por
RUY MOURA
Editor do Mundo Botafogo
O Resende tem poucos argumentos, mas ainda assim tem incomodado tradicionalmente os quatro grandes do Rio; Moto Club tem poucos argumentos, mas ainda assim o Botafogo costuma ser eliminado da Copa do Brasil por clubes do mesmo nível do adversário de ontem.
É muito cedo para conclusões sustentadas, mas oito gols em dois jogos para quem não marcava durante jogos sucessivos, é alguma coisa. Marcar um golaço na cobrança de uma falta era coisa que não acontecia há seis meses. Converter cinco gols, e todos eles de bom efeito, nem me lembro da última vez. Ver o Botafogo atuar com variações de jogadas em todo o terreno e ao ataque, deve ser coisa acontecida há anos. Ouvir declarações como as do treinador, claramente diversas das baboseiras que se têm ouvido dos treinadores do Botafogo, dão algum alento.
É muito cedo para conclusões, porque de desilusões está o mundo do futebol botafoguense cheio, mas que há um ar novo na atitude dos jogadores, na encenação tática e na postura de ataque, há mesmo.
Alguma coisa melhor parece estar ocorrendo em General Severiano. O que comprova a inépcia do desastroso capitão Montenegro à frente dos destinos do Glorioso em 2020 e carrega nos torcedores alguma esperança para este difícil ano de 2021.
Botafogo
5x0 Moto Club
» Gols: Pedro Castro, aos 2' (de falta), Matheus Babi, aos 30'
(de pênalti), Ênio, aos 54’, Warley, aos 75’, e Matheus Frizzo, aos 82’ (de
voleio)
»
Competição: Copa do Brasil
» Data: 10.03.2021
» Local: Castelão, em São Luís (MA)
» Árbitro: José Mendonça da Silva Júnior (PR); Assistentes: Rafael Trombeta (PR)
e Sidmar dos Santos Meurer (PR)
» Disciplina: cartão amarelo – Sousa (Botafogo) e
Wanderson e
Raí (Moto Club); cartão vermelho – Gleydisson (Moto Club)
»
Botafogo: Douglas Borges; Jonathan, Marcelo Benevenuto, Kanu, Sousa; Luiz
Otávio, Pedro Castro (Matheus Frizzo); Warley (Zé Welison), Marcinho (Rickson),
Ronald (Ênio); Matheus Babi (Matheus Nascimento). Técnico: Marcelo Chamusca.
»
Moto Club: Antônio; Diego Renan, Alisson, Wanderson, Carequinha; Recife, Vitão,
Cleitinho (Lenílson); Luiz Guilherme (Felipinho), Jerinha (Gleydisson), Raí
(Matheuzinho). Técnico: Marcinho Guerreiro.
4 comentários:
Querido Ruy!
Adorei! Um jornalista do grupo globo que nem nome irei citar, faltou muito pouco para dar favoritismo ao Moto Club.
Que aprenda com a lição!
Abração!
Estou sabendo disso, meu amigo! Amanhã o Mundo Botafogo vai dar resposta. Não deu já hoje para não misturar 'porcaria' com a publicação da vitória botafoguense.
Mas esse é dos que não aprendem... Tal como o outro que desdenhou do JJ quando o Flamengo o contratou... e acabou por ter que engolir um sapo do tamanho de um elefante!
Grande abraço.
O trabalho está começando e o caminho é árduo, mas nota-se uma mudança no time do Botafogo, tanto do ponto de vista tático como na atitude e vontade. Há quanto tempo não se via troca de passes com mudança de posição, contra ataques rápidos, jogadas de fundo e uma cobrança de falta com qualidade? Pode não ser o time dos sonhos, mas me parece que está sendo construída uma equipe, e isso dá esperança.
E ontem o Botafogo fez 16 gols e não tomou nenhum: 5 nos profissionais, 1 no feminino e 10 no sub 20. Quem não quiser não comemore, mas ver isso no Botafogo depois do desastre do "comitê devastador" com montenegro e seus cavaleiros do apocalipse é um alento. Abs e SB!
Tudo verdade, Sergio! A diferença é muito grande, embora eu mantenha o meu pé bem atrás por enquanto. Variações, mudanças de flanco, gol de falta, de voleio, ataque permanente, aitude. Nada disso existia. E a diretoria continuava achando que Barroca não era incompetente. Treinador que nem o próprio físico trata bem pode ser bom treinador hoje em dia?
E achei a coletiva do Chamusca bem melhor do que as coletivas de Barroca, Autuori, etc.
Uma coisa me parece clara: antes o Botafogo não marcava e tomava; nos três jogos com o Chamusca o Botafogo não tomou gol e marcou 8... Veremos se há equipe, coisa tão precisa no futebol.
Grande abraço, Sergio.
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