O Botafogo tem milhares de histórias desconhecidas que foram vividas pelos seus milhões de adeptos até hoje. Este artigo conta recordações de um leitor botafoguense a propósito de Adolfo Saraiva dos Santos, muito conhecido no início do século XX, cuja figura foi diluída pelo tempo.
Decorrente do lançamento da lista de 500 botafoguenses, o nosso leitor escreveu no blogue as seguintes passagens:
“O Humberto é meu tio, sua esposa Yvete é filha de um grande botafoguense [nota minha: o senhor Saraiva dos Santos]. Adolfo Saraiva dos Santos, português de nascimento, emigrou ainda criança para Belém do Pará. Remador, quando veio para o Rio de Janeiro, passou a fazer parte do Botafogo de Regatas.”
“Fotógrafo e depois dono de papelaria, fundou a Galeria Atlas existente até hoje na Voluntários da Pátria, embora não pertença mais a família. Por curiosidade, eu não existiria sem os bailes do Palacete [nota minha: General Severiano] onde meu pai e minha mãe se conheceram.”
Em comentário posterior o nosso leitor acrescenta:
“Eram promovidos [nota minha: no Palacete] bailes lá na década de 50. Meu pai e minha mãe se conheceram nestes bailes. Meu avô faleceu quando eu tinha 8 anos, mas guardo a memória das idas ao Maracanã.”
“Ele era uma figuraça, supersticioso ao extremo. Parava o carro sempre no mesmo lugar, subia para as cativas sempre pelo mesmo elevador, qualquer mudança era mau presságio.”
“Torcer era outra festa, quando estávamos no ataque fazia todo mundo ao redor dar as mãos. Quando o adversário atacava, cruzava as pernas, sempre com o lado do campo do nosso time por cima. Essa brincadeira faço com minha filha até hoje”.
Testemunho autêntico e vivo da superstição botafoguense. De dirigentes até torcedores, passando por jogadores, a superstição é um património botafoguense vivido há mais de um século repleto de glórias e… de histórias!
Decorrente do lançamento da lista de 500 botafoguenses, o nosso leitor escreveu no blogue as seguintes passagens:
“O Humberto é meu tio, sua esposa Yvete é filha de um grande botafoguense [nota minha: o senhor Saraiva dos Santos]. Adolfo Saraiva dos Santos, português de nascimento, emigrou ainda criança para Belém do Pará. Remador, quando veio para o Rio de Janeiro, passou a fazer parte do Botafogo de Regatas.”
“Fotógrafo e depois dono de papelaria, fundou a Galeria Atlas existente até hoje na Voluntários da Pátria, embora não pertença mais a família. Por curiosidade, eu não existiria sem os bailes do Palacete [nota minha: General Severiano] onde meu pai e minha mãe se conheceram.”
Em comentário posterior o nosso leitor acrescenta:
“Eram promovidos [nota minha: no Palacete] bailes lá na década de 50. Meu pai e minha mãe se conheceram nestes bailes. Meu avô faleceu quando eu tinha 8 anos, mas guardo a memória das idas ao Maracanã.”
“Ele era uma figuraça, supersticioso ao extremo. Parava o carro sempre no mesmo lugar, subia para as cativas sempre pelo mesmo elevador, qualquer mudança era mau presságio.”
“Torcer era outra festa, quando estávamos no ataque fazia todo mundo ao redor dar as mãos. Quando o adversário atacava, cruzava as pernas, sempre com o lado do campo do nosso time por cima. Essa brincadeira faço com minha filha até hoje”.
Testemunho autêntico e vivo da superstição botafoguense. De dirigentes até torcedores, passando por jogadores, a superstição é um património botafoguense vivido há mais de um século repleto de glórias e… de histórias!
3 comentários:
magnífico!
OI Rui,
somos superticiosos.
Só assisto nosso BOTA, sozinho..
Hehehehe.
Saudações Botafoguenses.
Gernival Moreira(Geninho)
Geninho, Snoopy
Somos muito supersticiosos e isso é muito engraçado, mas eu acho que já deixei de ser. Tentei todas as modalidades para ganharmos: virar as costas, dar uma volta, não ver nem ouvir o jogo... Nada funciona: umas vezes ganhamos e outras perdemos!
Negócio bom mesmo de superstição é termos uma grande equipa para ganhar!!! rsrsrs...
SAUDAÇÕES BOTAFOGUENSES
Enviar um comentário