por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1963]
O
Botafogo teria difícil compromisso contra o São Cristóvão. Persistia a dúvida
na ponta direita. […] O ortopedista
afastou a cirurgia, mas sugeriu a Mané que fosse passar 30 dias na praia de
Guarapari, famosa pelo poder medicinal de sua areia. O craque achou muito fácil
e pediu a licença. […] No intervalo
do apronto de sexta-feira, Garrincha pediu para sair, pois as pernas já não
obedeciam.
No
sábado, O Botafogo chorou a morte do benemérito (1960) Joaquim de Lamare, presidente no triênio
1912-1914. Eleito em 21/11/1911, num quadro dramático
da vida do Futebol, sem sede, sem campo, sem filiação, praticamente sem sócios,
Joaquim de Lamare e seus extraordinários companheiros de diretoria fizeram o
Botafogo FC renascer das cinzas, para enorme desgosto do Fluminense.
[Entretanto,] Garrincha
apareceu de surpresa na concentração e pediu para jogar. Danilo relutou, mas
acabou aceitando. Como era esperado, o São Cristóvão engrossou, mas aos 39,
Garrincha, com um gol olímpico, pôs o Botafogo em vantagem: 1x0. Com o gol,
Mané ganhou confiança: movimentou-se bastante, driblou, acerou uma bola na trave.
Foi o melhor atacante. […] Jairzinho
selou a vitória: 2x0.
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, p. 177.
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nº 37.
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