por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1963]
Na
quinta-feira, Garrincha havia procurado Nair para convencê-la a aceitar uma
proposta de desquite: 50 mil mensais para o seu sustento e das oito filhas. A
indecência foi recusada de pronto. A sogra, Dona Geraldina, tentou
estrangulá-lo, mas foi contida pelos filhos. […]
[Garrincha] declarou
à Última Hora que decidiu se desquitar porque queria colocar “uma pá de cal no
verdadeiro clima de terror” que os parentes de Nair vinham criando. As filhas
chegaram a vaiá-lo, instruídas pelos tios (na ilusão de Mané). O vexame
prosseguiu no sábado. Garrincha foi torcer pelo Botafogo, mas foi obrigado a
sair antes do apito final porque a massa, localizando-o na arquibancada,
começou a vaiá-lo com violência. De herói a crápula.
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição
do Autor: Rio de Janeiro, p. 167.
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