quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Válber: habilidoso e indisciplinado

Imagem: Juha Tamminen

Válber Roel de Oliveira nasceu no dia 31 de maio de 1967, no Rio de Janeiro, e foi um zagueiro muito habilidoso do futebol brasileiro, com 1,77m de altura, e jogou nos cinco maiores clubes cariocas (América, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama).

Válber representou inúmeros clubes: iniciou-se no Tomazinho (1987), rumando logo em seguida para o São Cristóvão (1988-1989), Fluminense (1990-1991), Botafogo (1991-1992), São Paulo (1992-1994), Flamengo (1995-1996), novamente São Paulo (1996-1997), Vasco da Gama (1997-1998), novamente Botafogo (1999), novamente Fluminense (1999), novamente Vasco da Gama (2000), Coritiba (2000-2001), Santos (2001), novamente Fluminense (2001), Inter de Limeira (2002), Barretos (2003-2004), Guanabara (2005) e América RJ (2006-2008).

O seu primeiro sucesso ocorreu precisamente no Botafogo, durante o campeonato brasileiro de 1992, tendo obtido bons resultados como lateral-esquerdo – após experimentar ser meia e volante –, posição que lhe valeu conquistar a Bola de Prata nessa competição. Logo depois teve sucesso no São Paulo, mas acabou sendo preterido após diversas conquistas internacionais e seguiu para o Flamengo, ficando na reserva. No Vasco da Gama conquistou estadual, brasileiro e Copa Libertadores, mas acabou prejudicado novamente devido a ‘sumiços’ frequentes sem autorização do clube. Válber aposentou-se no América, em 2008, justamente no ano em que o América foi rebaixado pela primeira vez na sua história.

Estreou-se no Botafogo no dia 4 de setembro de 1991, no empate de 1x1 com o Campo Grande, em Niterói, pelo campeonato carioca de futebol. Realizou 51 partidas pelo Botafogo e assinalou 2 gols.

Estreou-se na Seleção Brasileira no dia 31 de julho de 1992 na goleada por 5x0 sobre o México, no Memorial Coliseum, pela Copa da Amizade (Friendship Cup), com gols de Bebeto (2), Renato Gaúcho, Zinho e Paulo Sérgio. Fez um único jogo como Botafoguense, mas continuou a ser selecionado após a sua saída (+11 jogos). Fez o último jogo a 17 de novembro de 1993, perdido para a Alemanha por 2x1, sendo afastado mais uma vez devido aos seus ‘sumiços’ e mau comportamento fora das quatro linhas.

Segundo o sãopaulino Kelef João Francisco, Válber “matou três vezes os avós e furou o pneu do carro setecentas vezes no período em que jogou conosco”. Apesar disso, devido à sua qualidade futebolística, obteve 11 títulos de expressão, entre eles dois Intercontinentais/Mundial de Clubes e três Libertadores da América, além de campeonatos brasileiros e estaduais.

Válber não obteve títulos pelo Botafogo, e quando pendurou as chuteiras foi para auxiliar técnico e depois técnico do América. Dedicou-se ao showbol.

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