por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1963]
O
Flamengo derrotara o São Cristóvão em General Severiano. Terminada a partida,
Fadel Fadel [presidente do Flamengo] desabafou com Sergio Darcy e Renato Estellita: “Esse rapaz [Gérson]
tem-nos criado situações difíceis, muito difíceis, em matéria de disciplina”.
Sergio Darcy respondeu que a saída […] era
vender logo. Estellita completou: “Mas você não tem coragem de vender, tem
Fadel?” O outro disse que tinha, mas por 150 milhões! Sergio Darcy cortou: “Se
vocês vendem mesmo, o Botafogo compra, agora. Eu assino o cheque agora! Fadel
Fadel ficou de decidir o assunto no dia seguinte. […]
Fadel
Fadel reuniu-se com Gérson e seu pai, ratificando a decisão.
[…] Estellita disse ao jogador, por
telefone, que o Botafogo daria a soma exigida. […]
Na
manhã de sexta-feira Sergio Darcy chegou à Gávea com o cheque no bolso, mas não
foi recebido por Fadel Fadel. […]
Tão
logo acabou o treino na Gávea (o último), Gérson declarou que iria realizar “um
soa seus maiores sonhos no futebol”. E acrescentou: “É uma alegria deixar o
Flamengo e já estava chegando a hora”. […]
Athiê
Jorge Coury telefonou para dizer que só poderia pagar os 150 milhões em quatro
prestações. À noite, Fadel Fadel recebeu a visita de Sergio Darcy, ficando
acertado que o acordo seria assinado […] após a deliberação das duas diretorias.
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, p. 175-176.
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