por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para
o blogue Mundo Botafogo
Somente agora soube que o dia
vinte e seis de julho é o Dia das Avós. E porque vinte e seis de julho? É a
pergunta que me faço. Acesso o GOOGLE e a resposta vem em cima do laço. Aprendo
que a comemoração tem origem no catolicismo. Nesta mesma data, tanto no Brasil
como em Portugal, é o dia de Santa’Ana, mãe de Maria, avó de Jesus Cristo.
Dito isto e já desfeita a
curiosidade inicial, penso que tenho um belo pretexto para escrever um texto
sobre minha vó Joanna. Não que eu precisasse de um mas, se tenho, tanto melhor.
Ultimamente venho sonhando com ela. Logo eu que só sonho acordada...
Sinto, claramente, sua figura
serena bem perto de mim. Tudo bem,
Joanna Senna. Acho que já te entendi: serás a protagonista da crônica de hoje.
Vou te fazer uma merecida homenagem contando, aqui no blogue , um pouco da tua
bonita e breve história de vida.
Não a conheci pessoalmente. Ela
partiu muito jovem, devido a complicações no momento do parto do sexto filho.
Naquela época, a gravidez era sempre de alto risco. Estar grávida era estar com
um pé na cova. Ainda assim, tinham um filho atrás do outro. Vida e morte lado a
lado.
Joanna era moça bonita. Cheia de
vida e de filhos. Mãe carinhosa, afetuosa e constantemente lembrada por sua
força diante das inúmeras adversidades que enfrentava no seu dia a dia. Morava a família em casa simples, porém muito
aconchegante e florida. No pequeno jardim, margaridas, rosas, dálias, petúnias
e lírios sempre havia. Ah, e os junquilhos não podiam faltar. Suas flores,
lindas e de perfume incomum, eram as primeiras a desabrochar com a chegada da
primavera. Joanna conhecia o segredo de cada flor e sabia o que fazer para que
elas permanecessem viçosas, do inverno ao verão.
Ganhava a vida lecionando para a
criançada da região. Abria as portas da casa e, na sua pequena sala de estar,
dava suas aulas. Na cozinha, com alma, cozinhava. Quituteira de primeira.
Apesar dos parcos recursos financeiros, a comida tinha aroma e um sabor
especial. Legumes, verduras, frutas e temperos, tudo comprado na feira na hora
da xepa por ser mais em conta, mais barato de fato. No quarto, camas não havia. Redes, sim, uma
para cada criança. Antes de dormir, contos e histórias de fadas contadas com
calma e ternura.
Ao cair da tarde, as cadeiras
saiam da sala e eram postas na calçada.
Fim do dia, o sol já não ardia e a meninada fazia roda pra cantar
antigas cantigas de autoria desconhecida:
Se esta rua, se esta rua fosse minha, eu mandava, eu mandava ladrilhar... Lá
do alto, a lua enluarada – cúmplice da garotada – sorria de alegria. Sabia que, sem ela, folia não teria, já que
luz elétrica ali não havia.
Joanna, minha gente, era mulher
valente. Enfrentava tudo, não tinha medo não. Ah, mas havia um senão: cobra
encarava não. E, eis que um certo dia, a dita apareceu dentro da sala de estar,
bem na hora do jantar. Apavorada, apelou para o marido que, mais apavorado
ainda e já trepado em cima da mesa, gritou desesperado: Meu Deus, logo agora que esta maldita resolveu aparecer... justo agora
que não tem um homem dentro desta casa!
Joanna não entendeu nada. Ninguém sabe o desfecho do fato. A cobra
certamente, foi embora, foi pro mato, deixando meu avô mal na fita ou, como se
dizia naquela época, no retrato.
E, por falar em retrato, da vó
Joanna, além das deliciosas histórias contadas por minha mãe, só me restou uma
foto. Mandei ampliá-la e, hoje, está pendurada na parede do meu quarto. Batemos
altos papos. Nos entendemos muito bem. Somos parecidas também. Eu me orgulho
muito disso, pois ela era linda. Não tinha pra mais ninguém!
Joanna é meu talismã. Meu amuleto
da sorte. Quando me deparo com uma
situação difícil e preciso de socorro é a ela que recorro. Há poucos meses
precisei fazer uma pequena cirurgia dentária. Anestesia nunca foi o meu forte.
Tremo de medo, perco até o norte. Mas
não havia como fugir do procedimento.
Então, não tive dúvidas. Tirei Joanna da parede e coloquei-a dentro da
bolsa. Levei-a comigo.
Na hora “H”, disse ao dentista
que eu gostaria que a minha avó estivesse presente durante o ato cirúrgico.
Ele, vendo-me aflita, nada questionou. Apenas me perguntou se ela estava na
saleta de espera. Respondi que não. Estava na minha bolsa. O homem olhou-me
espantadíssimo. Retirei-a e pendurei-a em frente a mim.
Tudo correu às mil maravilhas. Joanna foi fantástica. Quase dormi durante o
processo. Feliz da vida, voltei saltitante pra casa.
Assim que abro a porta, o
telefone toca. Atendo. Era a secretária do dentista avisando-me que eu havia
esquecido a minha avó no consultório.
Rimos muito. Imediatamente fui buscá-la e voltei, orgulhosa, com Joanna
debaixo do braço.
75 comentários:
Ladrilhaste teu caminho de volta ao passado,
Um mote pelo vinte e seis de julho te dado,
Casa simplesinha porém, mui, demais, florida,
Inclusive escola da Joana, “com mestrado”
Avó que te foi levada por tanto dar vida!
Sorrisos incluis, a respeito do avô medroso
Em episódio de entrada na sala de cobra!
Na grande confusão, terrível, que o ofídio obra,
Na mesa sobe então o, da avó Joana, esposo:
Agora logo – que azar – não tem homem aqui!
Contas, foste ao dentista e levaste, dela, a foto,
O medo das intervenções muito tens, eu noto!
Saiu tudo bem, porém a esqueceste ali!
Telefona-te a secretária, depois, felizes,
Ambas dão risadas dos, já, famosos deslizes!
Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br
Amlga, essas doces lembranças ganham sabor e saudade com teu estilo único e generoso. Beijos e parabéns por mais essa. Maria Inês
Lúcia,
Amei, prima.
Já conhecia estas histórias dos nossos avós. Porém você com sua graça e leveza as transformou numa crõnica deliciosa . Beijos.
Sylvia
Oi, prima
Muito boa crônica, Lúcia.
Tive o privilégio de ouvir a gravação do texto.
Narrada por ti, muito mais saborosa fica.
Parabéns!
Beijos, NEY
Achei lindo. Terno, delicado, com sabor, e comida de primeira, diria mais, comida francesa! A família ganhou imortalidade em boas mãos.
Beijos,
Do primo FILIPE
Que crônica linda, Lúcia!
Como também tive a oportunidade de ouvir tua gravação, vou te
dizer uma coisa: tu deverias fazer um curso de CONTADOR DE HISTÓRIAS.
Levas o maior jeito. Tua voz é maravilhosa e tua interpretacão encantadora.
Beijos
Eunice
Texto singelo, saudoso e que me trouxe saudades dos meus momentos de paz e alegria que passei com os meus avós. Fiquei com a sensibilidade à flor da pele. Obrigada, minha cronista , por mais essa emoção.
Isabel
Oi, Lúcia
Quisera ter talento pra escrever e poder trazer para o papel as experiências importantes e até divertidas que tenho guardadas na memória. Mas sou um fracasso total. Já nem tento mais. Tudo o que escrevo fica sem graça, sem charme e nem eu mesma aguento a leitura. Eis uma das razões que te acho admirável. Escreves gostoso e não há como começar um texto teu sem chegar ao final e chegando ao final, voltar ao início para mais uma vez saboreá-lo.
Parabéns! Eliana
Lúcia.
Além de poético, teu texto está muito divertido. A cena da cobra na sala de jantar com a tua avó apavorada chamando pelo medrosão do marido que acaba se esquecendo que é homem e gritando mais apavorado ainda é hilariante. Escreves de uma forma tão real que parece até que estou assistindo a um filme. E o nome disso é TALENTO.
Beijos,
ELIZA
Tuas crônicas musicadas são feitas com as mais bonitas notas musicais.
Paulo - músico
Lúcia Senna
Tuas crônicas têm grande dose de sensibilidade poética, tem sonoridade, tem ótimas pitadas
de humor e , além de tudo isso, tem algo indescritível : LÙCIA SENNA!
Bobagem querer te definir com meras palavras.
Gabriel- um fã entre tantos
Achei linda a homenagem que prestas à tua avó. O curioso disso tudo é que nem chegaste a cOonhecê-la. É uma afinidade para além da vida. Incrível! Divertido e sublime te socorres da JOANNA, nas horas complicadas.
Abraços,
DA CLARA
Lúcia,
Bonita a relação que estabeleces com a tua avó para além-vida!
Tudo em ti é vida e até os mortos sobrevivem e são bem atuantes, como percebo no belo texto. Salve Joanna Senna ! KKKKK
Abraços do teu amigo,
MILTON
O texto, Lúcia, é do início ao fim, emocionante. Mas, fiquei com lágrimas nos olhos ao relembrar o velho hábito de colocar as cadeiras na porta da rua e alí ficar brincando até que a noite caísse por completo, na companhia da minha mãe e da minha avó. Sentia-me protegida e feliz. Obrigada por me trazer de volta lembranças especiais da época de criança.
TATY
Lúcia Senna,
Você é mesmo uma cronista exuberante... Escrever sobre a avó poderia muito facilmente descambar para um apelo excessivamente sentimental até meio piegas. E você consegue nos trazer um texto com muita ternura, sim, mas leve e muito divertido , ou seja, você vem sempre pelo avesso do avesso, nos causando gratas e surpreendentes emoções.
GUILHERME
Lúcia, minha prima
Tirar a Joanna da parede do quarto, colocá-la dentro da bolsa e levá-la para assistir a tua cirurgia dentária RSRSRS.... Só tu, minha prima. Só tu e mais ninguém. Se não tivesses nascido, terias que ser inventada RSRSRSRS.
BEIJOS
LUCIANA
Lúcia Querida,
Cada texto que leio, mais admiro a tua grande capacidade de nos envolver com as tuas histórias e que, às vêzes , chego a pensar que são minhas também. A identificação é tamanha que já não sei se a história é minha contada por ti. KKKKKKK
Beijos minha linda,
MARLENE
Fizeste muito bem ao escolheres tua avó Joanna Senna para ser a protagonista dessa crônica. Grande homenagem resultando em um delicioso texto. Gostei de saber da origem da data dedicada aos avós. Apesar de ser católico não sabia que a origem estava no catolicismo. Excelente crônica. Parabéns as duas: avó e neta.
EDSON
Foi realmente um grande achado cultural a descoberta do blog Mundo Botafogo. Tenho tido momentos de grande satisfação ' zapeando -o". Hoje, reencontro a Lúcia Senna com uma belíssima crônica sobre a sua relação com a avó, que embora já tenha falecido, volta cheia de vida e eternizada no texto da neta. Volto a dar meus parabéns ao editor e a cronista por mais uma publicação repleta de informações importantes e relevantes.
CRISTIANO FERREIRA
Alguém escreveu um comentário dizendo que teve o privilégio de ouvir à crônica em uma gravação feita por ti.Que sorte! Por causa dos textos rimados e da sonoridade que toma conta do leitor , realmente fico curioso , pois te sabendo cantora , seria um grande privilégio OUVIR tua crônica ao invés de lê- la.
Parabéns pelo texto e pela bela avó que te deixa tão protegida.
JOÃO MARTINI.
Luquita,
Nossa Joanna merecia mesmo uma bela homenagem e tu, cronista da família, tiveste a iniciativa de torná-la famosa no blogue mais visto da atualidade.
Joanna Senna, onde quer que esteja, deve estar feliz da vida. Feliz da VIDA? RSRS
Beijos, Luquita
CHESCA
Lúcia, irmã querida
A crônica é comovente. Extraordinária!
Grande beijo,
LOURDES
Acabei de ler sobre a vida da tua avó Joanna. Como dizes, breve e bonita. Escreves com tanta clareza que consigo fechar os olhos e ver aquela mulher jovem, bonita, cheia de filhos a cuidar da casa, do jardim e da cozinha - que é a alma da casa. Tão poético vê-la sentada na calçada ao entardecer, rodeada dos filhos, sob a luz da lua brincalhona.
Lindo, Lúcia. Uma verdadeira doçura de texto!
MARIANA!
Lúcia Senna,
Meu velho coração endurecido pelos " sufocos" que o meu GLORIOSO já me fez passar, surpreendeu-me ao ficar emocionado ao ler o texto onde homenageias tua querida avó.
Lembranças da infãncia vieram ocupar minha mente e confesso que meus olhos encheram-se de água. Lembrei-me de coisas tão bonitas e que julgava esquecidas para sempre. Teu texto funcionou como um gatilho que acabou por disparar momentos muito marcantes da minha infância. Emocionaste de verdade esse velho e rude BOTAFOGUENSE ARRETADO. Golaço , Lúcia Senna!
Abraços.
Voltar à infãncia é sempre prazeroso e comovente. Lá estão as nossas avós a nos acenarem
com os seus carinhos e seus quitutes. Que saudade me traz o teu texto. Que vontade de voltar ao passado e trazer de volta a minha vó MATILDE. Ao mesmo tempo, ainda que isso fosse possível, pensaria melhor nessa ideia do "resgate ", pois o mundo anda cruel demais e, com toda certeza, ela não haveria de suportá-lo. Devaneios... é o que a tua linda crõnica em mim provoca...
VAL
Lúcia, tua crônica me faz ver a importãncoa de " curtirmos" nossos parentes, familiares e amigos. Às vezes nos esquecemos disso na correria do dia a dia. O tempo passa rápido demais e quando vemos já passou um mês, um ano, dois, três... É necessário puxar o freio de mão e analisar o que é que realmente faz sentido nessa vida...
Crônica para ler e refletir um pouco que seja, sobre o real significado da nossa existência.
Venho lendo as tuas crônicas há algum tempo. O que me chama mais atenção nos teus textos não é a sonoridade, nem a leveza e nem mesmo as boas pitadas de humor. O que mais me chama a atenção é a clareza de pensamento, é o pensamento linear, é uma escrita em linha reta que não se mete em curvas fechadas e menos ainda em ruelas sem saída. É uma escrita " limpa". Tudo o que ali está é imprescindível. E outra: são histórias com começo. meio e fim. E agora, sim, posso dizer : muito bem humoradas. Gosto muito!
Abraços,
AMAURY
Antes de tecer o meu comentário tenho por hábito ler os comentários dos outros leitores.
E vou te dizer, Lúcia, são excelentes. Mereces todos eles. Só me resta te parabenizar pelas ótimas crônicas que tanto enfeitam o nosso MUNDO. As tuas fotos - já vi algumas- com todo respeito, também são gloriosas.
Obrigada amiga querida,
Beijos,
São histórias da nossa familia e que sempre valem a pena contar e recontar
Vó Joanna está ficando famosa, agora que foi publicada no blogue. KKKKK
Beijos
Oi, Ney
Já te enviei a crônica mastigadinha, pronta pra engolires. KKKK
Beijos
Oi, Filipe
Gostei do comentário. Estou pensando em reunir as histórias da nossa família e fazer um livro. Vou precisar da colaboração de cada um de vocês. Topas?
Beijos
Oi, Eunice
Tenho notado que sinto grande prazer em ler as minhas proprias crônicas. Gosto de qualquer atividade que a voz esteja presente. Quem sabe ainda faço o curso que sugeres... Uma ideia a ser pensada.
Beijos, querida
Oi, Isabel
Bom sentir saudades, sinal de que vivemos momentos especiais e que, portanto, deixaram saudades...KKKK
Obrigada, minha amiga, por mais essa bonita participação.
Não é verdade, Eliana. Já li alguns textos teus e gostei bastante.Tenho certeza que se fossem publicados fariam sucesso. Agora, é preciso que termines pois deixa-os sempre pela metade ou então deletas. Aceitas o desafio?
Beijos, minha queridona.
Obrigada, Eliza. Teu comentário é super generoso. Conheço-te bem e sei do talento que tens para deixar as amigas em alto astral com teus fartos e deliciosos elogios.
Beijos
E teus comentários são sempre notá...veis!
Obrigada e grande abraço.
Assim tu me deixas emocionada, Gabriel...
Não sei o que dizer. Melhor, portanto, só agradecer tamanha gentileza!
Grande abraço.
Exatamente isso, Clara: uma afinidade para além da vida. Desde criança sinto-a perto de mim. Como já disse , ela é mesmo meu talismã, meu amuleto de sorte. Minha "anja da guarda". KKKKK
Beijos, querida e obrigada pela participação.
Oi, Milton
Quero os meus mortos bem "vivos" sim e a única forma que conheço para que eles assim permaneçam é escrevendo sobre eles, contando para os novos membros da familia suas histórias, enfim... não deixando que eles sumam das nossas memórias. Concordas comigo?
Abraços,amigo.
As lembranças da infãncia são sempre muito marcantes. Pena que seja uma fase da vida tão curtinha, não é mesmo Taty? Quando estou meio triste é pra lá que viajo e volto sempre melhor. Recomendo.Não há nenhuma contraindicação. KKKK
Beijos, amiga
Reconheço que é mesmo muito engraçado, Lulu. Mas é assim que funciona. Estou pensando em reduzir o tamanho da foto, pois as bolsas estão cada vez menores. PROBLEMÃO!!!!KKKKK
Beijos, prima.
Tu também, Guilherme, com teus comentários sempre tão especiais, me causas gratas e surpreendentes emoções. Vou pedir desculpas pelo plágio. KKKKK
Grande abraço.
Que interessante essa tua observação, Marlene. Muito bom! É uma delícia saber que te identificaste com o texto. Muito gratificante, sem dúvida alguma. Será que "roubei" algumas histórias do teu repertório particular? Será ? KKKKK
Beijos, amiga.
Olá, Edson
Bom te reencontrar aqui e participando com excelente comentário ao texto que dediquei à minha avó. Acho que a Joanna estava querendo ser homenageada. Com a neta escrevendo em um notável blogue, não quis perder a chance de tornar-se famosa, vaidosa que é. KKKK
Fico feliz com a tua visita. Obrigada e um grande abraço.
Olá, Cristiano
Que bom que tens te divertido no MB. Eu não tinha dúvidas que assim seria, pois o blogue é realmente excelente e cheio de novidades a cada dia. Agradeço o amável comentário que fazes à minha crônica, esperando que continues curtindo o blogue que, como bem disseste, é um verdadeiro achado cultural.
Abraços,
Oi, Chesca
Foi quase uma imposição da Joanna. Não posso nem dizer que foi uma decisão minha.
Passei a semana inteira sonhando com ela e acabei por captar a mensagem. Ela queria porque queria aparecer no blogue do Ruy. Tive que obedecer e cá pra nós ... ela está fazendo sucesso. Que danadinha ! KKKKK
Beijos.
Oi, minha querida.
Fico feliz que tenhas gostado. Muito feliz mesmo!
Beijos,
Obrigada, João, pelo carinho. Foram pessoas de casa que ouviram a gravação da crõnica. Nada demais,João. Os familiares têm sempre a mania de exagerar na dose dos elogios.
Um grande abraço.
Avó e açúcar são quase sinõnimos. Não precisei conhecer Joanna para ter certeza que era uma pessoa doce e meiga. Morreu aos 36 anos. O destino não quis que nos conhecessemos pessoalmente. Mas, de nada adiantou. Demos uma volta no destino e nos fizemos vó e neta em um convívio bastante estreito.
Beijos, Mariana e obrigada pelo sensível comentário.
Fiquei sensibilizada com o teu comentário. Saber que fui capaz de emocionar um coração endurecido pelo GLORIOSO ( KKKKK) é simplesmente maravilhoso!!!!
Quero poder te emocionar sempre , meu caro BOTAFOGUENSE ARRETADO. E, podes ficar tranquilo que o teu BOTAFOGO ainda há de te trazer grandes alegrias. O Jair Ventura está se esforçando pra isso. Tenha fé! KKKKK
Grande e glorioso abraço.
Oi, Val
Acho que estás coberta de razão. Nossas avós não iriam conseguir viver nos dias de hoje. O mundo está enlouquecido. O melhor é deixá-las onde estão. Resgatá-las, definitivamente, não é uma boa ideia. KKKKKK
Beijos, amiga
É sempre uma atitude necessária repensarmos sobre o estilo de vida que estamos levando. E se a minha crônica provocou em ti esse tipo de sentimento, que bom!
Gostei do teu comentário tão cheio de pontos de interrogação.
Grande abraço.
Amaury,
Delicioso o seu comentário. O que dizes, na verdade, é que dirijo os meus textos com certa habilidade, não fazendo curvas fechadas, não entrando em becos sem saída, não fazendo ultrapassagens perigosas e que, portanto, chego ao meu destino, ao meu ponto final, sem nenhum problema. Taí, agora posso dizer : que comentário mais criativo e bem humorado. GOSTEI!
Grande abraço.
Caro amigo leitor,
Quanta honra receber elogios tão generosos e gratificantes...
Concordo que recebo comentários espetaculares, o teu inclusive.
Pena não teres te identificado.
Um grande abraço.
Sérgio,
Voas nas asas da tua incrível imaginação para desenvolver tua arte.
Sorte minha que a cada texto sou homenageada com uma bela obra de arte.
Obrigada, poeta!
Muito obrigado, Cristiano. Fico muito feliz que se divirta com o nosso Glorioso. Temos história, como diz o André Rizek, que gosta de nós justamente porque temos história. Abraços Gloriosos.
Sérgio,
Voas nas asas da tua incrível imaginação e com grande talento desenvolves a tua arte.
Sorte minha que, a cada texto publicado, recebo de presente uma obra de arte.
Obrigadíssima, poeta.
A crõnica é redondinha. Tomei-a de um gole só. Ou melhor, li de um fôlego só. Sabe quando a gente está com sede e abre a geladeira a procura de uma água bem geladinha? Assim são seus textos - são como água geladinha pra quem tem sede. Falo assim porque estou cansado das estressantes notícias dos jornais. Violência em todos os níveis. Corrupção em todos os níveis. Não há quem aguente as constantes taças de fel. Você, Lúcia Senna, é cada vez mais imprescindível na vida dos leitores do Mundo Botafogo. Você com a sua leveza, borboleteando linda, leve e solta e nos presenteando com crônicas coloridas e bem humoradas, é uma verdadeira benção, pode acreditar.
Deixo aqui minha mensagem e um grande e cordial abraço para essa cronista nota 10.
Ownnn!!! Vc esqueceu sua avó no dentista???? Mas que sem vergonhaaa!! Rsrs. Ainda bem que é quase uma santa. ������ Rsrs
Teus escritos tem essa magia única, essa magia que só as bruxas conseguem.
Parabéns, está linda a crônica.
��
Gaby, a bruxa Argentina.
Amiga,
Que beleza!! que leveza!!
bem merecida homenagem a sua linda avo!
parabens!!
Obrigada , amiga.
Tenho muitas histórias com a minha avó. Mas essa de andar com a foto dela na bolsa é realmente inusitada.
Beijos,querida.
Eu, bruxa brasileira, sinto-me mui honrada de receber tão simpático comentário de uma autêntica bruxa argentina.
De bruxa para bruxa, te digo que entre nós tudo é magia e enpoderamento. Concordas?kkk
Beijos.
Obrigada caro leitor por seu comentário tão criativo e generoso. Mas é claro que você exagera e muito , quando diz que sou imprescindível no blogue, porque não sou. A quase totalidade das pessoas que acessam o MB é exatamente por conta das matérias sobre o GLORIOSO. Apenas pego"carona" nas ótimas publicações do editor Ruy Moura. Ele , sim, é imprescindível. Sem ele, obviamente, o blogue não existiria. Agradeço, no entanto, os" geladinhos" elogios.
Grande abraço.
Sei que é temerário arriscar,mas essa crônica me parece que foi a melhor dentre todas as fantásticas crônicas que vens escrevendo para o Mundo Botafogo.O texto nos remete de imediato aos nossos avós e a um tempo inesquecível das nossas vidas.
Minha identificação maior era com o meu avô. O que o meu pai não conseguia comigo, meu avô com a sua voz mansa conseguia tudo. Sofri muito com a morte dele. Por tudo isso fiquei muito emocionado com o texto. Deu saudade. Bela crônica!
Sei que é temerário arriscar,mas essa crônica me parece que foi a melhor dentre todas as fantásticas crônicas que vens escrevendo para o Mundo Botafogo.O texto nos remete de imediato aos nossos avós e a um tempo inesquecível das nossas vidas.
Minha identificação maior era com o meu avô. O que o meu pai não conseguia comigo, meu avô com a sua voz mansa conseguia tudo. Sofri muito com a morte dele. Por tudo isso fiquei muito emocionado com o texto. Deu saudade. Bela crônica!
Oi, Gaby
Diga ao teu amigo Raul que ele não poderia ter feito um comentário usando o meu nome.Kkkkkkkk.
Ele teria que ter posto" Anônimo "
Kkkkk. Mas, diga também que eu sei que ele só leu quatro ou cinco crônicas minhas- as que tu deste a ele pra ler. Kkkkk.
Mas , diga ainda que foi bacana a participação dele.
Beijos pra ti, bruxa argentina.
Abraços para o teu amigo Raul.
Lúcia,
Nem sempre é possível navegar serenamente no mar das emoções. É preciso saber conviver com as marés.
E é isso que percebo nas tuas crônicas, ou seja, sabes levar teu barco, enfrentando , muitas vezes, ventos e maré alta até encontrares um porto seguro.Sabes , como poucos, fazer uso da tua grande sabedoria emocional.
Só te conheço através dos textos e não preciso de mais para afirmar o que digo.
Arthur.
Sem dúvida, teu comentário é de tirar o fôlego. Não sabia que atraves dos meus textos eu transmitia tanto de alguns traços do meu jeito de tentar levar a vida.
Mas, Arthur, muitas vezes as ondas são muito grandes e o barco fica à deriva.. .
Fiquei impressionada com a tua capacidade de percepção.
Muito obrigada é um grande abraço.
Lúcia,minha doce butterfly
Estou sempre chegando atrasado para comentar tuas crônicas. Ainda assim,não posso e nem quero deixar de registrar o texto pra tua avó JOANNA. Não posso me esquecer que já andavas com essa foto dela dentro da tua bolsa na época da faculdade . Nos dias de prova ela já te acompanhava, não te lembras?
Era até motivo de boas risadas do pessoal da nossa turma.E como ela é parecida contigo...ou tu com ela.
O mesmo rosto quadrado, de maçãs salientes, os mesmos olhos escuros e um pouco rasgados, a mesma boca bem desenhada...Vocês são muito parecidas. O texto é sublime.
Ando trabalhando demais e acabo sendo o último a fazer comentários.
Mas continuo ligado nos teus escritos. Beijos, minha amiga e cronista favorita.
Oi, Rachid
Nunca chegaste atrasado. Sempre chegas nas horas certas, meu amigo.
Adoro quando me refrescas a memória e me fazes recordar que eu já levava a vo JOANNA pra faculdade...Kkkkk
Os grandes amigos também tem essa característica: são uma espécie de guardiões da nossa memória. Kkkk
Sei que estás sempre ligado nas crônicas e isso é motivo de muito orgulho pra mim.
Beijos, amigo querido.
Tenho acessado o blog constantemente e não encontro mais as crônicas de Lúcia Senna. O que aconteceu? A última é datada de 26 de julho e hoje já estamos na segunda quinzena de agosto. A leveza das crônicas da Lúcia são indispensáveis. Ando preocupado com a ausência dela.
Outra coisa: estou usando esse espaço para fazer a minha reclamação, mas não sei se esse é o lugar correto para essas questões.
O blog oferece outro espaço para os leitores se comunicarem com o editor?
Antecipadamente, agradeço!
Amaury.
Sim, Amaury: mundobotafogo@gmail.com
Abraços Gloriosos.
Lúcia,
Por onde estás? Tuas crônicas musicadas me fazem imensa falta.
Respiro música e tuas crônicas sonoras são um bálsamo de harmonia e alegria. Volta, por favor!
Paulo - músico.
Oi, Paulo
Quanta honra saber que sentiste falta das minhas crônicas. És muito gentil. O que posso te dizer é que não posso voltar pois jamais saí (KKKK) e, enquanto o editor e os leitores me quiserem no blogue, aqui permanecerei com imenso prazer. O próximo texto deverá ser publicado, salvo engano, amanhã ou o mais tardar na sexta-feira, dia26.
Agradeço sensibilizada as tuas bonitas palavras de incentivo. Aceite um grande abraço e o meu carinho.
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