Os vencedores em oito com no campeonato brasileiro
Em 2010 o remo botafoguense fez uma recuperação fantástica, após ficar atrás do Flamengo e do Vasco da Gama durante quase 50 anos: ganhou o campeonato brasileiro aberto 2010 à frente dos dois rivais e conseguiu ultrapassar o Vasco da Gama no estadual de 2010, obtendo o 2º lugar.
O Botafogo foi buscar novos atletas e novos barcos (encomendados no tempo de Bebeto de Freitas). Aílson Silva foi a grande estrela, tendo sido o maior vencedor em diversas competições: Campeonato Estadual do Rio de Janeiro (7 vitórias); Campeonato Brasileiro (4 vitórias); Campeonato Sul Americano (2 vitórias e 2 segundos lugares). Além disso, Aílson foi medalha de ouro nos Jogos ODESUR; medalha de bronze na Copa do Mundo de Remo, na Eslovênia; medalha de bronze no Campeonato Mundial Sub 23, na Bielorrússia.
Mas ainda dispomos de Anderson Nocetti, o maior remador pesado do país, que já remou em três Olimpíadas; da paraguaia Gabriela Benitez, uma das melhores do Mundo em sua categoria; de Armando Max, o ‘Mudinho’, que recuperou a sua antiga forma e foi Campeão Brasileiro e Sul-Americano; de Célio Dias que vem se tornando um dos melhores remadores ‘peso leve’ do país; da melhor equipa de juniores do país, destacando-se as ’promessas’ Victor Bastos, Marciel Moraes Souza, Pablo Aguirre, Marcelo Paiva e José Barchilon.
IIvon Pital e Edson Altino Pereira
Em 2010, houve uma reaproximação com os grandes ídolos nas confraternizações do clube, em especial com Ivon Pital, um grande ídolo do remo botafoguense de todos os tempos. Ivon Pital foi um dos campeões de remo estadual em 1962 (imagem acima).
Paulo César Dworakowski e Luciana Soares de Souza
Paulo César Dworakowski, remador botafoguense que outrora conquistou vários títulos para o clube, mostra que ser botafoguense uma vez equivale a ser botafoguense para sempre.
Paulo César fixou-se na Suíça há muito anos e continuou competindo na categoria de ‘masters’, vencendo diversas provas internacionais e nacionais suíças com camisa e barcos do Botafogo.
O remador botafoguense foi medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 2003 e depois disso ganhou importantes provas na categoria master.
Sempre com a camisa do Botafogo, Paulo César foi bicampeão mundial em ‘single skiff’ no Campeonato Mundial de Remo para Masters (até 46 anos), disputado na Alemanha, em 2004. Nesta mesma competição, fazendo dupla com Luciana Soares de Souza, Paulo César também conquistou a medalha de ouro em ‘double skiff’ misto, enquanto Luciana arrecadou a medalha de prata em ‘single skiff’ feminino.
A última conquista na Suíça ocorreu no campeonato nacional master daquele país em 2009, tendo Paulo César Dworakowski conquistado mais um título na Europa.
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Fontes principais: Portal do Botafogo de Futebol e Regatas; Portal do Universo Botafogo
2 comentários:
Caro Rui,
Temos muito a melhorar, e a avançar, quando falamos de remo.
Flamengo e Vasco tem 46 títulos estaduais, cada.
O Botafogo de Futebol e REGATAS, apenas quatro (4) !!!!!!
Como "conseguimos" ser tão incompetentes na gestão do remo, ao longo do século passado ????
Em aproximadamente 100 anos, ganhamos apenas 4 títulos estaduais.
Agora, é "correr", ou melhor, remar prá recuperar um século de pífio aproveitamento.
Caro Hilario, tudo isso é verdade, mas para quem ganhou o último título significativo em 1964, diria que 2010 é um ano de ouro ao finalmente chegarmos ao 2º lugar estadual e, sobretudo, à conquista do I campeonato brasileiro aberto de remo. Além das inúmeras medalhas de ouro de Aílson, Nocetti, Mudinho, etc.
Os reforços para o 'plantel' de remadores e a nova flotilha (o BFR não tinha barcos de jeito até Bebeto os encomendar na sua última gestão), são atos de gestão muito significativos. Aliás, creio que em termos de reforços em todas as modalidades durante a Era Assumpção, o remo tem os melhores reforços, sendo que alguns são de categoria mundial.
Ao contrário, a modalidade dos reforços ZERO foi o atletismo, apesar da contratação de um suposto grande gestor ex-campeão mundial. Acho que ter um estádio Olímpico como o Engenhão, com uma pista de atletismo fantástica, e nenhumn atleta para praticar a modalidade, é quase crime.
Abraços Gloriosos!
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