por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1964]
No domingo, contra o Flamengo, […] todos jogaram muito bem. Mas a vitória se conquista no ataque. […]
A bola quica e encobre Manga: 0x1. Um
golpe de sorte, mas que desenhou, desde cedo, o resultado final. Frederico
Lopes, claro, deu uma mãozinha, terminando o jogo aos 42 minutos!
Na fase final […] com Marçal fora da jogada, Arlindo, no embalo em que vem, prefere atirar
de primeira, balançando o travessão. Que azar! Foi um lance fatal. O Flamengo
armou uma muralha e controlou o jogo até o apito do garfador, aos 43 minutos!
Arlindo era o retrato da
tristeza: “Contra o América foi a mesma jogada. Só que ajeitei a bicha para não
escapulir, veio o Ary e roubou. Disseram que eu devia bater de primeira. Agora
bati de primeira e a bicha pega na baliza. Se Jesus Cristo não quer, o que é
que vou fazer?”
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, pp. 239-240.
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