sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Malas na passarela

por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo

Que existem pessoas que são verdadeiras malas, não é nenhuma novidade e sequer chega a ser engraçado. Mas que existem malas parecidíssimas com pessoas é no mínimo interessante e muito divertido.

Depois de doze horas de voo, voltando de Paris, chego ao aeroporto do Galeão bastante cansada, cara e roupa amarrotada, resultado de uma noite tensa e intensa. Insone.

Apesar de tanto desconforto e ansiosa para na minha casa chegar, tenho ainda tarefa literalmente pesada pela frente: esperar pelas minhas malas que, apesar das rodinhas, estão pesadíssimas, certamente pela quantidade de cremes e poções mágicas que me farão rejuvenescer, devolvendo-me o frescor da mocidade.

Não há brasileira que vá à Paris sem que faça um tour pelas pharmacies da cidade, com parada obrigatória na City Farma, pois se lá os preços dos anti-aging são altamente convidativos, a promessada eterna juventude nos deixa enlouquecidas  e decididas a investir boa parte dos nossos euros, apostando no viço de uma pele macia, jovem, sem rugas ou flacidez.  A outra parte do nosso rico dinheirinho será, já sabemos, para pagar os quilos excedentes, que fatalmente nos serão cobrados pelas insensíveis e quase sempre jovens mulheres no momento de despachar nossas bagagens.

Mas como ia dizendo, aqui estou eu acompanhada do meu cansaço, diante de uma esteira-rolante imóvel e tendo que ser um tantinho agressiva para conquistar desde já uma boa posição em relação à esteira, antevendo a confusão que se formará quando as malas começarem a surgir e os meus trezentos companheiros de viagem, ávidos por reencontrar suas bagagens, possam, sei lá, me empurrar e eu, que já estou pra lá de bagdá, acabar caindo dos saltos e sair rolando esteira abaixo. Quem me conhece, sabe muito bem que estas coisas acontecem comigo.

Pensando nisso, finco meus pés rente à esteira, abro as pernas procurando um bom ponto de equilíbrio e fecho ainda mais o semblante, demonstrando que estou pronta para o embate. Eis que, de repente, um barulho estranho acontece, a esteira começa a rolar e as malas, uma a uma, surgem para alegria de todos nós. Mas como alegria de brasileiro em aeroporto dura muito pouco, depois de uma primeira leva de bagagens, que parecem não ser de ninguém, já que nenhum de nós faz menção de retirá-las, uma interrupção no processo acontece. E a esteira rola, por algum tempo, sem apresentar novidade no pedaço.

O mal humor, agora visível, domina o recinto. Mais uma leva de malas. Mais outra. Mais uma. E mais uma interrupção...

O cenário torna-se cada vez mais pesado. Pessoas carrancudas vociferam o tempo inteiro. E é no meio desse coletivo inferno astral que algo surpreendente me acontece. Sou salva desta maldição por conta de um súbito olhar diferente sobre o ambiente, que muda completamente o meu astral. De repente, a esteira não é mais uma esteira e sim uma passarela e as malas, em um piscar de olhos, transformam-se em top models nada convencionais.

E lá vem elas desfilando na esteira/passarela. Magras e elegantes. Novas e bonitas. Velhas. Gordas e risonhas. Magras e tristonhas. Sérias. Discretas. Exuberantes. Exóticas. Grandes e pesadas. Pequenas e delicadas. Feias. Belas e refinadas. Comuns. Vulgares. Desavergonhadas, com seus fecho-éclair entreabertos. Peruas, revestidas de pink, vermelho, roxo batata ou azulão. Barangas de cintos ajustados para esconder o barrigão. Charmosas. Desbotadas e bastante rodadas. E agora vem entrando uma turma de Obesas que de tão pesadas não conseguem se sustentar nos seus pés e caem da passarela causando grande alvoroço na plateia.

Eu me divirto com tão inusitado desfile!

Passo também a observar que as dita cujas são parecidíssimas com seus donos, no momento exato em que um senhor gordo e careca, retira uma das Obesas da passarela. Em seguida, é a vez da mulher de bolsa e botas douradas que se encontra ao meu lado, retirar a sua Perua pink da esteira rolante. E a bonita e discreta executiva, saindo com a sua charmosa e refinada bagagem de quatro rodinhas.

Em contrapartida, vejo uma jovem deselegante usando vestido extremamente curto e transparente, correndo feliz ao encontro de sua Desavergonhada de zíper entreaberto. E, agora, uma extravagante criatura alta e desengonçada, de gestos espalhafatosos e brega, tanto nas atitudes quanto na própria postura, sem pedir licença, quase me derruba ao reencontrar sua Baranga, velha, desbotada e muito, muito sambada. E lá se foram as duas, disputando ‘breguice’ pelos corredores do Tom Jobim!

Epa, olha quem eu vejo surgindo na passarela... A minha! Não chega a ser bonita, mas vendo-a assim de longe, não posso deixar de afirmar, e com uma pontinha de vaidade, que ela tem estilo e um certo charme. Posso apostar que já passou por mim uma porção de vezes mas, exibida como ela só e querendo, portanto, permanecer no palco, nem notou que eu estou aqui ansiosa por reencontrá-la. Vive viajando, a louca! Desligaaaaaaada!!! Não há como negar: essa mala sou eu!

Diga-me, caro amigo, como é a tua mala, e te direi quem és.

44 comentários:

Anónimo disse...

Lúcia,
Já estava com saudades tuas.
Não podes,minha querida, deixar- me tanto tempo sem tua presença.
Es essencial.Quando visualizei a imagem das malas fiquei com o coração na mão. Por um instante cheguei a temer que estavas saindo do blogUE. Malas sugerem despedida.
Comecei a ler tua crônica com muita
apreensão. Com o desenrolar do texto
Vi que estavas de chegada e não de partida.
Es muito criativa. De uma simples chegada no Galeão, fizeste um evento. Alias, Lúcia, tu és um evento.
E que bons ventos te tragam de volta
e não te levem por tanto tempo.
Teu incondicional admirador.
MARIO

Anónimo disse...

Lúcia,
Essa crônica e divertidissima!!!!
Você teve uma bela SACADA! !!!

Mais uma vez do limão você fez a
melhor limonada.
Da chatice da espera pelas malas,
Você criou um desfile delicioso.
Parabéns! !!
Você está CADA dia mais afiada.
Abraço,

Anónimo disse...

Lúcia,

Dizer que vc é brilhante é redundancia pura.
Mas ,amiga querida, é exatamente o que você é. Eu , que lhe conheço há tánto tempo , sei bem do que estou falando
A crônica está. Excelente e o final apoteótico. Vc.entra ns brincadeira
Tecendo um diagnóstico sobre si mesma : desligaaaaaada!!!!!
Esse é o seu jeito especial de ser.
Risonha ,um pouquinho desligads e
Caindo de charme. Igualzinha a sua mala
Bjs, querida e eterna butterfly

:

Anónimo disse...

Lúcia, prima querida
Mais um primor de falar do cotidiano monótono e chato com humor e vivacidade. Rubem Braga que já falou de coisas desimportantes com muita verve, acho que ficaria encantado com o seu texto.
beijos

NEY

Anónimo disse...

Minha mala anda meio sujinha e bastante "sambada". Não combina comigo.
Vou correndo comprar outra. Não quero fazer feio na passarela. O que diria o meu fã clube?
( rsrsrsrsrs)
Adorei o seu texto. Sempre temos que procurar saidas para as situações que nos aborrecem.
E nisso, amiga, você é mestre!
Beijos,
Eliana

Anónimo disse...

Pitoresca a crônica da Lucia. Não podia ser mais criativa, engraçada, inteligente... Me diverti muito lendo e relendo. Parabéns pela sua criatividade. Continue sempre assim. Bjs. Sonia Costa

Lúcia Costa disse...

Oi, Mário

Não pretendo sair do blogue tão cedo. Agora, isso não depende de mim, mas do Ruy.
Fora isso, estarei sempre aqui, ocupando o espaço que me foi concedido, com os meus textos e respondendo aos comentários dos meus queridos leitores.
Obrigada, Mário, pela participação.
Abraços

Lúcia Costa disse...

Oi, caro leitor

Procuro olhar a vida com bons olhos. Penso que por mais desagradáveis que, determinadas situações possam ser, sempre haverá um jeito um pouco mais simpático de encará-las. Foi o que aconteceu no aeroporto do Galeão (kkkkk ).
Obrigada pelos elogios e até a próxima.
Abraços,

Lúcia Costa disse...


Embora tenhas esquecido de assinar, deste-me a pista certa, pois só quem conhece esse meu antigo apelido (butterfly ) é o pessoal da faculdade. E, da turma da faculdade, és tu, Rachid ,o único a frequentar o blogue.
Presenteias-me, como sempre, com teus deliciosos e charmosos comnentários. Coisas de amigos especiais!!!
Valeu, querido
Bjs,

Lúcia Costa disse...

Rubem Braga encantado com o meu texto? Será?????
Adoro saber, na verdade, é que gostas das minhas crônicas, pois a minha admiração pela tua escrita não é nenhuma novidade. E ser elogiada por alguém a quem tanto admiramos é muito, muito estimulante!!!
Um beijão, querido

Lúcia Costa disse...

Oi, Eliana

Não combina mesmo! Tens que comprar e bem depressa uma pequena, delicada, discreta e elegante. Assim, quando ELA surgir na passarela, não haverá dúvida : essa mala só pode ser da Eliana.
Obrigada, amiga, pela simpática participação.
Bjs,

Anónimo disse...

Oi, Lucia

A sua visão surreal de malas transformadas em top-models e a esteira em passarela, é muito interessante. Depois de uma viagem cansativa de horas e horas de voo, visualizar um desfile pra lá de inusitado, como forma de aguentar a aborrecida e entediante espera pelas bagagens ( só quem já passou por essa experiência no Galeão, pode ter ideia do nivel de estresse a que somos submetidos) tenho que tirar o chapéu pra você.
Parabéns e nota 10, pela imaginação criativa em um cenário nada propício.
Isabel - IBC

Anónimo disse...

Cara amiga, essa tua mala vem, antes de mais nada, carregada de talento. Tua capacidade de tirar água de pedras faz de ti uma viajante que nos alegra com tuas crônicas divertidas e despretensiosas, levando risos aos nossos corações. Beijos, Maria Inês.

Anónimo disse...

Linda sempre, toda mulher quer ser, das 10 mais,
Uma delas! Se puder, viaja até Paris:
Compra cremes; pensa em plástica; promessas, faz!
Indo às farmácias, clínicas de beleza, bis,
A mala trazida ou lá comprada, só pra isso!

Sena? Um rio! A ponte d’alma direta ao blush;
E antevê volta, sofrer, no Galeão, o rush:
Na esteira, a bagagem, aduana, compromisso!
Nossa cronista capta teatro, participa...
Afinal livre, d’alegria, levanta a pipa!

Sérgio Sampaio, www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

Fui correndo ver o estado da minha mala. Sofrível,,,
Iria passar vergonha na passarela.
Vou comprar outra que tenha o meu perfil,ou sejs, linda e exibida.
Rsrsrs.
Bjs


Anónimo disse...

Lucia Senna,

Só lhe peço que jamais pense em sair de cena. Suas crônicas são inteligentes, divertidas, tem rítmo, muita bossa e repletas de magia. Aquele desfile das malas na passarela e a semelhança delas com seus donos, é BOM DEMAIS!!!
Obrigado por me fazer rir, coisa cada vez mais rara no mundo atual.
Grande abraço,
Guilherme

Lúcia Costa disse...

Sonia,
Se consegui te divertir com o meu texto, já atingi meu objetivo. Rir é o melhor que podemos fazer para a manutenção da nossa qualidade de vida. Melhor do que qualquer creme ou loção anti-aging. E o melhor: é de graça.
Bjs,

Lúcia Costa disse...

Oi, Isabel

Realmente a minha visão surreal foi um presente dos deuses. A partir dela, tudo mudou. O meu humor voltou, o cenário se modificou e acabei me divertindo um bocado.
Além disso, ainda aproveitei o embalo e fiz essa crônica. Final feliz , com lucros e dividendos (kkkkk)
Agradeço tua participação.
Bjs,

Lúcia Costa disse...

Cara leitora,
Esqueceste de assinar o comentário. Mas, sabendo que és linda e exibida, não vai ser difícil te encontrar na passarela ... ou no blogue (kkkk).
Obrigada por participar.
Abraços,

Anónimo disse...

Lúcia, cara Lúcia
Quanta criatividade!Você é surpreendente!Li em voz alta para alguns amigos do trabalho e , ao final, fizemos um brinde a você. E, fizemos um brinde com copos de açai, fruta da sua terra natal. " Malas na passarela" é um show de criatividade. Sei bem o que é esperar por malas no Galeão. É desanimador. E lá vem você e sugere um desfile de malas, transformadas em top-models, mudando toda a SENNA do " crime" (rsrsrsrs). Desculpe, mas não resisti a usar o velho trocadilho.
Voce é fantástica!

Ruy,
Você tem razão. A Lúcia não tem noção do seu valor. Ela diz em um dos seus comentários que tem " um certo jeito para escrever ". Se ela não faz jogo de cena e, acredito sinceramente que não faça mesmo, ela precisa saber que tem um potencial incrível e que os textos dela nos ajudam a tomar novo folego para seguir atravessando o árido deserto.
Parabéns, Ruy. Seu blogue ganhou mais uma estrela e, a tirar pelo número de comentários, não tão solitária assim. (rsrs)
Abraços, amigo.

Lúcia Costa disse...

Guilherme,
Talvez não saibas o quanto é importante pra mim, saber que o meu texto te fez rir.
Nesse nosso mundo acinzentado, onde tudo virou " politicamente incorreto" , o riso aberto e descontraído saiu de circulação, dando lugar a um meio sorriso ou pior: a um sorriso amarelo. Meu desejo é poder continuar te proporcionando, através dos meus escritos, alguns instantes de descontração, pois sorrir é e sempre será fundamental.
Agradeço teus elogios.
E até a próxima risada (kkkkk )
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Gostei, Sérgio!!! Gostei, muito!!!
És fantástico nos teus comentários. Sempre me surpreendes com o teu
jogo de palavras, rimas bem elaboradas, métrica perfeita.
Coisas de poeta.
Obrigada, mestre dos versos e acrósticos.
Bjs,

Ruy Moura disse...

A Lúcia é fantástica, Maurício: como cronista, como cantora, como mulher. Uma história de vida notável! É uma Sena sem... cena... O brinde com copos de açaí é uma grande homenagem, Maurício! Eu próprio estou muito emocionado com o seu ato.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Não quero ser repetitiva.
Por isso o meu comentário vai se resumir numa só frase :
Lúcia,você é surreal!!!!Parabéns!

Lúcia Costa disse...

MIG, minha amiga,

A bagagem da minha vida está repleta de Maria Inês. Todas as minhas mais queridas lenbranças , da infância à maturidade, lá estás. E, agora, aqui no blogue sempre a me prestigiar com teus envolventes comentários. Sorte te ter como companheira de viagem durante todos esses anos. Que possamos continuar dando as nossas já famosas gargalhadas, marca registrada e patenteada há séculos e séculos, Amém. (kkkk)

Beijos, queridona

Lúcia Costa disse...

Maurício,

De novo, Maurício, não estou fazendo nenhum jogo de cena. Estou realmente muito sensibilizada com o teu comentário. Aliás, como não ficar? Fizeste-me uma lindíssima homenagem e sou muito grata por isso. Peço desculpas, mas não encontro palavras que possam expressar a emoção que sinto. Aceite os meus mais sinceros agradecimentos e um grande e afetuoso abraço.

Lúcia Costa disse...

Ruy,

" Você meu amigo de fé, editor, camarada... cabeça de homem , mas um coração de menino... Não preciso nem dizer, tudo isso que te digo, mas é muito bom saber que eu tenho um grande amigo"
(Roberto Carlos)

Zem palavras ( Lúcia Senna)

Bjs,

Lúcia Costa disse...

Cara e adorável leitora,

Também serei breve: Ser surreal é o máximo!!!
Seu comentário é um SONHO!!!
Obrigada,
Abraços.

Anónimo disse...

Concordo com todos os comentários aqui postados sobre a sua crônica.
Acho que todos que leram o seu texto
foram checar o estado de suas malas. Não sou exceção. Observando bem a minha mala de viagem, tive que rir : Ela é a minha cara
Minhas amigas tambem fizeram o teste. Só Posso dizer que nos divertimos muito.
Parabéns.

Anónimo disse...

Oi,Lúcia Senna,

Depois da crônica da bicharada ( peru,porco,tubarão) agora desfile de malas no Galeão? Essa não! Rsrsrs.
Você é uma comédia!
Será Que também é boa no drama?
Nas histórias dramáticas de amor.?
Fica a sugestão! Adoro um drama de amor!!!!!

Abraços,

PCORRÊA disse...

Rainha das linhas e entre linhas da vida moderna, o que mais me impressiona no que e como escreve é que parece conseguir extrair de pequenos detalhes cotidianos, aparentemente simplórios, sem valor emocional algum a emoção de histórias completas de fantasias, humor e emoções mil.
Quem iria de uma viagem para Paris como a sua ( mas é Rainha mesmo !!! ) ou até mesmo uma logo ali para esquina de SP ficar observando as "emoções" e histórias contidas em uma mala de viagem. É muita criatividade sim mas mostra seu perfil analítico e sua sensibilidade.
Mais uma vez já de tantos que lhe dei, meus parabéns por fazer por alguns minutos lendo suas crônicas um dia mais alegre, feliz e nos fazendo parar para pensar ns pequenos detalhes que deixamos passar.

Unknown disse...

Parabéns mais uma vez Lucia pelo seu lindo texto , pela sua belíssima interpretação , pelas lindas e engraçadíssimas comparações da vida , olhar a vida pelos seus belíssimos textos são muitos bons saber que podemos olhar a vida com maneiras diferentes e engraçadas , de uma viagem a uma comparação de malas , é uma bela pergunta que tipo de mala somos , um olhar no espelho e uma espinha a surgir , parabéns Lucia que a cada dia mais suas criatividades nas palavras sejam superadas pelo seu belíssimo humor e a belíssima mulher que és !!!!! ��������������������

Lúcia Costa disse...

Oi, cara leitora

É bem engraçado mesmo! Mas que as malas tem o jeitão dos donos, lá isso tem!
Constatei durante a longa espera por elas no nosso Galeão.
Da próxima vez, não esqueça de se identificar. Não é uma cobrança, apenas um natural desejo de me aproximar de quem, como você, me prestigia com comentários tão bacanas.
Um abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, cara leitora
Escrevo sobre os meus sentimentos, minhas experiências, vivências, enfim....
Claro que também já passei por situações amargas, doloridas, como qualquer pessoa.
Mas, sinceramente, prefiro aproveitar o meu espaço no blogue para falar de coisas mais amenas, mais agradáveis...
Acho que vou ficar te devendo uma crônica sobre um amor dramático. Sorry!!!
Definitivamente, não é a minha praia.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Oi, Paulo
" ...parar para pensar nos pequenos detalhes que deixamos passar..." É isso mesmo, Paulo! A vida, alguém já disse, é feita de detalhes. Nessa nossa vida agitada, onde já não encontramos tempo pra nada, é preciso puxar o freio de mão , desligar um pouco que seja dos inadiáveis compromissos e entregar-se ao criativo ócio.
A vida também é INADIÁVEL!!!!! E ai poderemos viajar por " malas nunca dantes navegadas em passarelas rolantes "(kkkkkkkk)
Sempre bom ler teus excelentes comentários
Obrigada, amigo!
Um abração,

Anónimo disse...

Lúcia,amiga inesquecível

Quem está te escrevendo é o Arthur
Coelho da faculdade.
Sempre sei de você através do Rachid. Já li várias das suas crônicas E tbem faço parte do seu fã clube. Aliás ,desde o tempo da faculdade onde nos encontrávamos no bar. Fazíamos um dueto,lembra?
Sei que agoras canta nas noites do Rio. Rachid me põe a par de tudo.
Adoro suas crônicas. Esta é especial. Continua cheia de charme.
Vi fotos suas no blogue. Linda!!!!!
Única! Inesquecível!
Continuo preguiçoso pra escrever.
Mas ,precisava lhe dizer que acompanho o seu grande sucesso no blog. Parabéns, minha butterfly.
Prometo que vou vencer a preguiça e lhe visitar mais vezes.
Um beijão
Arthur

Lúcia Costa disse...

Arthur Coelho, que surpresa! Por onde andavas? Estou muito feliz por ter te reencontrado aqui no blogue. Sim, Arthur, lógico que me lembro das nossas cantorias no bar. Aquilo era bom demais! Vivíamos'matando aula" em nome da música popular brasileira (kkkk). Pois é, Arthur. Agora, vez por outra, canto pelas esquinas da vida e escrevo crônicas para o MB. Não podia sequer imaginar que lias os meus textos... Devo isso ao Rachid, presença constante no blogue. Vou torcer para que deixes a preguiça de lado e venhas me dar o prazer da tua visita.
Adoro ser chamada de " butterfly". Volto no tempo e sinto saudades. Ainda posso ouvir : " Butterfly, my butterfly, dans um mois je reviendrais. Butterfly, my butterfly, près de tois je restarais ".
Obrigada, querido amigo.
Beijos ( da butterfly)

Lúcia Costa disse...

Oi, Daiane

São comentários assim como os teus que me estimulam a continuar escrevendo e compartilhando minhas emoções com vocês.
Obrigada pelas palavras de incentivo.
Beijos,

Anónimo disse...

Lúcia, muito boa e muito divertida sua crônica!!! Me deu uma enorme vontade de viajar e, claro, comprar uma mala com o meu perfil!
Grande beijo,

Graça

Lúcia Costa disse...

E há de ser uma graça de mala.
Disso não tenho dúvidas!
Chic e charmosa,tal qual a dona.
Bjs, Gracita

Ruy Moura disse...

MENSAGEM QUE FOI PARA SPAM E QUE O EDITOR DO BLOGUE RECUPEROU:

Lúcia,
Um amigo frequentador do blog perguntou-me se eu já havia lido alguma das suas crônicas. Diante da minha resposta negativa sugeriu que.eu lesse a última publicada.
Aceitei a sugestão. Li,reli e fiquei admirado com a sua facilidade para escrever. Crônicas são difíceis de serem escritas. Há que haver um "time" certo e você tem. Nao vou nem mencionar sobre a sua incrível criatividade, pois é evidente.
O que posso lhe dizer é que você. e excelente.
Meus parabéns!
Rodrigo.

Lúcia Costa disse...

Oi, Rodrigo

Só posso te agradecer pelos elogios que me fazes.E que elogios!
Confesso que não sabia que crônicas são difíceis de serem escritas. Escrevo de forma intuitiva e se consideras que tenho o tempo adequado para esse tipo de texto, fico muito feliz.
Agradeça por mim ao amigo que te fez a sugestão da leitura da crônica. Quem sabe , agora, também podes divulgar o meu trabalho para teu círculo de amizades? (kkkkkkkk)
Um abraço,

Anónimo disse...

Lúcia,
Prazer enorme em lhe conhecer.
Que texto bem elaborado,surpreendente e de uma criatividade a toda prova.
Que venham outros, outros mais.
Parabéns.
Edu

Anónimo disse...

Parabéns pela originalidade!!!!
Desfile de malas na Passarela?
Rsrsrs
Impensável!

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