por Adilson Taipan
Poeta do Povo e do
Botafogo
O
Madureira foi à final
Com
o Botafogo em 2006.
O
espírito revolucionário
Que
tomou conta do tricolor suburbano
Tinha
43 anos de história.
O
time fez a festa na terra de Fidel,
Ganhou
as 5 partidas que disputou
E
posaram com o Comandante Che.
Caíram
no conto do vigário.
Guevara
era torcedor do Botafogo.
Usava
a boina com a Estrela
Acreditava
na Luz Solitária
Como
claridão do homem.
Ele
não ia trair seu ideais.
Deu
no que deu, fomos campeões.
A
torcida do Madura aumentou,
Tinha
até a Bateria da Império Serrano.
Fiquei
triste com tanta gente chorando de dor.
Ficamos
na concentração de Sierra Maestra,
Entramos
nas quatro linhas do Maracanã
E
fizemos a revolução.
O
Madureira de 63 é um poster na parede,
Um
recorte de jornal.
Aquele cubano, de sangue
argentino,
Batia
um bolão.
Jogava
num timinho pequeno
Que
até hoje, todo o ano é campeão.
O
Botafogo e a ideologia
Percorrem
os caminhos das minhas veias,
Os
dois caminham juntos,
Um
dia, chegarão.
Adílson
Taipan (2007): Poeta do Povo e do
Botafogo. Rio de Janeiro, Edição de autor.
Imagem:
Recorde – Revista de História do Esporte. Equipa do Madureira recebida pelo
eterno Che Guevara há 49 anos atrás.
6 comentários:
O senhor de óculos escuro não seria o empresário José da Gama?
Quem sabe?!
Abraços Gloriosos!
José da Gama, se não me engano era lusitano. Nos anos 60 ele era quem encaminhava a maioria das excursões dos clubes brasileiros, grandes e pequenos. Era uma festa!
Fui pesquisar e aí está a confirmação:
"Os amistosos, negociados por José da Gama Correia da Silva, o Zé da Gama, português que presidiu o Madureira no biênio 1959/60 e atuava como empresário de futebol, começaram na Colômbia, seguiram-se na Costa Rica, passando por El Salvador e México. Em Cuba, em 1963, o Madureira fez um total de cinco jogos, vencendo todos: Industriales (campeão local, 5 a 2), Municipalidad de Morrón, da Província de Camaguey (6 a 1), um combinado universitário (11 a 1) e uma seleção de Havana (vitórias por 1 a 0 e 3 a 2). A segunda partida, no dia 18 de maio, foi presenciada por Che, na época ministro da Indústria."
Abraços Gloriosos!
Viu Só? Eu não sabia que ele havia sido presidente do Tricolor Suburbano! Acho que Zé da Gama merece, digamos, uma mini biografia neste seu espaço. ele faz parte da história doi futebol brasieiro.
Certo, Anónimo. Eu não sabia da existência da personagem. Você assegura que era uma pessoa de bem? Será assim justa uma biografia? Se assim for, eu encarrego-me disso, mas não poderei fazer algo com muita profundidade neste momento devido ao trabalho intenso que estou fazendo em Luanda.
Abraços Gloriosos!
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