domingo, 20 de novembro de 2016

Acróstico a Gen Drime

Gen Kelsang Drime é discípulo de Geshe Kelsang Gyatso (Fundador da Nova Tradição Kadampa) e tem trabalhado para estabelecer o Budismo Kadampa no Brasil na qualidade de professor residente do Centro de Meditação Kadampa Rio de Janeiro.

por SÉRGIO SAMPAIO, ‘um poetinha’
Escrito para o blogue Mundo Botafogo

Nasci em família católica, mas pouco frequentei a igreja.

Os escândalos dos pedófilos quase inalcançáveis deixaram-me estrangeiro até na religião.

Desde muito novo, intrigavam-me algumas aflições que sentia ao assistir filmes sobre Hitler e o Nazismo; deleite absoluto, ao ouvir a música popular americana, imortais desde a metade do século passado, as compostas por judeus; gosto do humor judaico de Woody Allen e das séries televisivas de autores, também, judeus.

Comecei a achar que minha alma é de algum dos 6 milhões do Holocausto.

Isso foi de encontro aos dogmas que o catolicismo me inculcou.

Pressionado pela raiva que sentia do meu eu interior, por conta de algumas decisões que muito me prejudicaram, fui, por acaso, a um centro Budista buscar maneiras de combater o inimigo que mora em mim.

Após palestra do monge Gen Drime, ele pergunta à platéia se alguém tinha observação a fazer. Levantei-me e disse que o assunto exposto, referia-se a perdoar, compreender, ter piedade com os outros e, como eu não sentia qualquer aversão por ninguém e tinha ido lá para procurar maneiras de combater meu inimigo íntimo, que desejava matá-lo, mas significaria cometer suicídio. Então arguí se ele poderia me ajudar.

Ele respondeu que sim, se eu poderia retornar no dia seguinte, de 9 às 10:30, que na primeira hora ele me ouviria e na restante meia hora faria comigo ritual de purificação cármica.

Tudo assim foi feito e, há vinte dias que venho, diariamente, repetindo o ritual. A maravilha é que meu espírito foi acalmado e vivo cada vez mais vivo!

Agora, pensando bem, verifico que eu, neto de Antonio de Carvalho, de Portugal, filho de José de Carvalho Sampaio Sobrinho, tenho em meu nome completo, Sérgio Pereira de Carvalho Sampaio, dois sobrenomes que eram usados para substituírem sobrenomes judeus em vista da perseguição Nazista.

Nascido em 1945, seis milhões de almas judias desencarnadas, com certeza uma delas me foi posta quando ainda feto. Graças à iluminação recebida e trabalhada, sei.

Tanto que preparei um acróstico ao meu libertador que lhe entregarei e que transcrevo abaixo:

Grassava, em minha alma, ódio de mim, terrível,
Em meus sonhos, tribunais (eu, réu, também juiz)
Negavam-me os dons, puniam os erros além

De qualquer redenção, humanamente, possível!
Raios de iluminação, o nosso encontro, quis:
Indicaste a mim a solução, direto, bem,
Monge de sorriso suave, encorajador
E que guiou-me em prima prostração, doador!

Sem comentários:

Botafogo, Palmeiras e Fluminense no pódio Mundial

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo Em minha modesta opinião o Botafogo devia contestar junto da FIFA a realização da final do Mund...