O Botafogo realizou uma exibição notável, digna de almanaque, confirmando, em toda a linha, que os jogadores se encontram em grande forma, seja os titulares seja os substitutos, e que a equipa funciona em todas as circunstâncias.
É também tempo de tornar a referir, com maior destaque, independentemente das críticas que farei ao meu amado clube sempre que entender necessário, que o técnico Cuca conseguiu superar muitas deficiências suas e da equipa relativamente a 2007 e colocar a funcionar, a todo o vapor, uma equipa quase desconhecida.
Quem tem acompanhado as minhas análises, aqui e noutros sítios da Internet, sabe que no momento em que eu sinta que é justo alterar a análise, faço-o sem nenhum problema. Confesso que apesar de algumas deficiências que ainda persistem (mas que podem ser alteradas sem grande dificuldade), considero que o técnico Cuca está a revelar-se, este ano, um homem com mais visão e maior capacidade técnica de criar uma equipa polivalente. Penso que as críticas acertadas de uma parte de torcedores tiveram eco junto de Cuca e foram muito importantes para apoiar um melhor discernimento do treinador.
Como a equipa é normalmente conotada com uma capacidade técnica inferior à do ano passado, Cuca tem colocado muito mais cuidado nos treinos, na preparação da defesa (que considero ainda insuficiente) e numa diversidade de jogadas ensaiadas. Por seu lado, os jogadores auto estimularam-se a mostrar que não são inferiores aos do ano passado e, quer queiram ou não os adeptos de Dodô (eu nunca o fui), o tricolor não está fazendo falta nenhuma. Aliás, sempre considerei que o seu tipo de jogo não era vantajoso para o esquema da equipa. Hoje vê-se que eu tinha razão e que Wellington Paulista (de quem gostei desde o início pela sua aplicação ao jogo), considerado um ‘tosco’ por alguns, supera Dodô em oportunidade e concretização de gols. Wellington Paulista é o artilheiro carioca!
Num jogo notável, Lúcio Flávio continuou a evidenciar os seus lançamentos milimétricos. Pode-se criticar o ‘maestro’ por jogar cadenciadamente, mas sem ele o Botafogo não é o mesmo. Lúcio Flávio desequilibra com lançamentos perfeitos para gol. Túlio continua a ser um verdadeiro xerife botafoguense e a restante equipa funcionou muito homogeneamente (com Renato Silva sempre em plano ligeiramente inferior).
Se o Botafogo continuar a jogar com a seriedade com que encarou o Macaé, sem temores nem sobrevalorização de si mesmo, conseguirá suprir as dificuldades que tem encontrado em ‘matar’ os jogos. Para já estamos matematicamente na semifinal e o trabalho de preparar a equipa para os próximos jogos de decisão é fundamental: semifinal e final da Taça Rio e final do Campeonato Carioca.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 7x0 Macaé
Gols: Wellington Paulista 7’, 13’, 22’ 1ºT e 25’ 2ºT; Lúcio Flávio 43’ 1ºT; Fábio 18’ 2ºT; Triguinho 23´2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 23 de Março de 2008
Arbitragem: Leandro Noel Laranja; Cláudio José de Oliveira Soares e João Luiz de Albuquerque
Cartões amarelos: Lúcio Flávio (Botafogo); Wallace, Otávio, Marcinho, Alex dos Santos (Macaé)
Cartão vermelho: Wallace (Macaé)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Túlio Souza), Renato Silva, Ferrero (André Luís), Triguinho, Diguinho (Abedi), Túlio, Adriano Felício, Lúcio Flávio, Fábio, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o Cuca
Macaé: Cássio, Otávio, André, Wallace, Bill (Alex dos Santos), Mário César, Steve, Zada (Marcinho), Geraldo, Wallacer, Jones. Técnico: Tita
É também tempo de tornar a referir, com maior destaque, independentemente das críticas que farei ao meu amado clube sempre que entender necessário, que o técnico Cuca conseguiu superar muitas deficiências suas e da equipa relativamente a 2007 e colocar a funcionar, a todo o vapor, uma equipa quase desconhecida.
Quem tem acompanhado as minhas análises, aqui e noutros sítios da Internet, sabe que no momento em que eu sinta que é justo alterar a análise, faço-o sem nenhum problema. Confesso que apesar de algumas deficiências que ainda persistem (mas que podem ser alteradas sem grande dificuldade), considero que o técnico Cuca está a revelar-se, este ano, um homem com mais visão e maior capacidade técnica de criar uma equipa polivalente. Penso que as críticas acertadas de uma parte de torcedores tiveram eco junto de Cuca e foram muito importantes para apoiar um melhor discernimento do treinador.
Como a equipa é normalmente conotada com uma capacidade técnica inferior à do ano passado, Cuca tem colocado muito mais cuidado nos treinos, na preparação da defesa (que considero ainda insuficiente) e numa diversidade de jogadas ensaiadas. Por seu lado, os jogadores auto estimularam-se a mostrar que não são inferiores aos do ano passado e, quer queiram ou não os adeptos de Dodô (eu nunca o fui), o tricolor não está fazendo falta nenhuma. Aliás, sempre considerei que o seu tipo de jogo não era vantajoso para o esquema da equipa. Hoje vê-se que eu tinha razão e que Wellington Paulista (de quem gostei desde o início pela sua aplicação ao jogo), considerado um ‘tosco’ por alguns, supera Dodô em oportunidade e concretização de gols. Wellington Paulista é o artilheiro carioca!
Num jogo notável, Lúcio Flávio continuou a evidenciar os seus lançamentos milimétricos. Pode-se criticar o ‘maestro’ por jogar cadenciadamente, mas sem ele o Botafogo não é o mesmo. Lúcio Flávio desequilibra com lançamentos perfeitos para gol. Túlio continua a ser um verdadeiro xerife botafoguense e a restante equipa funcionou muito homogeneamente (com Renato Silva sempre em plano ligeiramente inferior).
Se o Botafogo continuar a jogar com a seriedade com que encarou o Macaé, sem temores nem sobrevalorização de si mesmo, conseguirá suprir as dificuldades que tem encontrado em ‘matar’ os jogos. Para já estamos matematicamente na semifinal e o trabalho de preparar a equipa para os próximos jogos de decisão é fundamental: semifinal e final da Taça Rio e final do Campeonato Carioca.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 7x0 Macaé
Gols: Wellington Paulista 7’, 13’, 22’ 1ºT e 25’ 2ºT; Lúcio Flávio 43’ 1ºT; Fábio 18’ 2ºT; Triguinho 23´2ºT
Competição: Campeonato Carioca
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’, 23 de Março de 2008
Arbitragem: Leandro Noel Laranja; Cláudio José de Oliveira Soares e João Luiz de Albuquerque
Cartões amarelos: Lúcio Flávio (Botafogo); Wallace, Otávio, Marcinho, Alex dos Santos (Macaé)
Cartão vermelho: Wallace (Macaé)
Botafogo: Castillo, Alessandro (Túlio Souza), Renato Silva, Ferrero (André Luís), Triguinho, Diguinho (Abedi), Túlio, Adriano Felício, Lúcio Flávio, Fábio, Wellington Paulista. Técnico: Alexi Stival, o Cuca
Macaé: Cássio, Otávio, André, Wallace, Bill (Alex dos Santos), Mário César, Steve, Zada (Marcinho), Geraldo, Wallacer, Jones. Técnico: Tita
4 comentários:
olá Rui!
Em primeiro lugar, parabéns pelo blog, que acompanho sempre por causa das suas análises lúcidas (e ao mesmo tempo apaixonadas) do Glorioso.
Concordo com você em relação ao Lúcio Flávio: ele dita o ritmo do jogo. E, toda vez que ele some da partida, nosso tão decantado "toque de bola envolvente" simplesmente se apaga. Esse inclusive é um dos meus comentários no blog que acabei de criar, o Fogo Eterno. Quero convidá-lo a passar lá e, se gostar, recomendar aos amigos alvinegros em todos os continentes!
Um grande abraço,
Marcelo Pereira,
www.fogoeterno.wordpress.com
PS: É verdade que o Sporting é o Botafogo d`além-mar?
Caro amigo, o Fogo Eterno já está relacionado no Estrela Solitária. Depois farei um comentário sobre ele.
Bem, em Portugal, sem dúvida que o Benfica e o Flamengo equivalem-se, porque são as maiores torcidas com raizes muito populares, e as que possuem mais títulos; o Porto é hoje o 2º clube, como o Vasco no Rio, e têm presidentes que se equivalem, truculentos e eternizados nos seus lugares; o Belenenses era o clube do pessoal 'fino' do antigo regime antidemocrático, equivalendo-se ao 'fino' clube dos pó-de-arroz, constituindo ambos a 4ª torcida; então resta o Botafogo e o Sporting, os 3ºos times do Rio e de Portugal, que predominam em largas camadas das intelectualidades portuguesa e carioca (e mesmo brasileira).
Então, é claro que Botafogo e Sporting são os 'tais'! Tenho fotos recentes de um jogo do Sporting, usando o cachecol sportinguista (que é verde e amarelo...) e a última camisa negra do Glorioso. Lindo!!!
Desejo tudo de bom para o blogue botafoguense mais caçula do País!
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
Caro Rui,
obrigado pelas explicações detalhadas. Ficou claro, então, que o torcedor alvinegro tem no Sporting o seu correspondente luso, um co-irmão em estatura, história e torcida! Só acho que a camisa não chega a ser tão bonita quanto a nossa, mas mesmo assim é igualmente bela.
Um grande abraço e saudações alvinegras,
M. Pereira
www.fogoeterno.wordpress.com
Caro Firepereira
As cores que o Sporting usa em produtos oficias, camisas, cachecóis, etc. são o verde e o amarelo, as cores da sua bandeira, e acho que faz um conjunto também muitíssimo bonito. Aliás, o que eu gosto mesmo nas cores do Botafogo não são as listras, mas a camisa toda negra e a fabulosa estrela solitária a sobressair. Também gosto da camisa cinzenta, que diz Botafogo nas costas - aliás, eu tenho todas as versões dos últimos produtos oficiais em camisas.
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
também podem ser ALVINEGRAS!
ou ESTRELADAS!
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