Aldeia SOS que dirigi
Antes de me decidir por
ser professor universitário, investigador em ciências socioeconômicas para a formulação de macro-políticas e consultor
internacional para o desenvolvimento socioeconômico de países de desenvolvimento médio ou em vias de desenvolvimento, dirigi uma Aldeia de Crianças SOS.
As Aldeias de Crianças
SOS foram fundadas na Áustria no pós-grande guerra por Hermman Gmeiner, visando
apoiar os órfãos cujos pais foram vítimas da guerra. As Aldeias cresceram em
todo o mundo e atualmente existem em 134 países, apoiando mais de meio milhão de crianças.
O Diretor de Aldeia,
preferencialmente do sexo masculino, representa a figura de 'pai' cujas
referências são teoricamente captadas pelas crianças, que vivem em casas de
família numa ‘aldeia’ comunitária, sendo cada casa gerida por uma ´mãe’ SOS que
tem à sua guarda sete a nove crianças. Completa-se, assim, a referência 'familiar' destas crianças e jovens.
As Aldeias podem ser
constituídas por 5, 7, 9, 12 casas de família... A Aldeia que dirigi tinha 12
casas de família e 100 crianças e jovens a seu cargo. Além das casas de família existem
outras instalações comunitárias de apoio a visitantes, aos jovens, clube de
diversões, salão de festas, bibliotecas, capela e quadras e campos para a
prática do desporto. As casas são implantadas num mesmo espaço contíguo e o
conjunto afigura-se uma ‘verdadeira’ aldeia.
A mesma Aldeia SOS
As Aldeias de Crianças
SOS acabam de lançar uma campanha de alerta em mais de sessenta países,
realçando o elevado número de crianças que crescem sozinhas, sem cuidados
parentais.
Estima-se que existem
dois mil milhões de crianças em todo o mundo e que cerca de 220 milhões estão a crescer sozinhas,
sendo metade por fatores de risco ligados à pobreza.
Para combater tão grave
problema a organização lançou hoje o Dia Internacional da Convenção dos
Direitos da Criança, que tem como mote “Nenhuma criança deve crescer sozinha”.
Apoie a campanha e
una-se aos ideais das Aldeias de Crianças SOS, as quais acreditam que “todas as
crianças e jovens necessitam d e um ambiente familiar acolhedor e protetor e de
uma comunidade de apoio que valorize e potencie os seus talentos e
competências, que as respeite enquanto pessoas e que as eduque visando a sua
integração social positiva”.
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