Intencionalmente
não tenho escrito sobre a diretoria nem sobre a partida de Loco Abreu e a
chegada de Seedorf. São tantas coisas que me passam pela cabeça e pelo coração
que nem sei como expressá-las de uma forma racional e prudente.
Sejamos
francos sobre o momento de delírio da torcida botafoguense: a contratação de
Seedorf foi espetacularmente ousada e perigosamente arriscada.
Ousada
porque pode mudar o caminho titubeante do futebol alvinegro e iniciar a volta
do nosso antigo e Glorioso Botafogo; arriscada porque ao não assentar numa
gestão consistente e ficar dependente de um atleta talvez excessivamente experiente
na idade, pode descredibilizar por muitos e muitos anos qualquer pretensão
conquistadora.
Não
pense, caro leitor, que estou a ser pessimista e a entregar o ‘ouro ao bandido’
falando mal de nós mesmos e dando ‘tiros nos pés’. Nada disso, não dou tiros
nos pés. Nós não somos o Flamengo. Maurício Assumpção não é Patrícia Amorim nem
Loco Abreu ou Seedorf são Ronaldinho Gaúcho. A diretoria homenageia as nossas
glórias antigas como Nilton Santos, Zagallo, Jairzinho ou Amarildo, enquanto a
diretoria dos cathartiformes faz tramóias contra o seu ídolo máximo, Zico, que atualmente
nem do seu clube de coração quer falar.
Quando
critico o presidente ou o clube, tenha-se consciência que estou a criticar
gente de bem, com valores e postura social, não havendo absolutamente nenhuma
comparação com as ‘trampicalhadas’ que ocorrem no futebol brasileiro em muitos
casos. Nós – Maurício Assumpção, André Silva, etc. – somos gente com uma
qualidade social incomparável. Veja-se o elevadíssimo nível com que Assumpção
brindou Loco Abreu na despedida e como este brindou o Botafogo com amor para
‘sempre’; e veja-se como os tão amigos Patrícia Amorim e Ronaldinho Gaúcho
acabaram os seus dias…
Portanto,
o que critico são as ações muitas vezes sem critério e as incompetências várias
que se acumularam durante três anos e meio, com muitas omissões pelo meio.
Efetivamente,
não estamos perante uma diretoria consistente. Reconheço que Maurício Assumpção
tem vontade de fazer bem, mas não tem tido capacidade para fazer bem. Que ele
não perceba de futebol e tenha dito, já este ano, que se dedicava mais ao
futebol de praia, ao futsal e ao remo, compreendo. Porém, que ele não se tenha
rodeado de quem perceba, já não compreendo. Teve durante três anos o simpático
e inoperante André Silva e durante todo o tempo um antipático e incapaz gerente
de futebol que não merece a confiança da maioria da torcida.
Efetivamente,
durante três anos falharam os supostos planos existentes, e o próprio Anderson
Barros afirmou, em final do ano passado, que “erramos o planejamento”. André
Silva chegou mesmo a dizer que fizeram tudo certo e não resultou, pelo que iam
continuar no mesmo caminho. O caminho do desastre no futuro. Porque é elementar
para qualquer gestor capaz, que se uma gestão não resulta necessita de mudança
em alguma parte. Parece que isso nunca passou pela cabeça de André Silva
durante três anos.
Efetivamente,
as contratações efetuadas pelo departamento de futebol foram desastrosas em
imensos casos. Algumas foram ocasionalmente boas, mas o modo desequilibrado
como foram sendo feitas evidenciou que não obedeciam a um plano, a uma
estratégia de um treinador, mas a interesses comerciais de empresários. Que
ainda para mais têm conseguido que o Botafogo escale gente impensável porque
aos empresários isso interessa.
Sejamos
claros e implacáveis: não temos uma defesa digna há mais de três anos. Nenhum
clube do mundo é campeão de provas relevantes sem uma defesa capaz: ganha uns
torneios, conquista um estadual, mas jamais passa essa linha demarcatória.
As
contratações são fundamentais e o presidente é a peça final de garantia dessas
contratações, ao invés de deixar tudo nas mãos do departamento de futebol. Como
diria Neném Prancha, “as contratações no futebol são tão importantes que
deveriam ser fechadas pelo próprio presidente”.
Porém,
as contratações foram em geral más (Jean Coral, Jean Carioca, Vinícus
Colombiano, Tony, Araruama, Márcio Rosário… Algumas das quais com contratos de
cinco anos) com apenas algumas boas de permeio (Herrera, Loco Abreu…), o que se
afigura não haver contratações segundo um plano detalhado, nem baseadas na
observação e na análise desses jogadores evoluindo em campo. Contrata-se por
vídeo.
Efetivamente,
vivemos há três anos sem uma defesa digna desse nome, arrostando com nomes como
Fahel, Alessandro, Fábio Ferreira e tantos outros, que à sua conta tomaram
dezenas de gols nas costas ou em falhas elementares. Ou falhando clamorosamente
ao aceitarmos que Jobson fosse uma e outra vez perdoado, quando se sabe que em um
clube europeu esse camarada não teria sido perdoado nem em clube de 2ª divisão,
o que evidencia bem o rumo que o futebol botafoguense e brasileiro tem seguido
e não devia seguir. Veja-se os tolos perdões feitos no Botafogo a Zé Roberto,
Dodô ou Jobson, ou no Flamengo os escandalosos privilégios dados a Adriano,
Vágner Love ou Ronaldinho Gaúcho. Futebol assim só pode conhecer o fundo do
túnel. Sem luz.
Neste
ano fez-se novamente tudo errado, começando pela contratação de um treinador
‘exilado’ no Japão, que sumira de circulação depois de não ter nenhum sucesso
com um grande plantel do São Paulo, e que se ganhar alguma coisa será mais por
virtude de eventuais contratações que o Botafogo venha a fazer do que pela sua
qualidade técnica, já que demonstrou, sucessivas vezes, que erra escalações,
equivoca-se em substituições e omite-se em alterações táticas durante os jogos.
Em
seguida a diretoria manteve-se omissa nas contratações e guardou-se para esta
época, mas anunciou que priorizava a Copa do Brasil. Como, se as contratações
seriam apenas em junho? Porém, nem a CB foi priorizada, porque de repente o
treinador achou que devia ganhar o campeonato carioca em vez de fazer dele
laboratório para a Copa do Brasil e para o Campeonato Brasileiro. Chegou à
final e foi completamente metido no bolso por Abel Braga, após ter dito com
alguma arrogância intelectual, a seguir à conquista da Taça Rio, que se os
jogadores fizessem tudo o que ele dizia os títulos iriam começar a chegar…
Entretanto,
a ‘novela’ Loco Abreu e a ‘novela’ Seedorf iam ganhando os seus contornos
finais, ao mesmo tempo que a diretoria inaugurava o recorde da má gestão ao
deixar que se concretizasse uma espécie de desmembramento em autogestão do
ataque do Botafogo em apenas uma semana, com as anunciadas saídas de Maiocosuel,
Herrera, e Loco Abreu (escapou a anunciada saída de Elkeson), logo após terem
saído outros atacantes das bases que se haviam profissionalizado. O
departamento de futebol deixou isso acontecer intencionalmente porque sabia que
iria contratar novos reforços, mas fê-lo contra todas as regras da ética e da
gestão, deixando desorientada a equipa, que teve um desempenho pífio em campo
no final de semana.
Mas
continuemos. No ano passado, após Loco Abreu ter sido dispensado por imenso
tempo pela diretoria, num erro de gestão absurdo, comentei que no novo esquema
dinâmico de Caio Júnior – que estava dando inicialmente resultado – não havia
lugar para a lentidão da atitude de ’poste’ de Loco Abreu. Defendi que Loco
Abreu deveria ser reserva. Porém, Caio Júnior não teve a coragem de o barrar e
depois não teve a capacidade de manter a dinâmica de jogo. A sorte favoreceu
Loco Abreu, porque em quatro jogos marcou quatro gols e assumiu o seu posto
indiscutivelmente. E foi o que se viu em seguida: o descalabro de Caio Júnior,
que não podia impor o seu esquema com Loco Abreu. Saiu pela porta do cavalo.
As
benesses dadas pela diretoria a Loco Abreu tornaram-no mais importante do que
ele realmente era e o seu ego subiu, subiu, subiu. E nos últimos tempos
desleixou-se e deu mais importância às suas atividades no Uruguai, e Oswaldo de
Oliveira, que se impôs como forte opção da diretoria, barrou-o. Loco não gostou
e fez o que disse que nunca faria: jogar em outro clube brasileiro. Ir para
outro desafio. Desafio no Figueirense?!... Eu, que sou fã do homem, penso que
ele desperdiçou a grande oportunidade de ser imortalizado num clube estrangeiro
e com pergaminhos. Saiu pela porta baixa quando poderia ter saído pela porta
alta se o seu ego fosse de outra natureza. A diretoria obviamente tem culpas no
caminho seguido por Loco Abreu. Salvou-se a excelente despedida que ambos
fizeram. Apesar de, uma vez mais, a diretoria ter errado: no auge do delírio
com a chegada de Seedorf, fez a despedida pública de Loco Abreu na tarde de sábado,
dando à comunicação social a oportunidade de abafar, tanto quanto possível, o
sucesso da manhã de sábado.
No
entanto, a imagem é forte: a chegada de Clarence Seedorf leva à partida de Loco
Abreu. E se a diretoria contratou dois homens com personalidade forte e com um
nível cultural muitíssimo acima dos ‘Souzas babacas’ do futebol brasileiro, a
verdade é que a ‘conflituosidade irrequieta’ de Abreu será substituída pela
‘assertividade tranquila’ de Seedorf.
Sejamos
francos: a contratação de Seedorf, por uma diretoria sem um plano bem definido
nem metas e objetivos consistentes, é um excelente modo de conquistar os
botafoguenses escondendo as fragilidades, mas não deixa de ser uma aposta
ousada tanto quanto é possível ao Botafogo, ao futebol brasileiro e às finanças
disponíveis.
Seedorf
traz consigo algumas vantagens, mas muitas desvantagens que vai ser fundamental
que ultrapasse. Contudo, é inegavelmente mais um pioneirismo do Botafogo de
Futebol e Regatas: jamais um clube brasileiro contratou um atleta nascido na
América do Sul, mas naturalizado europeu, com tantos títulos: 2 Taças Europeia
Sul-americana de Clubes, 4 Taças dos Campeões Europeus, 1 Campeonato de
Espanha, 2 Campeonatos de Itália, 2 Campeonatos da Holanda, 1 Taça de Itália, 1
Taça da Holanda, 2 Supertaças Europeias, 1 Supertaça de Espanha e 1 Supertaça
de Itália.
Por isso o Botafogo ocupou as páginas de
todos os jornais desportivos do mundo quando se anunciou a contratação de
Seedorf – o homem que fecharia o aeroporto e faria Maurício Assumpção cumprir a
sua promessa de três anos.
É certo que Deco, também sul-americano e
naturalizado europeu, tem um curriculum invejável, da qual constam títulos
mundiais e europeus, mas é diferente contratar um ‘europeu’ como Seedorf do que
um ‘europeu’ como Deco. Ambos regressam à América do Sul porque estão em fim de
carreira e os maiores clubes do mundo já não os querem (Seedorf foi vaiado pela
torcida do Milan devido à sua diminuição clara de velocidade e Deco tinha uma
vida pessoal incompatível com as exigências europeias). No entanto, Deco é uma
espécie de repatriado, enquanto Seedorf é a primeira opção de um estrangeiro em
terminar a sua carreira no Brasil – certamente por virtude da sua esposa ser
brasileira, mas isso em nada diminui o impacto que pode ter no futebol
brasileiro e no Botafogo.
Provavelmente, se eu fosse presidente do
Botafogo não teria contratado Seedorf, porque teria contratado ao longo dos
anos futebolistas que tornassem a equipa equilibrada, harmoniosa, veloz e
competitiva, sem ter necessariamente grandes craques e, menos ainda, em fim de
carreira. Contudo, a realidade é o que é, e nesta realidade há efetivamente uma
ousadia e um risco.
Seedorf não resolverá todos os problemas do
Botafogo sozinho. Se não houver uma defesa consistente e um ataque capaz,
Seedorf ficará a receber bolas de Jefferson e a enviar bolas sabe-se lá para
quem, já que neste momento não existem atacantes seniores.
Vamos crer que os reforços chegam a tempo e
que este ‘desalmado’ departamento de futebol contrata defesas a séria, o que
não creio que o faça em toda a sua plenitude, isto é, que preencha as lacunas
realmente existentes numa defesa em que talvez só se aproveitem Antônio Carlos
e Márcio Azevedo como reservas.
Sejamos
verdadeiramente francos: a contratação de Seedorf é de certo modo ousada, mas
também arriscada. Constitui um desiderato desde há três anos, permite ao
presidente dizer que a sua vitória será a conquista do campeonato brasileiro,
alimenta a torcida, mas não é consistente com o que temos – uma equipa sem
defesa, sem ataque e recheada de meio-campistas.
E Seedorf já não é o homem que pontificou tão
brilhantemente na seleção da Holanda, no Real Madrid, no Milan. Os
botafoguenses estão delirantes porque esta é efetivamente uma novidade no
futebol brasileiro, é uma bofetada com luvas nos invejosos de todos os cantos
do país, é uma oportunidade de relançar o Botafogo em torno de um craque
socialmente inteligente, mas trata-se de novidade apenas ‘neste’ futebol
brasileiro, que pela primeira vez caiu para a 11ª posição no mundo e não segura
os craques que os seus celeiros futebolísticos dão, contentando-se com o
repatriamento de ‘velhotes’ como Deco, Ronaldo, Liedson, Ronaldinho Gaúcho e
outros em fim de carreira. Muito longe do futebol brasileiro de Garrincha,
Pelé, Didi, Nilton Santos, Jairzinho, Tostão, Rivelino, etc., etc., etc.,
porque as suas estruturas nacionais e federativas são um exemplo notável da
pior gestão que jamais existiu no futebol brasileiro pentacampeão do mundo.
Seedorf
é um Didi deste século, com bastante mais idade do que Didi e uma velocidade
quiçá semelhante na atualidade. Seedorf não vai correr atrás da bola, tal como
Didi não o fazia. Seedorf dará bons passes, fará bons lançamentos, poderá
marcar gols na cobrança de faltas ou de tiros fora da área, dará ânimo e
personalidade à equipa, mas fundamentalmente precisa de alguém que aproveite os
seus passes e eventuais lançamentos longos. O Botafogo precisa de um ataque
veloz e de uma tática dinâmica que rentabilize Seedorf.
Um
problema claro é que Seedorf não se desmotive com os seus companheiros atuais,
já que está a anos-luz da maioria esmagadora deles. E mais uns quantos
problemas se acumulam e devemos ter consciência deles.
Efetivamente,
Seedorf vai jogar num clima muito diferente do europeu, com gramados muito
piores e estádios ‘abanguados’, não é um atleta de raça, como a torcida gosta,
mas de técnica, perdeu velocidade por conta da idade, tem que se adaptar a uma
cultura futebolística bem diversa da europeia, a torcedores com comportamentos
diferentes, a arbitragens catastróficas que talvez até tenham a coragem de o
expulsar depois de 800 jogos sem nenhuma expulsão e ainda tem que ter a
capacidade interna a si mesmo de não se desleixar por conta, seguramente, de um
clube que não vai ter capacidade para cobrar dele o que for necessário, se for
necessário.
Porém…
Seedorf
traz com ele muitas coisas importantes.
A
genialidade. A personalidade. O currículo vencedor. O comportamento
irrepreensível em campo. O domínio de bola. O chute forte. A cobrança de faltas.
A visão de jogo. O passe refinado.
Se
o departamento de futebol se modernizar mentalmente em metade do que foi
modernizada a estrutura que apoia o futebol, Seedorf pode vir a ser a alavanca
em torno da qual o nosso clube poderá, finalmente, reemergir para a Glória que
no passado foi sempre sua em todos os momentos importantes do futebol
brasileiro.
Para
começar, o pioneirismo de contratar um supercraque, que pese embora todas as
críticas que se possam fazer à diretoria, constitui indubitavelmente uma
memorável vitória da gestão do Glorioso – e que merece parabéns por esse ato.
Os
orientais dizem que a mudança traz sempre riscos e oportunidades. É necessário
explorar esta oportunidade criada pelo desiderato da diretoria do Botafogo e
alavancar o clube a partir de Seedorf e de outras contratações.
A
torcida precisava de um craque que fosse um verdadeiro ídolo e de se orgulhar
ainda mais de ser membro do clube dos ‘eleitos celestiais’. A torcida merecia e
por isso a diretoria leva 10 valores com louvor e distinção.
Porém,
apelo profundamente à diretoria, ao departamento de futebol e à comissão
técnica para que façam a ‘ousadia’ ganhar de goleada ao ‘risco’, não permitindo
que a nossa torcida veja delapidado o capital de emoção e entusiasmo que está
oferecendo com tanta espontaneidade ao clube e a Seedorf. Se o risco ganhar à
ousadia, o impacto será incomensurável…
O
paradigma está em vias de mudar e a viragem será inevitável. É o momento de
todos nós nos unirmos em torno da equipa que sairá desta ‘janela de
transferências’, superando em conjunto as deficiências que persistam e
potencializando todas as virtudes que contém.
Parabéns
a todos os botafoguenses que acreditam ser possível, ainda, resgatar o nosso
passado e conquistar o nosso futuro.
A
sede de glória será saciada!
18 comentários:
IRMÃO
GOSTARIA DE ABER ONDE ASSINO
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS GLORIOSAS
MARCOS VENICIUS
Muito bom seu artigo.
Há de se ter calma, mas ao mesmo tempo tranquilidade e esperança!
Rui,
Simplesmente Maravilhosa mensagem!
Sigo o pensamento do Marcos Venicius! Onde assino!
Não direi que essa mensagem superou todas as outras, pois a cada dia e a cada mensagem você supera as minhas expectativas.
Que essa mensagem chegue aos ouvidos e mentes de General Severiano! Mais ainda, que entendam e compreendam
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Assino embaixo!!!
Rui,
belíssimo post! Diante de tanto foguetório e festas recentes, um texto lúcido e que nos permite tentar pensar com um pouco mais de clareza nosso presente e futuro.
Obrigado e um abraço, Marlon
Assina aqui mesmo, irmão, lendo o blogue todos os dias.
Abraços Gloriosos!
Aurelio, obrigado pela sua divulgação feita no facebook.
Abraços Gloriosos!
Gil, eu gostaria que a diretoria percebesse que eu adoraria que todos tivessem sucesso e que Maurício Assumpção saísse vencedor, com o título do Brasileirão.
Penso que não gostam de mim em General Severiano - o que não é mau de todo se insistirem nos erros de palmatória -, mas se lessem com inteligência o que escrevo talvez beneficiassem a ação da diretoria e, sobretudo, beneficiassem com a afinação do rumo para o Glorioso.
Os adeptos submissos e incapazes da crítica não acrescentam um milímetro ao seu clube; quem acrescenta são os torcedores que criticam e fazem recomendações e sugestões, e não apenas críticas destrutivas - como é hábito também de alguns 'maus' torcedores.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Paisano.
Abraços Gloriosos!
Acertou em cheio, Marlon. Acho que é importante falar com a razão e com prudência para construir um futuro consistente. O Oba-Oba é bom, deve ser vivido, mas... não deve ser exagerado. Sob pena de nova desilusão a seguir. Temos que ser CRÍTICOS CONSTRUTIVOS. É a única forma de robustecer um clube. Não há outra maneira de o fazer. O oba-oba dos cathartiformes leva-os aonde estão... Eu não quero estar lá, quero vibrar com as conquistas 'limpas' do nosso Botafogo, entre a nossa torcida, com a razão da competência e os valores da ética. Para vibrar com emoção.
Abraços Gloriosos!
Parabéns, amigo Rui, um texto primoroso e estou contigo, aprovo todas as suas inteligentes e oportunas afirmações.
forte abraço e saudações alvinegras.
c@urosa
Rui, o que mais me preocupa é que o "planejamento" só está sendo posto em prática EM JULHO!...
E acho muito difícil que os possíveis contratados se entrosem para conquistar o título ou uma vaga na Libertadores 2013.
Obrigado, C@urosa. Gostava que Maurício Assumpção também o lesse. Com serenidade e pensando como fazer melhor para o Botafogo. Quiçá para ele e para todos nós.
Abraços Gloriosos!
Émerson, eu penso que nem sequer está posto em prática. Não existe. Só começará a existir quando a janela de transferências fechar e vermos o que temos. Por enquanto é improviso e à procura de perder os menos pontos possíveis.
Acho que o título este ano é difícil, mas se os reforços fossem adequados podíamos ganhar a Sul-Americana, que dá acesso à Libertadores.
Abraços Gloriosos!
Caro Rui, não sei se algum irmão botafoguense viu a entrevista do Mauricio Assunção na 2° Fa a noite logo após a contratação do Seedorf, ele simplesmente disse que não havia reengenharia financeira, que o clube não tem parceiro específico para bancar o salário, dizem estar entre 650 e 700 mil ao mês, mas que o maior patrimônio do clube é o torcedor, de quem espera o retorno. E mais, os jogadores pediram a redução do preço do ingressos que passou de R$ 60 a 50; a camisa oficial do clube com Seedorf gravado passou de R$ 189, para R$ 229, dizem por causa do decalque; Vende-se latas de refrigerante na arquibancada a R$ 5, mesmo preço da pipoca, Sanduíches a R$ 12; Cambistas com meia entrada sendo vendida a R$ 50, com o sujeito garantindo que passaria na roleta e entrou mesmo; pessoas em pé no parapeito da arquibancada sem ninguém para tirá-lo de lá, o que ocasionou uma briga e a polícia como sempre chegou depois, meus filhos menores, ficaram temerosos, enfim, querem nos fazer crer que tudo é de primeiro mundo, jogador, preços e estádio, mas no dia a dia vemos que ainda não é assim. Gostaria que essa diretoria me surpreendesse, mas alguns cabelos brancos teimam em me levar para outra direção...
O leitor diário aqui também assina e o parabeniza pelo oportuno texto, caro Rui.
Parabéns !
Que suas palavras sejam ouvidas e digeridas pelos lados de General Severiano.
Abs e saudações botafoguenses.
Por isso, José Gonçalves, é que eu digo que não há nenhum plano. É quase tudo feito em cima do joelho, de improviso, e o presidente tem que aprender que não é assim que se fazem as coisas. Não se trata de uma tarefa taylorista e muito rotineira como na clínica dentária, trata-se da gestão do mais mediático e económica e socialmente importante desporto do mundo.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Eduardo. Espero que isso aconteça.
Abraços Gloriosos!
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