por LÚCIA SENNA
Escritora e cantora
Cronista do Mundo Botafogo
Tudo aquilo que havia
aprendido sobre cachorros caiu por terra no mesmo instante que Eusébio entrou
na minha vida. Veio com a difícil missão de tirar-me de uma grande depressão
causada pelo término de um namoro. Não houve tempo de preparar-me para
recebê-lo. Chegou pelos braços de minha mãe que, louca para tirar-me de tamanho
abatimento, considerou que um bichinho de estimação seria o melhor antídoto
contra dor de cotovelo.
Olhei-o com total
indiferença. Aos dezesseis anos estava, pela primeira vez, sofrendo por amor e
não deixaria que nada nesse mundo fosse capaz de amenizar o meu calvário, o meu
suplício, a minha intensa apatia. O meu drama. Muito menos um cachorro
langanhento, desmilinguido e com cara achatada, parecendo uma caixa de
requeijão Catupiry. Rejeitei-o solenemente para desespero da minha mãe.
Sofrer por amor é uma
espécie de rito de passagem para a idade adulta. Estava entrando em uma nova
fase da vida. Entre a dor da perda de um namorado e o glamour da mudança de status de
menina para mulher, debatia-me na tentativa de dominar o rebuliço causado por
tantas e tantas emoções contraditórias.
Eusébio crescia a olhos
vistos. E a minha indiferença por ele também. Indiferença que, a bem da
verdade, era recíproca. O danado do pequinês não me dava a menor pelota. Aquilo
de uma certa forma, incomodava-me bastante. E quando o via refastelado na
poltrona mais aconchegante da sala com aquele ar de daqui não saio, daqui ninguém me tira, recorria à respiração ioga
para não deixar que meus instintos mais primitivos viessem à tona.
Se há uma coisa que detesto
é o tal do cara de pau. E, pelo jeito, teria que conviver com um: Eusébio.
Ocupava a casa inteira sem um pingo de cerimônia. Não suportava visitas,
especialmente de crianças. Tornava-se agressivo a ponto de espantá-las com seu
olhar esbugalhado e latido ensurdecedor. Algumas vezes, confesso, prestou-nos
grandes serviços. Não precisávamos lançar mão de simpatias para nos livrarmos
dos chatos. Ele, com a sua antipatia, resolvia a questão.
Minha mãe, certamente,
apostou que Eusébio e eu teríamos uma relação inquebrantável. Na realidade, não
foi exatamente assim que aconteceu. O toque focinho/cara não rolou. Nossos
santos não cruzaram. Personalidades diferentes. Afinidade, nenhuma. Eu, rueira.
Ele, caseiro, sedentário e preguiçoso. Eu, cheia de amigos. Ele, antissocial e
mal humorado. Eu, brasileira. Ele, chinês. Oceanos de diferença!
Apesar de ser um
cachorrinho feio, de focinho todo enrugado, muito mal – ajambrado, deselegante
no andar e sem nenhum resquício de atração física tinha, no entanto, uma
característica admirável: uma fantástica autoestima. Eusébio se bastava. Nunca
abanou o rabo para ninguém da casa. Também não gostava de excessos de mimos e
detestava ser carregado no colo. Convivia perfeitamente com a própria solidão.
O contato com outros cães deixava-o raivoso e impaciente.
Dono de uma
personalidade reservada e independente Eusébio, sem dúvida alguma, era dono do
próprio nariz, ou melhor, do próprio focinho. Em uma noite muito fria de
inverno tentei vestir-lhe uma roupinha de flanela que havia comprado num pet shop. Péssima ideia! Olhou-me com
absoluto desprezo e rosnando com seus caninos pra fora, mostrou-me a sua total
indignação, fazendo-me entender que jamais aceitaria se passar por um simples
humano.
Vencida a raiva dos
primeiros instantes, senti, repentinamente, uma grande simpatia por aquele
pequinês arrogante, ingrato e rabugento. O fato dele não ter acatado minhas
ordens foi fundamental para o surgimento de um sentimento até então inédito:
admiração. E, admiração, convenhamos, é quase amor.
Precisava inteirar-me um
pouco mais sobre o comportamento de tão exótica criatura. Dia seguinte, comprei
livros sobre a raça pequinês. Fiquei perplexa ao saber que aquele cachorrinho
pulguento pertencia à realeza chinesa. E que as suas raízes estavam ligadas à
corte imperial de Pequim. Sim, Eusébio era um nobre! E como tal exigia ser tratado.
Daí o seu ar imponente, altivo e pedante.
Orgulhosa
fiquei ao certificar-me de que ele jamais se submeteria aos meus comandos, não
me faria referências especiais, não suplicaria por meus carinhos e não abanaria
o rabinho ao me ver chegar em casa. Nunca se prestaria a sair pelas ruas de
botinhas, casaquinhos de frio, capinhas de chuva ou bonezinhos ridículos.
Grande defensor dos Direitos Caninos, reivindicava tratamento digno e sem
frescuras.
A partir de
todas essas constatações, enchi-me de amor pelo meu “garoto”. Brindei-o com um
sobrenome e um título: Eusébio Queiróz, o Grande. Um nome à altura de suas nobres origens.
Naquela
noite, sugeri que ele viesse dormir no meu quarto. Com alguma parcimônia,
aceitou o convite. Parecia entender meu arrependimento por nunca tê-lo
dispensado a atenção que sua ilustre condição merecia. E, já sonolento,
filosofou: - “Não se esqueça, minha
garota, que nós, animais, estamos sempre certos. O erro só faz parte da
condição humana”.
Aceitei a
crítica e enfiei o rabinho entre as pernas.
104 comentários:
Que história mais linda e comovente!
É a mais linda história de amor entre um ser humano e um animal.
Todas as histórias intensas de amor começam mal e aos poucos vão se transformando até o final feliz. A tua, com o teu nobre cão, não fugiu a regra, mas foi incrível durante todo o percurso.
AbracAbraços
AMAURY
Lúcia, Eusébio é o cachorro mais apaixonante e olha que eu conheço muitos cachorros incríveis.
Um nobre.Um filósofo! Um mestre!
ADOREI A CRÔNICA. ADOREI EUSÉBIO QUEIROZ! ADOREI A NARRATIVA!
TE ADORO!
MARIANA.
Lúcia querida,
Essa mistura de ficção com realidade é uma delícia. Tu és uma contadora de " casos" extraordinária!
Consegues nos prender o tempo inteiro na tua rede colorida e artesanal. Eusébio é Grande, e tu, minha amiga, maior ainda.
ISABEL.
Eusébio Queiroz, que grande personalidade! Que grande figura! Faço coleção de histórias interessantes e curiosas sobre animais. Não sou seu leitor assíduo e não me pergunte a razão. Vejo o número interminável de comentários, o que me intimida bastante. Mas ao ver a imagem de um pequinês, tive que deixar a minha (talvez?) timidez de lado , pois sou louco por cachorros, especialmente os da raça pequinês, em extinção infelizmente. Mas a sua história é prá lá de especial e fará parte da minha coleção. Um dia penso em publicar um livro sobre essas histórias. Claro, pedirei ao blog autorização para incluir ' Eusébio Queiros, o Grande." Direitos autorais serão devidamente pagos. Parabéns!
Morri de rir com esse tal de Eusébio. A começar pelo nome, tudo nele é engraçado. Adoraria ter um desses na minha vida. Adoro a independência e a liberdade. Não suporto subserviências. Eusébio sabia do seu valor e era dono do seu próprio focinho. Espetacular!
E viva Eusébio Queiróz, o Grande! RSRSRS
Beijos, ELIZA
Ah, Lúcia, é claro que gostei da crônica, né? Amo cachorro e sei perfeitamente que eles tem personalidade e apesar d grandes amigos, rola a questão da empatia. Em uma casa , o cão sempre elege o seu dono. Eles provavelmente percebem se rola afinidade do humano para com eles.Ainda é tempo de buscar um amiguinho de quatro patas rsrs. Parabéns, amiga.
EUNICE
Muito interessante a tua relação com o teu cachorrinho.Nunca tive um animal, mas se tivesse que escolher seria um gato. Como moro em apartamento, o bichano seria mais apropriado.Mas, não resta dúvida, que o cachorro faz mais companhia, mesmo sendo um nobre e não aprovando muitos mimos rsrs
Beijos, ELIANA
Lúcia, minha amiga querida,
Esse tal de Eusébio só podia ter uma dona: Lúcia Senna, a Grande. Quem mais para escrever um texto tão humano - ou seria canino ?- sobre um indócil, impaciente e nobre animal? Eu e Marlene já tivemos um pequinês. Sabemos que a raça é complicada. Não são carinhosos. Apesar de tudo, éramos loucos por ele. Chamava-se MARECHAL, exatamente pelo seu porte um tanto ou quanto arrogante. Morreu atropelado e sofremos muito com a falta dele. Nunca mais tivemos outro. Foi filho único. Voltando para a crônica, estás de parabéns. Mais uma para guardar e reler muitas vezes. Abraços, amiga.
Milton
Oi, Lúcia
Que relacionamento difícil esse com o teu pêquines. Que cachorrinho mais atrevido, mais metido a besta e mais pernóstico! Por outro lado, jamais poderia ser esquecido por ser dono de uma personalidade marcante e, até mesmo envolvente. Não poderia ter nome mais adequado: EUSÉBIO QUEIRÓZ. Se não me falha a memória era o nome de um senador que lutava pela abolição da escravatura nos idos do século XIX.A conferir. Grande abraço, ARTHUR
Ótima crônica. Fatos como esses merecem ser contados e recontados. Se queremos entender o "outro", temos que pesquisar, buscar informações, ir à luta. Assim nas relações humanas, assim entre o dono e o seu animal de estimação.
Um anônimo
Lúcia,
A expressão " cara/ focinho " para registrar que o caso não foi de amor à primeira vista , é deliciosa. Aliás, a crônica é linda e, a relação que tinha tudo para dar errado devido à falta de afinidades, acabou em um grande "happy-end". Maneiríssima!
Beijos, amigona
CLARA
Sempre considerei ridículo e triste ver os pobres animais vestidos de humanos. Se é uma cadela, de lacinhos, chapéus e outros disparates. Se é um cão, de botinas, bonés e sei lá mais o quê. Absurdo! Eusébio estava certíssímo ao rejeitar o casaquinho de frio.Tinhas um cachorro especial. Gostei quando dizes que ele era um grande defensor dos Direitos Caninos e que exigia ser tratado sem frescuras. Bela sacada!
Abraços do João Martini.
Lúcia,
Gostei demais e ainda por cima foi educativo! " Cão da realeza". achei também engraçada as comparações e os adjetivos utilizados. Fiquei imaginando uma caixa de Catupiry !!!
Parabéns pela clareza e colocação das palavras! que bom que no final foram "felizes para sempre" respeitando , é claro, a condição de um Lord Chinês !!!!! rsrs
Beijos, ARINDA
Amei, amei e amei. Em tudo esta crônica é maravilhosa. Tem o ritmo gostoso que nos aconchega, nos chamando cada vez mais perto para "curtir " melhor a história; o paralelo entre os sentimentos humanos e o dos animaos , os momentos em que se distanciam. A prosa esta belíssima, com a escolha da única palavra certa para produzir cada efeito desejado e, chegandoao ápice, no final, com a sua sacada de gênio da vida e da literatura sobre a condição humana e agora também a animal.
Anita, tua amiga e fã!
Oi, Lúcia
Como sempre um texto gostoso. Humildemente, só acho que a mudança de humores em relação ao Eusébio deveria acontecer depois de algum tempo.No princípio você o achou insuportável e depois de , acho eu, muito tempo se afeiçoou ao doidinho , mas no final do texto fala(?) na mudança como se fosse imediata.
Bjs. NEY
Sempre acho que a tua última crônica é a melhor. Bobagem minha, querer fazer comparações desse tipo. Na verdade, minha amiga, tu és uma cronista excelente e não importa o tema, chegas chegando para a nossa alegria. Eusébio é uma fofura!
CLARA
É uma crônica muito interessante.
A individualidade é algo a ser destacado. Você ter dado voz ao animal foi um recurso ótimo. E o final filosófico foi especial : Afinal, errar é humano, como diz o velho ditado.
Parabéns!
Otaviano
Leal fã das tuas crônicas, desta feita,
Única, deixaste senões pra algumas discórdias:
Cachorro, tua mãe usou contra o outro "cachorro",
Imprudente decisão de uma mulher perfeita,
Atenta a ti e dos teus amorosos suplícios...
Segues: admiração é bem melhor que amor
E não depende de fantasias, do "ideal"...
No item vestuário, puseste a pá-de-cal;
Na realeza chinesa, todo um recompor!
A constatação final: ficou muito legal!
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
Só uma crítica: a foto da dona do cachorro deveria também fazer parte da imagem escolhida. Já que eles são tão opostos, em tudo e por tudo,teria sido uma boa idéia. Ele , fera. Ela, bela. Ele, cão. Ela, gata. Que pena não terem tido essa ideia iluminada....
Fábio
A raça pequinês é muito estranha. Nos anos 80, todos queriam ter um.
Depois eles sumiram de circulação.
Parece que estão em extinção.Bem...apesar de pertencerem
à nobreza, são uns chatos e impertinentes. Só a tua crônica pra salvar um pequinês da chatice inerente à raça.
Abraços do Carlos.
Conheci o Eusébio e confesso nunca ter tido a menor simpatia por ele.
Era chato, pedante, pulgento é muito do mal humorado. Fiquei surpresa com a informação que era um nobre rsrsrs. Só rindo rsrs
Lúcia, QUERIDA
Tua crônica me fez voltar no tempo.
Como já sabes através do Milton, também tivemos um pequinês. Morreu tragicamente e sofremos muito com o fato. Animais, nunca mais. Só mesmo em crônicas leves e engraçadas , como as tuas. Beijos.
MARLENE.
Lúcia,
Eusébio me encantou.
Apesar de não querer ser humanizado, você o humanizou , com a sua sensibilidade e talento.Muito bom..
Amei.
Carminha
Texto da melhor qualidade. Engraçado, jocoso, cheio de sutilezas e de expressões mais do que perfeitas para caracterizar o nobre cão. Tens grande talento criativo e um baú de boas memórias transformadas em ótimas histórias a serem escritas e aplaudidas por nós, teus fiéis leitores e admiradores.
Grande abraço,
ALCEGLAN
Lúcia, essa crônica é uma poesia em formato de prosa. Não simpatizava com a raça, até conhecer Eusébio Queiroz. Que animal extraordinário! Jamais se deixou domesticar. Bom demais saber que foi soberbo e soube manter sua integridade animal, apesar de se saber dependente dos humanos. Bravo, Eusébio!
Beijos , TELMA
Amar um bichinho vai além de ser fofinho porque abana o rabinho pra gente. Amar é compreender as características do animal. É amar o seu modo particular de ser. E tu amaste o Eusébio quando foste procurar formas de o entender melhor. Ao saber das suas nobres origens e do DNA do bichinho, acabaste te apaixonando por ele e ele por ti. Ah, o AMOR É LINDO! rsrs
Beijocas da Beth
Você e Eusébio, dois grandes sedutores. Que bela combinação e que belo contraste. Sempre ouvir dizer que os opostos se atraem. Vocês, apesar de serem tão diferentes, acabaram sentindo uma atração irresístível um pelo outro. Seguiram a lei da vida. Respeitando as diferenças e dando vivas às diversidades. Não será isso que está faltando no mundo dos humanos? Parabéns, Lúcia. É uma bela história ! GABRIEL, um fã entre tantos.
Minha amiga,
Ele, oriental e tu , ocidental, como uma relação dessas poderia dar certo? E não é que acabou dando... Acho que sei a razão: tua capacidade de ir além dos teus próprios limites, a tua paciência infinita, a tua elevada inteligência emocional. A tendência de apaziguar conflitos. Aí estão as razões de teres conseguido ser amiga de Eusébio. Também convivi, de uma certa forma, com essa nobre criatura e ELE era , com todo respeito, UM SACO! rsrs
Desculpa a sinceridade, mas temos intimidade pra isso. RSRSRS
Beijos, CHESCA
Ah!! Que fofo!! Uma Prima Dona relembrando sua história de amor e ódio ao seu pequeno cachorrinho de estimação , que, afinal teve final feliz. Amei!!!. Parabéns. Esperando as próximas.
Oi, Lúcia
Não, minha querida, só gosto de bichinhos obedientes, qua viva me fazendo festinha, que adore receber carinho e não se rebele contra as roupinhas humanas. Eusébio, certamente, não seria o meu tipo inesquecível rsrs
Beijos da Cris.
O que eu invejo mesmo é essa sua facilidade de fazer com que qualquer história se torne um texto inteligente, divertido , leve e original. Cada crônica que nos chega
é melhor que a outra. O blog está de parabéns por ter a exclusividade dessa cronista GLORIOSA.
MARCELO
Lúcia,
Não sei quem é mais incrível: Tu ou o Euzébio. Tu não poderias ter outro cachorro e esse cachorro não poderia ter outra dona. Vocês foram feitos um para o outro. Aposto que viveram felizes para sempre, acertei?
Abraços da prima Luciana.
É sempre emocionante o relato de uma amizade entre o ser humano e o seu animal de estimação. Com cachorros, não tive nenhuma experiência. Mas já tive gatos e sou fascinada por eles. Adoro assistir o alongamento que fazem ao acordar. O andar felino, a sensibilidade e o olhar cheio de sedução. Gostaria ter um pouquinho só do teu talento para escrever textos sobre os meus gatos. Histórias tenho muitas, mas nenhuma criatividade para conta- las.
Parabéns. A crônica é formidável!
SANDRA.
Serei rápida no meu comentário: Lúcia você é ótima. Ótima cantando, ótima escrevendo e otima contadora de " causos ". As nossas festas familiares só começam depois que você chega. A do Eusébio é só mais uma entre tantas e tantas...
Da prima / irmã Lourdes.
Que criaturinha difícil esse EUSÉBIO! Também sendo um nobre tem até justificativa rsrs. O melhor do EUSÉBIO é a crônica que fizeste pra ele. Deu uma grande história e boas risadas. Um abraço, RODRIGO.
Lúcia, minha querida guria
SUPIMPA, SUPIMPA, SUPIMPA!!! Estou com o coração em festa! Meus olhos brilham de alegria ao deparar-me com uma crônica tua, novinha em folha e com cheirinho de pão caseiro acabado de sair do forno. Volto à infância o que significa dizer que tu me remetes aos melhores anos da minha vida. Tuas histórias são carregadas de uma tal gama de sentimentos que acabam me emocionando tanto... não fazes ideia. Há em ti uma meiguice, uma sensibilidade, uma luminosidade e uma ternura que já não se vê mais. Parece que consegues te proteger e te isolar desse mundo da falsidade, do mal caratismo e da hipocrisia. Outro dia estava relendo muitas das tuas crônicas através da etiqueta " Lúcia Senna". E quanto mais leio, mais gosto de ti. És brilhante, minha guria. Escreves bem e com que leveza, e com que criatividade e com quanto bom humor. Tens uma alegria envolvente e um otimismo admirável diante da vida. E, como se tudo isso não bastasse, ainda tens um tipo de beleza única e bem brasileira. Se tu te canditasses para algum cargo público, aposto que vencerias. Mas não te aconselho. DE FORMA ALGUMA. E nem preciso te dizer as razões.
A crônica sobre o teu Eusébio é doce, apesar do amargor da raça. Fiquei torcendo por vocês dois rsrs. Adoro final feliz!
Ruy, meu estimado amigo
Teu blog está cada vez mais SUPIMPA! Interessante a etiqueta " Colorido Alvinegro". Fico hipnotizado! As "Capas de Revistas" me fazem um bem enorme. Relembro os bons tempos do nosso BOTAFOGO, glória pura. Atualmente, infelizmente, nada a comemorar. O blog faz parte da minha rotina diária. És um grande editor! SUPIMPÍSSIMO!!!!!! Só nos trazes o que há de melhor a ser visto. Um MUNDO REAL e também com uma parcela de SONHO. Nossa gúria é um sonho real. Obrigado por trazerem vida à minha vida. Tu e a tua guria são pessoas da mais alta relevância. Quem dera o MUNDO fosse carregado de RUYs e de LÚCIAs . A SENNA seria bem diferente e muito mais bonita.
Abraços, RUY amigo.
Beijos na testa, minha guria.
ÁLVARO DIAS
Lucia, grande cronista
Eu e as minhas meninas rimos muito com o texto sobre o Eusébio, o Grande. A minha filha, então, gargalhava e , agora, quer porque quer, ganhar um cachorrinho de Páscoa. Já disse que Páscoa é pra se ganhar coelho e não cachorro rsrs. Aqui em casa, temos o hábito de comer o tal do Requeijão Catupiry. Mais risada na hora do café da manhã : olhamos para a tampa do Catupiry e nos lembramos da crônica rsrsrs. Nada pode ser mais achatado do que a tampa do requeijão, ou seja, a cara do nobre Eusébio. Muito divertido. E, família que se diverte unida - diz o ditado- permanece unida. Parabéns, Lúcia! As meninas te enviam beijos. Grande abraço, EDSON
Sou um tipo meio estranho, embora não seja nobre e muito menos um pequinês. A minha estranheza é no sentido de não gostar de escrever comentários e de me identificar. Hoje abro excessão por gostar de animais e das histórias que os cercam. Eusébio deu uma ótima história. Também te dou os parabéns por admirá-lo pela autoestima. Tenho o maior respeito por cachorros que não se submetem ao mundo dos humanos. Nobre filósofo, Eusébio! Espero que não me critiques, mas não deixo meu nome. Sou inteiramente a favor do anonimato. Um mínimo de privacidade faz muito bem. Abraços.
Querida Lúcia, não conheço nenhum blog esportivo onde uma cronista ganhe tantos elogios como tu. Nunca um NÃO GOSTEI, porque mesmo quando raramente se discorda de ti, como com esse pequinês estranho, tudo é dito e sentido com amor. Acho que tens uma proteção divina, asas de anjo, e jamais conseguimos descartar seja o que for de ti. Ganhas nota 1000 o tempo inteiro, e acho que ainda mereces muito mais. Tenho um grande complexo de inferioridade (que costumo disfarçar com uma falsa superioridade) e tu fazes-me muito bem. Gostava muito de ser como tu, capaz de ser gostado por todos. Sou uma triste pessoa, mas ávido da alegria de te ler. Neusinho.
Oi, Lúcia
Também já tive um pequinês. Detinha-me a comtemplá-lo. Ele também era tão independente e tão dono de si! Gostava do seu jeito pedante de não abanar o rabo para mim, seu dono. Chamava-se FONSECA , em homenagem ao DEODORO, primeiro presidente do Brasil. Tua crônica me fez voltar no tempo e deixou-me com os olhos marejados. Belo texto.
GUILHERME
Oi, amiga
Adorei a sua crônica. Que coisa deliciosa, delicada, harmoniosa... muito legal, ler uma crônica tão especial a respeito de um animalzinho que , no apagar das luzes, você ficou apaixonada por ele. AMEI! Beijos. GRAÇA
A grande tirada do Eusébio foi filosofar esclarecendo, a quantos quisessem ouvir, que os animais estão sempre certos, pois errar faz parte da condição humana. Pronto. Fechou.
Nada mais a fazer , exceto, como dizes, enfiar o rabinho entre as pernas.
HENRIQUE FONTES
Vinícius de Moraes - sempre ele- dizia que o uísque é o melhor amigo do homem; ele é o cachorro engarrafado. Engraçado, o nosso poetinha. Todos concordamos que o cachorro é o nosso melhor amigo. A ti, Lúcia, Eusébio deu a oportunidade de escrever um texto excepcional. Dentre tantas crônicas fantásticas, essa é , talvez, uma das mais tocantes. Ao menos pra mim que sou louca por cachorros. AMEI O EUSÉBIO !
Beijos, lindona
MARY
" Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento . Sentar-se com um cãoao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Èden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz" ( Milan Kundera)
Minha homenagem à sua história com seu nobre cão. Resolvi trazer um pensamento de Kundera, pois não seria capaz de escrever nada tão inspirador e belo.
Hélio
Adorei a crônica do Eusébio, o pequinês. Eu, quando criança tive um pequinês, achava lindo, adorava ele, até hoje não me esqueço dele, infelizmente, essa raça se extinguiu, ou melhor, houve cruzamentos para outras raças...Tive outros cachorros..., atualmente tenho um maltês, tão soberbo, sério, senhor de si, com o mesmo temperamento que você descreveu no Eusébio. Como são parecidos!Adoro ele! A sua crônica é uma gostosura! Me fez lembrar várias coisas...A verdade é que uma vez disseram que Deus enviou os cachorros para que a gente aprendesse o que é o amor. Bjs. Sonia Costa
Amiga,
Conheço a tua história com o Eusébio. Sei que ele chegou na tua vida dando-te a missão de tirá-lo de uma grande depressão. Imagino como deve ter sido difícil pra ti, aos 16 anos, observar que o cachorrinho carregava consigo um sofrimento não específico. Tal sofrimento era percebido através do seu comportamento um tanto agressivo e, no fato, de não gostar de ser acarinhado. E, tu, com o teu jeito especial de ser, foste, pouco a pouco , conquistando-o. Em pouco tempo Eusébio foi transformando-se em um animalzinho adorável. Ele, tenho certeza, jamais seria feliz sem ti. Linda história de amor! Foste espetacular e, com tão pouca idade... Parabéns, querida!
Lúcia, minha amigona
Sou apaixonada por animais, especialmente cães e gatos.Tenho um vira lata e um gatinho angorá. São meus dois amores.Aprendemos muito com essas criaturinhas.Eles são grandes filósofos, haja visto a tirada final do EUSÉBIO ao te dizer que os animais não erram e que errar só faz parte da condição humana. Que beleza de crônica! ADOREI.Beijos LIA.
Oi, minha querida
Pois é...Euzebio acabou por se tornar um amigo inesquecível!
Saudades do " meu garoto".
Beijos, lindinha!
Ah, Isabel, bom demais teus comentarios.Que eu te prenda pra sempre na Rede da amizade.
És uma amiga muito querida.
Beijos
Se a minha história com o Eusébio vier a fazer parte da sua coleção, ficarei muito honrada. E desde já torço para que o seu projeto ganhe corpo e seja um grande sucesso editorial.
Abraços,
Oi, Eliza
Li outro dia que a raça pequinês está voltando com força total. Se queres mesmo ter um, procura na Internet para saber mais sobre o fato.
Ainda tenho os livros comigo.
Caso queiras, são teus. E adoraria ser a madrinha de um nobre rsrs.Fica a dica.
Bjs.
NÃO, amiga. Agradeço a sugestão mas amiguinho de 4 patas estou dispensando. Só quero um gato e com uma condição : que seja português.
Beijos.
Oi, Eliana
Não há dúvida que os gatos são mais fáceis de lidar quando se mora em um apartamento.MAS, dizem por aí, que são os animais que nos escolhem e não o contrário.
Será? Será que foi o Eusébio que me escolheu? Se foi, o " garoto" teve muito bom gosto.
Kkkkk.
Beijos, querida
Milton, amigo de mil tons,
Se já tiveste um pequinês sabes bem que são criaturinhas especiais e que temos que ter uma boa dose de paciência no dia a dia.
Mas depois que pegamos o jeito, ficamos apaixonados por eles.Adorei o nome que deste para o teu : MARECHAL. Excelente nome! Pena que tenha tido um final tão triste e nada enobrecedor...
Já pensaste em ter mais um?
Um GENERAL, por exemplo kkkk
Beijos, queridão.
Isso mesmo, Arthur.Eusébio Queiroz foi um político brasileiro e um grande abolicionista.Honem de atitudes nobres. Mesmo sem saber já intuia que aquela criatura, apesar de suas chatices, fazia parte da realeza. Então, dei- lhe um nome imponente. Mais tarde minhas suspeitas vieram a se confirmar.
Abraços
Concordo plenamente. Há um ditado que diz o seguinte: " quem não se comunica, se trumbica". Então, vamos nos comunica. Saber ouvir é fundamental. Podemos " ouvir " os apelos dos nossos bichinhos.Eles nos mandam mensagens o tempo inteiro.
Agindo assim, teremos sempre o amor deles e eles, o nosso.
Grande abraço
Oi, Clara
Quando Eusébio e eu nos cheiramos pela primeira vez, não houve nenhuma empatia.
Achei-o antipático e senti que a recíproca tinha sido verdadeira. Mas o tempo foi passando , olhamo- nos outras vezes e mais outras e outras ainda e.. ..a flecha de CUPIDO acabou nos acertando em cheio.A partir daí, so Love, so Love, so Love....kkkkk
Beijos, minha amiga
Eusébio levou- me a fazer ótimas reflexões. Tornei- me uma pessoa melhor depois de tão estreito convívio. A relação do ser humano com seu animal é de suma importância.
Eusébio, uma lição de vida.
Gente fina, aquele "meu garoto." Kkkk
Abraços, João.
Oi,Arinda
Boa surpresa é te encontrar aqui no blogue. Venha sempre, amiga. Tu hás de encontrar coisas muito interessantes, além das minhas crônicas, é claro kkkkk.
Beijos,
Anita, fiquei encantada com teu comentário. Muito obrigada, querida.
AMEI, AMEI,AMEI.
Beijos, queridona.
Ney
Humildemente digo- te que não consegui entender muito bem teu comentário. Certamente devo estar com os neurônios um tanto ou quanto avariados kkk
Acho que estás fazendo-me uma crítica construtiva. No entanto, confesso não ter alcançado o x da questão.
SORRY kkk
Beijos, primo
Oi, Amaury
Foi uma bonita história de vida. Aprendi a ser mais tolerante e a entender que nem tudo acontece da forma que a gente quer é no momento que se deseja. Eusébio era o " outro"
E o " outro" precisa ser respeitado dentro de suas características.
Obrigada e grande abraço
Boa noite, Otaviano
Segundo o filósofo Eusébio, os animais não erram jamais. Nunca parei para refletir sobre essa fundamental questão. Mas se Eusébio disse, o melhor a fazer é dar-lhe o crédito. Afinal, quem sou eu para contestar tão nobre personalidade? Sou apenas um simples ser humano sujeito a erros e a emoções contraditórias rsrs
Obrigada pela participação. Abraços.
Infelizmente, Fábio, o Eusébio com seu temperamento irascível, não quis dividir a "SELF" comigo. Extremamente vaidoso exigiu sair sozinho na foto. Esse é o Euzébio. Sabendo-se nobre não admitiu que eu , uma pobre plebéia, estivesse ao seu lado no momento de ser clicado kkk
Obrigada, caro leitor. Abraços,
Ah, Carlos... também não é bem assim. Concordo ser difícíl amar um pequinês no primeiro momento do encontro. É um tipo de amor que vai chegando aos pouquinhos e...para sempre. Quem sabe ainda vais te apaixonar por uma Eusébia. Quem sabe?
Grande abraço
É que só conheceste uma das facetas dele. Existiam outras fascinantes! Mas demandavam tempo para serem descobertas. Não estavam nada visíveis a olho nu. Só as pessoas que o amavam poderiam ter acesso ao seu lado glorioso.
Abraços, prima
A perda de um ente querido é sempre motivo de grande sofrimento. Imagino o que vocês não devem ter passado, Marlene. Não sei o que dizer. De qualquer forma, ficaram bons momentos e excelentes lembranças, não é querida?
Beijos e uma feliz Páscoa
Oi, minha amiga
Eusébio foi um rio que passou em minha vida e... inundou-me de felicidade
Beijos
Obrigada, Alceglan
Teu gentil comentário é um grande estímulo para que eu continue contando histórias e mais histórias. Abraços
A palavra exata para definir Eusébio é essa mesma, TELMA : soberbo. Sim, soube manter a sua integridade animal, apesar da dependência dos humanos. Quanto mais escrevo sobre ele, mas tenho saudade daquela figurinha de pelos dourados e olhar profundo e desafiador. Valeu, amiga. Beijos
Não há dúvidas, BETH, o amor é fantástico. É o amor e as emoções que ele nos provoca
que faz com que a gente se sinta viva.
Beijos
Sim, Gabriel, talvez seja exatamente isso que esteja faltando no mundo dos humanos.
Aceitar e respeitar as diferenças é um passo muito importante para atingirmos a tal felicidade que tanto desejamos. Talvez os animais, ditos irracionais, possam nos ensinar a sermos mais racionais.
Grande abraço,
Entendo que muitas pessoas tenham tido verdadeira aversão ao Eusébio. Ele não fazia a menor questão de ser simpático. Era quem era e não se preocupava em abanar o rabinho pra ninguém. Foi aí que o danadinho me conquistou.
Beijos, CHESCA
Obrigada, cara leitora.
Abraços,
Tenho certeza que não, minha amiga querida. Apesar do nosso início conturbado ele acabou conquistando- me completamente. Hoje, posso dizer que Eusébio Queiroz é o meu tipo inesquecível rsrs.
Valeu, Cris
Marcelo,
Que comentário mais delicioso! Estou rindo de orelha a orelha.
Abraços Gloriosos
História de amor com final feliz? kkkk Sim, uma autêntica LOVE STORY.
Beijos, LULU
Oi, Sandra
Aposto que tens talento de sobra para escrever textos bonitos sobre os teus gatos. Então, vamos lá: senta- te em frente ao computador, concentra-te nos teus gatos, traz as lembranças do passado para o presente, rascunha algo na telinha, usa e abusa da tecla " DELETE" e, aos poucos, vais escrever uma frase, depois outra e mais uma.... e, surpresa, já tens un parágrafo inteiro. E é assim que a banda toca.
Quando menos esperares, está lá - uma bonita crônica pronta para ser divulgada .
Tens que dar o primeiro impulso. Os outros virão naturalmente.
Beijos, amiga e...boa sorte!
Elogios de prima/ irmã querida é altamente suspeito. Mas vou aceitá-los de bom grado, pois pra dizer a verdade são maravilhosos e eu GOOOOOOOOOOOOOSSTO!!!!!!!!!!kkkkkkkk
Beijos, Lourdeca
Se deste boas risadas , fico feliz da vida. Rir é de fundamental importância. Umas boas risadas diárias transformam o nosso cotidiano em algo bem mais leve e divertido.
Fundamental também é aprendermos a rir de nós mesmos. Concordas, Rodrigo?
Abraços Gloriosos.
Que comentário tão divertido, EDSON! E que família bacana! Família que acessa o MUNDO BOTAFOGO constantemente e que comenta as matérias postadas na mesa do café da manhã, permanece unida por toda vida. Beijos para as meninas e grande abraço pra ti. Ah, e se a tua filha quer um cachorrinho de Páscoa, acho que seria ótimo. Pensa nisso, Edson. E depois me conta, tá?
Caro leitor,
Eusébio ensinou-me a respeitar as diferenças. Se não gostas de deixar comentários e, hoje, resolveste abrir uma exceção, isso é motivo de grande satisfação. E se achas que a privacidade é importante e, portanto, não desejas te identificar, perfeito! O importante pra mim é saber que curtiste a história do Eusébio. Obrigada pela participação e... até breve ( quem sabe?)
Guilherme, ADOREI o nome que deste ao teu pequinês. FONSECA é engraçadíssimo! parabéns pela escolha. Deodoro deve ter ficado muito honrado. Afinal, quem não ficaria com o fato de ter seu próprio nome ligado à realeza. Quem?
Abraços,
Obrigada, Gracita, por tantos e tantos elogios.
Eusébio está imortalizado no melhor blogue do MUNDO. Não poderia fazer-lhe homenagem mais nobre. Beijos, amiga.
Foi o que me restou fazer, Henrique. Foi só o que me restou fazer...kkkk
Obrigada e um grande abraço.
Relembraste uma das frases super divertidas do nosso poeta. Muito GIRO! Eusébio trouxe-me muitas coisas interessantes. A crônica aconteceu pra matar um pouco da muita saudade que ainda guardo no meu coração. Obrigada, MARY. Beijos
Lindo, Hélio. Muito lindo mesmo! Uma belíssima homenagem! Emocionada, te agradeço teres trazido uma bonita citação de Milan Kundera. Quem dera fosse eu capaz de escrever um texto tão poético como esse...
Muito obrigada pela delicadeza do gesto. Glorioso abraço.
Oi, Sonia
Obrigada, amiga, por estares sempre prestigiando-me com teus ótimos comentários.
Gostei de saber que já tiveste o teu Eusébio e que, agora, tens um Maltês, raça que adoro. Que sejas feliz com o teu bichinho de estimação. Beijos.
Gostar de animais já é um excelente cartão de visitas. E pensar que existem pessoas que os maltratam , que os abandonam à própria sorte e que fazem todo o tipo de crueldade com prazer mórbido. Cruz credo, não é bom nem falar...
Sim, os animais são grandes mestres . Estou certa, Lia, que NADA nessa vida é em vão. Tudo vem pra ensinar. E Eusébio desempenhou muito bem o seu papel na minha vida. Disse a que veio. Espetacular!!!! Beijos, LIA.
A minha constatação final é a de que todos os teus acrósticos são muito legais.
Não me canso de admirar essa tua rara capacidade de tudo transformar em poesia.
Acho que não existem dois SERGIOs SAMPAIOs. És único na tua arte. Mais uma vez quero dar-te os meus sinceros parabéns. Abraços Gloriosos.
Obrigado, Marcelo. Tentamos dar o nosos melhor aos leitores.
Abraços Gloriosos.
É um prazer sentir a tua envolvente presença, a tua escrita charmosa, os teus sentimentos refinados, Álvaro. Tu és um SUPIMPÍSSIMO MUNDO REAL que manténs acesa a chama do SONHO e da FANTASIA. A nossa amada guria e eu somos teus irrevogáveis fãs.
ABRAÇOS gloriosos!
Modéstia à parte, Clarinha, também gostei da expressão que encontrei para dizer que o meu caso de amor com o EUSÉBIO,não foi de amor à primeira vista kkkk. Mas acabou mesmo em amor apaixonado. Bjs,amiga.
Infelizmente os animais não chegam carregando uma bula embaixo do braço. Como seria simples se trouxessem uma receita na bagagem. Senti, no entanto, desde o primeiro momento que o Eusébio necessitaria de muito carinho e compreensão para deixar o seu jeito agressivo de lado. E, foi o que aconteceu. O AMOR é o melhor curativo para as dores da alma. Acabamos nos tornando grandes amigos .
Obrigada pelo comentário tão carinhoso e especial
Linda Lúcia...minha queridíssima amiga, adoro você e tudo o quanto escreve. Você, com toda sinceridade, é melhor que a Marta Medeiros. Crônicas verdadeiramente deliciosas.
Beijos, muito. Feliz Páscoa!
SÉRGIO MARTINS
Álvaro, meu gury querido
Também adoro um final feliz. E depois de cada final, um novo recomeço feliz. Cada vez que ganho um comentário teu, fico radiante de felicidade. São tão ricos, tão exuberantes, tão carinhosos...Falas de coisas essenciais. Digo isso porque tuas palavras tocam-me profundamente. E falar, Álvaro, nem sempre é dizer. No derrame quase descontrolado, no interminável jogo de palavra-puxa-palavra, quase sempre fala-se muito , mas pouco se diz. Mas tu, DIZES! Dizes muito e com quanta sensibilidade. Dizes muito ao lembrar-me do cheirinho do pão caseiro acabado de sair do forno; dizes muito ao voltar à infância onde ficam as nossas mais queridas recordações. Tuas mensagens são impregnados de vida e é falando da vida que espantamos a morte. Saber que entras na etiqueta " Lúcia Senna" para reler meus textos é fascinante. Não tenho palavras para expressar o meu sentimento.
Nossa língua é tão rica e de repente... faltam-me palavras. Talvez SUPIMPA seja a
gíria apropriada. Sim, SUPIMPA é o que tu és. Ruy já disse e eu reafirmo - nós gostamos demais de ti. Um grande e carinhoso beijo na testa.
Como assim, Neuzinho? Porquê razão te deprecias tanto? Se estás com a autoestima em baixa, talvez seja o caso de procurares ajuda externa. Um psiquiatra, por exemplo.
Obrigada por teus ótimos elogios. Refletindo sobre tuas boas palavras, acho que devo ter mesmo proteção divina. E se sou merecedora de tal proteção, alguma coisa faço para obter tamanha graça. Penso que só colhemos o que plantamos. Quem semeia vento, diz a antiga canção, colhe tempestade. Concluo, então, que quem semeia amor, colhe... um monte de amigos bons e verdadeiros, aonde quer que esteja. Modéstia à parte , acho que deve ser essa a razão de ser tão bem acolhida aqui no MUNDO BOTAFOGO - blogue de sucesso inigualável. Torço para que saias desse marasmo em que vives. Deve ser muito triste viver assim, perdido dentro de um labirinto de sentimentos negativos. Que tenhas dias melhores.Abraços,
Serginho, amigo querido
Fico altamente lisonjeada com cada palavra que me escreves. Mas dizer que sou melhor que a MARTHA MEDEIROS?!?!?! Bom, isso já é por conta da nossa grande amizade. Martha é a minha fonte de inspiração.Estou anos - luz dela. De qualquer forma, AMEEEEEEEI a comparação. Aliás, quem não gostaria? Tudo bem que hoje é o dia da mentira ... KKKKK
Beijos, queridão
O meu último cachorro, sabes, chamava-se Sócrates. Um nome tão eloquente como o de Eusébio Queirós. O meu cachorro era um beagle, caçador escocês, indomável, capaz de comer insaciavelmente uma panela de comida, orgulhoso e teimoso como nunca vi igual. Nunca cedeu. E não me esqueço do olhar dele quando, na clínica veterinária, já condenado pela doença motal, suplicou com o seu doce olhar que o levasse de regresso a casa. Estou sempre me lembrando dele com muita saudade, desse cachorro doido e teimoso como só ele.
Beijos Gloriosos.
Que lindo, Ruy! Tão bonito o relato que fazes do teu beagle..Dizem que os cachorros assumem características dos seus donos. Sócrates tinha muito de ti: personalidade forte, porte altivo e capaz de fincar pé e de lá não sair, caso considerasse estar com a razão. Por outro lado, a ternura e a meiguice expressas no olhar. O nome que deste a ele é especial: Grande filósofo, o Sócrates! Grande GURUY, meu amado Ruy. Não conheci o Sócrates e já me apaixonei por ele. Isso te diz mais alguma coisa? ��������.
Beijos, querido.
Me diz mais alguma coisa, sim...Sob a tua pergunta está a resposta a tudo...
Beijos, Rainha!
E na tua réplica está a nossa lírica, epopeica e gloriosa história!
Beijos, meu Rei.
Pesquei essa crônica no Mundo Botafogo. Coloquei a minha isca e ganhei um peixe grande , ou melhor : EUSÉBIO , O GRANDE. Fiquei completamente satisfeito com a minha ' pescaria '. Vou continuar jogando a minha rede nesse lugar .Tenho certeza que vou me alimentar maravilhosamente bem.
Otávio
Que comentário tão criativo, Otávio! E que grande surpresa! Se ficaste satisfeito com a tua pescaria, posso te dizer que fiquei ainda mais em poder te oferecer ' o peixe '. Obrigada,caro leitor.Abraços.
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