Artefatos (226)

Série: qualidade de vida... (124)

Fragmentos ‘futebol do botafogo 1961-1965’: João Saldanha, comunista, mas botafoguense reacionário (2)… [45]

por CARLOS VILARINHO

especialmente para o Mundo Botafogo

sócio-proprietário e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas

[A narração que se segue reporta-se ao ano de 1963]

No dia 3 de Outubro, diante do promotor, Saldanha afirmou que, na decisão de 1957, seus jogadores, à exceção de Servílio, Nilton Santos e Garrincha, jogaram dopados, sobretudo Paulinho, autor de 5 gols. […]

Quando o delegado pediu que ele citasse os nomes dos demais, Saldanha retificou a declaração: “Não sei se eles usaram estimulantes. Posso garantir, porém, que, indagados a esse respeito, não negaram, nem confirmaram”. […]

Ouvido por Everardo Guilhon, Ricardo Serran (O Globo) comentou: “Engraçado que só agora o Saldanha venha contar isso. Por que ele não falou do doping ao tempo em que era técnico? Saldanha tá parecendo o Carlos Lacerda depois que deixou o Partido Comunista. Quando o Lacerda saiu do PC, cagateou todo mundo”. […]

No mesmo dia, Adalberto, Thomé, Edson e Quarentinha declararam que não se recordavam “de ter tomado antes, durante ou depois do almoço, ou mesmo no vestiário, antes do jogo, qualquer comprimido estimulante” […]

Estellita declarou que, em matéria de bolinha, só conhecia a “bolinha de gude”, embora, há quase 40 anos, não brincasse com uma. Esclareceu que, quando Saldanha era técnico do time, esteve sempre ao seu lado, mas nunca soube da existência do assunto. Sergio Darcy reagiu asperamente: “Na época, o dono indiscutível do Botafogo era ele, Saldanha, e ninguém melhor do que ele para dizer como os jogadores conseguiram a droga para entrarem dopados em campo”.

Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, p. 180-181.

LOCAIS DE AQUISIÇÃO DA OBRA: É distribuída pela Editora e Distribuidora Mauad X (ver portal) e pode ser adquirida nos portais das grandes livrarias do Brasil, na Internet, e nas suas lojas, como, por exemplo, a Livraria da Travessa e a Livraria Pontes. Também pode ser adquirido na tradicional Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor nº 37.

FORÇA, ACADÊMICOS DO SALGUEIRO!

SALGUEIRO: MONTANDO O CÃO DO INFERNO!

Fotos: Marcos Serra Lima / Ego

Artefatos (225)

Série: qualidade de vida... (123)

Letras a Mané Garrincha: ‘O Canto do Mané’

O Canto do Mané

Marcha de Wilson Batista, Jorge Castro e Nóbrega

Carnaval de 1959

Mané Garrincha, Mané Garrincha

Até hoje meu peito se expande

Mané que brilhou lá na Suécia

Mané que nasceu em Pau Grande.

Não é só café que nós temos pra vender
Dribla, dribla Mané para o mundo inteiro ver.

London again

Londres, 24-25.02.2017

Troca de livros em cabine telefônica

Igreja protestante

Mercado de produtos biológicos

Carol

Série: campos de futebol (21)

Artefatos (225)

Pamplona: tricampeão de futebol

Estanislau de Figueiredo Pamplona nasceu em Belém do Pará no dia 24 de março de 1904 e faleceu na mesma cidade no dia 29 de Outubro de 1973, tendo sido centrocampista entre 1922 e 1934.

Pamplona iniciou a carreira em 1922 pelo Remo, depois mudou-se para o Fluminense em 1923 e, finalmente, acabou fazendo quase toda a sua vida esportiva no Botafogo entre 1924 e 1934.

O atleta estreou-se no Botafogo no dia 3 de agosto de 1924 no empate com o Syrio por 2x2 e fez o último jogo no dia 22 de abril de 1934 na vitória sobre o Mavilis por 4x2, completando 169 jogos e assinalando 4 gols.

Na Seleção Brasileira estreou-se no dia 17 de dezembro de 1925, tendo realizado 3 jogos em representação do país.

Pamplona conquistou os seguintes títulos pelo Botafogo:

1930: Campeão Carioca

1933 e 1934: Bicampeão Carioca

1924: Taça D. Cinira de Oliveira 

1925: Taça Miguel de Pino Machado 

1926: Troféus Companhia Castellões & Zanotta e Companhia Lorenzi 

1926: Taça Antônio Máximo Nogueira Penido 

1927: Taça Dr. Paulo Azeredo 

1927: Taça Dr. Crespo Castro 

1927: Taça Dr. Dionysio Bentes 

1929: Taça Estádio Parque Antarctica 

1933: Taça Almirante Protógenes 

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo); Fontes: pt.wikipedia.org; it.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.

O pulo do Gatito

Milena, a gloriosa

Fragmentos ‘futebol do botafogo 1961-1965’: João Saldanha, comunista, mas botafoguense reacionário (1)… [44]

por CARLOS VILARINHO

especialmente para o Mundo Botafogo

sócio-proprietário e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas

[A narração que se segue reporta-se ao ano de 1963]

João Saldanha compareceu ao Ministério da Justiça para depor. […] Então, afirmou que os campeonatos do Rio e de São Paulo eram disputados com os jogadores dopados (80% deles). Alguns se drogavam por vontade própria, outros, sem saber. […]

Em artigos publicados na Última Hora […] ele pintou o Botafogo como um clube de passado não recomendável, reacionário, avacalhado, andando às cegas sobo comando de patetas. Um leitor menos informado duvidaria da sua condição de botafoguense. […]

Ao tratar da participação do Botafogo no Quadrangular da Costa Rica (janeiro de 1958), além de desacreditar a conquista do título de 1948, Saldanha acusou os jogadores botafoguenses de terem se dopado na decisão contra o Fluminense (22/12/1957). […]

Saldanha qualificou Paulo Azeredo como racista. Tomando tardia posição na racha de 1933, acusou o Botafogo de rejeitar o profissionalismo porque, “no fundo”, não queria “abrir suas portas ao negro”. Era de rir, pois o Botafogo não era contra o profissionalismo. Apenas não reconhecia autoridade no Fluminense para proibi-lo de escalar jogadores amadores. […] Por isso o Botafogo defendia o sistema misto […], exatamente o regime que vigoraria a partir de 1937.

Saldanha pintou este quadro de dirigentes de clubes: “Uma organização velha, arcaica, impede que on futebol avance. […] O futebol promove. Dá nome. E eles brigam por um lugar ao sol”. Saldanha não disse que, antes de ser técnico (1957-1959), também exercera cargos de direção (1944-1949) e 1956-1957) no Botafogo. […]

As raríssimas exceções só confirmam, de forma categórica, a regra. Jamais o diretor apresentará um plano de trabalho sério. Nem pode”. Então, quem podia? Algum jornalista iluminado?

Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, p. 179-180.

LOCAIS DE AQUISIÇÃO DA OBRA: É distribuída pela Editora e Distribuidora Mauad X (ver portal) e pode ser adquirida nos portais das grandes livrarias do Brasil, na Internet, e nas suas lojas, como, por exemplo, a Livraria da Travessa e a Livraria Pontes. Também pode ser adquirido na tradicional Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor nº 37.

Botafogo x Olímpia - imprens ainternacional

Fonte: Globoesporte / Reprodução

Botafogo, o alvinegro dos alvinegros

Thiago Cassis, de São Paulo

http://www.vermelho.org.br/noticia/293709-392

Alvinegro de tantas lendas como Nilton Santos, Garrincha e Jairzinho e por que não, Túlio Maravilha também, o grande Botafogo do Rio de Janeiro, está na fase de grupos da Libertadores. O grupo que tem pela frente é difícil, estão na sua chave o atual campeão Nacional de Medellín, e o argentino Estudiantes de La Plata, mas isso é assunto pra depois.

Jogadores do Botafogo comemoram passagem para a fase de grupos da Libertadores 2017Jogadores do Botafogo comemoram passagem para a fase de grupos da Libertadores 2017 O importante agora é comemorar a verdadeira batalha sul-americana que o Fogão enfrentou para chegar lá! Na primeira eliminatória da Pré Libertadores os cariocas tinham pela frente o grande alvinegro chileno, Colo-Colo, campeão da Libertadores de 91. No Rio, uma vitória por 2 a 1 que foi muito lamentada, o “gol fora”, marcado pelos chilenos, poderia custar caro. Mas nada que assustasse o grande alvinegro da estrela solitária. Lá em Santiago, 1 a 1. E o Botafogo sobreviveu. 

Na sequência, nada mais nada menos que outro gigante alvinegro do nosso continente, o Olímpia do Paraguai, tri campeão da Libertadores. Com o 1 a 0 conquistado na capital carioca, um empate classificaria o Botafogo. Mas faltando pouco menos de quinze minutos para o apito final, gol do Olímpia. A partida então seguiu para os pênaltis. O cenário era totalmente favorável para os paraguaios, o tradicional estádio Defensores Del Chaco abarrotado de torcedores empurravam a equipe do Paraguai para mais uma Libertadores.

Foi então que brilhou a estrela de um paraguaio, mas do Botafogo, Gatito Rodrigues, goleiro revelado pelo maior rival do Olímpia, o Cerro Porteño. O arqueiro pegou 3 pênaltis e colocou o Fogão na fase principal do torneio.

Portanto, por hora, do Chile ao Paraguai, não existe alvinegro maior, que o alvinegro de General Severiano, o Botafogo do Rio.

GATITO! GATITO! GATITO!

Voz de Amanda Coutinho

“Botafogo vai ser rebaixado...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Botafogo não vai pra libertadores...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Botafogo não vai passar do Colo-Colo...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Botafogo não vai passar pelo Olímpia...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

BOTAFOGO É GIGANTE, RESPEITA!

SECA MAAAAAISSSS, SECA MAAAAAISSSS QUE TÁ POUCO.”
- Amanda Coutinho, no Facebook.

FLAtulências (167): pensamentos flamenguistas

http://aqipossa.blogspot.pt/2017/02/torcedor-do-flamengo-comete-racismo-no-twitter-e-exclui-a-conta.html

Letras a Mané Garrincha: 'Mané Garrincha'

Mané Garrincha

Marcha de Jorge de Castro, Wilson Baptista e Nóbrega de Macedo

cantada por Angelita Martinez

Mané, Mané

Até hoje meu peito se expande

Mané que brilhou lá na Suécia

Mané que nasceu em Pau Grande

Não é só café que nós temos pra vender

Dribla, dribla Mané para o mundo inteiro ver.

ANGELITA MARTINEZ MANÉ GARRINCHA

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=twEHEAajnss

Sporting Notícias (XXVI)

SP Foto - Bruno Teixeira Pires

ATLETISMO

Após os atletas do Sporting terem vencido maioritariamente os campeonatos individuais de atletismo masculino e feminino em pista coberta, há dois fins-de-semana, no último fim-de-semana o Sporting venceu os campeonatos coletivos, sagrando-se campeão português de atletismo masculino e feminino em pista coberta.

No masculino, o Sporting venceu 8 provas, contra 5 do Benfica e 1 do Sporting de Braga. No feminino, o Sporting venceu 9 provas, contra 3 do Benfica, 1 do Sporting de Braga e 1 do Atletismo Fátima.

Campeonato Masculino (vencedores)

60m– Ancuiem Lopes (Sporting), 6"74
60m barreiras – Rasul Dabó (Sporting), 7”89

800m – Sandy Martins (Sporting), 1’53”55

1.500m – Emanuel Rolim (Sporting), 3’45”25

3.000m – Hugo Correia (Sporting), 8’27”22

5.000m marcha – João Vieira (Sporting), 19’32”08

Salto em comprimento – Nélson Évora (Sporting), 7,32m

Triplo salto – Nélson Évora (Sporting), 16,55m

200m – David Lima (Benfica), 21”47

4x400m – Benfica, 3’16”91

Peso – Tsanko Arnaudov (Benfica), 19,69m

Salto em altura – Paulo Conceição (Benfica), 2,20m

Vara– Diogo Ferreira (Benfica), 5,40m
400m – João Ferreira (Sporting de Braga), 49”59

Campeonato Feminino (vencedores)

60m – Lorene Bazolo (Sporting), 7”35

4x400 – Sporting, 3'41"86
800m – Salomé Afonso (Sporting), 2’07”40

3.000m – Ana Mafalda Ferreira (Sporting), 9’43”70

Altura – Anabela Neto (Sporting), 1,81m

Comprimento – Patrícia Mamona (Sporting), 6,28m

Peso – Jessica Inchude (Sporting), 16,16m

Triplo salto – Patrícia Mamona (Sporting), 14,13m

Vara – Marta Onofre (Sporting), 4,20m

60m barreiras – Marisa Vaz Carvalho (Benfica), 8”37

200m – Rivinilda Mentai (Benfica), 23”89

3.000m marcha – Mara Ribeiro (Benfica) 13’13”59

1.500m – Mariana Machado (Sporting de Braga), 4’29”53

400m – Olha Serbyn (Atletismo Fátima), 1’01”27

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo)

Eis o glorioso Lucas!!!

Londres, 23.02.2017

Gatito, façanha gloriosa

Imagem: Globoesporte.com / blogues

Acróstico 'Epopeia Botafogo'

por SÉRGIO SAMPAIO, 'umpoetinha'

escrito para o blogue Mundo Botafogo

Extensão infinda tento limitar: Gatito!

Pelos três pênaltis defendidos? Só? Não! Mito,

O da torcida do peito listrado, estrelado!

Pelo grito dado por ela, o time exilado

E mui mais perto dos palpitantes corações!

Inclementes minutos, relógio a emoções,

A ventura da aventura: ser classificado!

Brilhou a garra, parecia contadas favas,

O sangue preto e branco tal qual as quentes lavas,

Torcedores e jogadores num só élan,

A “sombra das chuteiras imortais” posta ao sol,

Fazendo de algum indiferente, atento fã,

O mistério maravilhoso do futebol!

Grato sou por poder ir ao Mundo Botafogo,

O acróstico postar sobre o indelével jogo!

Sérgio Sampaio, um poetinha por encomenda do mais que amigo Ruy sobre a bela senda!

www.umpoetinha.com.br

Botafogo na fase de grupos!

Há quem não goste da frase porque a conota com a sua origem negativa, mas admitindo também a sua componente positiva, “há coisas que só acontecem ao Botafogo”. Gatito barrado, Helton Leite a titular, mas eis que se aproxima o momento decisivo, Helton Leite lesiona-se e é Gatito que defende a baliza botafoguense na decisão por penâltis. E Gatito é paraguaio; e o Olímpia é o maior rival do seu clube de coração, o Cerro Porteño.

E Gatito defende três pênaltis; o segundo dos quais típico de quem conhecia o batedor, defendo sem sair de onde estava, a meio do gol.

E o Botafogo classificou-se após uma primeira parte em que cozinhou bem o adversário e uma segunda parte em que Jair Ventura não foi bem ao recuar a equipe excessivamente e a efetuar substituições fruto da má leitura de jogo, quando aparentemente deveria cuidar de fazer ‘estremecer’ a nervosa equipe adversária no seu frágil reduto defensivo.

E não vencemos equipes 'pequenas', conquistamos a classificação em ambas as casas de dois ex-campeões sul-americanos: Colo Colo e Olímpia.

Aos torcedores de má vontade contra o técnico que nos tirou do sufoco da descida de divisão em 2016 e nos levou à Copa Libertadores, e que invectivaram Jair de todas as maneiras, gostaria de dizer que se não fosse Jair não estariam, não estaríamos, neste momento, acompanhando o Botafogo na Copa Libertadores pela simples razão de que não estaríamos lá…

Jair pode ter errado, mas quem ganhou a classificação não foi a capacidade técnica de uma equipe mediana como a nossa, mas a soberba capacidade de união e espírito de equipa que Jair Ventura instalou nas nossas hostes. E era exatamente disso que precisamos para reconstituir a nossa tradição Gloriosa de luta e de conquista.

FICHA TÉCNICA

Olímpia (1)1x0(3) Botafogo

Gols: Montenegro, aos 79’ (pênaltis do Botafogo convertidos: Camilo, Pimpão e Victor Luís)

Competição: Copa Libertadores da América

Data: 22.02.2017

Local: Estádio Defensores del Chaco, em Assunção (Paraguai)

Árbitro: Julio Bascuñan (Chile); Assistentes: Christian Schiemann e Marcelo Barraza (Chile)

Disciplina: cartão amarelo - Marcelo, Carli, Bruno Silva (Botafogo); Fernández (Olímpia)

Botafogo: Helton Leite (Gatito Fernández), Marcelo, Carli, Emerson Silva e Victor Luís; Airton (Guilherme), Bruno Silva, João Paulo, Matheus Fernandes (Gilson) e Camilo; Rodrigo Pimpão. Técnico: Jair Ventura.

Olímpia: Azcona, Ferreira, Cañete (Bogado), Pellerano e Giménez; Fernández (Roque Santa Cruz), Riveiros (Mendoza), Ortiz e Benítez; Mouche e Montenegro. Técnico: Pablo Repetto.

Artefatos (223)

Série: qualidade de vida... (122)

Letras a Mané Garrincha: ‘Samba da Estrela’

Samba da estrela

Letra de Vinícius Cantuária

Não há torcida que aguente

Coração que não arrebente

Botafogo diz pra mim

Sou dos mil entre os milhares

Eu vivo sonhando acordado sem parar

Pensando em ti

Se é dinheiro a gente ajuda

Se é força a gente empurra

Botafogo não tem fim

Tua estrela me seduz

Volta com arte com luz

Brilha de novo pra mim

É Nilton, Santos, Didi

Garrincha, Jair

Teve o Gerson e o P.C.

Quem não quis ver

O fogo apagou, o Brasil caiu

A gente sofreu mas não sumiu

Montenegro chegou, a casa arrumou

A galera explodiu, Túlio é gol

Essa é uma história de amor

Não é primeiro de abril

E o Botafogo é campeão do Rio

Também do Brasil

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=stECyhcwYtg

Vamos ganhar, FOGO!

Artefatos (222)

Sylvio Serpa: campeão dentro e fora do campo

Sylvio Serpa, o ‘Alemão’, nasceu no Rio de Janeiro em 21 de janeiro de 1904 e faleceu na mesma cidade no dia 26 de Agosto de 1975, tendo sido zagueiro do Botafogo Football Club.

Alemão estreou-se pelo Botafogo no dia 24 de abril de 1921 na vitória do Botafogo sobre o São Cristóvão por 3x1 e realizou o último jogo pela equipe principal, substituindo Póvoa no 2º tempo, no dia 3 de novembro de 1929, de má memória, no qual o Botafogo sofreu a maior goleada da sua história: América 11x2 Botafogo. Alemão completou 104 jogos pelo Botafogo e marcou 1 gol.

Estreou-se na Seleção Brasileira no dia 11 de novembro de 1923, fazendo 7 jogos.

Em 1930 Alemão jogou nos Segundos Quadros e em 1931 foi Campeão Carioca de Terceiros Quadros. Nos anos seguintes, em 1932 e 1933, conquistou o Campeonato Carioca de futebol infantil como treinador.

Alemão conquistou os seguintes títulos pelo Botafogo como jogador:

1923: Troféu Bronze Nagib David
1926: Taça Antônio Máximo Nogueira Penido
1931: Campeão Carioca de Terceiros Quadros
(Botafogo venceu cinco campeonatos estaduais de terceiros quadros)

Títulos pelo Botafogo como treinador:

1932-1933: Bicampeão Carioca de futebol infantil

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo Botafogo; pl.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.

Acrósticos a Lúcia Senna (VI)

por SÉRGIO SAMPAIO

www.umpoetinha.com.br

Acrósticos para o Mundo Botafogo

Acrósticos de Sérgio Sampaio, poeta, homenageando as crônicas de Lúcia Senna, cantora, escritora e ‘Rainha do Mundo Botafogo’, publicadas no blogue – ambos extraordinárias pessoas que enriquecem o blogue com a sua arte.

Neste bloco publicam-se os acrósticos referentes às crônicas de Lúcia Senna intituladas ‘Dia de festa, espinha na testa!’, ‘O Peru, o Tubarão e o Porco’ e ‘Olha a Pamoooonha!’.

XVI

Lacera menos o espinho do que a espinha

Um motivo, pras amigas, de picuinha

Castiga a menina antes de ser mulher!

Ilíada, tu descreves, dos verdes anos,

A carga do que ela trazia em desenganos...

Mostrá-la, na crônica, como algo que quer

A Luciféria, filha do coisa ruim,

Redirecionando-a somente pra ti,

Ignorado o propósito, dor sem fim...

Agora a encaras com graça e o leitor ri!

In Dia de festa, espinha na testa!

XVII

Luís Borges e seus tais recorrentes tigres

Ultrapassados pelo Porco e o Tubarão!

Consegues essa façanha com simples crônica,

Inclusive, pode fazer com que tu migres,

Afastando-te do medo da escuridão,

Sinos natalinos em sagrada sinfônica!

Eis que introduzes, também, o peru da festa,

No texto, o único veraz animal! Morto!

No primo papel, não deitou, rolou, atesta,

A cronista, ante o leitor, rindo, absorto!

Carregavam, os primeiros, dois apelidos,

O par, de fato, aos irracionais, parecidos!

Soa burlesca, a história, mas foi real,

Tanto risos causou, um pouco constrangidos,

Afinal, se estava festejando o Natal!

In O Peru, o Tubarão e o Porco

XVIII

Lacaio de ti, rainha, as palavras procuro,

Um certo temor de não as encontrar assome,

Consigo escandir, de certa maneira inseguro,

Indeciso, um salto mortal perigoso, apuro

Apenas um ponto forte / fraco entre teu nome:

Mãe e amiga, excelente parceira, mulher

Atenta ao correr do rio bravio da vida,

Retendo-o pra explicar aos outros, se quisesse

Insinuar qualquer coisa, meter a colher

Assim, suave e sábia, pelo humor, tão querida!

Saudade ao anoitecer, quando em vez, te entristece

E balanças a rede balançando as lembranças,

Nelas embebida, todas, por demais, presentes,

Nelas, recordadas, através dos sóis poentes,

A crônica desvenda e o confessional alcanças...

In Olha a Pamoooonha!