por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1962]
Às
14 horas desta mesma sexta-feira, em sua sala,
no Banco do Brasil, morreu de enfarte, aos 56 anos, o benemérito (1949) Alceu Mendes de Oliveira Castro. Foi um choque tremendo, De berço
alvinegro, Oliveira Castro ingressou no Botafogo no ano de 1922, embora fosse
um torcedor fanático desde menino, sempre interessado em colecionar dados do
Clube, chegando mesmo a intervir na imprensa. Pesquisador meticuloso, dirigente
insubstituível, a alma do Boletim desde a saída de Joel Presídio (em 1945), Oliveira Castro fundou a memorialística botafoguense. […]
“O BOTAFOGO,
com a morte súbita de Alceu de Oliveira Castro, não perdeu apenas um operoso e
eficiente editor; perdeu muito mais, porque perdeu um sacerdote do seu culto!
Alceu amou e sofreu o Botafogo o dia inteiro, a vida inteira. Iluminava-se com
as suas vitórias, emsombrecia-se com suas incertezas, anoitecia por um
insucesso. (…) A última coisa que ele fez, minutos antes de morrer, foi assinar
um ofício pelo seu Clube, na ausência de outro diretor. Morreu sendo útil, em
pleno trabalho, e, talvez, pensando que nunca bem amara o seu amor”. [Texto de Vargas Netto]
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, p. 115.
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