
por Herben Faria
Foi como um filme!
Um filme com final anunciado, cujo ingresso não comprei!
Não precisava: o BOTAFOGO era o time marcado para descer!
O gol de Dill aos 9 minutos do 2º tempo foi só a pá de cal que faltava para definitivamente enterrar as pretensões do alvinegro permanecer na divisão de elite do futebol brasileiro. Era 17 de Novembro de 2002. O time reserva do São Paulo ganhou por 1x0 no estádio do Caio Martins, em Niterói. O BOTAFOGO sucumbindo a uma série de equívocos e erros estava rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, frustrando mais uma vez sua torcida.
A melhor colocação do time neste ano, na série A do Brasileiro foi o 13º lugar. O pior público do campeonato foi na derrota (0x2) frente ao Coritiba, em Campos: 811 “testemunhas”. O time estava divorciado do bom futebol e de sua torcida.
Então, como num filme “trash” de quinta categoria, os piores pesadelos assombravam a mente dos alvinegros. Às vésperas de seu centenário, o BOTAFOGO teria forças para voltar à divisão principal?
-“Pai, e agora?” – perguntou-me Rafael. Nascido em agosto de 1989, logo após a conquista histórica do Carioca, acostumara-se com meus gritos de vitória. Os títulos do Carioca (89/90, 97), Rio-São Paulo (98), Copa Conmebol (93) e, principalmente, o Brasileiro (95), faziam parte de um passado recente e vitorioso. Agora, de nada valiam. Com o pessimismo normal de quase todo botafoguense respondi: -“Não sei! Tá feia a coisa!”
Sem jogadores, patrocínio, sem local de treino e sem estádio. Podia ser pior? Sim, no BOTAFOGO não há nada de ruim que não possa piorar! Jogadores contatados para reforçarem o elenco recusavam-se ao convite por conta de salários não pagos, promessas e acertos não cumpridos por administrações passadas.
Foi com este cenário que Bebeto de Freitas assumiu como Presidente do BOTAFOGO para o período de 2003 até 2008.
LEVIR CULPI. Uma das primeiras providências do recém-empossado Bebeto, foi procurar um comandante que pudesse ajudá-lo a tirar o clube do fundo do poço. Ele tinha consciência de que não poderia ser qualquer um. Teria que ter capacidade, competência, respeito e credibilidade no meio do futebol. Alguns declinaram da ‘missão certamente impossível’, por não acreditarem que seriam capazes. Outros por exigências financeiras. Afinal, há muito, bom futebol e dinheiro passavam ao largo de General Severiano.
Um homem acreditou! Primeiro em outro homem: Bebeto. Depois, na sua vontade, na sua coragem de resgatar o BOTAFOGO daquela situação medíocre. Mesmo sabendo que o acerto financeiro que fez poderia não ser cumprido, o ex-zagueiro Levir Culpi aceitou a incumbência. A realidade do BOTAFOGO exigiria do comandante paranaense mais do que força de vontade. Disciplina, muito trabalho, força, fé e esperança certamente teriam que fazer-se incluir no caldeirão do mágico Levir.
VALDO. Aos 39 anos, com uma carreira respeitada no Brasil e no Exterior, Valdo Cândido de Oliveira Filho não tinha mais nada para provar a ninguém. Com uma situação financeira já definida, convocado por Bebeto e Levir, terminou aceitando a missão de ‘conduzir’ dentro de campo o time na ‘epopéia da volta’.
- “Pai, este Valdo não é muito velho para jogar no BOTAFOGO?” – Rafael insistia descrente no time que era formado para tentar a volta para a divisão de elite do futebol brasileiro.
A REDENÇÃO. Os dois primeiros jogos foram desastrosos. Estréia com derrota para o Vila Nova (GO) e empate com o Avaí (SC) faziam aumentar o desalento dos torcedores. Para os adversários, era um prato cheio. A primeira vitória somente aconteceu pela terceira rodada, contra o ‘fortíssimo’ esquadrão do CRB (AL): 3x0. Então, o time deu uma melhorada e chegou a liderar algumas rodadas da primeira fase do campeonato, tendo o Palmeiras (SP) sempre em seu encalço. Terminamos em segundo lugar.
Na fase seguinte, sempre alternando bons e maus momentos, o BOTAFOGO encerrou na vice liderança, credenciando-se, assim, para disputar o quadrangular final juntamente com Palmeiras, Marília (SP) e Sport (PE), em jogos de ida e volta.
Estreamos contra o Palmeiras em Caio Martins. Jogo duríssimo, bastante disputado e empate por 1x1. Depois empatamos novamente fora de casa sem gols com o Marília. Na terceira rodada, com um verdadeiro show da torcida, batemos o Sport: 3x1. Porém, na rodada seguinte, no jogo de volta, perdemos pelo mesmo placar. Era o velho BOTAFOGO testando novamente os milhões de corações alvinegros espalhados pelo planeta.
– “Pai, será que vai dar prá subir?” – Rafael impaciente questionava-me pela enésima vez. “Precisamos fazer as contas. Se o Palmeiras ganhar do Sport na Ilha do Retiro, basta ganharmos do Marília em casa. O Marília já está fora. Temos um ponto na frente do Sport. Assim o caminho da volta está desenhado. É só acontecer.” – mais animado, respondia.
No dia 22 de novembro aconteceu a magia: Em Garanhuns (PE), Magrão e Edmilson anotaram os tentos do Palmeiras. Gaúcho descontou para o Sport. O resultado de 2x1 atestava o alviverde paulista na primeira divisão. Faltava contar a história do Fogão!
A noite de sábado entrou para a história do clube: drama, sofrimento, lágrimas, euforia, paixão, fé, luta. Não faltaram ingredientes!
Sandro, zagueiro capitão, com um chutaço de fora da área, abriu o marcador. Gol de raiva. De raça, de fibra, de coragem! Golaço!
Mais tarde, Leandrão, centroavante rompedor, entra na área e é derrubado pelo goleiro do Marília. Camacho bate bem no canto esquerdo do goleiro Pedro Paulo. 2x0 e o Caio Martins, lotado, treme! A torcida canta o hino!
Em outro ataque fulminante, Camacho pela direita entra na área, livra-se do zagueiro e cruza na cabeça do lateral esquerdo Daniel. A cabeçada sai certeira na direção do gol e é impedida pelo braço direito do defensor do Marília. Pênalti! Camacho, de novo, bate de perna canhota, no mesmo canto da baliza defendida por Pedro Paulo: 3x0!
Nem o gol de Camanducaia diminui a glória alvinegra!
Final: BOTAFOGO 3x1! Juntamente com o Palmeiras o time de General Severiano volta à primeira divisão do futebol brasileiro!
Valdo é carregado pelos jogadores em direção à torcida que agradece a obstinação de um veterano. Ele, ao lutar pela recondução do BOTAFOGO à primeira divisão, certamente inscreveu-se na galeria de eternos ídolos alvinegros.
Leandrão, substituído, chora no banco de reservas. Com ele, milhares de alvinegros espalhados por este mundão de meu Deus, também não agüentam. E choram! E vibram! E sorriem! E gritam! Entram em êxtase! Um êxtase alvinegro, que somente nós botafoguense de guerra sabemos o significado e a extensão!
Olho para o Rafael e vejo lágrimas nos seus olhos! –“São de alegria pai!”. Não consigo responder.
Aos 14 anos, Rafael começa a entender como nasce, cresce e se torna imortal algo chamado paixão. Paixão alvinegra!!!
[Nota: Herben Faria é um amigo botafoguense que escreveu este artigo especialmente para o blogue.]
Foi como um filme!
Um filme com final anunciado, cujo ingresso não comprei!
Não precisava: o BOTAFOGO era o time marcado para descer!
O gol de Dill aos 9 minutos do 2º tempo foi só a pá de cal que faltava para definitivamente enterrar as pretensões do alvinegro permanecer na divisão de elite do futebol brasileiro. Era 17 de Novembro de 2002. O time reserva do São Paulo ganhou por 1x0 no estádio do Caio Martins, em Niterói. O BOTAFOGO sucumbindo a uma série de equívocos e erros estava rebaixado para a série B do Campeonato Brasileiro, frustrando mais uma vez sua torcida.
A melhor colocação do time neste ano, na série A do Brasileiro foi o 13º lugar. O pior público do campeonato foi na derrota (0x2) frente ao Coritiba, em Campos: 811 “testemunhas”. O time estava divorciado do bom futebol e de sua torcida.
Então, como num filme “trash” de quinta categoria, os piores pesadelos assombravam a mente dos alvinegros. Às vésperas de seu centenário, o BOTAFOGO teria forças para voltar à divisão principal?
-“Pai, e agora?” – perguntou-me Rafael. Nascido em agosto de 1989, logo após a conquista histórica do Carioca, acostumara-se com meus gritos de vitória. Os títulos do Carioca (89/90, 97), Rio-São Paulo (98), Copa Conmebol (93) e, principalmente, o Brasileiro (95), faziam parte de um passado recente e vitorioso. Agora, de nada valiam. Com o pessimismo normal de quase todo botafoguense respondi: -“Não sei! Tá feia a coisa!”
Sem jogadores, patrocínio, sem local de treino e sem estádio. Podia ser pior? Sim, no BOTAFOGO não há nada de ruim que não possa piorar! Jogadores contatados para reforçarem o elenco recusavam-se ao convite por conta de salários não pagos, promessas e acertos não cumpridos por administrações passadas.
Foi com este cenário que Bebeto de Freitas assumiu como Presidente do BOTAFOGO para o período de 2003 até 2008.
LEVIR CULPI. Uma das primeiras providências do recém-empossado Bebeto, foi procurar um comandante que pudesse ajudá-lo a tirar o clube do fundo do poço. Ele tinha consciência de que não poderia ser qualquer um. Teria que ter capacidade, competência, respeito e credibilidade no meio do futebol. Alguns declinaram da ‘missão certamente impossível’, por não acreditarem que seriam capazes. Outros por exigências financeiras. Afinal, há muito, bom futebol e dinheiro passavam ao largo de General Severiano.
Um homem acreditou! Primeiro em outro homem: Bebeto. Depois, na sua vontade, na sua coragem de resgatar o BOTAFOGO daquela situação medíocre. Mesmo sabendo que o acerto financeiro que fez poderia não ser cumprido, o ex-zagueiro Levir Culpi aceitou a incumbência. A realidade do BOTAFOGO exigiria do comandante paranaense mais do que força de vontade. Disciplina, muito trabalho, força, fé e esperança certamente teriam que fazer-se incluir no caldeirão do mágico Levir.
VALDO. Aos 39 anos, com uma carreira respeitada no Brasil e no Exterior, Valdo Cândido de Oliveira Filho não tinha mais nada para provar a ninguém. Com uma situação financeira já definida, convocado por Bebeto e Levir, terminou aceitando a missão de ‘conduzir’ dentro de campo o time na ‘epopéia da volta’.
- “Pai, este Valdo não é muito velho para jogar no BOTAFOGO?” – Rafael insistia descrente no time que era formado para tentar a volta para a divisão de elite do futebol brasileiro.
A REDENÇÃO. Os dois primeiros jogos foram desastrosos. Estréia com derrota para o Vila Nova (GO) e empate com o Avaí (SC) faziam aumentar o desalento dos torcedores. Para os adversários, era um prato cheio. A primeira vitória somente aconteceu pela terceira rodada, contra o ‘fortíssimo’ esquadrão do CRB (AL): 3x0. Então, o time deu uma melhorada e chegou a liderar algumas rodadas da primeira fase do campeonato, tendo o Palmeiras (SP) sempre em seu encalço. Terminamos em segundo lugar.
Na fase seguinte, sempre alternando bons e maus momentos, o BOTAFOGO encerrou na vice liderança, credenciando-se, assim, para disputar o quadrangular final juntamente com Palmeiras, Marília (SP) e Sport (PE), em jogos de ida e volta.
Estreamos contra o Palmeiras em Caio Martins. Jogo duríssimo, bastante disputado e empate por 1x1. Depois empatamos novamente fora de casa sem gols com o Marília. Na terceira rodada, com um verdadeiro show da torcida, batemos o Sport: 3x1. Porém, na rodada seguinte, no jogo de volta, perdemos pelo mesmo placar. Era o velho BOTAFOGO testando novamente os milhões de corações alvinegros espalhados pelo planeta.
– “Pai, será que vai dar prá subir?” – Rafael impaciente questionava-me pela enésima vez. “Precisamos fazer as contas. Se o Palmeiras ganhar do Sport na Ilha do Retiro, basta ganharmos do Marília em casa. O Marília já está fora. Temos um ponto na frente do Sport. Assim o caminho da volta está desenhado. É só acontecer.” – mais animado, respondia.
No dia 22 de novembro aconteceu a magia: Em Garanhuns (PE), Magrão e Edmilson anotaram os tentos do Palmeiras. Gaúcho descontou para o Sport. O resultado de 2x1 atestava o alviverde paulista na primeira divisão. Faltava contar a história do Fogão!
A noite de sábado entrou para a história do clube: drama, sofrimento, lágrimas, euforia, paixão, fé, luta. Não faltaram ingredientes!
Sandro, zagueiro capitão, com um chutaço de fora da área, abriu o marcador. Gol de raiva. De raça, de fibra, de coragem! Golaço!
Mais tarde, Leandrão, centroavante rompedor, entra na área e é derrubado pelo goleiro do Marília. Camacho bate bem no canto esquerdo do goleiro Pedro Paulo. 2x0 e o Caio Martins, lotado, treme! A torcida canta o hino!
Em outro ataque fulminante, Camacho pela direita entra na área, livra-se do zagueiro e cruza na cabeça do lateral esquerdo Daniel. A cabeçada sai certeira na direção do gol e é impedida pelo braço direito do defensor do Marília. Pênalti! Camacho, de novo, bate de perna canhota, no mesmo canto da baliza defendida por Pedro Paulo: 3x0!
Nem o gol de Camanducaia diminui a glória alvinegra!
Final: BOTAFOGO 3x1! Juntamente com o Palmeiras o time de General Severiano volta à primeira divisão do futebol brasileiro!
Valdo é carregado pelos jogadores em direção à torcida que agradece a obstinação de um veterano. Ele, ao lutar pela recondução do BOTAFOGO à primeira divisão, certamente inscreveu-se na galeria de eternos ídolos alvinegros.
Leandrão, substituído, chora no banco de reservas. Com ele, milhares de alvinegros espalhados por este mundão de meu Deus, também não agüentam. E choram! E vibram! E sorriem! E gritam! Entram em êxtase! Um êxtase alvinegro, que somente nós botafoguense de guerra sabemos o significado e a extensão!
Olho para o Rafael e vejo lágrimas nos seus olhos! –“São de alegria pai!”. Não consigo responder.
Aos 14 anos, Rafael começa a entender como nasce, cresce e se torna imortal algo chamado paixão. Paixão alvinegra!!!
[Nota: Herben Faria é um amigo botafoguense que escreveu este artigo especialmente para o blogue.]
23 comentários:
Putz, que lembrança sensacional!
Neste dia eu fui ao RJ para assistir a partida. O Caio Martins nunca mais será o mesmo!
Acho que nunca chorei tanto!De emoção...
Obrigado por esta lembrança, Rui e Herben!
Abs e SA!!!
Mais um grande texto do Herben. Novamente, agradeço ao Rui pela publicação.
Lembro bem desse jogo. Um amigo meu comprou um pano branco e um preto. Nos encontramos na casa da minha namorada pra ir pro jogo e ele pediu pra ela costurar os panos e fazer uma bandeira pra ir amarrada no teto do carro. Só que estávamos atrasados, então ela costurou uns pontos enormes e o restante prendemos com grampeador, fita durex e no auge do desespero, até clips!
Fomos de Copacabana a Niterói gritando. cheguei no jogo com uma baita dor de cabeça.
O BOtafogo estava ganhando, mas o Palmeiras estava 1x1. Ainda não era o resultado que nos classificava por antecipação. Aí teve pênalti pro Botafogo, o Camacho marcou.
Liguei pra minha namorada pra gritar "GOL DO BOTAFOGO!", mas nesse exato instante apareceu no placar: 2x1 Palmeiras: o resultado que precisávamos. A única coisa que lembro é que fiquei gritando "Gol do Palmeiras! Gol do Palmeiras! Vamos subir! Vamos subir!" Comecei a chorar, perdi a voz e desliguei o telefone...
Que noite foi aquela...
grande abraço,
Danilo
Amigos, Rui, Herben, Rodrigão e Danilo, assim eu não aguento. Esse coração (preto e branco), marcado por tantos sofrimentos e alegrias chora feito criança ao ler essas passagens históricas. É muita emoção reviver tudo isso!!!!! E como todo bom BOTAFOGUENSE, ficamos preocupados e torcendo para que essas passagens nunca mais se repitam.
Como disse o Rui em outro sítio, falta-nos GESTÃO e completo falta-nos PROFISSIONALISMO!!! Até quando???
Mais uma vez agradeço ao Rui, ao Herben pelas maravilhosas lembranças.
Beijo SONJA!!!!
Abs,Sds,BOTAFOGUENSES!!!!
E NINGUÉM, MAS NINGUÉM CALA ESSE NOSSO AMOR!!!
Obrigado amigos Rui e Herben.
Chorei em 1957(com 11 anos de idade)pois me pai, longe,me escreveu que o Botafogo seria campeão e Paulinho o artilheiro.
Já em 1971 pelo roubo do Tal Marçal. e 1989 pela longa espera.
E esta lembrança agora dos 3 que levaram o Botafogo de volta a primeirona.
Saudações Botafoguenses.
Geninho Moreira
Rodrigo, desejo que você chore assim muito mais vezes de alegria por títulos inéditos! Por exemplo, um dia, a Libertadores...
Abraços
Saudaçoes Botafoguenses
Danilo, acho que vou passar o seu comentário a artigo, tal como sucedeu com o Gil no 1º artigo do Herben. Concorda?... É que está o máximo...
Abraços
Saudaçoes Botafoguenses
Gil, vamos torcer para qe o Manoel Renha se candidate. De todos parece o melhor. A não ser que o Eike Batista queira por no BFR o seu capital... eheheh...
Abraços
Saudaçoes Botafoguenses
Geninho, você poderia fazer o artigo respeitante ao título de 1957. Que tal acha da ideia?... Por exempo, pode colocar as suas emoções e as do seu pai. Vamos nisso?...
Correio para conversarmos sobre o assunto:
mundobotafogo@gmail.com
Abraços
Saudaçoes Botafoguenses
Rui, se você acha que vale a pena, sinta-se livre para "promover" meu comentário a artigo.
Um abraço saudações botafoguenses,
Danilo
Obrigado, Danilo.
Abraços
Saudações botafoguenses
Momentos Ruins eu já vivi...
Mas nunca parei de cantar...
E esse fogo no meu peitoo...
Que nunca vai se apagaaar...
Belo texto sobre o clube mais apaixonante do mundo.
Sou Botafogo até o fim!
Valeu, Rodrigo!
Abraços
Saudações Botafoguenses
Grande vitória do Botafogo fazendo seus torcedores vibrarem com a volta a 1ª divisão e eu também vibrei pois gosto do Botafogo e tenho sobrinho botafoguense e Camacho eu conheço pois morava perto da minha casa.
A braços Alvinegros
Boa lembrança, e gostei tambem de ter citado o grande jogador Valdo, que ja vestiu a camisa Celeste.
Saudações Celestes
SITE/BLOG.....CRUZEIRO: O MAIOR DE MINAS
Sou Cruzeirense - Site
Sou Cruzeirense - BLog
ENTREM E SINTAM-SE A VONTADE
Amigo Rui, tens noticias do Fabio Gomes do Snoopy em Preto e Branco?
O blog dele foi desativado?
Obrigado por gostar do Botafogo, Jorge. No Rio, os clubes que mais simpatizo são o Vasco (a minha família é vascaína) e o Bangu (por causa do Parada, Bianchini, etc. nas fabulosas equipas de 1965-66-67).
Saudações alvinegras
Oi, Carlão!... O Snoopy (segundo informação do Rodrigo, porque ele deixou de navegar na rede) não tinha tempo para o blogue por razões profissionais e de preparação do seu casamento, decidindo suspender o blogue porque acha que não tinha condições para manter um bom trabalho de postagens. Talvez um dia o vejamos novamente a navegar...
O Cruzeiro já está com mais companhias no topo... O São Paulo e o Palmeiras também se aproximam... Vai ser ano difícil para o título...
Saudações esportivas
Grato pelas noticias, quanto aos `companheiros`, queremos nos livrar logo deles (tomara) e ficarmos solitarios na liderança , hehehehe
Rapaz, os textos do Herben me levam às lágrimas, meus parabéns. Nesse jogo contra o Marília estava trabalhando, e quando voltava para casa o radinho não ligava. Cheguei afobado em casa e para surpresa minha, minha mãe estava vendo o jogo e quando vi o placar comecei a chorar, foi a mesma emoção que tive em 89. Embora tenha visto o Botafogo da década de 60, 89 e 2003foram momentos emocionantes e insquecíveis. Rui, quando vier ao Brasil ou se por acaso um dia eu for a Portugal, vamos jogar uma partida de botão, prá matar as saudades. Vamos jogar Botafogo 62X68.A gente escolhes os times no par ou ímpar. Grande abraço. Fiquei triste por Portugal ter sido eliminado. Vida que segue.
rui,
estou meio amargurado ainda com a derrota pro corinthians e pelos devaneios destes últimos dois anos.
estaria sim mentindo se te dissesse que isso não pesou na decisão de encerrar o blog.
mas, como o rodrigo te falou, decisões pessoais me fizeram tomar esse procedimento.
fico triste porque havia muito material ali, mas não gostaria de fazer algo pela metade, pois poderia parecer desleixo com o botafogo e/ou com quem sempre costumava ler o blog.
de todo modo, devo a você agradecimento pela sempre presente participação no blog e pela força que você deu a ele.
fica aqui, de minha parte, uma amizade bacana, movida por uma paixão em comum: o botafogo.
já conversei com o carlão sobre o ocorrido e, por aqui também, agradeço por sua preocupação e parceria de sempre.
a paixão continua.
seguimos torcendo, tanto por conquistas quanto pelo fim do amadorismo na direção do botafogo.
sobre o post, o texto é sensacional.
me veio na cabeça aquela tarde maravilhosa em que resgatamos nossa dignidade.
forte abraço!
ah, deixei um comentário em um dos últimos posts e gostaria de ver sua resposta. hehe
abraço!
Serio, o Herben é um artista das letras. Tem uma forma muito peculiar de escrever e... emociona!... Escreve sinples e com arte...
Está combinado o jogo de botão!... Que saudades... No jogo do 'buraco' já viciei muita gente em Portugal, mas jogo de botão não jogo há uns 35 anos...
Envie-me o seu email para eu ficar com ele. O meu é mundobotafogo@gmai.com
Abraços
Saudações Botafouenses
Querido amigo Snoopy, eu acho que você podia ter continuado o blogue, explicando que, por exemplo, somente postaria para comentar jogos. Mas, claro, você é que sabe o melhor caminho para si. Espero que o problema da sua tendinite já esteja resolvido de melhor forma.
Estamos sempre por aqui... Desejo que tudo lhe possa correr como prevê e que em 2009 reabre um blogue com... a sua esposa... Porque não?... Eheheh...
Abraços
Saudações botafoguenses
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