por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo
Os excessos do chamado
“politicamente correto” já ultrapassaram o limite do bom senso. Melhor dizendo,
já encheram o saco. O humor foi brutalmente atingido, massacrado. Nada é
aceito, tudo é criticado. As pessoas andam com a sensibilidade à flor da pele e
por qualquer coisa se sentem ofendidas, magoadas.
Se fazes piadas contra
homossexuais, negros, feministas, logo serás taxado de homofóbico, racista,
machista, fascista. Porco chauvinista. Nazista!
O absurdo da situação chega a um
ponto inimaginável: mudança das letras das canções infantis tradicionais. Se
achas que estou incorrendo em exagero, respondo-te em alto e bom tom, que não.
Para teu governo, as letras das nossas infâncias estão tendo que se adequar ao
todo poderoso “politicamente correto”.
As crianças de hoje não podem
mais atirar o pau no gato, “porque isso não se faz, o bichano é nosso amigo,
não devemos maltratar os animais”. Queres outro exemplo? O cravo não briga mais
com a rosa debaixo de uma sacada. A “sacada” agora é outra, pois a rosa é
feminista e não tem nada de frágil. A letra tradicional é considerada uma
nítida alusão depreciativa ao sexo feminino, o que é inaceitável.
Queres mais? Então, lá vai:
lembra-te daquela canoa que virou e levou todo o mundo para o fundo do mar?
Pois é politicamente incorretíssima! Como adentrar em uma embarcação sem ter
tido aulas práticas e teóricas de natação? Absurdo dos absurdos!
E a tarja preta segue tudo
invadindo com a sua incrível e assustadora intolerância. Quanta implicância!
Parece ter o firme objetivo de tornar a vida sem sal e sem graça.
Também nas clássicas histórias
infantis, a “loucura” atua. Chapeuzinho Vermelho? Que desavergonhada! Toda assanhada,
com um vestido vermelho curtinho, andando sozinha pela floresta. O que essa
menina pensa da vida? A quem ela pensa que engana? Claro que ela já tinha
ouvido falar do lobo e se foi caminhando para aquelas bandas desertas é porque
“tava querendo...”
Além de tudo, não há um
homossexual sequer na história, o que detecta um grande preconceito contra os
gays. E preconceitos não combinam com a filosofia do politicamente correto.
Sendo assim, uma nova versão se faz necessária. O lobo mau, afinal, é um “cara”
legal, vítima do sistema, cresceu órfão de pai e apanhou muitas vezes da
polícia na periferia da floresta. Sempre cultivou bons hábitos alimentares,
jamais foi carnívoro e há alguns anos, sabe-se que virou vegetariano. Estou
pensando em contribuir com a atual adaptação, sugerindo um beijo gay entre o
lobo e o caçador. Seria uma singela forma de romper preconceitos.
Outro clássico da literatura
infantil que, sem dúvida, ganhará um novo olhar é a história de Pinóquio. Quem
diria? O velho Geppetto só tinha uma única intenção ao dar vida ao boneco de
madeira: ganhar dinheiro na feira, expondo-o em público. Que grande farsante!
Tarja preta nele.
Em nova edição revista e
ampliada, Geppetto será um ancião bondoso com uma enorme necessidade de ser pai
e dedicar todo o seu amor e carinho ao bonequinho de pau.
Monteiro Lobato, acredite, esteve
a um passo de entrar na dança. O Conselho Nacional de Educação chegou a sugerir
que nenhuma criança lesse seus livros, considerados racistas e preconceituosos,
principalmente em relação à tia Nastácia. Quanto exagero, quanto descompasso.
Com o carnaval batendo a nossa
porta, temos que pensar direitinho naquilo que podemos ou não cantarolar. As
marchinhas - cruz credo! - estão impregnadas de palavras altamente condenáveis. Cantar “o teu cabelo não nega, mulata, porque
és mulata na cor”, pode te causar muito dissabor. Estarás desrespeitando o
artigo da Constituição que reza sobre a racial discriminação. E, aí, meu amigo, a coisa pode ficar preta.
Ficar preeeeeeta!?!? Não, não,
não! Não posso usar tal expressão. Acabo
sendo presa e sem direito a defesa. Na prisão,
já de cabelo cortado e camisão, só me restará cantar baixinho: “ tristeza,
por favor, vai embooooora...”
51 comentários:
Crônica de uma leveza igual a daquela bolacha da propaganda, que as pessoas comem e começam a levitar. Bem humorada e inofensiva.
Do primo e fã incondicional.
Ney
Amiga, seu humor é sempre inteligente!
Também não aguento mais tanta patrulha.
Ótimo texto!
Beijos
Cristina Nemmer - Cantoterapia
Lógico que tiveste de sacrificar,
Um tanto, teu estilo quando a liberdade
Cartas dá e começa jogando de mão!
Incrível exagero, hipócrita, sem par,
A censura extrapolando, vai ver, saudade...
Sossegas que isso não continua não
E o amanhã há de vir, solto desse bridão,
Numa linha abaixo do Charlie Hebdo,
Namorando a sátira como era então:
A área livre do humor, tal sempre disse o Jô!
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
Lucia, amiga bacana
Não podia imaginar a extensão da loucura do "politicamente correto".É quase uma piada e de péssimo gosto, diga-se de passagem. Modificar as letras das canções e das historinhas infantis? Nunca vi absurdo maior!
Texto muito bom, informativo e divertido.
Parabéns,
Beijos
Eliane
Que crônica legal!Concordo com tudo que a Lucia disse...e tem muito mais.Outro dia recebi um e-mail com vários filmes infantis sendo "deturpados", como por exemplo, a "Branca de Neve", que foi viver com sete homenzinhos...e também saiu no jornal uma reportagem sobre João Roberto Kelly, compositor e "rei das marchinhas", falando sobre essa "polêmica descabida", que não se pode mais cantar "Cabeleira do Zezé", "Maria Sapatão", "Mulata Bossa Nova", por considerarem as letras politicamente incorretas...Tudo isso é demais para nossa pobre inteligência. Parabéns, Lucia. Você é demais!
Lúcia Senna,
Só mesmo você pra me fazer rir diante de um tema tão pesado e sem graça.
A nova versão que você inventou para a história do Chapeuzinho Vermelho e o lobo mau, é simplesmente hilária!
Abraços,
Lúcia,
Do começo ao final,esse texto é sensacional!
Abraço,
Lúcia, amiga querida
Tens mesmo uma forma muito especial de tratar assuntos espinhosos e maçantes, em textos alegres, leves e interessantes. E isso tem nome :TALENTO. Sempre gostaste de contar casos e histórias. Coisas sem muita relevancia, tornavam-se engraçadíssimas quando contadas por ti. Entremeavas com risos e gargalhadas e acabavas por contagiar de alegria os que estavam
por perto. Agora, novamente, com as novas versões das histórias infantis. Tenho lido alguns artigos sobre o assunto. Todos iguais. Todos pesados e sem graça. E, agora , a tua crõnica: livre, leve e solta. Beleza pura!
És um encanto! Te quero muito bem.
Beijão,
Rachid
Oi, Lúcia
Abaixo o " politicamente correto".
Apoio palavra por palavra.
Parabéns por escrever um texto de assunto tão atual.
Bjs,
Isabel- IBC
Oi, Ney
Gostei demais do teu comentário. Tema pesado e desconfortável. Se , apesar disso, consegui torná-lo leve e bem humorado, modestia à parte, é porque "mandei bem ".
Beijos, da prima
Oi, Cris
Ninguém aguenta mais tanta patrulha, Cris.
Obrigada, amiga, pelo carinhoso comentário.
Beijos,
Pois é, Eliane...
Problemas tão sérios acontecendo e, no entanto, só se fala no "politicamente correto".
Está tudo errado. Ou, como diz Roberto Carlos :"tudo certo, como dois e dois são cinco..." (rsrsrs)
Beijos
Obrigada, querido leitor.
Acho que tu és dos meus: gostas de uma rima (kkkk)
Abraços,
Oi, Sonia
Tu que és demais! Sempre comentando os meus textos e me cobrindo de elogios.
Pobre João Roberto Kelly ! Brinquei tantos e tantos carnavais ao som das marchinhas de Kelly... gostosas e despretensiosas. Agora, rotuladas de preconceituosas. É, até o Carnaval perdeu um pouco da graça! E JRK, "caiu em desgraça".
Obrigada, querida
Bjs.
Mesmo tendo que conviver diariamente com este zangado senhor, não podemos
perder o bom - humor. Hilariante mesmo, caro leitor é, por exemplo, proibir Monteiro Lobato nas escolas públicas e privadas, por ser considerado racista. O caso foi parar no STF que, finalmente, firmou posição favorável ao autor do maravilhoso " Sítio do Pica-Pau Amarelo" .
Fico feliz por ter te provocado risadas.
Abraços,
Obrigada,Isabel
Um tema como esse não poderia passar em branco. Gera polêmica, é verdade. Ser ou não ser "politicamente correto". Eis a questão.
Beijos,amiga.
Rachid,
Que absurdo,não é, meu amigo?
Cuidado com as tuas piadas.
Terás que mudar teu repertório. Talvez,sobrem só as de papagaios. As de "tucanos", nem pensar. Afinal,
não resta dúvidas que são politicamente corretissimos.
Ou há? Kkkk.
Continuo gostando de contar histórias que julgo engrAçadas.
Procuro fazer isso com as cronicas e adoro quando , através dos comentários , tomo conhecimento que alguém se divertiu com o texto. Rir,afinal,ainda é uma das boas coisas da vida. E até isso querem nos tirar...
Obrigada,amigo
Beijos.
Lucia, eterna e terna Butterfly
Tua crônica reflete exatamente o que penso sobre o " politicamente correto": Um verdadeiro descalabro! Foste simplesmente genial ao escrever esse texto. Digo isso porque a matéria é polêmica, dividindo opiniões. No entanto, acho eu, que poucas pessoas aprovariam as mudanças sugeridas nas músicas e nos contos da carochinha. Escolheste o melhor caminho para trilhar dentro do antipático mundo do "politicamente correto".
É isso minha amiga: tens jogo de cintura e consegues tirar leite de pedra. Te superas a cada texto. O que mais virá pela frente?
Beijos,
Arthur Coelho
Suas crônicas são admiráveis. Elas são únicas e tem luz própria.
Mas destaco " Tsunami Social", como sendo uma das melhores, senão a melhor!
Nota 10!!! Beijos,
Elisa Fontes- IBC
Sergio, poetinha do blogue
Obrigada por mais este carinho em forma de acróstico.
Só não concordo quando dizes que acabei por sacrificar o meu estilo.
Como assim? Gostaria de compreender melhor o teu ponto de vista.
Beijos,
Alô, Lúcia
Faz parte da minha rotina visitar o blog. Torço pelo Glorioso desde que nasci há 60 anos atrás. Preciso lhe contar que já não é unicamente o Glorioso a minha fonte de interesse.
Quando vejo uma nova crônica da gloriosa Lúcia Senna, quentinha, acabada de sair do forno,
me derreto todo. Seus textos tem sabor de pão com manteiga, que pra mim é manjar dos deuses."Tsunami Social " lavou-me a alma. Texto admirável!
Gabriel - um fã, dentre tantos.
Lúcia,
Sou " politicamente correta " , em termos. Não acho muita graça em piadas de gays, negros, etc... Mas, em relação às adaptações que querem fazer nos contos e histórias infantis, é simplesmente ridículo! Manter Monteiro Lobato longe das nossas crianças é como você diz: Absurdo do absurdos!
Parabéns pelo texto, muito elucidativo.
Abraços,
Edna- Assistente de recursos humanos
Bruxi,
O texto é lindo, leve e engraçado, como as coisas que você escreve.
A linha entre o politicamente correto e a falta de respeito é as vezes complicada... Sou a favor de rir mais, de rir de coisas cotidianas, de rir com amigos, com os vizinhos e até com algum que outro desconhecido; Mas, infelizmente, o bullying, a homofobia e o racismo as vezes tomam formas alternativas pra chegar até os mais frágeis...
De qualquer forma, concordo com que isso levado ao outro extremo, tira o sabor de rir de coisas do dia a dia, dos amigos, até do estranho que passa, rs. Quanto nos falta aprender a rir de nós mesmos!!! Estamos tão empenhados em ter razão e apontar os erros do outro, que esquecemos de rir mais. Acredito que a chave está em ver as intenções, não olhar o passado com a lupa de hoje.
No fundo devo ser mais politicamente correta do que gostaria, hehe.. Mas como é bom rir de besteira!
Adorei sum crônica! Adoro vc bruxa amada.❤
É mesmo, Elisa ?
Que bom, amiga!
Obrigada pelo incentivo
Bjs.
Oi, Gabriel
Acho que é a primeira vez que fazes um comentário a um texto meu. E que comentário!
Deixaste-me também de alma lavada, pois o assunto divide opiniões e questionei -me bastante se deveria ou não fazer uma crônica a esse respeito. Agora, diante de tantas mensagens positivas, vejo que foi bom trazer o tema para debate.
Adorei teres comparado os meus textos com o sabor de pão com manteiga, pois também considero uma dupla imbatível!
Agradeço as tuas charmosas considerações.
Um glorioso abraço
Oi, Gaby
Tu és, sim, politicamente corretíssima. Mas és também equilibrada o bastante e sabes separar o joio do trigo.
Em uma coisa concordamos em gênero, número e grau : É bom demais rir de besteiras.
O mundo anda muito sisudo. Carrancudo. Escurecido. Somos coloridas e usamos nossos feitiços para alegrar a vida, bruxa querida!
Beijos,
Tua força reside no jeito simples e bem humorado que imprimes aos textos.
Escrever fácil é muito difícil.
Dai o meu encantamento em relação às tuas crônicas. São fáceis e inteligentes. São fáceis, mas longe de serem superficiais. Elas contém uma grande carga emocional. E muita alegria de viver. Gosto da forma como elaboras o texto e guardas sempre uma carta na manga para usar no final. Tens estilo e é exatamente isso que faz com que te tornes única e ostentes o merecido título de Rainha do blog.
Um forte abraço.
Guilherme
Teus comentários, não há como negar, deixam-me envaidecida.
Tudo quanto quero é comunicar-me com meus eventuais leitores de forma simples e, sempre que possível, bem humorada. És sempre muito generoso ao fazer tuas considerações sobre as minhas crônicas e te agradeço por isso. Quanto ao título de Rainha do blogue é apenas e tão-somente uma forma encontrada por nosso editor de demonstrar carinho e amizade. Nada que eu tenha feito por merecer. Na realidade, estou muito aquém de tão nobre título.
Um grande abraço.
Oi, Edna
O que não mais suportamos, na realidade, é quando o tal do "politicamente correto' ultrapassa os limites do bom senso. E o limite é ultrapassado quando, por exemplo, pretenderam afastar Monteiro Lobato do mundo infantil. Total insanidade!
Obrigada pela participação.
Abraços,
Lúcia,
Esplêndida a sua crônica. Sou sua admiradora, pois acho incrível a sua maneira sempre renovada de escrever coisas importantes em linguagem simples e cheia de graça.
Ana Beatriz
Apenas notei certa diferenciação no teu habitual estilo livre,leve e solto contumaz porém perfeitamente de acordo com o assunto abordado. Sério e preocupante.
Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br
Lúcia, Lúcia,Lúcia
Mil vezes Lúcia! O cardápio da tua imaginação é insuperável. Acabo de ler"Tsunami Social " e já estou preparando a voz para fazer a leitura para a turma do trabalho.
São todos politicamente incorretos e vais provocar tsunamis de gargalhadas lá no escritório
Ah,Lúcia! Vieste de encomenda e com a tua vivacidade preencher uma enorme lacuna na vida de pessoas que,como eu,estão sempre engravatadas e estressadas. Tens um amigo aqui no blog ,que te chama de "butterfly ".Apelido perfeito! És leve, solta e irradias simpatia,característica incomuns nos difíceis dias atuais.
Ruy , meu caro amigo A Lúcia tem um dom raro:é encantatoria. Ela diz exatamente o que se propõe a dizer. Eu e admiro há meses.
Fazes muito bem,amigo,em tranca-la no teu coração. Concordo com a proposta de convencer a ABL na criação do "Dia Cósmico da Lúcia".
Parabéns pelo feliz e glorioso encontro.
Maurício
Arthur,
Definitivamente, venceste a preguiça. Obaaaa!!! Bom sinal!Não posso mais prescindir dos teus ricos e amigos comentários.
Não sei , querido, o que poderá vir pela frente. O cenário das nossas vidas está sempre se modificando. Lembras daquela música que gostávamos de cantar juntos?Era assim: " A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar... Mas eis que chega a roda-viva e carrega o destino pra lá... ".
A vida é incerta e duvidosa... Não há como prever o que virá pela frente. Infelizmente.
Beijão
Que bom, Ana!
Comentários assim me trazem luz, ainda que em dias sombrios e tristes.
Beijos, amiga.
Querida, Lúcia!
Adorei sua crônica. Como sempre você consegue me surpreender e cada vez mais. Aguardo ansiosa a próxima. Seus textos nos viciam. Como diz a Gaby, Sua bruxaria é pesada!(rsrsrsrs)
Beijos
Lourdes
Maurício,
Teus comentários são muito interessantes. Eles me fazem rir. Fico imaginando a cena: todos reunidos em volta de ti para escutar a minha última crônica. Realmente, fico muito, muito, muito comovida e sensibilizada. Ah, Mauricio! Deves procurar encontrar beleza na tua rotina. A minha próxima crônica fala sobre isso. Espero que seja útil para as pessoas que, como tu, " estão sempre engravatadas e estressadas.
Quanto ao apelido de "Butterfly", remonta à epoca da faculdade. Gosto demais pois foi-me dado com muito carinho.
Obrigada, Maurício
Um grande abraço.
Oi, minha querida
Quer dizer que os meus textos são viciantes? Taí, gostei!!!
Beijos, da bruxa.
Obrigada, Sérgio, por teres respondido a minha indagação.
Não há nada pior, na minha opinião, do que ficar sem entender a razão das coisas.
Um abraço.
Maurício, confesso que não consigo te ver engravatado e estressado. Os teus comentários são tão espontâneos, autênticos e libertadores que juro não te imaginar de... gravata!
Mas... são coisas do mundo... também coloco a gravata e o terno para conferências, encontros com gente 'lá de cima' (rs), etc. Qualquer dia, para variar, substituo a gravata por um laço clássico! (rs)
Ah... temos que nos pôr rapidamente em contato com membros da ABL!
Abraços Gloriosos, companheiro!
O editor do Mundo Botafogo percebe perfeitamente as convicções do leitor Mário e, por conseguinte, procederá conforme o leitor vaticina.
Em seus futuros comentários serão validados os que se focarem no texto e nos dotes exclusivamente artísticos da escritora - que são muitos e permitem amplos e variados comentários.
Cordiais saudações.
Lucia,
Como você escreve bem! E com quanta criatividade ! Obrigada pelos vinte minutos de grande prazer -tempo que levo para ler suas crônicas. Achou demasiado? É que leio mais de uma vez e devarinho. Saboreando!
Felicidades.
Tereza Cristina- bibliotecária.
Oi, Tereza Cristina
Que prazer ter a visita de uma bibliotecária. Também já exerci esta profissão há alguns anos. Muito te agradeço pelo simpático comentário.
Um grande abraço.
querida Lucia,
mais uma vez me deparo com mais uma de suas adoráveis perolas..
você diz em prosa, aquilo que todos nos, pensamos e gostaríamos de dizer mas nos falta espaço e oportunidade.
você tem toda razão de pensar dessa forma. Na verdade, a maioria do povo brasileiro ja esta cansado dessas baboseiras que servem pra nada.
Temos problemas tao urgentes pra serem resolvidos e o nosso politico esta ocupando o tempo dele com amenidades. Afinal o que podemos esperar dessa politica desmoralizada e ultrapassada?
Parabens Lucia!!
bj sua amiga Eunice
Lúcia Senna,
Que sucesso,cara cronista!Vejo que você tem um fã Club de primeira.
Comentários excelentes! A razão desse enorme sucesso, no meu ponto de vista é só um: texto bem bolado,criativo e bem humorado.
Ninguém suporta mais esse mundo de pessoas tristes e desbotadas. Tudo o que somos acaba sendo revelado no que escrevemos. Você, posso apostar, é aquele tipo de pessoa que todos querem ser amigos.
Meus parabéns. Que crônica boa de ser lida. Tadeu - escritor.
Tadeu,
Difícil fazer um comentário ao teu comentário. Gostei tanto...
Em relação ao " fã club de primeira", é que ocupo um espaço dentro do MB que é acessado, diariamente, por um número incalculável de pessoas. E aí, Tadeu, "pego carona" nesse glorioso universo e o resultado deixa-me extremamente entusiasmada e até mesmo...perplexa!
Sobre o que dizes :" Ninguém suporta mais esse mundo de pessoas tristes e desbotados",
o que acho é que o bom humor pode e deve ser cultivado. Procuro agir assim, não significando que não tenha dias cinzentos e escuros - o que é óbvio! Mas, na essência, sou colorida! E tenho alguns bons amigos.
Obrigada, Tadeu
Abraços
Eunice, querida
Tens toda razão, minha amiga. Políticos que nos envergonham e que só pensam no seu próprio bem-estar.É só o que temos por aqui. Crescem e florescem, como erva daninha que são. É desanimador! Mas não podemos viver sem esperanças. Não podemos entregar o jogo no primeiro tempo ( como diz a canção). E nem no segundo, digo eu.
Adorei tua participação.
Beijos.
Lucia,
Dos olhos que leem à boca que sorri, apenas um segundo.Tão pouco e ainda assim tão difícil.Fazer rir é definitivamente uma arte, das mais sofisticadas.Requer muitas competências.Embora todos os artistas desejem algum tipo de conexão com o outro, o humor atinge uma parte de nós _ pelo menos de mim_ que desconheço.Não sei onde está, nem o que é.Palavras que viajam dentro de nós sem controle, que parecem em algum momento se dividir em feixes e que se reencontram num choque ao som de uma gargalhada.Esta marca está nos textos de Lúcia, generosa, nos coloca na cena a todo instante e ,ao nos olharmos da plateia, acabamos por nos surpreender a nós mesmos e descobrir que somos parte da piada, deliciando-nos enfim.
Giselda Freire
Caro editor,
Com certeza o Sr.não entende nada de sentimentos . Pode saber muito de blogs ,mas de sentimentos,não.
Eu sinto bem mais do que admiração pela Lúcia Senna. Nunca a vi, mas através dos textos ,pude conhece- la muito bem. NÃO costumo me enganar com as mulheres. A Lúcia é especial.
Talvez,no dia que o caro editor se apaixonar por alguém possa me entender.
Eu vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para encontra-la. Não adianta me bloquear. Ninguem bloqueia o coração de um homem apaixonado.
Cordiais saudações
Mario
Mais uma vez nossa "rainha" com sua sensibilidade observa as mudanças do nosso mundo na qual ela vai fazendo observações comparativas e observamos que tudo que você descreve, trouxe avanços, regras, leis mas perdeu a graça e um certo ar de estarmos senso vigiados, controlados...
Mas vida que muda, vida qie segue e a todo momento se transforma e como finaliza nossa 👑 com sua canção para tristeza ir embora.
Giselda,
O que posso dizer depois de um comentário assim tão especial, tão brilhante, tão reluzente e inteligente?
Emudeço, emociono-me e sensibilizada, agradeço.
Um grande abraço,
Paulo,
Obrigada por mais este ótimo comentário. O apelo à vida é muito forte e rir continua sendo o melhor remédio. Então, vamos empurrar a tristeza pra bem longe e apostar na alegria de viver.
Abraços,
Enviar um comentário