por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Há 4, 5, 6 ou mais modos de iniciar a análise ao jogo, tal o rol de riquezas proporcionadas por esta partida. Porém, talvez a melhor síntese seja afirmar que o jogo poderá ter sido o novo Dia D do título!
Com o Botafogo nada é fácil nem óbvio.
Nada é óbvio porque não existe ao cimo da Terra um único botafoguense que apostasse em duas coisas que se configuram no horizonte desde ontem: o Botafogo campeão brasileiro de futebol e comandado por Lúcio Flávio!
Nada é fácil porque após Luís Castro montar um figurino botafoguense irrepreensível, chegou à liderança disparada do campeonato brasileiro e ele próprio abandonou o barco atraído pelos petrodólares e fustigado por críticas mesmo já durante a liderança do Brasileirão.
Quando se previa a catástrofe com a saída do treinador, eis que chega Caçapa e surpreendentemente conquista quatro vitórias por 2x0 e reforça a liderança, oferecendo-nos, com a sua simplicidade pessoal e profissional, a certeza de tudo estar controlado.
Chega então Bruno Lage para dar ao futebol do Glorioso a parte ‘artística’ que lhe faltava e eis que, por razões diversas, após quatro vitórias e seis (excessivos) empates o treinador perdeu-se a partir da opção (errônea, em minha opinião) de entregar a classificação ao Defensa y Justicia – e desde aí criou ‘inventos’ que descaracterizaram a equipe e tomou, a partir do jogo contra o Flamengo, atitudes inusitadas que culminaram na sua demissão, quando o editor do Mundo Botafogo passou a temer – e escreveu isso mesmo na análise ao último jogo – que 7 pontos de vantagem não seriam suficientes, quer pelo que estava ocorrendo com Lage, quer pela arbitragem continuar nos prejudicando fortemente. Era um caldo explosivo…
A tristeza abateu-se sobre os botafoguenses e a liderança começava – para a maioria de nós – a ser algo que se esfumaria no tempo. Porém, a Direção agiu rapidamente e tomou uma decisão muito arriscada, embora com lógica: (a) não contratar nenhum outro treinador que poderia levar tempo a encaixar-se e promover interinamente Lúcio Flávio a técnico; (b) Joel Carli guindado a auxiliar porque estivera tecnicamente sempre a par da estratégia e do sistema de jogo de Luís Castro, integrava o plantel até há pouco tempo e era líder de opinião e figura indispensável no vestiário, podendo contrabalançar o perfil mais sereno de Lúcio Flávio; (c) tendo sido basicamente a equipe a ‘empurrar’ Lage para fora, a Direção contava com a vontade e a união da equipe em mostrar que é capaz, com base na sua força coletiva muito assente no tal conceito ‘família’ implementado pelo ‘castrismo’.
E assim foi inaugurada a ‘Democracia Botafoguense’ com os jogadores ‘nomeando’ Lúcio Flávio e Joel Carli para o seu comando.
Foi uma vitória absolutamente essencial, quer do ponto de vista dos pontos conquistados e da revitalização anímica da equipe, quer por constituir uma nova possibilidade de a torcida (re)acreditar e, sobretudo, para dar tranquilidade e segurança à equipe técnica de que o caminho pode continuar a ser feito com competência.
A Democracia Botafoguense vai funcionar: Lúcio Flávio apreendeu bem os conceitos técnicos de Castro e a equipe não os esqueceu, e Joel Carli pode ser a argamassa de energia a consolidar o entendimento técnico entre Lúcio Flávio e o plantel.
Acredito, após o jogo de ontem, que a comissão técnica vai vencer o desafio e em pouco tempo a interinidade vai ser renomeada para efetividade.
De Luís Castro, passando por Cláudio Caçapa, até Lúcio Flávio, o jogo de ontem foi um hino à simplicidade, objetividade, resiliência e ambição. A lição está compreendida e interiorizada e tudo leva a crer que a exibição não foi uma vitória de ‘principiantes’, mas o retomar do DNA mostrado neste Brasileirão e por protagonistas que o conhecem bem.
E se isso não bastasse, o Botafogo, nesta rodada, conquistou pontos a todos os seus seguidores em relação à classificação da rodada anterior, porque Palmeiras, Grêmio, Fluminense e Atlético Mineiro perderam e Bragantino, Flamengo e Atlético Paranaense empataram. É muito difícil, com 9 pontos sobre o Bragantino e 11 pontos sobre Grêmio, Palmeiras e Flamengo, perder a liderança.
Porém, o lema tem que continuar a ser foco ‘jogo a jogo’ e objetivo ‘3 pontos’!
Sobre a partida em si mesma?... Todos ‘sentimos’ o que se passou, como foi o filme de um novo capítulo da história em curso: o retomar do nosso modelo ‘elástico’ de jogo e um ano civil em que o Fluminense foi batido nos 3 jogos contra o Botafogo.
Foi uma entrada a ‘mil’! O Fluminense foi totalmente surpreendido porque não esperava que o Botafogo entrasse com o seu DNA em grande forma, mas que jogasse com cautela devido aos últimos acontecimentos. Porém, isso demonstraria medo, e estes jogadores não têm medo nem se assustam por tão pouco. O ‘tão pouco’ significa, neste caso, que sabemos que o tipo de jogo do Botafogo contra grandes elencos é dispor apenas de um terço de posse de bola, dar dois terços de posse de bola aos adversários, gerir o tiki-taka deles em marcação à zona e contra-atacar vigorosamente com roubadas de bola e saídas rápidas pelas laterais (algo abandonado por Lage por desconfiança dos laterais).
E o súbito protagonista da ‘coisa’ não foram apenas as boas saídas de bola e os bons passes de meio campo mas, também, e sobretudo, porque Júnior Santos arrasou a defesa tricolor com a sua pujança física, um gol inspirado e não os habituais remates à figura e um passe milimétrico para Tiquinho Soares.
Talvez Tiquinho Soares tenha sido o homem do jogo, mas seguramente que Júnior Santos foi o homem do 1º tempo. Atacou, defendeu, assistiu e marcou – nada lhe faltou.
Deve-se realçar, ainda, que os dois gols do Botafogo têm origem em duas jogadas rápidas, de muito bom recorte técnico e com duas excelentes execuções de Júnior Santos e Tiquinho Soares. Falta apenas Lúcio Flávio retomar as jogadas ensaiadas de bola parada, que deram muitas vitórias ao Botafogo durante o ‘castrismo’ e desapareceram durante o ‘lagismo’, porque certos jogos poderão certamente ser decididos através de bolas paradas.
O Fluminense andou perdido durante 30 minutos, até que Diniz fez uma substituição adequada e o jogo mudou de rumo, mas o Botafogo passou, então, a outras das suas versatilidades: encaixar-se no tiki-taka adversário, marcando à zona e reposicionando-se como antigamente, isto é, retomando a sabedoria de jogar sem bola, sem marcação alta e com a defesa novamente reposicionada como antes e intransponível – note-se que nos últimos 3 jogos o Botafogo apenas marcou 1 gol e os adversários 4 gols, retomando-se o ‘castrismo’ e o ‘caçapismo’ com dois gols marcados e nenhum sofrido.
O Botafogo colocou em campo tudo o que aprendera anteriormente, e se na 2ª parte o Fluminense pareceu jogar mais, isso não aconteceu: foi apenas tiki-taka vão e as melhores chances pertenceram ao Botafogo, ficando o resultado de 2x0 até barato para o Fluminense.
O Fluminense é uma grande equipe, ganhamos indiscutivelmente contra o finalista da Copa Libertadores, mas o nosso esquema anula todos os tiki-taka da história – creio até que poderíamos resistir bastante bem ao Manchester City porque o nosso jogo encaixa perfeitamente na anulação do tiki-taka.
No Botafogo (quase) todos jogaram bem, talvez exceptuando Vítor Sá, mas sou suspeito porque não aprecio o jogo dele e foi bem substituído. Aliás, sobre substituições considero que Lúcio Flávio foi irrepreensível e provavelmente vai intensificar a ideia da rotatividade, porque ainda faltam muitas rodadas para o fim do campeonato e é necessário atribuir mais minutos a alguns jogadores menos utilzados e descansar outros.
Ouvi uma crítica a Lúcio Flávio: que substituiu mal Tchê Tchê por Gabriel Pires. Não me parece. Creio que Tchê Tchê não poderá jogar a próxima partida por acumulo de amarelos e o técnico começou a preparar, ainda em campo, o próximo jogo, dando minutos a Gabriel Pires porque poderá ter que ser escalado contra o América Mineiro. Isso demonstra capacidade de antecipação, o que é muito importante para o estabelecimento de novos planos bem-sucedidos.
Na Coletiva o Botafogo ainda foi ‘acusado’ de ser reativo, mas Lúcio Flávio torneou muito bem a questão mostrando que o Botafogo joga diferentemente consoante as circunstâncias. A questão é: pode o Botafogo ser considerado reativo, especialmente ontem, quando começou o jogo proativamente e o dominou em termos de possibilidades de gol e de perigo na baliza adversária durante 30 minutos contra o finalista da Libertadores?!... E depois foi gerir o jogo como dantes…
Aliás, a pergunta do jornalista sobre o Botafogo ter adotado, em certos momentos, o 5-3-2, mostra a sua versatilidade e mais uma vez a resposta impecável de Lúcio Flávio: “quando o adversário ataca com 5 jogadores temos que lhes fazer frente…”
Notas finais:
O editor do MB nunca ouvira Lúcio Flávio como técnico e foi uma agradável e excelente surpresa: objetivo, evitando a prolixidade comum a alguns treinadores sem dizer mais do que o necessário, mas nunca dizendo menos do que devia dizer – e de uma tranquilidade que, além de ser sua característica já nos tempos de jogador, mostra que está seguro do caminho e bem respaldado pela exibição.
Já me desiludi com diversos treinadores do Botafogo ao longo dos anos, e até confesso que da minha desilusão dos últimos 15 anos só escapam – se não me falha a memória – Jair Ventura, Luís Castro e Cláudio Caçapa (embora este com escassez de jogos para uma avaliação cabal). Torço muito para que Lúcio Flávio (e Joel Carli) não me desiluda(m) - e quero acreditar que quando Lúcio for mais tolerante com certas situações, Carli estará lá para 'endurecer' o discurso e insuflar energia e determinação. Lembro-me, por exemplo, de Ney Franco, que se iniciou com 14 jogos de invencibilidade, elogiei imenso as suas orientações, mas depois pifou o seu desempenho por deficiências no seu perfil comportamental.
Uma parte da torcida do Fluminense vaiou alguns jogadores – como se pode vaiar jogadores que acabaram de chegar à final da Libertadores? Outra parte da torcida do Fluminense bateu palmas a Tiquinho Soares quando foi substituído. Há ‘torcidas’ e ‘torcidas’…
Certo é que a nossa torcida vai estar focada até ao final do campeonato e será argamassa da nossa caminhada comum com o claro objetivo de gravar o dia 3 de dezembro de 2023 na nossa Ínclita História com letras de ouro pinceladas a preto-e-branco.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 Fluminense
» Gols: Júnior Santos, aos 19’, e Tiquinho Soares, aos
21’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 08.10.2023
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 41.140 pagantes; 45.193 espectadores
» Renda: R$ 2.411.265,50
» Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS); Assistentes: Rafael da Silva
Alves (RS) e Maíra Mastella Moreira (RS); VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP)
» Disciplina: cartão amarelo
– Tchê Tchê e Marlon Freitas
(Botafogo) e Keno, John Kennedy
e Fernando Diniz, técnico (Fluminense);
» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido, Adryelson, Victor
Cuesta e Marçal; Marlon Freitas (Danilo Barbosa), Tchê Tchê (Gabriel Pires) e
Eduardo; Júnior Santos (Luís Henrique), Tiquinho Soares (Hugo) e Victor Sá
(Carlos Alberto). Técnico: Lúcio Flávio.
» Fluminense: Fábio; Samuel Xavier (Yony González), Nino,
Marlon (Alexsander) e Marcelo (Leo Fernández); André, Ganso (Lima) e Jhon
Arias; John Kennedy, Cano e Keno (Diogo Barbosa). Técnico: Fernando Diniz.
8 comentários:
Para colaborar com o amigo: Tiquinho soma na temporada 27 gols e já deixou pra trás os anos de Loco Abreu e é o maior artilheiro botafoguense numa temporada desde Wellington Paulista (2008), com 28 gols, e o segundo maior desde Dodô (2007), com 34 gols. Mas, ainda que ultrapasse ambos, dificilmente ultrapassará a última grande temporada de Túlio Maravilha no que tange a gols - em 1996, com mais de 40 - embora, em minha opinião, terá o mesmo tamanho do mesmo na galeria de ídolos caso conquiste este Brasileirão.
Saudações Alvinegras
É isso mesmo, companheiro! Túlio não será ultrapassado, mas talvez Tiquinho Soares possa ultrapassar Dodô. Eu gostaria muito, porque tenho uma enorme simpatia pelo Tiquinho Soares e antipatia pelo Dodô, em virtude do modo como fez a sua 3ª saída do plantel do Botafogo.
Entretanto, a temporada de 1995 do Túlio foi ainda mais impressionante que a de 1996: 54 gols. Só batida por Dino da Costa e Quarentinha.
E a sua opinião é exatamente a minha opinião: se conquistarmos o Brasileirão, Tiquinho Soares ficará exatamente do mesmo tamanho de Túlio Maravilha.
Abraços Gloriosos.
São tantas coisas a comentar que nem sei por onde começar. Porém essa análise sempre muito precisa me faz pensar se necessito realmente escrever algo que possa acrescentar a sua análise.
A primeira coisa que posso dizer é que o Botafogo voltou, e a alegria pelo bom futebol e pela bela vitória, com autoridade de quem pode ter vôos mais alto podendo seguramente chegar ao título.
"Retornamos ao passado e será um progresso" dizia o grande Giuseppe Verdi a respeito do modernismo a sua época e uma frase muito repetida por alguns compositores do século XX em relação a certas práticas modernas. Pensei isso ontem ao ver o Botafogo retornar ao futebol que o levou a liderança do campeonato com um futebol incisivo, eficiente.
Retornando a música, pois acho que há um certo paralelo entre a prática de conjunto de uma orquestra, sua relação com o regente, pois mesmo que se tenha bons instrumentistas, se não houver empatia entre o maestro e seus músicos e estes não entenderem o que ele propõe, dificilmente lograra êxito, e foi o que parece ter acontecido com o Bruno Lage. Nesse ponto recordo a entrevista do Tiquinho, que perguntado sobre porque o time não atendia com o treinador ele respondeu que o time não estava entendendo bem o que o professor queria, além de nitidamente o elenco ter se sentido incomodado com sua forma de se relacionar com os atletas.
Espero que o Botafogo continue com esse futebol simples mas eficiente e fatal, e me faz crer que isso continuará após ter ouvido a coletiva do Lúcio Flávio, e me chamou a atenção quando ele diz que as circunstâncias mudam a cada jogo. Repito, muito feliz e esperançoso com a volta do bom futebol do Botafogo que o levou a ser líder por 23 rodadas, sem esquecer que ficou nítido a recuperação de grande parte dos atletas, assim como a utilização de alguns que estavam sendo preteridos. Rumo ao título Botafogo. ABS e SB!
Sem dúvida parece que o Botafogo regressou mais depressa do que eu supunha. Um jogo que decorreu como cópia integral de tantos outros que vimos em 2022 e 2023 com grandes desempenhos.
O maestro e a sua orquestra, o treinador e a sua equipe, são exatamente essas figuras paralelas que o Sergio descreveu.
Quando elediz que as circunstâncias mudam a cada jogo está a pensar pelo que passou juntamente como Castro: vários esquemas alternativos de jogo consoante os adversários. Espero que ele os estude bem e que o Carli o complemente no que lhe falta ainda.
Sobre liderança em 23 rodadas eu nunca alinhei por essa coisa do saldo de gols. Na verdade, há lideranças isoladas e lideranças partilhadas. Na minha lógica, que vemdos a década de 1960, se o Botafogo era líder com 4 e 5 vitórias iniciais, também era líder desde a primeira jogada com 1, 2, 3 vitórias - em liderança partilhada. Se formos campeões significa que estivemos no TOPO da pontuação durante todas as 38 rdadas, sem ninguém com pontuação à nossa frente em momento algum.
Abraços Gloriosos.
A última vez que o Botafogo venceu o Fluminense três vezes seguida em uma temporada foi em 1962. Se não falha a memória dois desses jogos pela contagem mínima. Ou os três. Alem disso venceu de 1 a 9 no totneio inicio na conta das tres vitorias, se recordo bem, uma pelo torneio Rio - Sao Paulo. As demais pelo Caroca.
Esse comentário ilustra bem que um novo paradigma botafoguense nasceu em 2022 quando começamos a quebrar tabus sucessivamente. O sucesso do novo paradigma está nas 'mãos' e na estratégia de John Textor. 2024 mostrará, provavelmente, o papel que Textor pretende destinar ao Botafogo. Tenho algumas objeções à previsível estratégia, mas só escreverei sobre isso depois de 3 de dezembro.
Abraços Gloriosos.
Grande Rui,
Torcendo Muito para que essa "Democracia Botafoguense" conquiste a Glória!
No vídeo do Botafogo TV sobre os bastidores, até isso retornamos, mostra a diferença na motivação entre o Lúcio Flávio e o Carli que você comentou.
Permita descrever um quadro que existe em um programa dominical
aqui no Brasil, tv globo, chamado "Fantástico". A última parte do programa é destinada aos gols da rodada e após os gols existe uma corrida de cavalos fantoches ventríloquos.
Cada clube tem o seu "cavalinho" caracterizado com as suas devidas "camisolas".
Nessa corrida cada cavalinho assume a mesma posição da tabela do brasileiro.
Antes dessa corrida, alguns cavalinhos falam com o apresentador.
Nesse domingo, o cavalinho do Botafogo fez uma piada que não deixa de ser uma verdade. Disse algo como; "o Botafogo estava voando e queria continuar, aí surgiu uma lage no caminho".
Abs e Sds Botafoguenses!
Essa é uma boa piada, Gil. Embora forçada porque cavalo voando não pode tropeçar em lage; o que aconteceu mesmo é que o cavalo deixou de voar, ficou bem colado ao solo e foi aí que a lage virou muralha difícil de arredar. Então entraram os 3 Mosqueteiros em conjunto, e que afinal eram 4, para dar novas asas ao cavalinho: o elenco regenerado, o Lúcio e o Carli e... a Torcida respaldando (rsrsrs).
Abraços Gloriosos, amigão.
Enviar um comentário