André Rizek, um comentarista de futebol, absolutamente incapaz de proferir algo atinado sobre o ‘desporto rei’, disse o seguinte sobre a invencibilidade do Botafogo: “É uma invencibilidade mentirosa do Botafogo. Não perdeu esse ano, mas o futebol do Botafogo, sinceramente… É só uma estatística o fato do time não ter perdido ainda, talvez por não ter encarado algum rival (de peso).”
Renato Maurício Prado, que apresenta um QI acima de 50, retrucou: “Lembra um pouco a invencibilidade do Flamengo no ano passado. Era mais ou menos isso também. Também foi invicto um tempo enorme. (…) e não jogava bem.”
Aí o outro sujeito entupiu, mas ficamos a saber, da sua boca cathartiforme, que o Botafogo este ano ainda não enfrentou nenhum rival de peso… nem Flamengo, nem Fluminense, nem Vasco da Gama… Quem diria?!...
Então, como o Flamengo parece não ser um rival de peso, aí vai um conto popular que se adapta bem ao caso de cathartiformes que bradam muito e dizem nada:
Certa manhã fui passear no bosque com o meu pai. Ele parou em uma clareira e depois de um breve silêncio perguntou: - “Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?”
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi: - “Estou ouvindo o barulho de uma carroça.” O meu pai retrucou: - “Isso mesmo. É uma carroça vazia.”
Perguntei ao meu pai: - “Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?”
Na sua infinita sabedoria respondeu-me: - “Ora, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.”
»»» De ‘bonde sem freio’ a ‘carroça barulhenta’, puxada por A.R.
11 comentários:
rsrsrs!!!!
Rui,
você está de parabéns!
Você conseguiu transformar algo tão degradante em algo hilariante.
Agora me fez lembra de um outro personagem dessa corja, PC Vasconcelos comentado um jogo do Botafogo e o Frufru, dou graças a Deus por tv ainda não exalar odor, seria impossível continuar a assistir o jogo devido ao que era proferido por tal sujeito.
Valeu pelo poster e um excelente fim de semana.
Comentaristas deste naipe existem em todo o território nacional. Eles não atinam para as variaveis de antes e durante uma partida de futebol.
Isto dá a exata dimensão do nível de quem escreve e para quem escreve.
A massa de acerebrados que os lê acaba se tornando isto que vemos nas ruas, nos escritórios, no trânsito e nos transportes públicos: umas pessoas com argumentos fraquíssimos, muita falácia e que só grita sem dialogar. Só defendem seu 'fraco' time se estiverem em grupo pois somente assim, podem abafar quem quer argumentar do outro lado.
Orlando, PCV é outra nódoa. Pergunta cretina: porque será que os incompetentes não percebem que o são? Resposta óvia: porque são incompetentes!
Abraços Gloriosos!
Anónimo, é verdade e é uma tristeza. No país que já foi o país do futebol, é triste não se encontrar um comentador realmente interessante. Os únicos eram do Botafogo e do Fluminense estão fora de circulação. Na Europa há imensos comentaristas fantásticos; no Brasil perdeu-se tudo isso desde que faleceram os comentaristas / autores botafoguense e fluminense. Não entendo como se permitiu chegar a este estado de coisas.
Abraços Gloriosos!
Colocação perfeita, Marcos! É pura 'osmose acerebrada'.
Abraços Gloriosos!
Em 2010 falavam que o Botafogo ia ser rebaixado no Carioca, que jamais seria campeão naquele ano..deu no que deu. O Paulo Cesar Vasconcelos é um outro IMBECIL. ano passado, 4x1 em cima do Vasco no Brasileiro e o ordinário só falava bem do Vasco.
Se formos campeões, vão falar que bem que sabiam que seria assim.
Ora, é exatamente isso, Aurelio. Faz-me impressão quando o jogo está mesmo a terminar e o comentarista acha justo o empate. Porém, no último instante eis que um time desempata e o comentador diz que considerando esta reta final o resultado foi... justo!
Faltam neurônios mesmo... Ou como diria o Marcos: 'acerebrados'...
Abraços Gloriosos!
Caro Rui. Seu último comentário acima me fez rir muito. Me fez lembrar de perguntas idiotas que ouvimos de comentaristas e repórteres de campo. Por exemplo, ao terminar um jogo de 4 x1 ou 5x0 para um time qualquer se perguntar se o resultado foi justo. O que ocorre no Brasil é que as emissoras de TV e rádio tem tempos fixos para que os comentaristas falem. Por exemplo, 1,30 min para um comentarista X. Aí o tempo tem que ser preenchido. Com qualquer asneira. Só mesmo um João Saldanha ou Geraldo Bretas (SP) para dizer no ar e ao vivo que "não há nada a comentar". Enquanto isto ficamos com as idiotices de RIseks, PCS Vasconcelos e outros mais. Particularmente não ouço comentários. Loris
Justamente, Loris. Os comentaristas são tão maus que até o Lédio Carmona, comentarista mediano, parece um grande craque da análise futebolista.
O que me impressiona é como foi possível que um futebol que deslumbrou o mundo desde o final da década de 1950 até ao início da década de 1970 tenha parido comentaristas tão ruins na última década. E o Brasil até foi campeão do mundo em 2002, o que menos ainda justifica a incapacidade de serem gerados comentaristas que percebam de futebol.
Do que leio e do que ouço fico com a sensação de que em nenhum programa desportivo existem pessoas que entendam realmente de futebol nos domínios de gestão, de preparação física, de formação técnica e de psicologia.
Abraços Gloriosos!
Caro Marcos Paret, peço-lhe desculpa, mas tive que suprimir o seu comentário por sugestão do sistema blogger. Obrigado pela compreensão.
Abraços Gloriosos!
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