«Eu
gostaria muito de estar com raiva agora. Adoraria estar xingando e destilando
ódio nas redes sociais porque o Flamengo não venceu o Botafogo. Eu poderia
estar revoltada com o péssimo planejamento da diretoria de futebol e comissão
técnica.
Eu poderia. Mas não estou, a minha sensação no momento, e acredito que de uma grande parte da torcida, é de frustração e desânimo. O Flamengo não deu um chute decente pro gol. [...]
Teve jogada bonita, teve posse de bola, teve até uma ilusão de que o Flamengo poderia decidir a qualquer momento, mas não foi isso que aconteceu. O time parece aquele arame liso, cerca, aperta, mas não decide nada.»
– Renata Graciano, flamenguista, excerto da matéria “Na altitude do Maracanã” em mundorubronegro.com.
2 comentários:
Esse texto mostra que há torcedores que tem bom senso e discernimento, sabe deixar a paixão de lado. Entretanto há aqueles que são chegados pela paixão, o Zinho que o diga. Abs e SB!
No domingo assisti à 1ª regata estadual pela FLA TV e a comentadora flamenguista (Jéssica) deu uma verdadeira aula de rivalidade saudável, desportivismo, ética, amizade, etc. Fiquei muito espantado por não ser usual naquele contexto, mas obviamente que em todas as torcidas há gente assim, que sabe amar seu clube e vivendo o desporto com intensidade e respeito pelos adversários. Aliás, que seria do Botafogo sem o Flamengo, ou o Flamengo sem o Vasco, ou o Vasco sem o Fluminense, ou o Fluminense sem o Botafogo? Os 'rivais' - em sentido positivo - são absolutamente essenciais - mas há quem escolha outros comportamentos menos desportivos.
Abraços Gloriosos.
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