por Sérgio Sampaio, «umpoetinha»
escrito para o Mundo Botafogo
Marcaram ontem, um preto, o luto, e o branco, a paz;
O outro preto, com vermelho se misturou!
Rugiu a barbárie, como nunca, demais,
Tudo tendo nada a ver com futebol e gol
E torcida... Aquele, fiel, quanta falta faz!
Portanto eles devem e precisam ser banidos
E retirados do devido convívio humano!
Lógico, que todos são, sobretudo, bandidos,
O limite do ignorante, do mau, do insano!
Baleado, cercado por mãe, muitos amigos --
O Nilton Santos que dá nome ao estádio ao lado
Teria profundo desgosto ao ver os perigos
Aos quais se sujeitam os fãs do Esporte Bretão --,
Falece o torcedor num domingo malfadado!
O amargor do jogo perdido pelo Fogão
Gera menos dor no botafoguense que o tiro
Ostensivo, cruel, tão covarde... Não retiro!
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