domingo, 6 de março de 2016

Botafogo 1x0 Boavista

Fonte: Globoesporte.com

Joguinho morno com uns quantos reservas pelo meio entre duas equipes classificadas para a 2ª fase do Campeonato Carioca.

O público presente (1.128 pagantes) continua a ser o reflexo de uma competição de regulamento meio absurdo em que as equipes jogam, jogam, jogam e depois os pontos não contam para a fase seguinte. Dirigismo e Federações não vão levar o futebol brasileiro a lado nenhum. Ou melhor, levam-no para a Europa, bem longe dos campos brasileiros despidos de futebol a sério.

Ainda hoje estou convencido que bem dirigido, o Fernandes aproveitava-se na equipe. Ribamar parece-me que vai vingar na equipe, mas quanto ao Luís Henrique tenho cada vez mais dúvidas. A quebra dele foi evidente e não se vislumbram melhoras. O Salgueiro precisa fazer muito mais do que fez (lento demais, condicionamento físico a dever), Nuñez parece-me ser ‘brincadeira’ e o Neílton precisa ‘crescer’ rapidamente sob pena de a tal promessa que foi nunca chegar a concretizar-se.

O que eu gostei nesta fase: do Botafogo permanecer invicto, fazer a melhor campanha e jogar com alguma qualidade nos dois únicos jogos em que isso era realmente exigido – contra o Fluminense e Vasco da Gama.

A campanha foi uma agradável surpresa para mim, mas sem reforços não teremos paz no Brasileirão…

Botafogo 1x0 Boavista
» Gols: Fernandes, aos 89’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 06.03.2016
» Local: Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro
» Público: 1.128 pagantes
» Renda: R$ 24.715,00
» Árbitro: Lenílton Rodrigues; Assistentes: Ivan Araújo e Márcio Moreira
» Disciplina: cartão amarelo – Renan Fonseca (Botafogo) e Leandrão e Romarinho (Boavista)
» Botafogo: Jefferson, Diego, Renan Fonseca, Emerson Silva e Jean; Dierson Fernandes, Salgueiro (Lizio) e Gervásio Nuñez (Luis Henrique); Neilton (Leandrinho) e Ribamar. Técnico: Ricardo Gomes.
» Boavista: Vinícius, Léo Cunha, Victor, Anderson Luiz (Cristiano) e Leandro Rocha (Caio); Maranhão, Romarinho, Thiago Silva e Luan (Paulo Ricardo); Matheus Paraná e Leandrão. Técnico: Rodrigo ‘Beckham’.

4 comentários:

Sergio disse...

O jogo foi triste, uma pelada indigna do Aterro. Se o Botafogo não se reforçar, vai depender desses reservas, aí meu amigo, a coisa vai ficar muito feia. Nem consigo cometar o jogo, takl a falta de categoria apresentada em campo. Que futebol horroroso que se joga no país atualmente, em especial no rj. Realmente os regulamentos são de uma estupidez digna dos 1X7. Aliás, regulamentos ridículos como este é que fizeram com que times medíocres muitas vezes vencessem competições jogando bem apenas um jogo. Os regulamentos são tão mal feitos (ou são assim de forma proposital) que houve um ano que o Grêmio teria que perder para se classificar! O que fizeram com o nosso futebol? Abs e SB!

Ruy Moura disse...

O que fizeram ao futebol e ao país! Desde a Ditadura o futebol e tudo o mais no país começou a descarrilar. A incompetência dos ditadores, que cassaram e prenderam os melhores do país, que fizeram os melhores se recolherem às suas vidas privadas e abandonarem a vida pública, lançaram para o palco os incompetentes. Os mesmos que montaram o atual sistema político cuja configuração é propícia aos maiores equívocos e aos piores resultados.

Atribuo parte do péssimo jogo ao regulamento absurdo em que duas equipas iriam ver as suas pontuações zeradas acontecesse o que acontecesse. Abraços Gloriosos.

Sergio disse...

É verdade meu amigo, e ainda tem gente que quer a volta da ditadura! Nosso povo é muito ingênuo, para não ser ofensivo. Ainda não perceberam que a nossa fragilíssima democracia (se é que tivemos uma) corre sérios riscos com mais essa trama da direita. Na verdade há muito mais em jogo do que aparenta, inclusive a própria soberania do país. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

Exatamente, Sergio. E esse "muito mais em jogo do que aparenta" é, nada mais, nada menos, do que o 'estilo de vida de um povo', a sua cultura, a sua 'essência'. Ao se pretender derrubar um governo sem ser por via eleitoral coloca o Brasil em outro lado da barricada oposta à cultura ocidental da qual, melhor ou pior, sempre fez parte e à qual foi buscar a sua cultura e o seu modo de vida, designadamente a sua matriz europeia, ibérica e latina da qual herdou os traços francófonos, ibéricos e latinos. Abraços Gloriosos.

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