

Passei o fim-de-semana fora da minha residência urbana a fim de assistir a dois belíssimos dias do Campeonato Europeu das Nações de Atletismo, no qual participaram as doze melhores seleções da Europa, entre as quais Portugal.
Noutras circunstâncias eu regressaria no sábado para assistir ao jogo do Botafogo à noite (o fuso horário é atualmente de quatro horas de diferença) e voltaria no domingo para o atletismo, mas a minha insatisfação com os comportamentos dos membros da diretoria, da comissão técnica de futebol e dos jogadores não estimulam a conduzir tantos quilómetros para assistir a jogos pífios e enervantes.
Pelo que li, a história repete-se e pouco há a dizer: numa semana somos quase perfeitos, noutra semana somos desastrados; umas vezes perdemos pelas arbitragens, outras vezes pelos erros do técnico, outras vezes ainda pelos displicentes remates de jogadores supostamente profissionais; outras vezes porque os goleiros fazem o favor de continuar a não saber posicionar-se e a sair mal às bolas, sem falar que não sabem fazer reposições de bola em jogo.
Renan continua mostrando, em minha opinião, que não sabe posicionar-se na meta do gol, que sai muito mal a diversas bolas e que nem sequer sabe colocar a bola nos pés dos companheiros quando repõe a bola em jogo. Parece-me que o Castillo já deveria lá estar, pelo menos para atiçar o brio de Renan…
Por diversas vezes, em bolas aparentemente fáceis, Renan tem falhado. Em todas as vezes faz questão de minimizar a situação e mostrar-se pouco humilde face aos erros, sem perceber que é preciso aprender a trabalhar não apenas com os músculos e os reflexos, mas também com a inteligência, que é uma coisa que decide partidas de futebol…
Veja-se a declaração cor-de-rosa de Renan:
– “Quando eu olhei, o Apodi estava sozinho. Tive que sair para fazer a defesa, mas ele foi mais rápido e acabou tocando primeiro na bola. Mas a gente sabe que futebol é assim mesmo e agora temos que trabalhar para as próximas partidas.”
Em primeiro lugar, descarta as culpas para os colegas que deixaram o Apodi sozinho (o que não é bonito…); em segundo lugar – o sublinhado é da minha autoria – pode-se transformar a expressão a negrito, ‘futebol é assim mesmo’, numa questão: – Saberemos nós que o futebol é assim mesmo?...
Mas Emerson afina pelo mesmo diapasão:
– “Foi um jogo atípico para a defesa. Houve lances de sorte do ataque deles também. Em 38 jogos, se uma defesa não falhar, é perfeita, o que não existe. Mas esperamos que seja a primeira e última vez que isso acontece. Foi um placar injusto. Mas futebol tem disso, nem sempre quem está melhor vence”. [novamente sublinhado meu]
Futebol tem disso, eu tenho disto e o outro tem daquilo... Francamente!... Que gente frouxa, sem sangue nas veias, sem alma no corpo!... ‘Vira-se o disco e toca o mesmo’. Porque perdemos nós tantas vezes?.. Perdemos porque: o árbitro ‘roubou’; o Victor Simões falou uma grande penalidade; o Lúcio Flávio desperdiçou candidamente em frente ao gol; o Juninho não acompanhou o contra-ataque adversário; o Emerson meteu gol na própria baliza; o Renan levou um ‘galinácio’ entre as pernas; o treinador escalou mal ou substituiu pior; etc. etc. etc.
Basta de falta de qualidade!...
A propósito, alguém sabe informar se os dirigentes botafoguenses já contataram Muricy Ramalho convidando-o a ingressar no comando técnico d'O Glorioso?...
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x4 Vitória
Gols: Roger 12’ e 22’, Adriano 30’, Apodi 90’ (Vitória); Juninho 29’, Batista 36’ e Victor Simões 72’ (Botafogo)
Competição: campeonato brasileiro
Data: 20/06/2009
Local: Estádio do Barradão
Renda: R$ 191.440
Público: 12.274 pagantes
Arbitragem: Francisco Carlos Nascimento (AL); Carlos Jorge da Rocha (AL) e Otávio Correia Neto (AL)
Cartões amarelos: Léo Silva (Botafogo); Leandro Domingues, Carlos Aberto e Roger (Vitória)
Botafogo: Renan, Alessandro, Juninho, Emerson e Eduardo; Leandro Guerreiro, Batista, Léo Silva (Renato) e Lúcio Flávio; Laio (Tony) e Victor Simões. Técnico: Ney Franco.
Vitória: Viáfara, Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi, Vanderson, Leandro Domingues (Neto), Carlos Alberto e Robson; Adriano (Robert) e Roger (Edson). Técnico: Paulo César Carpegiani
Noutras circunstâncias eu regressaria no sábado para assistir ao jogo do Botafogo à noite (o fuso horário é atualmente de quatro horas de diferença) e voltaria no domingo para o atletismo, mas a minha insatisfação com os comportamentos dos membros da diretoria, da comissão técnica de futebol e dos jogadores não estimulam a conduzir tantos quilómetros para assistir a jogos pífios e enervantes.
Pelo que li, a história repete-se e pouco há a dizer: numa semana somos quase perfeitos, noutra semana somos desastrados; umas vezes perdemos pelas arbitragens, outras vezes pelos erros do técnico, outras vezes ainda pelos displicentes remates de jogadores supostamente profissionais; outras vezes porque os goleiros fazem o favor de continuar a não saber posicionar-se e a sair mal às bolas, sem falar que não sabem fazer reposições de bola em jogo.
Renan continua mostrando, em minha opinião, que não sabe posicionar-se na meta do gol, que sai muito mal a diversas bolas e que nem sequer sabe colocar a bola nos pés dos companheiros quando repõe a bola em jogo. Parece-me que o Castillo já deveria lá estar, pelo menos para atiçar o brio de Renan…
Por diversas vezes, em bolas aparentemente fáceis, Renan tem falhado. Em todas as vezes faz questão de minimizar a situação e mostrar-se pouco humilde face aos erros, sem perceber que é preciso aprender a trabalhar não apenas com os músculos e os reflexos, mas também com a inteligência, que é uma coisa que decide partidas de futebol…
Veja-se a declaração cor-de-rosa de Renan:
– “Quando eu olhei, o Apodi estava sozinho. Tive que sair para fazer a defesa, mas ele foi mais rápido e acabou tocando primeiro na bola. Mas a gente sabe que futebol é assim mesmo e agora temos que trabalhar para as próximas partidas.”
Em primeiro lugar, descarta as culpas para os colegas que deixaram o Apodi sozinho (o que não é bonito…); em segundo lugar – o sublinhado é da minha autoria – pode-se transformar a expressão a negrito, ‘futebol é assim mesmo’, numa questão: – Saberemos nós que o futebol é assim mesmo?...
Mas Emerson afina pelo mesmo diapasão:
– “Foi um jogo atípico para a defesa. Houve lances de sorte do ataque deles também. Em 38 jogos, se uma defesa não falhar, é perfeita, o que não existe. Mas esperamos que seja a primeira e última vez que isso acontece. Foi um placar injusto. Mas futebol tem disso, nem sempre quem está melhor vence”. [novamente sublinhado meu]
Futebol tem disso, eu tenho disto e o outro tem daquilo... Francamente!... Que gente frouxa, sem sangue nas veias, sem alma no corpo!... ‘Vira-se o disco e toca o mesmo’. Porque perdemos nós tantas vezes?.. Perdemos porque: o árbitro ‘roubou’; o Victor Simões falou uma grande penalidade; o Lúcio Flávio desperdiçou candidamente em frente ao gol; o Juninho não acompanhou o contra-ataque adversário; o Emerson meteu gol na própria baliza; o Renan levou um ‘galinácio’ entre as pernas; o treinador escalou mal ou substituiu pior; etc. etc. etc.
Basta de falta de qualidade!...
A propósito, alguém sabe informar se os dirigentes botafoguenses já contataram Muricy Ramalho convidando-o a ingressar no comando técnico d'O Glorioso?...
FICHA TÉCNICA
Botafogo 3x4 Vitória
Gols: Roger 12’ e 22’, Adriano 30’, Apodi 90’ (Vitória); Juninho 29’, Batista 36’ e Victor Simões 72’ (Botafogo)
Competição: campeonato brasileiro
Data: 20/06/2009
Local: Estádio do Barradão
Renda: R$ 191.440
Público: 12.274 pagantes
Arbitragem: Francisco Carlos Nascimento (AL); Carlos Jorge da Rocha (AL) e Otávio Correia Neto (AL)
Cartões amarelos: Léo Silva (Botafogo); Leandro Domingues, Carlos Aberto e Roger (Vitória)
Botafogo: Renan, Alessandro, Juninho, Emerson e Eduardo; Leandro Guerreiro, Batista, Léo Silva (Renato) e Lúcio Flávio; Laio (Tony) e Victor Simões. Técnico: Ney Franco.
Vitória: Viáfara, Wallace, Victor Ramos e Anderson Martins; Apodi, Vanderson, Leandro Domingues (Neto), Carlos Alberto e Robson; Adriano (Robert) e Roger (Edson). Técnico: Paulo César Carpegiani
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