sexta-feira, 17 de março de 2017

Happy-hour

por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo

Ela não teria ido se não fosse a insistência de alguns amigos. Estava cansada, sem ânimo, depois de um dia de trabalho estafante. Mas era uma sexta-feira e a noite apenas começava a dar o ar de sua graça. Sendo ela daquele tipo de pessoa que jamais soube dizer ‘não’, acabou por ceder à pressão, aceitando convite para um happy-hour, em casa recém inaugurada no baixo Botafogo. Espaço charmoso, decorado com esmero e comidinhas de tempero sem igual.

Como atração principal, um afinadíssimo grupo de jazz tocava para uma plateia um tanto ou quanto desatenta, falante, barulhenta, que os aplaudia ao final de cada apresentação, por mera formalidade, sem prestar-lhes a devida atenção.

Sentou-se bem próximo ao palco para melhor degustar cada nota musical, cada nova improvisação, além, é claro, de uma taça de vinho tinto francês de ótima safra, aconselhado pelo maître como sendo o melhor da casa. Já sentia-se outra mulher, bem animada, relaxada, ouvindo música de qualidade inquestionável, os amigos em volta e ela envolta em todo esse clima de prazer e harmonia.

No primeiro intervalo do grupo, ela soube por alguém da casa que o palco estaria aberto para todos aqueles que quisessem cantar, bastando, para isso, que se inscrevessem em uma lista que estava ‘rolando’ de mesa em mesa. Ela adorava cantar. Todos diziam que era afinada e que tinha um bonito timbre de voz. Já havia, na realidade, se apresentado algumas vezes, mas sempre entre amigos e familiares. De repente, não mais que de repente, eis que a lista surge em sua mesa e não há tempo para inseguranças: “É pegar ou largar”, pensou. A ousadia venceu a agonia do momento e, pronto, estava inscrita. Percebeu que o número de candidatos era enorme e que muitos cantariam antes dela. Nada mal para quem precisava urgentemente se recuperar do nervosismo que já dava visíveis sinais.

Término do intervalo, os músicos voltam para os seus lugares e instrumentos. Na plateia, um certo alvoroço, uma certa tensão, alguém pede atenção, pois o ‘show dos calouros’ vai começar. Ela torce para que o primeiro a cantar não se saia tão bem. Compreensível sentimento, convenhamos! E lá vem o segundo da noite, o terceiro, o quarto, o quinto... Ela está uma pilha, entorna de um só gole a metade da taça do tinto, o corpo pega fogo, mas a alma está gelada. Falta pouco para ser chamada. Acha que se meteu em uma grande enrascada. Os amigos a encorajam, essa é a hora. E agora?

Sobe ao palco e recebe as palmas de praxe. A adrenalina faz festa em sua circulação. Os músicos, agora pode observar, não eram nada simpáticos. Por certo, não estavam gostando nem um pouco daquele inusitado caraoquê. Eles, brilhantes profissionais, a ter que dividir o palco com amadores... Ah, meus senhores, não é moleza não!

Sobe ao palco e depois dos aplausos pontuais, comunica que vai cantar uma canção chamada ‘Antonico’. “Coméquié?”, pergunta quase indignado o gordo e barrigudo baixista, por baixo de seus óculos fundo de garrafa, com cara de pouquíssimos amigos e tolerância zero.

Timidamente ela se aproxima da imensa orelha do carrancudo senhor e lá dentro do seu ouvido, como quem faz confidências, indaga com um fio de voz: “Não pode?” Antes que ele respondesse que não, o pianista, sujeito fino e educado, bate nas costas do colega e com um sorriso amarelado, diz: “Cara, ‘Antonico’, cara!”

Ela, coitada, já estava com a cara no chão e louca pra descer do palco, sair da terrível situação. Foi, então, que o sisudo baixista, visivelmente irritado, fez a segunda pergunta: “Tom?” Ela, mais que depressa respondeu dizendo que não sabia dizer quem era o autor da canção. Ele, já no auge da sua impaciência, fez menção de abandonar o palco sendo interrompido em seu gesto pelos demais componentes da banda.

Ela, morta de vergonha, só pensava em debandar. Percebeu que havia cometido um erro crucial:  o de confundir o Tom Jobim, com o tom da escala musical.

O pianista veio socorrê-la, pois ela não sabia qual era o seu tom. Cantou baixinho um trecho da música e o músico decretou: “É Lá Maior”. Trêmula, agarrou o microfone, encarou a plateia, respirou fundo, deu um mergulho para dentro de si mesma e, reunindo forças, murmurou baixinho: “Lá vou eu”.

A voz grave, pausada e forte, agradou de imediato. Podia ver pessoas cantando e batucando nas mesas, sinal inequívoco de que estava agradando. Tomou um segundo impulso e desta vez, mais confiante, deixou que a voz saísse por inteira, entregando-se de corpo e alma ao seu canto.

Ainda não havia terminado e já podia ouvir os aplausos do público. Ficou eufórica quando alguém pediu bis. Sentiu-se vitoriosa e toda prosa a todos agradeceu, louca de vontade de ainda cantar mais uma vez, mais duas, mais três...

Deixou o palco ovacionada. Nada poderia ser mais importante, naquele instante. As palmas, já não eram as de praxe. Eram palmas de verdade, conquistadas a duras penas...

54 comentários:

Anónimo disse...

Lá, maior do que tu julgavas ser,
Única vez que invertias sentenças
Colocando-te sob qualquer mérito,
Impulso - pegar / largar - ocorrer,
A ousadia permite que venças,

Mates a agonia, gesto épico...
Alívios momentâneos e a pressão
Remetem-te ao palco, a moucos ouvidos;
Intervém batera, "Antonico" então
Atesta-te a voz, aplausos, pedidos!

Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

Lúcia Senna,

Que bom nos mostrares um pouco da "cantora"´Lúcia. É evidente que és a protagonista dessa história. Acertei?
Beijos,
Isabel- IBC

Anónimo disse...

Lúcia, querida
Que experiência emocionante... adrenalina na veia! Mas, como sempre, ao apagar das
luzes, saiste ovacionada! Bem... estou partindo do princípio que tudo isso ocorreu contigo, o que me parece óbvio (rsrsrs)
Beijos, amiga.
Elisa Fontes

Anónimo disse...

Lúcia, Lúcia, Lúcia

Finalmente respondeste aos nossos apelos. Participar da tua vida de cantora é encantamento. Tenho que dizer que a medida que ia lendo o excelente texto, torcia por ti. Torci para que te inscrevesses na lista de "calouros"; torci para que não ficasses nervosa quando chegasse a hora de subir ao palco, sofri ao ver tua inquietação frente aos músicos e delirei quando, ao final, com os pedidos de "BIS" e aplaudida "não as palmas de praxe , mas palmas de verdade ". Foste, sem dúvida, a grande atração da noite.
Li toda a crônica e depois, só depois, chamei a "rapaziada". Eles não sabiam que também és cantora. Já queriam uma porção de informações a respeito: onde cantas, que tipo de música, se tem CD gravado, etc... Podes satisfazer a curiosidade desses "marmanjos"?
Parabéns pelo sucesso.
Maurício.

Ruy,
Que bom que encontraste a Lúcia em tempo record. Hoje, o nosso recreio teve sabor de festa. Torcemos muito por ela -rsrs. Ainda bem que o "Happy hour" teve também um "Happy end." A Lúcia só merece " Happy ends ".

Grande e Glorioso abraço.

Anónimo disse...

Lúcia, Lúcia, Lúcia...

Queremos lhe agradecer por trazer alegria e magia para o nosso local de trabalho.
O escritório ficou mais leve. Aqui,também temos a nossa "Happy hour". Ela acontece quando o Maurício chega , com sorriso largo , anunciando a leitura de sua última crônica. Como hoje, por exemplo!
Obrigada, Lúcia.

A TURMA DO ESCRITÓRIO .

Ruy Moura disse...

Meu querido amigo Maurício, como podia não responder ao teu apelo em tempo recorde?... Não podia deixar-te, nem à Turma do Escritório, agonizando no fim de semana! (rsrsrs)

Muitos 'Happy Ends' para ti e para a turma do escritório. Tenho certeza absoluta que vocês merecem inteiramente os prazeres literários da Lúcia que glorificam crônica a crônica!

Gloriosos abraços LIBERTADORES!

Anónimo disse...

Eis a Lúcia Senna cantora! Cronista e cantora! Admiro a garra que tiveste ao enfrentar o desafio de cantar em um palco de músicos profissionais, quando ainda te sentias, provavelmente, tímida e insegura. Texto muito bem elaborado e que nos deixa em suspense até o último momento quando, finalmente, foste aplaudida por todos que te assistiam.
A música " Antonico" é excelente. Ótima escolha! Espero que faça parte do teu repertório.
Parabéns!
Guilherme

Anónimo disse...

Lucia,
Continuas sendo a minha cronista favorita. "Happy hour" traz uma das tuas melhores características: enfrentamento de desafios.
Carisma... bem, carisma tens de sobra!
Beijos,
Ney

Anónimo disse...

Oi, Amiga

Apesar da confusão no palco e do clima de nervosismo, conseguiste descrever o epsódio com muito bom humor e leveza. Ri muito ao imaginar a cena. Tu és mesmo muito divertida. Delícia de texto.
Eliana



Anónimo disse...

Quanta expectativa, quanto suspense... Engraçado, fiquei "roendo as unhas" na esperança de um final feliz, que acabou acontecendo.
Muito bom!
Beijos, amiga
Marlene- do hotel fazenda

Anónimo disse...

É ótimo poder dividir o palco contigo. Senti-me lá, rodeado de músicos insensíveis e mal humorados. Mal sabiam que estava ali, naquele momento, nascendo uma estrela. Não uma estrela solitária, como a do meu glorioso. Uma estrela maior, a mais brilhante dentro de uma constelação de estrelas brilhantes. Parabéns por ter enfrentado o desafio.
TADEU

Anónimo disse...


Ao tecer meu breve comentário à cerca da " Happy hour " devo esclarecer que eu tive a honra e a satisfação de ouvir a leitura dessa crônica a partir da própria autora. Uma honra! Igualmente devo deixar claro que a medida que eu ouvia a sua leitura eu identificava na personagem a própria autora vez que conheço ambas as facetas: a da escritora e também da cantante.
Uma doçura. Com que leveza e com que maestria ela relata a sua experiência e nos emociona.
Joselito Bispo - advogado.

Lúcia Costa disse...

Acertaste em cheio, Isabel.
Também é muito bom poder contar um pouco das minhas experiências no canto.
Bjs,

Lúcia Costa disse...

Adrenalina na veia, amiga!!! Final feliz, graças à Deus! UFA!!!!
Beijos, querida

Lúcia Costa disse...

Obrigada, meu primo favorito (KKKKK)
A vida é cheia de desafios. Não nos resta nada além de tentar enfrentá-los.
É NORMAL!!!
Bjs, querido

Lúcia Costa disse...

Vendo de longe, foi muito engraçada mesmo... Mas, no momento, foi bastante desagradável. Queria sumir daquele palco. Meu coração batia desordenadamente.
Ficou a história e uma crônica. Valeu!
Bjs, amiga

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Guilherme.
Realmente estava tímida e insegura. Fui ousada ao me inscrever para cantar. mas a ousadia é importante. Funciona como um motor de arranque. E depois da largada, já não podemos voltar atrás.
Também gosto demais de " ANTONICO". Todas as vêzes que tenho chance de cantá-la, não deixo passar a oportunidade.
Um grande abraço

Lúcia Costa disse...

Maurício,
Não sei como te agradecer o carinho. Sempre me emocionas com teus comentários tão especiais , tão carinhosos e repletos de autêntico entusiasmo. A tua torcida para que eu me saísse bem é sensacional. Confesso que fiquei com um nó na garganta.
Muito obrigada, amigo.
E a "turma do escritório?" Que lindo!!! Claro que posso satisfazer tão simpática curiosidade. Vou responder diretamente, já que me deixaram uma mensagem.
Um grande e afetuoso abraço.

Lúcia Costa disse...

Vocês são incríveis!!! Sou eu que tenho muito a agradecer, pois vocês me fazem um
bem enorme. Quero dizer que gosto de cantar MPB. Não tenho um contrato firmado em lugar algum e tenho um CD gravado. Tudo muito simples. Sinto-me plena, quando estou cantando.
Obrigada pelo carinho e um grande abraço em cada um de vocês.

Lúcia Costa disse...


O pessoal do escritório agonizando no fim de semana? Ah, Ruy, tu és muito engraçado... Acho que vou te contratar para seres meu editor. Aceitas? KKKKKKKK
Beijos gloriosos.

Lúcia Costa disse...

Falas da minha ousadia? Permita-me dizer que não há ousadia maior do que "acrosticar" a vida. Tens sempre um Acróstico na ponta da língua. Ou melhor, na ponta da alma.
És único na tua arte de poetar. Espetacular, ousado poeta !
Grande abraço.

Anónimo disse...

Sinto um grande encantamento pelo mundo da música do qual você também faz parte.
Tenho que ser seu admirador: escritora e cantora ! Como escritora nota 10. Como cantora, não sei. Mas como as suas crônicas tem música, deve ser espetacular.
Abraços.

Anónimo disse...

Lúcia,
Não sei se te lembras que eu estava lá quando tudo aconteceu. Fui eu , inclusive, que te dei força para que te inscrevesses para participar do "show dos calouros". Estavas indecisa mas bastou um pequeno empurrão meu e de outros amigos da mesa para tomares a decisão de assinar a lista. Torcemos muito por ti e...passado o nervosismo inicial, cantaste, simplesmente, lindo !
Não imaginava que tinhas transformado o fato em uma crônica. Mais uma vez, usaste o limão para fazer uma gostosa limonada.

Beijos,
Arthur Coelho

Lúcia Costa disse...

Tuas palavras me deixam sensibilizada. Mas ,Tadeu, não sou isso tudo. Não mesmo!
Agora, numa coisa tens toda razão: solitária é um adjetivo que não se encaixa comigo. Sou, por isso, muito grata aos meus queridos leitores que estão sempre a me incentivar e a tecer comentários bonitos e emocionantes. Como o teu, por exemplo!
Obrigada pelo eleogios.
Grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Oi, Zezito

Honrada estou eu com a chance que me deste de ler o texto pra ti. Percebi que me ouvias com grande atenção. Quanta honra! Obrigada, amigo , pelo belo comentário.
Beijos

Anónimo disse...

Texto muito bem escrito. História com começo, meio e fim. Uma certa sexta-feira, um bar no baixo Botafogo, um grupo de jazz, uma mulher , uma taça de vinho tinto, uma atitude, um certo suspense no ar e.... muito charme para contar!!!
Parabéns , Lúcia Senna! Você tem talento de sobra.

Renato Bonfim

Ruy Moura disse...

RESPOSTA DE LÚCIA A MARLENE (que, por lapso, o editor havia excluído e agora repõe):

Marlene, querida
Que bom te encontrar de novo por aqui...
" HAPPY HOUR " com " HAPPY END " - dupla muito feliz, não é mesmo? kkkk
Obrigada pela visita e pelas unhas roídas (KKKK)
Bjs.

Anónimo disse...

Fiquei muto admirada de um músico profissional não conhecer ANTONICO. É uma canção linda e extremamente conhecida. Adorei a crônica. Parabéns!

Lídia- cantora

Anónimo disse...

Lúcia,

Continuo com muita vontade de engolir os teus textos - verdadeiras guloseimas!
Não sei onde a minha pança vai parar... (rsrsrsrs)
Abraços.

Lúcia Costa disse...

Oi, Renato

E um leitor que me muito me alegra com comentários super bem analisados.
Abraços.

Lúcia Costa disse...

Claro que me lembro, Arthur! Não me deste sossego enquanto eu não assinei a temível lista.(kkkkk) Vou ficar te devendo esse empurrão até o fim dos meus dias -kkkk.
Se eu cantei lindo naquele dia, não sei. Elogios vindo de um amigo tão querido é , no mínimo, suepeito. Suspeitíssimo, alías!
Ah, Arthur... O fato gritava por um texto. Nasceu " HAPPY HOUR".
Beijos, querido

Lúcia Costa disse...

E eu continuo te achando muito engraçado...
Só não quero ser a responsável pelo tamanho da pança.(kkkk)
Mas gostaria de continuar te " alimentando " com os meus textos.
Verdadeiras guloseimas? Que delícia de comentário!!!
Obrigada, caro leitor.

Lúcia Costa disse...

Lídia,
Sendo cantora, deves ter tuas histórias interessantes pra contar...
Também fiquei surpresa do músico não conhecer ANTONICO. Éra um homem grosseiro e aborrecido por ter que "entregar" o palco para amadores. Mas ,pensando bem, se ele não tivesse agido como agiu, essa crônica não teria existido. Devo a ele a minha "HAPPY HOUR". KKKK
Obrigada, Lídia
Abraços

Anónimo disse...

Lucia, minha butterfly

Minha butterfly anda voando cada vez mais alto. Fico orgulhoso de ti que vais conquistando teus espaços com competência e simpatia. Essa crônica é o teu "self". Sempre soube que um dia irias acabar nos palcos. Até a tua voz falada é melodiosa. Tens um timbre forte e suave ao mesmo tempo. És afinada no palco e na vida. E até quando, vez por outra, desafinas, continuas afinada. Mas isso só sabe quem te conhece bem...
Sou encantado com o ritmo que imprimes aos teus textos. Coisas de Lúcia Senna Butterfly.
Beijos,
RACHID

Lúcia Costa disse...


Sou apaixonada pelas palavras, escritas ou cantadas. Obrigada pela nota 10 na escrita. Não posso fazer uma autoavaliação em relação ao meu canto. Mas "espetacular" seria , certamente, um grande exagero. Espetacular é a Elis Regina!
Eu sou apenas a Lúcia Costa (KKKK)
Abraços, querido leitor

Anónimo disse...

Lúcia, tudo quanto escreves tem um sabor especial. Tenho te acompanhado através do blog e é sempre com muita alegria encontrar algum texto novo teu. ( Li várias crônicas na "ETIQUETA : LÚCIA SENNA"
O teu "drama" frente aos músicos , desculpe, mas é muito divertido. Transformas os dramas em comédias. E a crônica acabou tendo um final feliz. E tu, vitoriosa!
Parabéns mais uma vez!
Abraços.
Clara- nutricionista

Ruy Moura disse...

Se aceito?... Se aceito?!?!... O que não se aceita de ti?... Já estou prostrado aos pés da amada Rainha do Mundo Botafogo!
Beijos Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Realmente és... 'apenas'... a... grande LÚCIA COSTA!!!
Essa tua voz forte, calorosa e apaixonante é uma vibração única inundando a minha alma pasmada de ti!
Beijos Gloriosos!

Lúcia Costa disse...

Meu amigo querido,

Tu és sempre tão caloroso nos teus comentários...
Sinceramente, jamais imaginei que um dia poderia subir em um palco pra cantar. Apesar de não parecer, sou tímida - tu sabes. Mas, meu amigo, a vida é carregada de imprevisibilidades. Daí o seu fascínio...
Também nunca pensei em publicar as minhas crônicas. Menos ainda em um blogue da importância do Mundo Botafogo. E cá estou eu, escrevendo e cantando.
E recebendo os meus amigos nesse espaço que o Ruy Moura( meu querido editor) me concedeu. Estou feliz, Rachid!
" Pois no peito de uma desafinada também bate um coração..."(kkkk)
Beijos, querido

Lúcia Costa disse...

Oi,Clara
Uma das primeiras lições que aprendemos com a vida é a da importância de rirmos de nós mesmos. É o que procuro fazer, embora nem sempre seja fácil.
Bom saber que tens lido os meus textos. Quanta honra, Clara! E se uma nutricionista diz que os meus textos tem um saber especial... Ah, isso é delicioso!!!(kkk)
Abraços fortes e...nutritivos!

Anónimo disse...

Tão bom quanto as tuas crônicas são os comentários dos teus leitores e os teus comentários aos comentários. Divertidíssimos.
Acho que também vou ficar barrigudo com tantas e tantas guloseimas.
Rsrsrs.
Abracos,
Rodrigo - Hotel Fazenda

Anónimo disse...

Querida, Lúcia

Posso te fazer uma pergunta? De onde vem tanta alegria de viver? É um marketing pessoal ?
É real? Nunca escreves sobre teus sofrimentos, tuas angustias , teus desgostos no terremo amoroso, tuas desiluções,.. tuas tristezas, enfim...
Acho que seria muito oportuno, pois todos temos nossas melancolias. Que tal dividir o teu lado menos "feliz" com os teus inúmeros leitores. Acaso és diferente de nós, simples mortais?
Neuza Martins- psicóloga

Anónimo disse...

LÚCIA, LATINA, LEGÍTIMA,LEGAL, LEVE, LIVRE, LIGEIRA, LÍMPIDA, LUMINOSA E ... LINDA!!!

Que a tua vida seja repleta de "Happy hours "!!!
Gabriel- um fã entre tantos

Anónimo disse...

Lúcia,

Nada além de te dar os parabéns. Interessante experiência imortalizada em uma ótima crônica.
Milton- Hotel fazenda

Anónimo disse...

Lúcia Senna acaba de nos revelar a Lúcia Costa. E que grande revelação! Tive a minha "Happy Hour" ao ler a sua " Happy hour". Suas crônicas têm música. Suas histórias de cantoria, viram crônicas. Lúcia Senna e Lúcia Costa - dois lados de uma mulher exuberante e encantadora. Chamam-na de BRUXA! Sera?
Grande abraço

Lúcia Costa disse...

Oi, caro leitor
Teu comentario é alegre e festivo.
Obrigada pelos elogios. Dizem que sou bruxa mas desta vez quem ficou enfeitiçada por palavras tão cheias de magia foi a própria bruxa.
Kkkkk
Abraços

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Milton
Grande abraço.

Lúcia Costa disse...

Que bacana, Gabriel!
Muito criativo e delicado o Teu comentário.
Deixas-me altamente lisonjeada.
Happy hours and Happy days.
Be happy!!!
Grande abraço

Lúcia Costa disse...

Oi, Rodrigo
Os comentários dos leitores sao sensacionais. Enfeitam demais os textos. São sempre muito bem humorados, inteligentes e gentis.
E o teu nao fica atrás.
Acho que não ficarás barrigudo. Sabes por quê?
São crônicas leves, diet e feitas com açúcar mascavo, que adoça mais e não engorda.
Kkkkk.
Podes ficar tranquilo que as " guloseimas " alimentam e não engordam .

Lúcia Costa disse...

Oi, Neuza
Claro que tenho dias cinzentos e nublados, como qualquer pessoa. Sendo tu psicóloga, sabes que os sofrimentos, dores, melancolias são inerentes ao ser humano.
No entanto, sou uma mulher de bem com a vida e passo essa alegria para os textos que escrevo. E, olha , não tenho tido reclamações. Muito pelo contrário. E, Neuza, tu hás de concordar comigo: não devemos mexer em time que está ganhando.
As minhas angústias? Levo pra terapia e deixo-as por lá mesmo.
Um grande abraço.

Anónimo disse...

Ah!Que Lindo!É uma história encantadora,(dá pra adivinhar que a protagonista é a Lúcia). Adoro esse tipo de história, não importa de quem seja, mas sabemos que o início é duro,sem confiança no seu talento, mas... de repente as coisas acontecem, explodem...É sempre assim, e com a Lucia não foi diferente, tudo aconteceu. Continue assim e muitas coisas virão, principalmente com o seu talento. Bjs. Sonia Costa

Lúcia Costa disse...

Oi, Sonia

Tu és muito querida mesmo. Estás sempre ao meu lado: a me aplaudir , se estou no palco ou fazendo deliciosos comentários , se escrevo.
Obrigada pela tua amizade e já se vão muitos anos...
Beijos.

Anónimo disse...

A critica será sempre construtiva. Esse texto está excelente. Parabéns mais uma vez. Espero o próximo com ansiedade. Grande beijo
Da prima,
Lourdes Coelho.

Lúcia Costa disse...

Obrigada, prima!
Estás totalmente certa: as críticas devem ser sempres construtivas. Não estou à espera de constantes elogios. Eles são adoráveis, desde que sinceros. Se assim não for, prefiro que não venham.
Beijos.

Botafogo é bairro, palmeiras são árvores

Numa rua de Filadélfia E por falar em Botafogo, o nosso Bairro continua sendo um centro cultural, dinâmico e lindo. É um Bairro maravilhos...