Em Maio, um treino de futebol do Fluminense acabou em pancadaria e tiro. Os ‘rapazes’ fluminenses parece que, finalmente, começaram a estilhaçar o verniz com que se pintaram durante décadas. Agora fizeram novas cenas no pólo aquático.
No jogo da decisão do campeonato estadual da modalidade entre Botafogo e Fluminense, cerca de 40 membros de uma torcida organizada do Fluminense, que acompanhavam a partida entre o seu clube e o Avaí pelo Campeonato Brasileiro de futebol, decidiram invadir a arquibancada onde se encontrava a torcida d’O Glorioso.
Os tricolores decidiram clonar os seus amiguinhos urubus e distribuir socos e pontapés numa pancadaria em grande que teve por palco as Laranjeiras e por protagonistas os ‘pó-de-arroz’. O árbitro suspendeu a partida e os jogadores do Botafogo foram à arquibancada para proteger crianças, idosos e parentes que eram alvo da agressão dos vândalos tricolores.
Eis as palavras de Gabriel Branco, assessor do Botafogo:
– “Foi uma covardia muito grande o que aconteceu. O Miguel, que estava acompanhando a partida na arquibancada, teve que correr para não ser atingido. Isso sem contar a grande presença de crianças no local.”
Miguel Ângelo da Luz declarou o seguinte:
– “A partida seguia com tranquilidade. Dentro e fora da piscina. Na arquibancada não havia torcida organizada do Botafogo. O que existia era um ambiente totalmente familiar, com muitas crianças, idosos e parentes dos atletas. Do nada, integrantes de uma torcida do Fluminense, que não consegui identificar, saíram de um bar, dentro do clube, onde assistiam a partida do Campeonato Brasileiro (entre Fluminense e Avaí) e se aproximaram da arquibancada cantando. Algumas pessoas responderam com gritos de ‘Fogo’ e quando vi a confusão tinha começado. No início, eu pensei que fosse um tumulto entre os torcedores do Fluminense. Mas depois percebi, que uma pessoa, torcedora do Botafogo, estava sendo covardemente agredida. Alguns atletas do clube saíram da piscina para tentar acabar com o tumulto. A confusão na arquibancada acabou atingindo o lado emocional dos atletas. Se não fosse o Carlinhos (técnico do Fluminense), os jogadores teriam se agredido fisicamente. Ao lado dele, tentei acalmar os ânimos. A polícia foi acionada, mas os torcedores do Fluminense já tinham ido embora. Temi pelo pior. Não só comigo, mas com toda a delegação do Botafogo. Só conseguimos sair das Laranjeiras, escoltados por quatro patrulhas da polícia”.
Com a confusão, a partida foi suspensa e não tem data definida para recomeçar. Os dirigentes do Botafogo afirmaram que a equipa não vai mais jogar na competição deste ano, até porque os seus dois principais jogadores não o poderão fazer.
Gostaria de chamar a atenção para alguns aspectos:
» A violência está novamente a crescer entre os adeptos de futebol, os quais nem sequer respeitam os jogos dos seus clubes nem os pacíficos torcedores dos desportos olímpicos.
» O Botafogo é maltratado no futebol por sucessivas arbitragens que cometem ‘erros grosseiros’, pretendeu-se prejudicar a equipa não oficial do Botafogo até no showbol, com a marcação de uma grande penalidade após o relógio da partida ter zerado (e o árbitro voltou atrás na decisão após a polícia entrar no recinto) e agora até somos agredidos por adeptos tricolores dentro do recinto de pólo aquático!
» Continuo avisando (porque melhor não posso fazer): os dirigentes do Botafogo estão permitindo que o Botafogo seja maltratado em todas as frente, por tudo e por todos. Se o Botafogo não reagir veementemente - começando por contestar esta partida e este campeonato -, acabará sendo o 'saco de pancada' predileto de árbitros, jogadores dos outros clubes, dirigentes dos outros clubes e jornalistas desportivos - além dos torcedores de outros clubes obviamente.
Como diz o povo: “Abre o olho, Botafogo!” Ou: “Procura-se dirigentes competentes que saibam preservar a dignidade d'O Glorioso!”
Fontes
Esportes.terra.com.br
Lancepress
No jogo da decisão do campeonato estadual da modalidade entre Botafogo e Fluminense, cerca de 40 membros de uma torcida organizada do Fluminense, que acompanhavam a partida entre o seu clube e o Avaí pelo Campeonato Brasileiro de futebol, decidiram invadir a arquibancada onde se encontrava a torcida d’O Glorioso.
Os tricolores decidiram clonar os seus amiguinhos urubus e distribuir socos e pontapés numa pancadaria em grande que teve por palco as Laranjeiras e por protagonistas os ‘pó-de-arroz’. O árbitro suspendeu a partida e os jogadores do Botafogo foram à arquibancada para proteger crianças, idosos e parentes que eram alvo da agressão dos vândalos tricolores.
Eis as palavras de Gabriel Branco, assessor do Botafogo:
– “Foi uma covardia muito grande o que aconteceu. O Miguel, que estava acompanhando a partida na arquibancada, teve que correr para não ser atingido. Isso sem contar a grande presença de crianças no local.”
Miguel Ângelo da Luz declarou o seguinte:
– “A partida seguia com tranquilidade. Dentro e fora da piscina. Na arquibancada não havia torcida organizada do Botafogo. O que existia era um ambiente totalmente familiar, com muitas crianças, idosos e parentes dos atletas. Do nada, integrantes de uma torcida do Fluminense, que não consegui identificar, saíram de um bar, dentro do clube, onde assistiam a partida do Campeonato Brasileiro (entre Fluminense e Avaí) e se aproximaram da arquibancada cantando. Algumas pessoas responderam com gritos de ‘Fogo’ e quando vi a confusão tinha começado. No início, eu pensei que fosse um tumulto entre os torcedores do Fluminense. Mas depois percebi, que uma pessoa, torcedora do Botafogo, estava sendo covardemente agredida. Alguns atletas do clube saíram da piscina para tentar acabar com o tumulto. A confusão na arquibancada acabou atingindo o lado emocional dos atletas. Se não fosse o Carlinhos (técnico do Fluminense), os jogadores teriam se agredido fisicamente. Ao lado dele, tentei acalmar os ânimos. A polícia foi acionada, mas os torcedores do Fluminense já tinham ido embora. Temi pelo pior. Não só comigo, mas com toda a delegação do Botafogo. Só conseguimos sair das Laranjeiras, escoltados por quatro patrulhas da polícia”.
Com a confusão, a partida foi suspensa e não tem data definida para recomeçar. Os dirigentes do Botafogo afirmaram que a equipa não vai mais jogar na competição deste ano, até porque os seus dois principais jogadores não o poderão fazer.
Gostaria de chamar a atenção para alguns aspectos:
» A violência está novamente a crescer entre os adeptos de futebol, os quais nem sequer respeitam os jogos dos seus clubes nem os pacíficos torcedores dos desportos olímpicos.
» O Botafogo é maltratado no futebol por sucessivas arbitragens que cometem ‘erros grosseiros’, pretendeu-se prejudicar a equipa não oficial do Botafogo até no showbol, com a marcação de uma grande penalidade após o relógio da partida ter zerado (e o árbitro voltou atrás na decisão após a polícia entrar no recinto) e agora até somos agredidos por adeptos tricolores dentro do recinto de pólo aquático!
» Continuo avisando (porque melhor não posso fazer): os dirigentes do Botafogo estão permitindo que o Botafogo seja maltratado em todas as frente, por tudo e por todos. Se o Botafogo não reagir veementemente - começando por contestar esta partida e este campeonato -, acabará sendo o 'saco de pancada' predileto de árbitros, jogadores dos outros clubes, dirigentes dos outros clubes e jornalistas desportivos - além dos torcedores de outros clubes obviamente.
Como diz o povo: “Abre o olho, Botafogo!” Ou: “Procura-se dirigentes competentes que saibam preservar a dignidade d'O Glorioso!”
Fontes
Esportes.terra.com.br
Lancepress
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