
O campeão carioca de 1961 não podia empatar naquele jogo, sob pena de dizer adeus ao título de bicampeão carioca de 1962.
Maia um Botafogo x Flamengo se perfilava no horizonte das fortes emoções clubistas do Rio de Janeiro, num tempo em que o futebol carioca possuía pergaminhos invejáveis.
Mas os botafoguenses eram os favoritos com uma equipa composta por Manga; Paulistinha, Jadir, Nílton Santos e Rildo; Aírton e Édson; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo).
Numa saudosa tarde de gala no Maracanã, o Brasil inteiro estava ligado na partida. O Flamengo iniciou o jogo em pressão e Dida, com um tiro fulminante, rasou a trave do fenomenal Manga. A pressão dos vermelhos e pretos continuou sem parar, mas o Botafogo tinha Garrincha, o homem que ganou a Copa de 1962 ‘quase sozinho’.

Garrincha fez uma das suas arrancadas absolutamente irresistíveis, ultrapassou Jordan na corrida e com um chute cruzado e rasteiro no canto do goleiro Fernando inaugurou o marcador: Botafogo 1x0.
E desde aí a tarde tornou-se botafoguense. Aos 35 minutos Amarildo serviu Garrincha que, num arranque soberbo, narrado mais tarde pelo próprio Gerson, fez um drible seco em Jordan, passou por Gérson com apenas um palmo de terra até à linha de fundo, cruzou para Quarentinha que, em corrida, bateu com o seu canhão de perna esquerda. A bola raspou o rosto de Vanderlei e o goleiro Fernando nem soube por onde a bola entrara: Botafogo 2x0.
Dominando completamente a partida, o Botafogo seguiu jogando em ritmo cadenciado, na base do toque, chegando ao terceiro gol com apenas 2 minutos do segundo tempo. Amarildo recebeu a bola de Aírton e, de costas para Joubert, tocou para Zagalo, livre pela esquerda. O ‘formiguinha’ fez um dos seus cruzamentos ‘fatais’ e Quarentinha concluiu a jogada com uma fantástica ‘tesoura voadora’, que embateu no peito de Fernando e sobrou para o rebote de Mané Garrincha matar o jogo com o terceiro gol.

A equipa base do Botafogo que acabara de conquistar o bicampeonato carioca de futebol era constituída por Manga, Joel, Zé Maria, Nílton Santos, Rildo, Ayrton, Arlindo, Garrincha, Quarentinha, Amarildo, Zagallo. O técnico era Marinho Rodrigues.
Maia um Botafogo x Flamengo se perfilava no horizonte das fortes emoções clubistas do Rio de Janeiro, num tempo em que o futebol carioca possuía pergaminhos invejáveis.
Mas os botafoguenses eram os favoritos com uma equipa composta por Manga; Paulistinha, Jadir, Nílton Santos e Rildo; Aírton e Édson; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagalo).
Numa saudosa tarde de gala no Maracanã, o Brasil inteiro estava ligado na partida. O Flamengo iniciou o jogo em pressão e Dida, com um tiro fulminante, rasou a trave do fenomenal Manga. A pressão dos vermelhos e pretos continuou sem parar, mas o Botafogo tinha Garrincha, o homem que ganou a Copa de 1962 ‘quase sozinho’.

Garrincha fez uma das suas arrancadas absolutamente irresistíveis, ultrapassou Jordan na corrida e com um chute cruzado e rasteiro no canto do goleiro Fernando inaugurou o marcador: Botafogo 1x0.
E desde aí a tarde tornou-se botafoguense. Aos 35 minutos Amarildo serviu Garrincha que, num arranque soberbo, narrado mais tarde pelo próprio Gerson, fez um drible seco em Jordan, passou por Gérson com apenas um palmo de terra até à linha de fundo, cruzou para Quarentinha que, em corrida, bateu com o seu canhão de perna esquerda. A bola raspou o rosto de Vanderlei e o goleiro Fernando nem soube por onde a bola entrara: Botafogo 2x0.
Dominando completamente a partida, o Botafogo seguiu jogando em ritmo cadenciado, na base do toque, chegando ao terceiro gol com apenas 2 minutos do segundo tempo. Amarildo recebeu a bola de Aírton e, de costas para Joubert, tocou para Zagalo, livre pela esquerda. O ‘formiguinha’ fez um dos seus cruzamentos ‘fatais’ e Quarentinha concluiu a jogada com uma fantástica ‘tesoura voadora’, que embateu no peito de Fernando e sobrou para o rebote de Mané Garrincha matar o jogo com o terceiro gol.

A equipa base do Botafogo que acabara de conquistar o bicampeonato carioca de futebol era constituída por Manga, Joel, Zé Maria, Nílton Santos, Rildo, Ayrton, Arlindo, Garrincha, Quarentinha, Amarildo, Zagallo. O técnico era Marinho Rodrigues.
6 comentários:
Falando em Botafogoo x Flamengo tô preocupado com esse jogo. Com relação as torcidas e com a arbitragem que adora ficar no lado do seu queridinho.
Não se preocupe, Saulo, porque o BFR só ganhará do Flamengo quando for MUITO SUPERIOR ao Flamengo e as arbitragens não possam alterar coisa nenhuma. Isto é, se o BFR fizer jogos como contra o Vasco pelo campeonato carioca e marcar gols de longe, FORA DA ÁREA, o árbitro não poderá fazer o Flamengo ganhar. Caso contrário, fará. Nada a fazer. E se não for o árbitro seremos nós, fazendo almoços com o Flamengo e arrumando Emersons que façam gols contra tão inacreditáveis e 'improváveis' como o da final da Taça Rio.
Abraços Gloriosos!
Rui,
Velhos tempos! Grandes alegrias!
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!
Dá 'sorte' para Domingo... rsrsrs...
Abraços Gloriosos!
Concordo com o Gerson, poderá surgir outro Pelé. Garrincha nunca mais.
Caro Wilson, vou dar a minha opinião. Realmente não creio que outro Garrincha surja na medida em que a forma de jogar de Garrincha já não se enquadra nas linhas de ação em campo. Ele brincava com o jogo, fazia o mais belo circo em campo, num tempo em que tudo era possível no futebol, enquanto hoje seria inadmssível o comportamento moleque de Garrincha driblando um a um e novamente os seus Joões.
Garrincha não foi o melhor jogador de todos os tempos, mas foi o maior driblador de todos os tempos e o mais alegre de todos, muito bom goleador tendo em consideração a posição em que jogava e um 'garçom' formidável. E como maior driblador o único que se aproxima dele é Messi, que dribla muito bem, marca muitos gols e faz muitas assistências. Garrincha e Messi são os maiores dribladores do futebol antigo e do futebol moderno, mas Garrincha nos termos daquele tempo, jamais haverá.
Quanto a Pelé, creio que surgiu outro atleta que com ele rivaliza segundo a ótica de 'futeblista mais completo': Cristiano Ronaldo. Ambos são fantásticos finalizadores, do melhor que se viu até hoje, muito completos, marcando gols de todos os modos, excelentes em todos os fundamentos, levando as equipes às costas, liderando equipes e vestiários, conquistando muitos títulos e fazendo coisas que outros nunca fizeram.
Em suma, Messi próximo de Garrincha (ambos autistas ligeiros e favorecidos por essa razão na definição de jogadas), mas sem jamais conseguir o bailado único de Garrincha em campo; Pelé e Cristiano Ronaldo, os dois mais completos atletas do mundo. Não consigo dizer que um é melhor do que outro, prefiro pensar que Pelé foi o maior atleta do futebol antigo e CR7 o maior atleta do futebol moderno.
PS: O argumento geralmente utilizado para glorificar Pelé como único inalcançável é o de Pelé ter feito mais de mil gols, o que esbarra quer em Romário e Túlio que também insistem em ostentar essa marca e em razão dos gols de Pelé incluirem gols nas equipes de base, em competições militares, em amistosos e em campeonatos estaduais (não nacionais). O IFFHS, cujas estatísticas são chanceladas pela FIFA, estabelece os critérios mais apertados e embora aceite os estaduais do Rio e de São Paulo como campeonatos nacionais equiparados, computam apenas - e bem - os jogos oficiais de 1ª divisão pelos clubes e jogos de Seleção, eliminando a junção espúria da lista de Pelé, Romário ou Túlio, o que me parece correto normalizando os critérios. Assim, o maior artilheiro de todos os tempos foi Bincan, seguido por Romário e só depois por Pelé. Em atividade, CR7 e Messi ainda poderão ultrapassar Pelé. Portanto, em minha opinião, Pelé e CR7 equivalem-se por várias razões como os futebolistas mais completos de sempre. Veja o meu artigo em https://mundobotafogo.blogspot.com/2018/10/os-maiores-e-melhores-artilheiros-de.html sobre as estatísticas de artilharia validadas pelo IFFHS e com assinatura FIFA.
Abraços Gloriosos.
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