sexta-feira, 21 de abril de 2023

Botafogo 4x0 Universidad César Vallejo

 
Crédito: Vitor Silva / BFR.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Pelos resultados obtidos pela LDU e pelo desempenho observado tanto a Magallanes como a Univ. César Vallejo (UCV) é garantido que a disputa do Grupo é entre Botafogo e LDU.

Se Magallanes tem um futebol sofrível, UCV parece pior – e mais dada a exibições de dureza física do que a exibições de futebol.

O desenrolar do jogo não sugere análise aos desempenhos, porque o Botafogo nem precisou de se esforçar muito para golear o adversário, dominando inteiramente a partida. Em tal situação é difícil avaliar se há progressos, mas pelos remates defeituosos e o número de gols perdidos ainda não se pode avaliar se a robustez da equipa se encontra na senda do progresso.

Certo é que, tenham os adversários o nível que tiverem, há muitíssimo tempo que o Botafogo não conhecia uma tão extensa invencibilidade: 7 vitórias e 2 empates; 27 gols a favor e 8 contra; apenas 1 jogo sem marcar gols e 8 jogos marcando 2 ou mais gols.

Os próximos 4 jogos, que incluem Bahia, Ypiranga, Flamengo e LDU, serão uma sequência que permitirá testar melhor os progressos da equipe - e a sua resistência à permanente 'violência' de 2 jogos por semana.

Mas estamos contentes com os últimos resultados, evidentemente.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 4x0 Universidad César Vallejo

» Gols: Victor Sá 13’/1ºT (1-0), Tiquinho Soares 48’/1ºT (2-0), Eduardo 12’/2ºT (3-0) e Tchê Tchê 28’/2ºT (4-0)

» Competição: Copa Sul-americana

» Data: 20.04.2023

» Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)

» Público: 18.325 pagantes; 19.486 espectadores

» Renda: R$ 760.874,50

» Árbitro: Maximiliano Ramírez (ARG); Assistentes: Gabriel Chade (ARG) e Sebastián Ranieri (ARG); VAR: Hernán Mastrángelo (ARG)

» Disciplina: cartão amarelo – Rafael (Botafogo) e Villacorta, Facundo Rodríguez, Garcés e Ysique (Universidad César Vallejo); cartão vermelho – Villacorta e Garcés (Universidad César Vallejo)

» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Victor Cuesta e Rafael; Danilo Barbosa (Tchê Tchê), Lucas Fernandes e Eduardo (Raí); Júnior Santos (Gustavo Sauer), Tiquinho Soares (Janderson) e Victor Sá (Luís Henrique). Técnico: Luís Castro.

» Universidad César Vallejo: Grados; Vásquez, Garcés, Cabello e Ascues; Fuentes (Ángel Rodríguez), Villacorta e Ysique; Facundo Rodríguez, Olaya (Quiñonez) e Mena (Alejandro Ramírez). Técnico: Loco Abreu.

2 comentários:

Eduardo Samico disse...

Meu caro Ruy, a despeito de termos enfrentado adversário fraquíssimo e que ainda disputou boa parte do jogo com um atleta a menos, folgo em termos passado sem sustos.
Andamos enfrentando equipes assemelhadas e apresentando nossas costumeiras vulnerabilidades na defesa e falta de jogadas de ataque. Dessa feita o Lucas Perri não foi exigido. Então, valeu Botafogo, por vencer sem sustos.
Agora, não me conformo com a diminuição do ímpeto no ataque a partir da 2ª expulsão no time peruano Jogamos 20 min contra um time fraquíssimo, e com 2 jogadores a menos, e não fizemos nenhum outro gol. E era só forçar...
Jogador de futebol é dose. Será que não tem capacidade de entender a importância da classificação em 1° lugar? Será que não sabem que a LDU tem saldo de 5 gols e nós com 4? Será que na preleção não foi enfantizada a necessidade de vencer pelo placar mais dilatado possível? Esse era um jogo para ganharmos de 7 ou 8 a 0 e de estabelecermos uma larga vantagem no saldo de gols. E o que vi foi um time, a partir do 4° gol, tocando a bola, controlando o jogo e tentando, de maneira bem frouxa, chegar à meta adversária.
Enfim, é o que temos. Vamos em frente. Que venha o Bahia.
Abs.

Ruy Moura disse...

Caro Eduardo, percebo perfeitamente os seus argumentos e não discordo do seu raciocínio. No entanto, eu vejo o assunto a partir de outro ângulo de observação.

Há uma coisa que assusta qualquer treinador europeu que assuma uma equipe brasileira: o número absurdo de jogos por ano, que é uma das razões para as equipes brasileiras não serem regulares ao longo do ano e sofrerem quedas inesperadas e abruptas de rendimento. Estamos a realizar 2 jogos por semana e as lesões têm sido muitas. O que se segue são jogos de 3 em 3 dias, e então, quando um jogo está teoricamente ganho, é gerir e controlar, protegendo os jogadores para se apresentarem mais frescos no jogo seguinte. Jogos de 3 em 3 dias não permite sequer treinar capazmente e a recuperação dos jogadores é à justa. Menos um dia de descanso e estariam de rastos no jogo seguinte.

Creio que essa será sempre uma decisão do Castro, a não ser que num jogo precise mesmo de golear para se classificar.

Abraços Gloriosos.

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