

“Fanático da perfeição no trabalho diário, Izma passa mais de cinco horas diárias na Academia, repartindo o processo de recuperação entre o departamento médico, ginásio e terreno.”

“O médio está obcecado com o regresso, realidade que lhe serviu de inspiração nos últimos três meses, período em que fez questão de colocar em segundo plano o lado material, concentrando-se apenas no regresso aos relvados. Um exemplo.”

A opção de Izmailov é tecnicamente discutível, mas o que conta realmente é a atitude ética e de grande responsabilidade do atleta. Gosto de ti, Izmailov!

30 de Outubro

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No dia 30 de Outubro de 1971 o Botafogo perdeu por 1x0 com o Vasco da Gama, no Maracanã, em jogo da 1ª fase do campeonato brasileiro.

A nota de realce é que Brito deu um soco na cara do árbitro. Brito (zagueiro da seleção brasileira de 1970), foi expulso e pegou um ano de suspensão. Jairzinho também foi expulso.

Noutros jogos, enquanto jogador e depois como dirigente, Nilton Santos também agrediu por duas vezes o mesmo árbitro por prejudicar o Botafogo consecutivamente. Tais acontecimentos são condenáveis, mas a paciência dos justos tem limites. No passado como no presente o Botafogo sempre foi invejado por ser o maior celeiro de craques brasileiros; a diferença é que hoje a prepotência da justiça desportiva tem uma margem de manobra mais ampla para punir ferreamente quem se opõe à ditadura de certas maiorias.

Fontes
Acervo e pesquisa de Rui Moura

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Voz de Didi (1)

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“Craque é o jogador que de dentro do campo vê o jogo como se estivesse na arquibancada.”Didi, o ‘Príncipe Etíope’.
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Visitado Aflito 1x0 Aflito Visitante


Jogo dos 600 pontos?!... Era piada do Estevam Soares. Poucas vezes se tem visto uma tremedeira tão grande de parte a parte e uma ineficácia tão ampla – tudo pautado por tática nenhuma e irrelevante técnica.

E o que andou Juninho e mais uns quantos a fazer em campo?!... Eu dar-lhe-ia o troféu de tonto do ano…

Confesso que só vi em campo o São Jefferson (uma falta indispensável e uma defesa notável dez minutos antes da grande penalidade a nosso favor) e o teimoso lutador Leandro Guerreiro. Ah!… e vi a faixa dos ‘amarelões’ feita pelo Danilo Paiva e amigos.

Sobre a grande penalidade: o mesmo comentador disse que não fora penalty, mas a seguir disse que era duvidoso – no Globoesporte também li o mesmo. Em minha opinião, que vi o lance por dois ângulos, foi grande penalidade. Se tivesse acontecido com os cathartiformes nenhuma imprensa duvidaria de que fora grande penalidade...

Confesso que não vi mais nada e por isso nada mais tenho a comentar, além de saudar três pontos ganhos com tão pouca qualidade.

Fiquem bem até ao Beira-Rio, uns milímetros acima da linha de água... Mas vejam se fazem uma surpresa agradável em terras gaúchas. Quem sabe?... Não seria a primeira vez este ano…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x0 Náutico
» Gols: Juninho 28’
» Competição: campeonato brasileiro
» Data: 28/10/2009
» Local: Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Leonardo Gaciba (RS); Paulo Ricardo Silva Conceição (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
» Cartões amarelos: Jéfferson, Jônatas, Reinaldo, Alessandro e Renato (Botafogo); Márcio, Vágner, Jhonny e Mariano Torres (Náutico)
» Botafogo: Jefferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego; Leandro Guerreiro, Léo Silva (Renato), Jônatas e Reinaldo; Jobson (Rodrigo Dantas) e André Lima (Victor Simões). Técnico: Estevam Soares.
» Náutico: Gledson, Vágner, Fernando e Márcio; Patrick, Johnny (Anderson Santana), Aílton, Irênio (Mariano) e Michel; Carlinhos Bala e Tuta (Elton). Técnico: Geninho.

Equipa de pólo aquático na Liga Nacional 2009

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O Botafogo Futebol e Regatas é o segundo clube em títulos do estadual adulto do Rio de Janeiro, empatado com o Guanabara. Nos últimos anos obteve diversas conquistas como o Troféu João Havelange de 2005.

Nas divisões de base teve ainda mais destaque: campeão juvenil 2003; campeão do Festival infantil 2004; campeão da Copa Brasil Juvenil 2005; campeão juvenil 2006; campeão da Copa Brasil Júnior 2007; campeão da Taça Brasil Sub-21 2008; campeão do Brasileiro Júnior 2008. Em 2009 ficou com dois vice-campeonatos nacionais, na Taça Brasil e no Brasileiro Sub-19.


Equipa Nacional 2009:

» Alexandre Stellet.

» Anderson Ferreira (Cirilo). Joga no Botafogo desde 2001; campeão brasileiro infantil em 2004, juvenil 2004 e 2006, júnior em 2007, sub-21 em 2008.

» Anderson Soares (Canhoto). Joga no Botafogo desde 2004; campeão brasileiro infantil em 2004, juvenil em 2006, júnior em 2007, sub-21 em 2008.

» Bernardo Leivas de Almeida. Estreou-se este ano no Botafogo e participou da equipa que foi vice-campeã sub-19 e do Troféu Brasil. Campeão estadual sub-21. Esteve na seleção junior em 2009, campeão sulamericano.

» Caio Lima. Joga no Botafogo desde 2006; campeão brasileiro júnior em 2007 e sub 21 em 2008, atleta da seleção júnior – 3° lugar no Pan-Americano da categoria, em São Paulo 2008.

» Diego Soares. É estudante de Educação Física. Chegou no Botafogo em 2009 e participou da final do Troféu Brasil.

» Fabiano Franco. Médico; joga no Botafogo desde 2003, bicampeão carioca em 2005 e 2006; campeão do Troféu João Havelange em 2005 e do Troféu Brasil em 2006.

» Felipe Franco (Mega). Médico; joga no Botafogo desde 2003; campeão do Troféu João Havelange em 2005 e do Troféu Brasil em 2006; artilheiro do campeonato brasileiro em 2007 e considerado o melhor jogador brasileiro nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007.

» Felipe Perrone.

» Felipe Silva.

» Henrique Moniz. Campeão do Troféu Brasil 2006 e do campeonato carioca.

» Ique Guimarães. Estudante de Economia da UERJ; joga no Botafogo desde 2001; campeão brasileiro juvenil em 2004 e 2006, júnior em 2008, sub-21 em 2008, do Troféu João Havelange em 2005 e do Troféu Brasil em 2006.

» João Felipe Coelho. Estudante de Engenharia da PUC; joga no Botafogo desde 2003; campeão brasileiro juvenil em 2004, júnior em 2007 e sub-21 em 2008, campeão do Troféu João Havelange 2005 e do Troféu Brasil 2006.

» Juan Delgadillo.

» Leonardo De Bellis. Joga no Botafogo desde 2005; campeão brasileiro juvenil em 2006, júnior em 2007 e sub-21 em 2008.

» Luiz Fernando de Souza. Estreou-se este ano no Botafogo e foi campeão Estadual sub-21.

» Marco Paulo (Manguinha). Estudante de Negócios Internacionais pela UCLA; joga no Botafogo desde 2004; campeão sul-americano júnior 2005, no Chile.

» Marcos Amorim da Cruz.

» Martin Mattheis.

» Victor Molter. Estreou-se no Botafogo este ano, tendo participado dos estaduais e brasileiros júnior, sub-19 e sub-21.

» Vinícius Bruno.

» Vinícius Molter. Estudante de Veterinária. Estreou-se no Botafogo em 2009, foi campeão estadual sub-21 e participou do vice-campeonato no Troféu Brasil

» Wilson Espositi. Estudante de Engenharia da Veiga de Almeida; joga no Botafogo desde 2001; campeão brasileiro juvenil 2004 e 2006, júnior em 2007 e sub-21 em 2008.

» Yansel Galindo.

» Yuri Maciel. Joga no Botafogo desde 2003; campeão brasileiro infantil em 2005, juvenil em 2006, júnior em 2007 e sub-21 em 2008.

Fonte:http://www.liganacionaldepoloaquatico.com.br/

29 de Outubro

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Desconhece-se a existência de uma data de 29 de Outubro significativa na história do Botafogo. Aceita-se contributo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Voz de Nilton Santos (1)

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“Recebi várias propostas do Corinthians e do Palmeiras ao longo dos anos. Queriam me contratar, mas eu não ia para uma cidade que não tem praia. Além do mais, eu me divertia e ainda me pagavam bem para isso. Lá eu iria receber mais, mas a minha ambição era e é ser feliz.” – Nílton Santos, sobre nunca ter largado o Botafogo.
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Vícios privados, públicas virtudes…


Pegaram um sujeito em flagrante roubando galinhas de um galinheiro e o levaram para a delegacia.

[D – Delegado; L – Ladrão]

D – Que vida mansa, heim, vagabundo? Roubando galinha para ter o que comer sem precisar trabalhar. Vai para a cadeia!

L – Não era para mim não. Era para vender.

D – Pior, venda de artigo roubado. Concorrência desleal com o comércio estabelecido. Sem-vergonha!

L – Mas eu vendia mais caro.

D – Mais caro?

L – Espalhei o boato que as galinhas do galinheiro eram bichadas e as minhas galinhas não. E que as do galinheiro botavam ovos brancos enquanto as minhas botavam ovos marrons.

D – Mas eram as mesmas galinhas, safado.

L – Os ovos das minhas eu pintava.

D – Que grande pilantra... (mas já havia um certo respeito no tom do delegado....) Ainda bem que tu vai preso. Se o dono do galinheiro te pega...

L – Já me pegou. Fiz um acerto com ele. Me comprometi a não espalhar mais boato sobre as galinhas dele, e ele se comprometeu a aumentar os preços dos produtos dele para ficarem iguais aos meus. Convidamos outros donos de galinheiros a entrar no nosso esquema. Formamos um oligopólio. Ou, no caso, um ovigopólio.

D – E o que você faz com o lucro do seu negócio?

L – Especulo com dólar. Invisto alguma coisa no tráfico de drogas. Comprei alguns ocupantes de certos cargos públicos. Consegui exclusividade no suprimento de galinhas e ovos para programas de alimentação do governo e superfaturo os preços.

O delegado mandou pedir um cafezinho para o preso e perguntou se a cadeira estava confortável, se ele não queria uma almofada. Depois perguntou:

D – Doutor, não me leve a mal, mas com tudo isso, o senhor não está milionário?

L – Trilionário. Sem contar o que eu sonego de Imposto de Renda e o que tenho depositado ilegalmente no exterior.

D – E, com tudo isso, o senhor continua roubando galinhas?

L – Às vezes. Sabe como é.

D – Não sei não, excelência. Me explique.

L – É que, em todas essas minhas atividades, eu sinto falta de uma coisa. O risco, entende? Daquela sensação de perigo, de estar fazendo uma coisa proibida, da iminência do castigo. Só roubando galinhas eu me sinto realmente um ladrão, e isso é excitante. Como agora fui preso, finalmente vou para a cadeia. É uma experiência nova.

D – O que é isso, excelência? O senhor não vai ser preso não.

L – Mas fui pego em flagrante pulando a cerca do galinheiro!

D – Sim. Mas primário, e com esses antecedentes...

Terminou a ‘fábula’. Convida-se os leitores a especularem sobre vários ângulos interpretativos e, posteriormente, atribuírem nomes aos protagonistas envolvidos no enredo. Experimentem vários nomes e escolham os que melhor se ajustam…

28 de Outubro


No dia 28 de Outubro de 1995 o Botafogo venceu a Portuguesa por 2x0 durante a campanha vitoriosa do futuro campeão brasileiro daquele ano, com gols de Túlio (2).

A equipa alinhou com Wagner, Wilson Goiano,Wilson Gottardo, Gonçalves (Grotto) e Guto; Moisés, Leandro (Marcelo Alves), Beto (Iranildo) e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio.

Fontes
Acervo e pesquisa de Rui Moura

Voz de Sérgio Augusto

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“[A] falta de sintonia [dos botafoguenses] com os preferidos das multidões é fruto de uma necessidade orgânica de ir contra a corrente, de repelir o gregarismo e, em última análise, esquivar-se do populismo.” - Sérgio Augusto
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Batalha de Itararé

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por Dirley Santos
escrito para Mundo Botafogo


Itararé ("pedra que o rio cavou"), que fica na divisa de São Paulo com o Paraná, situa-se em uma área conhecida como Campos de São Pedro, que vai do rio Verde até o rio Itararé. Durante a revolução, a batalha de Itararé foi vastamente propagada pela imprensa. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a Washington Luís e as da Aliança Liberal que se deslocavam, sob o comando de Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. Mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito.

Nas últimas semanas o noticiário esportivo carioca, quem sabe o nacional, foi polarizado pela expectativa gerada em torno ao clássico entre Botafogo e Flamengo, o primeiro entre os dois no estádio do Engenhão, pela 32ª rodada do campeonato brasileiro.

Além do aperitivo básico da rivalidade regional o clássico estava recheado de importância pela possibilidade do Flamengo, com vitória na casa do rival, se colocar não só na luta pelo G-4, mas também ao título do BR-09. Também chamava a atenção a situação desesperadora do Botafogo que havia voltado a zona de rebaixamento e que precisava de uma vitória para voltar a respirar sem aparelhos.

Como que anunciando problemas, a massiva presença de torcedores alvinegros e as confusões ocasionadas no jogo contra o Avaí, realizado no dia da criança, colocaram todos, autoridades, dirigentes, público e imprensa em estado de alerta. Afinal, a massa rubro-negra estava em festa e iria ocasionar uma invasão ao estádio do rival, precisando até de ocupar espaços na parte alvinegra. Que talvez, pelo demonstrado pelo jogo contra o Avaí, não fosse tanto assim.

Mesmo com um acordo inexplicável entre as diretorias que dividia meio-a-meio a lotação, feito ainda no primeiro turno com aval da CBF e da FERJ, e com o estatuto do Torcedor que proíbe mudanças de local muito próximo à data do jogo, foi uma semana de massacre midiático: que a nação rubro-negra ia invadir, que o Engenhão (sede do PAN 2007) não tem condições de receber clássicos, que o jogo vai (tem de ir) para o Maracanã, além de bravatas de dirigentes rubro-negros (extrapolando a rivalidade e beirando o desrespeito) e a omissão de dirigentes botafoguenses.

Chegou o dia do jogo e o que aconteceu?

Foi mantido o acordo inexplicável. Foi escolhido um juiz carioca (apesar de em todos os outros clássicos regionais terem juízes de fora do estado). Só ocorreu confusão no estádio e nos arredores entre a própria torcida rubro-negra e não ocorreu a propalada invasão da nação – isso apesar dos ingressos para eles terem esgotado dias antes! Aliás, o estádio nem encheu!

Assim como na Batalha de Itararé, antes que houvesse a batalha "mais sangrenta do futebol brasileiro", acordos foram feitos. E assim como em Itararé quem perdeu foi o dono da casa.
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27 de Outubro

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Desconhece-se a existência de uma data de 27 de Outubro significativa na história do Botafogo. Aceita-se contributo.

Ei-los no seu melhor…

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O Botafogo comunicou ao Jecrim a depredação que os cathartiformes promoveram no Engenhão, destruindo banheiros e cadeiras da arquibancada. Os cathatiformes mostraram estar em forma e ao seu melhor nível… ‘brutti, sporchi e cattivi’…


O insuspeito Globoesporte.com acedeu o local e fotografou algumas coisitas... confirmando que o “vandalismo foi cometido no setor onde estavam os torcedores rubro-negros”. Só podia, não é?...


Os repórteres referem que “nos três banheiros, a destruição e a sujeira eram grandes. Tampas de vaso arrancadas, espelhos quebrados e urina pelo chão chamavam a atenção de quem entrava no local”. Destruição, sujeira e urina pelo chão só podia ser de quem?...


A notícia acrescenta que nas arquibancadas o visual não divergia dos banheiros: “cadeiras arrancadas, amassadas e muita sujeira por todos os lados”. Terão sido destruídos cerca de 100 assentos. Viva a maior torcida muda e 'tombada' do mundo!... Considerada oficialmente 'bem cultural' do Rio...

Continuem os membros da diretoria a almoçar com eles e ainda lhes urinam em cima…

Fonte e fotos
Globoesporte.com

domingo, 25 de outubro de 2009

Urubus e sabiás

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por Rubem Alves*
Doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary, NJ, USA


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Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros.

Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de carreira, era se tornar um respeitável urubu titular, a quem todos chamam de Vossa Excelência.

Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canários e faziam serenatas para os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito.

– “Onde estão os documentos dos seus concursos?” – E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam simplesmente...

– “Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito à ordem.”

E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvarás...

* Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, em 1933. Bacharel em Teologia – Seminário Presbiteriano de Campinas, SP. Mestre em Teologia – Union Theological Seminary, NY, USA. Doutor em Filosofia pelo Princeton Theological Seminary, NJ, USA. Psicanalista pela Associação Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Foi Professor Adjunto e Titular da Faculdade de Educação UNICAMP), livre-docente pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e Diretor da Assessoria de Relações Internacionais daquela Universidade.

Fonte
Excerto do livro Estórias de quem gosta de ensinar — O fim dos Vestibulares, São Paulo, editora Ars Poética, 1995
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[Publiquei a fábula acima a pedido de alguns cathartiformes vagabundos que frequentam o Mundo Botafogo, solicitando algo criativo como resposta às suas costumeiras mediocridades iliteratas postadas neste espaço após os jogos contra o Glorioso. Ah... Anote-se também que não comento mais jogos contra os cathatiformes que não conseguem ganhar-nos um único jogo sem casos de arbitragem cujo cômputo geral os favorece durante as partidas contra nós e contra outros. Sem honra nem pudor.]
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Ah… Ia-me esquecendo da FICHA TÉCNICA:

Botafogo 0x1 Cathartiformes
» Gol: Adriano 31’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Local: Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro (RJ)
» Data: 25/10/2009
» Arbitragem: Luis Antônio Silva dos Santos (RJ); Marco Aurélio Pessanha (RJ) e Ediney Mascarenhas (RJ)
» Cartões amarelos: Lúcio Flávio, Jobson (Botafogo); Fierro, Petkovic, Juan, Aírton (Flamengo)
» Botafogo: Jéfferson, Alessandro, Juninho, Wellington e Diego (Jônatas); Leandro Guerreiro, Batista (Victor Simões), Lucio Flavio e Reinaldo (Renato); Jobson e André Lima. Técnico: Estevam Soares.
» Cathartiformes: Bruno, Leonardo Moura, Aírton, Fabrício e Juan (Wellington); Maldonado, Toró, Fierro (Lenon) e Petkovic (Gil); Zé Roberto e Adriano. Técnico: Andrade.

Flávia Alessandra na Playboy

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A botafoguense Flávia Alessandra, que recentemente apresentou sessões de lançamento de uniformes do Botafogo, vai ser capa de Dezembro da Playboy. As fotos foram feitas pelo fotógrafo J. R Duran, amigo de Flávia, e autor do primeiro ensaio nu dela, em Agosto de 2006.

A protagonista da novela das sete foi fotografada numa suite presidencial de um hotel de luxo, em São Paulo. A mulher de Otaviano Costa usou muitas jóias com diamantes e roupa íntima preta. A beleza de Flávia Alessandra merece sempre ser revista. A preto-e-branco ou a cores.

Fonte:
http://extra.globo.com/lazer/retratosdavida/post.asp?cod_post=233899

26 de Outubro

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Desconhece-se a existência de uma data de 26 de Outubro significativa na história do Botafogo. Aceita-se contributo.

sábado, 24 de outubro de 2009

Por que Maurício Assumpção odeia tanto o torcedor do Botafogo?


por Bernardo Santoro
Canal Botafogo, 22/10/2009


Volta e meia eu me pego pensando na pergunta título desse artigo. O que, de tão grave, fez o torcedor do Botafogo para que Maurício Assumpção o odeie tanto?

A primeira demonstração de ódio dele foi, sem dúvida, a montagem do atual time do Botafogo.

Mente sobre um fundo milionário que na verdade é um instrumento de dilapidação do patrimônio do clube.

Cobra 4 reais por um lata de refrigerante.

Não vende ingressos suficientes para os torcedores do clube em um jogo de feriado.

Manda um representante da diretoria almoçar com um do Flamengo na véspera de uma decisão em que o Botafogo, coincidentemente, consegue a proeza de ter apenas 33% de posse de bola.

Entrega metade do Estádio para o rival num clássico em que nós temos mando de campo. De quebra, entrega também metade da renda (acreditem, isso faz parte do acordo).

Junta-se a isso o fato de que torcedores do Flamengo estão se mobilizando para ocupar parte da nossa arquibancada na nossa casa, sem nenhuma reação da presidência.

Elogia arbitragens que foram claramente tendenciosas contra nós, como no caso da primeira partida da final do Estadual.

Todas essas atitudes só podem demonstrar um grande ódio do presidente por nós, sem nenhum motivo aparente.

Mas vento que venta cá, venta lá...

RAPIDINHAS

* Diante da péssima arbitragem e de jogadores lastimáveis como Emerson (artilheiro do time da “nassaum” em decisões), Fahel (inacreditavelmente sem talento) e Léo Silva (cujo talento é obscurecido pela sua imbecilidade), o 2x1 lá foi um ótimo resultado. 1x0 contra o Cerro, aqui, é um resultado totalmente possível.

* Apesar de todo o ódio do presidente contra nós, botafoguenses, ainda acredito em um bom ano, com a 16ª posição no Brasileiro, não sendo, portanto, o Botafogo rebaixado, e consigo sonhar com o título da sul-americana.

* Independentemente do resultado em campo no domingo, continuamos a ser goleados pelo Flamengo de maneira inconteste e incessante fora de campo.

Concorda com Manoel Renha em vice do futebol?

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A votação da enquete “Concorda com Manoel Renha em vice do futebol?” ocorreu entre 3 e 24 de Outubro de 2009.

Os resultados da enquete (104 votos) foram os seguintes:

» SIM: 65 votos (62%)
» NÃO: 27 votos (26%)
» Sem opinião: 12 votos (12%)

A maioria dos votantes considera que Manoel Renha é muito melhor do que André Silva para presidir aos destinos do futebol botafoguense (62%). Se suprimirmos os votantes sem opinião, a percentagem favorável a Renha aumenta para 71% – quase ¾ dos votos com opção.

Maurício Assumpção não se demite, mas pelo menos deveria começar a fazer algo pelo clube nomeando Manoel Renha vice-presidente para o futebol.

Qual é o melhor?

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A votação da enquete “Qual é o melhor?” ocorreu entre 3 e 24 de Outubro de 2009.

Os resultados da enquete (121 votos) foram os seguintes:

» Biriba: 51 votos (42%)
» Pato Donald: 26 votos (21%)
» Manequinho: 23 votos (19%)
» Maurício Assumpção: 16 votos (13%)
» Anderson Barros: 3 votos (2%)
» André Silva: 2 votos (2%)

Creio que os resultados são muito claros: 82% dos votantes colocam Biriba, Pato Donald e Manequinho à frente do trio mais incapaz da história do Botafogo de Futebol e Regatas: Maurício Assumpção, Anderson Barros e André Silva (17%).

Menos de um em cada cinco leitores escolheu um dos membros da ‘Corte dos Gordos’. Se considerarmos que há neles alguns votos de catartidiformes indigentes, então pode-se calcular que apenas um em cada dez leitores botafoguenses prefere um dos gordos aos nossos símbolos mais prestigiados.

Os leitores despediram irreversivelmente a Corte dos Gordos. Espera-se que formalizem as cartas de demissão…

25 de Outubro

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No dia 25 de Outubro de 1903 realizou-se o 1º jogo de futebol entre atletas botafoguenses e flamenguistas, protagonizado pelos remadores de ambos os clubes.

O jogo que opôs, no campo do Paysandu, o Club de Regatas Botafogo ao Club de Regatas Flamengo traduziu-se pela ampla vitória de 5x1 dos remadores alvinegros sobre os remadores rubro-negros.

O Botafogo alinhou com W. Schuback, C. Freire e Oscar Cox; A. Shorts, M. Rocha e R. Rocha; G. Masset, F. Frias Júnior, Horácio Costa Santos, N. Hime e H. Chaves Júnior.

Fontes
Acervo e pesquisa de Rui Moura

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Que coisa bela!

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O Botafogo Futebol Clube (o 'mais querido' da Paraíba), nosso homólogo nordestino, realizou o "Concurso Foto Criativa do Torcedor".

A foto de Luar, representante do Bonde feminino da TJB, grávida com tatoo do Belo na barriga, foi a vencedora do "Concurso Foto Criativa do Torcedor".

Fonte:
Sítio Oficial do Botafogo Futebol Clube

Os ídolos jazz de Tatá

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Recebi de Cesar Oliveira a comunicação de que a família de Octávio Moraes, artilheiro-campeão de 1948, convida para a missa de sétimo dia encomendada em lembrança do nosso ‘Tatá’.

Será na próxima terça-feira, dia 27, às 19 horas, na Igreja da Ressurreição, à Rua Francisco Otaviano, 99, em Copacabana, Rio de Janeiro.

Ele queria Billie Holiday ou Chet Baker em seu velório. Não se conseguiu. Cesar tem esperança que isso possa ocorrer na missa de sétimo dia, à maneira dos féretros em New Orleans. O filho da Eneida merece.

Para o Tatá aqui fica a nossa singela homenagem na forma das fotografias de Billie Holiday e Chet Baker.

Billie Holiday

Chet Baker

Sporting – o mais olímpico do mundo

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Em cem anos de glória o Sporting Clube de Portugal é o clube do mundo com mais vitórias e medalhas em Jogos Olímpicos e o segundo clube europeu com mais títulos europeus conquistados no conjunto de todas as modalidades desportivas, secundando o Futbol Club Barcelona.

Ver todas as conquistas internacionais dos atletas leoninos nos cem anos do clube (1906-2006):

» Centenário leonino – títulos coletivos internacionais (I)
» Centenário leonino – títulos individuais internacionais (II)
» Centenário leonino – recordes internacionais (III)

Mensagem – aposentar camisas


APOSENTAR CAMISAS
Gloriosas do nº 1 ao 11
LIBERAR do nº 12 ao 22
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Mensagem de desagrado à falta de aplicação dos jogadores do Botafogo durante as partidas disputadas num período considerável do campeonato brasileiro, a qual permaneceu durante dois meses no blogue. Entretanto, o esforço desenvolvido pela equipa melhorou consideravelmente, apesar de os resultados continuarem aquém das expectativas em virtude da baixa qualidade técnica do plantel.

Mensagem – Rio 2016

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Mensagem de congratulações pela escolha de realização dos Jogos Olímpicos de 2016 na cidade do Rio de Janeiro, a qual permaneceu no blogue entre o dia seguinte à eleição e hoje.

24 de Outubro


No dia 24 de Outubro de 1935 o Botafogo jogou pela primeira vez contra o Vitória da Bahia, tendo estabelecido uma goleada de 7x2 até hoje não devolvida por eles nem aumentada por nós, com gols de Carvalho Leite (4), Álvaro, Pirica e Patesko.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 7x2 Vitória (BA)
» Gols: Carvalho Leite (4), Álvaro, Pirica e Patesko (Botafogo); Baiano e Gazinho (Vitória)
» Competição: Amistoso interestadual
» Data: 24/10/1935
» Local: Estádio da Graça (Salvador)
» Árbitro: Alberto Gambarota
» Botafogo: Alberto, Albino (Octacílio) e Nariz; Affonso, Luciano e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Pirica e Patesko.
» Vitória: Zequinha, Renato e Bisa; Buzzine (Carapicu), Nezinho e Walter (Wanderley); Baiano, Nova, Mozart (Palito), Raul e Gazinho.

Fonte:
Acervo e pesquisa de Mauro Axlace

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Tarzan, um torcedor extraordinário

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[O meu presidente foi Paulo Azeredo, o diretor de futebol, Renato Estelita, o botafoguense mais apaixonado, Carlito Rocha, o botafoguense mais corajoso, João Saldanha, o treinador principal, Mário Zagallo, o treinador das bases, Neném Prancha, o preparador físico, Paulo Amaral, o médico, Lídio Toledo, o jogador completo, Nilton Santos, o craque do mundo, Mané Garrincha, o mascote, Biriba, e o torcedor dirigente… TARZAN!... Lanço o repto aos torcedores e às torcidas organizadas do Botafogo para empreenderem uma reflexão em torno dos princípios e das atitudes de Tarzan e da torcida que ele representava.]

Otacílio Batista do Nascimento nasceu em Minas Gerais, em 1927, e faleceu próximo de Belo Horizonte, num acidente de viação, em 1990, quando retornava de uma viagem de campanha como candidato a deputado estadual. Otacílio, sob o nome de guerra ‘Tarzan’, foi o chefe da torcida organizada do Botafogo nos seus gloriosos anos. Em Belo Horizonte, Otacílio era camelô e torcedor do Galo das Alterosas. Mudando-se para o Rio abraçou as cores do alvinegro de General Severiano.

Porém, Tarzan era apelidado, em criança, de Bota-fogo, nome dado a provocador de discórdias ou suscitador de rixas. E escolheu precisamente um clube adequado ao seu apelido de infância – o Botafogo de Futebol e Regatas.

Tarzan entusiasmou-se pelo desempenho de Guará num jogo Atlético versus Vila Nova e rapidamente passou a fazer parte da torcida atleticana, que quase toda simpatiza com o Botafogo do Rio de Janeiro – e como as cores condiziam com a do Atlético, assim como o seu apelido "Bota-fogo", Otacílio virou fã dos dois alvinegros de Minas e do Rio.

Já a alcunha de "Tarzan", como afinal ficou conhecido, foi originada na mania que tinha de amarrar um feixe de palha de milho a um barbante, pedindo aos empregados da fazenda do pai lhe ateassem fogo para que, agarrado à outra ponta, ele saísse correndo. Tarzan tinha muito prazer com isso, especialmente por apreciar a fumaceira e as fagulhas que resultavam da brincadeira.

Tarzan seria, durante toda a sua vida, um ignívomo devido às sucessivas lutas que travou, quer em defesa própria ou de outrem, acabando por ser um andarilho da vida um adepto das lutas corporais e um apaixonado pelo Botafogo.

Após fugir de casa e vaguear por Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, Tarzan acompanha o Botafogo em todas as partidas desde 1953. Porém, é somente em 1957 que entra nos estádios munido de bandeiras e fogos de estampido, acabando por ser proclamado chefe da torcida d’O Glorioso.

Ivone Santos, antiga jogadora de basquetebol, face aos enormes gastos de Tarzan com os fogos, chegou a declarar que se o Botafogo permanecesse muito tempo na liderança, Tarzan iria certamente à falência.

Tarzan respondeu assim a Ivone: – “Aquilo que gasto com meu clube recebo, de retôrno, multiplicado, pois mais vale uma satisfação que dinheiro amealhado.”

Tarzan discutia com a imprensa os problemas do Botafogo e por todo o lado a sua conversa girava sempre em torno do clube. Ele fazia comícios, opinava, acusava, elogiava e aplaudia sempre que fosse caso disso.

A clarividência e o amor de Tarzan ao Botafogo eram de tal ordem que não poupou o célebre Mané Garrincha, porque, em sua opinião, constituía para os jovens péssimo exemplo de profissional. Como não poupou Didi, Quarentinha e Zagallo por várias razões. Palavras de Tarzan:

– “Se fôsse dirigente vendê-los-ia na primeira ocasião. E, se contasse com fôrça no Conselho Deliberativo, afastaria êsses diretores que há vários anos não deixam os lugares, impedindo o crescimento e expansão do Botafogo. São arcaicos, obedientes a superados métodos e fazem muito mal em não dar vez aos novos. Temos tudo para superar, em qualquer terreno, os coirmãos. No entanto, como vamos, vamos de mal a pior. Tenho, porém, fé em Deus que um dia, ao voltar de minhas viagens, saberei da boa nova da evolução do clube a que dedico descomunal amor. Só êle me faz parar um pouco e para êle e por êle vivo.”

Tarzan teve que lutar contra quem lhe tentava embargar as manifestações em prol do Botafogo, quer no campo, onde comparecia com uma charanga e profuso foguetório, quer nas ruas, quando as autoridades agiam violentamente para o impedir de vender e ganhar a vida. A sua vida foi atribulada, mas o próprio defende-se:

– “Se me tratassem bem não haveria briga. Porém, sempre dois ou três me atacavam inopinadamente aos murros e pontapés e eu, que não sou saco de pancadas, reagia à altura. Acabava preso e processado; todavia, não perdi nenhum caso no Foro: os juízes, invariavelmente, reconheciam que eu agira em legítima defesa.

Tarzan era um sujeito tão extraordinário que chegou a ser homenageado pelas torcidas do Vasco da Gama, que o agraciaram com um escudo de ouro do clube (1957), do América, que o homenagearam com uma flâmula representativa do clube (1959) e do Flamengo, que o presentearam com um belo quadro de seu clube (1962).
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23 de Outubro

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Desconhece-se a existência de uma data de 23 de Outubro significativa na história do Botafogo. Aceita-se contributo.

Botafogo 1x2 Cerro Porteño


A história da partida resume-se a pouco (ou muito, dependendo da interpretação): uma arbitragem à ‘flamenguista’ ou à ‘são-paulino’; um goleiro como há muito não se via em General Severiano; protagonistas da Copa Sul-Americana aquém de qualquer classificação aceitável de qualidade futebolística.

Na verdade, a qualidade da nossa equipa (não obstante algumas boas partidas) é por demais conhecida por nós, e os nossos adversários, que deram pelos nomes de Atlético Paranaense, Emelec e Cerro Porteño, são ruins demais para dar crédito a esta competição internacional.

O mais interessante é que se ganharmos por 1x0 estaremos nas… semifinais!... E se aí ganharmos ao insuficiente Fluminense ou ao Universidad estaremos… na final!... Tais equipas, ao chegarem às semifinais, confirmam que o futebol sul-americano de clubes (não o de seleções) foi completamente corrompido pelos europeus que sacam todos os jogadores brasileiros, argentinos, colombianos, paraguaios, etc. muito bons, bons e até medianos para jogarem pelos clubes europeus e até por seleções europeias que integram sul-americanos naturalizados europeus.

No nosso caso é impressionante como as equipas mistas, com jogadores muito maus, fruto de contratações ‘escandalosamente’ más, tais como Emerson, Léo Silva ou Fahel (fora os ‘afamados’ Ricardinho, Jean Coral, Jean Carioca, ‘Fuska’, etc. que nunca ninguém viu jogar coisa nenhuma), conseguem obter resultados que nos permitem resolver na 2ª mão…

A maioria dos torcedores fica sempre contente quando as suas equipas ganham, seja em que circunstância for, mas confesso que não me agradam as exibições que realizamos, apesar de ser difícil ganharem de nós (porque todos são maus…). Aliás, ontem ganharam porque a arbitragem interferiu em todos os gols e anulou dois legítimos ao Botafogo – o primeiro anulado foi, quiçá, o mais claramente limpo de todos, mas o gol invalidado a Victor Simões era legal, porque apesar de haver cinco botafoguenses impedidos, o Simões partiu de situação regular. A nossa vitória teria sido o resultado final se não fossem as várias decisões equivocadas da arbitragem num jogo com duas equipas sem nível para disputarem uma competição internacional da envergadura que esta Copa Sul-Americana deveria ter – mas que não tem.

O resultado permite, com organização e sobriedade, ganhar facilmente no nosso Estádio Olímpico ao Cerro Porteño – se, obviamente, a arbitragem não se manifestar escandalosamente má como ontem, ou não tivermos um colapso por súbita incompetência generalizada.

Face a tão miserável qualidade de árbitros internacionais, a FIFA e as confederações continentais (América do Sul, América do Norte e Central, Europa, etc.) não sentem pudor?... Isto é, perderam qualquer pudor para suspender severamente – e até excluir do futebol – arbitragens desta natureza?... Parece que o pudor sumiu mesmo e os dirigentes das federações internacionais de futebol mostram à saciedade o que pensam de si mesmos – “não favorecemos mais transparência nem queremos novas tecnologias de apoio às arbitragens porque interessa sermos incompetentes, influenciáveis e sem pudor e… que importância tem isso no mundo de hoje?...”

Incluo uma nota sobre o Cerro Porteño, que creio ser pouco conhecido por nós (incluo-me). O clube foi fundado em 1912 e tem a maior torcida do Paraguai, possui 28 títulos nacionais e foi cinco vezes semifinalista da Taça Libertadores da América. O maior rival do Cerro Porteño é o Olímpia, fundado em 1902, detentor de 38 títulos nacionais, 1 Mundial de Clubes, 1 Copa Interamericana, 3 Taças Libertadores da América, 1 Recopa Sul-Americana e 1 Supercopa Libertadores. O Olímpia enverga as cores alvinegras. Eis um breve perfil do Cerro Porteño:

“El ‘club del pueblo’ es como se conoce a uno de los dos clubes más conocidos de Paraguay, el Cerro Porteño. Con sus 96 años sigue siendo un club de barrio, igual que desde su fundación, el club del Barrio Obrero de Asunción.

Su origen está en un grupo de amigos que se reunían a jugar al fútbol cerca de la Capilla San Juan en Asunción y que en 1912 decidieron crear un club en el barrio: el Cerro Porteño Foot-Ball Club. Desde estos momentos por su origen se le llamaría el club del pueblo como se le sigue conociendo hoy.

Desde el mismo momento de su creación se le identificará con una serie de símbolos. Primero sus preceptos: ‘Lucha y Unión’, que tienen una clara simbología. Lucha viene de una importante batalla que enfrentó a paraguayos y argentinos en 1811 en el Cerro Mbae que desde entonces se llamó Cerro Porteño. La palabra Unión va relacionada con los colores que identifican al equipo, el azul y el rojo, y que busca simbolizar la unión entre las dos tendencias políticas que pugnan por el poder político en el país (los Azules y los Colorados).

Estos colores son mucho más y por eso son un orgullo para sus hinchas. Es muy curioso que fueran los que adoptó la selección de Paraguay en sus primeros partidos hasta que en 1920 adoptó la actual (la ‘Albirroja’).” [Fonte: http://golplanet.com/cerro-porteno-futbol-paraguay/]

Historial Botafogo x Cerro Porteño:
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» 22/05/1952: Botafogo 3x4 Cerro Porteño (Paraguai), em Assunção (Paraguai); jogo amistoso
» 26/04/1973: Botafogo 2x3 Cerro Porteño (Paraguai), em Assunção (Paraguai); Taça Libertadores da América
» 15/05/1973: Botafogo 2x0 Cerro Porteño (Paraguai), no Rio de Janeiro (Brasil); Taça Libertadores da América
» 21/10/2009: Botafogo 1x2 Cerro Porteño (Paraguai), em Assunção (Paraguai); Copa Sul-Americana Síntese: 1 vitória e 3 derrotas; 8-9 gols

Ficha técnica do jogo de ontem:

Botafogo 1x2 Cerro Porteño
» Gols: Recalde 33’ e Nanni 81’ (Cerro Porteño); Reinaldo 57’ (Botafogo)
» Competição: Copa Sul-Americana
» Data: 21/10/2009
» Local: Estádio General Pablo Rojas, em Assunção (Paraguai)
» Arbitragem: Sergio Pezzota (Argentina); Roberto Reta (Argentina) e Norberto Moyano (Argentina)
» Cartões amarelos: Jefferson, Fahel, Victor Simões, Leandro Guerreiro (Botafogo); Villarreal, Recalde, Ramírez (Cerro Porteño)
» Cartões vermelhos: Léo Silva e Emerson (Botafogo); Recalde (Cerro Porteño)
» Botafogo: Jefferson, Emerson, Juninho e Wellington; Thiaguinho (Diego), Fahel, Léo Silva, Renato (Leandro Guerreiro) e Gabriel (Rodrigo Dantas); Reinaldo e Victor Simões. Técnico: Estevam Soares.
» Cerro Porteño: Barreto, Torrén (Piris), Herner e Cardozo; Irrazábal, Brítez, Villarreal (Julio dos Santos), Cáceres e Recalde; Núñez (Ramírez) e Nanni. Técnico: Pedro Troglio.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Moraes foi muito amado!

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Crédito da foto: Cesar Oliveira.

[Esta nota escrita pelo meu querido amigo Cesar Oliveira foi um comentário deixado no artigo que publiquei reverenciando o craque Octávio Moraes. Destaco-o como artigo para que todos possam saber algo mais sobre o apoio prestado a Moraes nos seus últimos dias entre nós. Quero apenas acrescentar que o meu amor ao Botafogo não se faz apenas à distância, como diz o meu amigo César. Na verdade, nos últimos anos, assisti a mais jogos do Botafogo do que, provavelmente, a maioria dos botafoguenses que não residem no Rio de Janeiro e áreas limítrofes. Lembro que fui expressamente à inauguração do Engenhão no jogo contra o River Plate e ao Maracanã e fui às finais da Taça Rio e Campeonato Carioca deste ano; tenho todos os livros sobre o Botafogo, que adquiro ao Cesar quando vou ao Rio, e camisas atualizadas; e já convivi com dezenas de botafoguenses ao vivo nos últimos anos – em almoços e jantares, em General Severiano e nos estádios.]

Rui, como vai? O Mundo Botafogo é, com certeza, o que melhor existe para ler sobre o Botafogo na internet. Ninguém chega perto do que você faz, e me congratulo com você, pela qualidade e demonstração de amor à distância.

Estive ontem no velório do Octávio, não quis ficar para o enterro, mas conheci o filho Genaro e as belas filhas do nosso craque. Foi legal ver que todo o esforço do Botafogo FR (através do Maurício Assumpção, do Mantuano, do Márcio), dos Drs. Humberto Cottas (nosso parceiro Botafoguense) e Luiz Fernando (médico oficial do BFR), do CA Montenegro e do Manoel Renha, e do Ricardo Rottenberg, que conseguiu a vaga na UTI do Miguel Couto que proporcionou ao nosso craque a dignidade que ele merecia em suas últimas semanas de vida.

O Botafogo pagou as despesas do enterro, trouxe a filha Jill de Floripa para a cerimônia e mandou um bandeirão enorme para cobrir o corpo do Octávio. Segundo me contou a filha Ivy, depois, por telefone, a família ficou reconfortada pela fantástica demonstração de amor ao craque.

Muitas pessoas compareceram, jogadores, diretores e torcedores Ele queria que se tocasse Billie Holliday ou Chet Baker durante o velório. Tentei achar o Victor Biglione para cumprir o desejo do craque, mas o telefone que tenho dele não atendeu.

O Genaro, que jogou vôlei no Botafogo com o Bebeto, me disse que passear com o velho por Copacabana era um sucesso, porque ele era parado a cada dez passos por torcedores botafoguenses que lhe agradeciam o título de 1948. E o Pedro Varanda, o mais importante estatístico da história do clube, mandou dizer que Octávio protagonizou o primeiro gol de bicicleta do Botafogo, ele que adorava essa jogada. Saudações Botafoguenses!
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Foto: Cesar Oliveira

22 de Outubro


1. No dia 22 de Outubro de 1904 o Botafogo realizou o seu primeiro jogo oficial de futebol e perdeu para o Athletic por 3x0.

O Botafogo alinhou com Flávio Ramos, Victor Faria e João Leal; Basílio Vianna, Octávio Werneck e Adhemaro Delamare; Norman Hime, Itamat Tavares, Álvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencourt.

2. No dia 22 de Outubro de 1978 o Botafogo realizou a sua 1ª partida no estádio Mané Garrincha, vencendo a Portuguesa por 2x1, com gols de Dé e Mendonça.

O Estádio Mané Garrincha, também conhecido como Marechal Hermes, ou anteriormente, Estádio Glorioso de Marechal Hermes, é o antigo estádio de futebol do Botafogo de Futebol e Regatas no bairro de Marechal Hermes, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Antes, porém, o campo pertencia ao Sport Club União (clube fundado em 5 de Novembro de 1915, alvinegro também), atual União Futebol Clube.

O campo foi inaugurado em 1922 e reinaugurado em 1978. O Botafogo passou a realizar alguns de seus jogos como mandante em Marechal Hermes, pois havia perdido a sede de General Severiano, no bairro de Botafogo. A última partida que o Botafogo realizou no estádio foi em 20/07/1986, vencendo o Americano de Campos por 1x0.

Na década de 1990, ao recuperar General Severiano e arrendar o Estádio Caio Martins, o time profissional do Botafogo deixou de utilizar Marechal Hermes, que passou a ser a casa das divisões de base do clube. As equipes inferiores do Botafogo mandam algumas partidas no local.

Ficha técnica da reinauguração:
Botafogo 2x1 Portuguesa da Ilha
» Gols: Dé 46' e Mendonça 79' (Botafogo); Luisinho 84' (Portuguesa)
» Data: 22/10/1978
» Local: Estádio Mané Garrincha
» Público: 19.211 pagantes (renda: Cr$ 573.295,00)
» Árbitro: Élson Pessoa
» Botafogo: Zé Carlos, Perivaldo, Osmar, Renê e Ademir Vicente; Wecsley, Mendonça e Ademir Lobo; Gil (Cremílson), Luizinho Lemos (João Paulo) e Dé. Técnico: Danilo Alves.
» Portuguesa: Chico, Sérgio Roberto, Márcio, Fernando e Dori; Édson, Carlinhos (Emílio) e Jair; Zair, Luisinho e Bruno. Técnico: José Storino.

3. No dia 22 de Outubro de 1995 o Botafogo venceu o Sport por 2x1 durante a campanha vitoriosa do futuro campeão brasileiro daquele ano, com gols de Sérgio Manoel (2).

A equipa alinhou com Wagner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo; Gonçalves e André Silva; Jamir, Moisés, Beto (Marcelo Alves) e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio.

Fontes
Acervo e pesquisa de Mauro Axlace
Acervo e pesquisa de Rui Moura

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Excursão internacional à América Central e do Sul (1970)


Em 1970 o Botafogo realizou uma excursão às Américas Central e do Sul, fazendo cinco jogos no México, um na Venezuela e um na Colômbia.

Os sete amistosos realizados saldaram-se por 4 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, tendo sido assinalados 10 gols e sofridos 6. Deve-se realçar a vitória obtida sobre a Seleção Soviética por 1x0.

Botafogo 0x0 Seleção do México (México)
Data: 11/Janeiro/1970
Local: Cidade do México (México)

Botafogo 1x3 Spartak Trnava (Checoslováquia)
Data: 22/Janeiro/1970
Local: Cidade do México (México)
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Botafogo 3x2 Guadalajara (México)
Data: 25/Janeiro/1970
Local: Guadalajara (México)
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Botafogo 0x1 Partizan (Iugoslávia)
Data: 01/Fevereiro/1970
Local: Cidade do México (México)

Botafogo 1x0 Seleção da União Soviética (URSS)
Data: 03/Fevereiro/1970
Local: Caracas (Venezuela)
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Botafogo 1x0 Spartak Trnava (Checoslováquia)
Data: 06/Fevereiro/1970
Local: Caracas (Venezuela)
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Botafogo 4x0 Deportivo Cali (Colômbia)
Data: 08/Fevereiro/1970
Local: Cali (Colômbia)

Fonte:
Acervo e pesquisa de Rui Moura

21 de Outubro


1. No dia 21 de Outubro de 1974 o Botafogo sagrou-se campeão estadual de voleibol infantil feminino ao vencer o Flamengo por 3x2.

2. No dia 21 de Outubro de 1975 o Botafogo sagrou-se campeão carioca de pólo aquático de aspirantes ao vencer o Tijuca por 8x7.

3. No dia 21 de Outubro de 1982 o Botafogo sagrou-se campeão estadual de voleibol infanto-juvenil feminino ao vencer o Flamengo por 3x2.


Fontes
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Acervo e pesquisa de Claudio Falcão

Descansa em paz, Octavio Moraes

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Octávio Sérgio da Costa Moraes nasceu a 9 de Julho de 1923, em Belém do Pará, e faleceu ontem, no Rio de Janeiro, com 86 anos, na sequência de uma queda em casa. A sua mãe, Eneida de Moraes, foi uma grande escritora e cronista pioneira no Rio de Janeiro.

Octávio foi atacante do Botafogo entre 1942 e 1953 e, mais tarde, após abandonar o futebol, exerceu arquitectura, foi colunista no Jornal do Brasil e Presidente da Associação Garantia ao Atleta Profissional.

Octávio jogou com Heleno de Freitas e foi integrante da extraordinária equipa do Botafogo campeã carioca de 1948, sendo companheiro de Osvaldo Baliza, Pirilo, Paraguaio, Geninho e tantos outros futebolistas consagrados. Nesse ano, Octávio foi o artilheiro do campeonato carioca com 21 gols.

No ano seguinte, em 1949, Octávio foi convocado para o ‘escrete canarinho’, realizando 4 jogos e marcando 1 gol. O artilheiro foi o sétimo maior goleador do Botafogo, assinalando 174 gols em 200 jogos.

Octávio Moraes é considerado, também, um dos criadores do futvôlei nas praias cariocas. Já em 1987, num momento de profunda crise do nosso clube, escreveu um dos mais belos poemas alvinegros - "A Reinvenção do Botafogo":
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“Na Avenida Wenceslau Braz, esquina de Lauro Sodré,
Há uma casa antiga, mas amiga de lúcida memória,
Que insiste em permanecer, como se sobrevivesse.
Anciã e sozinha de ajuda, sem número e sem luz própria,
A casa é tal qual estrela, dessas que são solitárias
E vão se extinguindo longe, muito longe e lentamente.
Às vezes parece gente, decadente. Mas contente.
Feliz, como uma velha bailarina aplaudida de repente.
Com altivez, sim senhora, e até com certo bom senso.
(Ora, direis, ouvir estrelas... coisas de botafoguenses).
Onde se sustentam esses ossos velhos, inconformados,
De tijolo e de cimento, argamassados?Onde se acende o brilho que ainda brilha,
Em raros, quase momentos,
Nas órbitas vazias dos olhos que eram janelas,
Cegas, pobres, desaparecidas?
Só alguns desvendam fundo esse álbum de família,
Essa vontade desumana de viver das nossas alvenarias,
O desenhado de ternura, do projeto da nossa vã arquitetura,
E esse imortal soluço que rebenta.
Que rebenta das nossas páginas.
Aí passam, frente a nós diariamente, transeuntes tão indiferentes.
Incapazes de reconhecer a glória na coisa arruinada,
Não sabem que é placenta, de preto e de branco ensanguentada.
Nos fere, ferida aberta. Nos dói, solidão fechada,
De preto e branco, enlutada.
Nos fins das tardes quentes de qualquer verão
(Dá um plano americano, vozes no fundo, capela, cantando.
Botafogo, Botafogo, campeão... muito longe e bem piano).
Só nós compreendemos essa casa, essa causa, esse dano.
Na varanda da frente, toda a nossa gente está sentada,
Descansada. Nas cadeiras de vime, como antigamente.
Não são fantasmas desses comuns, impenitentes
Nem estão vestidos em fúnebres sobrecasacas.
Só nós os vemos vivos e lindos, muito mais que findos,
Em seus ternos SS 120 de linho branco, elegantes.
(Mil novecentos e oitenta e sete, fusão da imagem,
Passa para a mesma vara no ano quarenta e sete.)
Oi, Dr. Paulo Azeredo, Oi Flávio Ramos Trindade,
Nelson Cintra, Sérgio Darcy, oi Ney Cidade,
Dr. Ibsen de Rossi, oi Dr. Rivadávia, oi Dr. Jair Tovar,
Oi Lulu Aranha, oi Carlos Martins da Rocha, ah! Seu Carlito,
Oi Adhemar Bebiano, Seu Júlio, oi Estelita,
Dr. Alceu, oi Julinho, Arrepiado, Otacílio,
Oi Augusto Frederico Schmidt, oi Nilo Murtinho Braga,
oi Chico Barbastefano, oi General Saddock de Sá, oi Bibi, oi Mimi
Castro, oi Vítor, Moysés,
Oi Graham Bell, oi Nariz Álvaro Lopes Cançado,
Oi Álvaro Marieta, Pascoal Boneca, oi Perácio Zé,
Oi Martim Silveira, Canalli, oi Heleno de Freitas,
Oi Tim Elba de Pádua Lima, oi Aluísio, oi Rubinho,
Oi Geninho Efigênio de Freitas Bahiense, oi Lugano,
Oi Zezinho, oi Ary Fanho, oi Gussi, oi Biné, oi Tréca,
Oi Sherife Nilo Raposo, oi Mané Garrincha, oi Lobato,
Oi Paulo Valentim, oi Valtencir, Guilherme Bode,
Oi Doroteu, oi Patesko,
Oi Deus!
São só nomes, são só homens. Somos homens,
Que sofremos, que estamos e estivemos lá.
E entre os mortos e os feridos, entre os novos e os antigos,
Aturdidos perguntamos: o que nos restará?
Ah! Botafogo, meu Botafogo, igualzinho ao meu Brasil.
(Recebe o afeto que se encerra em vosso peito varonil.
E quem não gostar do Botafogo...)
Brasil-Botafogo de Futebol e Regatas
Que não atas nem desatas,
Onde está teu futebol, onde estão tuas regatas?
Se há vendilhões no templo, regateias, não resgatas.
Se há fáceis benemerências, condecoras os piratas.
Te falta amor, Botafogo, sobram as receitas baratas.
De milhares de emoções, fizeste massa falida.
Nossa herança merecida, puseste a fundo, perdida.
E é isso que nos mata; concordar com a concordata.
Mas, um dia desses, num rio que passou em nossas vidas,com certeza num Rio de Janeiro, às margens plácidas,
Quem sabe num morro do Cão, hoje no chão,
Ou noutra rua Conde de Irajá, ao largo do Humaitá,
Novos moços amigos lembrarão moços antigos,
Por nomes Pedros, ou Mem, outros Estácios,
Alguns chamados Flávios, ou Carlos, eu sei lá,
Das famílias Azeredo, Meyer, Bebiano, Palmeiro,
Que tal Rocha, Aranha, Sodré, Tovar, não serve Sá?
E eles vão te fundar outra vez, Botafogo...
Te inventar outra vez, no bairro que ainda está.
E a mesma velha emoção voltará, bem requentada,
O mesmo preto preto e o mesmo branco branco
A mesma estrela solitária, dessa vez mais solidária,
Pra variar.
E fazendo música e jogando bola,
E fazendo música e jogando bola,
Para que a poesia, nossa particular poesia,
Torne à sua origem.
Vê se não morre, Botafogo!
Pelo menos antes de nós.
Nós os herdeiros, postos a ferro, marinheiros,
Nas galés das galerias, da nossa máxima galera!
Ai! Ninguém vai comparecer ao formidável enterro,
Da nossa última, última quimera.”

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Jogos inesquecíveis: Botafogo 3x0 Flamengo

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O campeão carioca de 1961 não podia empatar naquele jogo, sob pena de dizer adeus ao título de bicampeão carioca de 1962.

Maia um Botafogo x Flamengo se perfilava no horizonte das fortes emoções clubistas do Rio de Janeiro, num tempo em que o futebol carioca possuía pergaminhos invejáveis.

Mas os botafoguenses eram os favoritos com uma equipa composta por Manga; Paulistinha, Jadir, Nílton Santos e Rildo; Aírton e Édson; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo).

Numa saudosa tarde de gala no Maracanã, o Brasil inteiro estava ligado na partida. O Flamengo iniciou o jogo em pressão e Dida, com um tiro fulminante, rasou a trave do fenomenal Manga. A pressão dos vermelhos e pretos continuou sem parar, mas o Botafogo tinha Garrincha, o homem que ganou a Copa de 1962 ‘quase sozinho’.


Garrincha fez uma das suas arrancadas absolutamente irresistíveis, ultrapassou Jordan na corrida e com um chute cruzado e rasteiro no canto do goleiro Fernando inaugurou o marcador: Botafogo 1x0.

E desde aí a tarde tornou-se botafoguense. Aos 35 minutos Amarildo serviu Garrincha que, num arranque soberbo, narrado mais tarde pelo próprio Gerson, fez um drible seco em Jordan, passou por Gérson com apenas um palmo de terra até à linha de fundo, cruzou para Quarentinha que, em corrida, bateu com o seu canhão de perna esquerda. A bola raspou o rosto de Vanderlei e o goleiro Fernando nem soube por onde a bola entrara: Botafogo 2x0.

Dominando completamente a partida, o Botafogo seguiu jogando em ritmo cadenciado, na base do toque, chegando ao terceiro gol com apenas 2 minutos do segundo tempo. Amarildo recebeu a bola de Aírton e, de costas para Joubert, tocou para Zagalo, livre pela esquerda. O ‘formiguinha’ fez um dos seus cruzamentos ‘fatais’ e Quarentinha concluiu a jogada com uma fantástica ‘tesoura voadora’, que embateu no peito de Fernando e sobrou para o rebote de Mané Garrincha matar o jogo com o terceiro gol.


A equipa base do Botafogo que acabara de conquistar o bicampeonato carioca de futebol era constituída por Manga, Joel, Zé Maria, Nílton Santos, Rildo, Ayrton, Arlindo, Garrincha, Quarentinha, Amarildo, Zagallo. O técnico era Marinho Rodrigues.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...