quinta-feira, 2 de março de 2017

Benedicto Menezes: o craque a quem a vida não sorriu

Benedicto de Moraes Menezes nasceu em Bagé (RS) no dia em 10 de fevereiro de 1907 (*) e faleceu 10 de setembro de 1943 (**) vítima de doença incurável, tendo jogado como atacante e como defensor. Era filho de Manoel de Moraes Menezes e Júlia Guimarães Menezes e casou a 28 de abril de 1931 com Iolanda (***).

Benedicto iniciou a sua carreira no Brasil de Pelotas e no dia 11 de Março de 1928 estreou-se pelo Botafogo numa excursão a Juiz de Fora, tendo a equipe sido derrotada pelo Tupinambás por 3x0. Oficialmente a estreia realizou-se no dia 8 de Abril com a vitória do Botafogo sobre o Vila Isabel por 13x1, pela primeira rodada do campeonato carioca.

Benedicto Menezes realizou o último jogo pelo Botafogo no dia 2 de outubro de 1932 quando o Clube se sagrou campeão carioca com duas rodadas de antecipação ao vencer o Bonsucesso por 5x4 em jogo memorável com 4 gols do ‘pequeno’ Grande Nilo Murtinho Braga. Durante os anos em que esteve no Glorioso, Benedicto conquistou dois campeonatos cariocas e várias Taças, realizou 136 jogos e assinalou 30 gols.

Pela Seleção Brasileira Benedicto estreou-se no dia 22 de julho de 1930, fazendo 4 jogos vitoriosos e marcando 1 gol à Iugoslávia no dia 10 de agosto de 1930.

Após sair do Botafogo o craque ingressou no Fluminense por um breve período e depois rumou a Itália, onde chegou em 1933 para representar o Torino por duas temporadas, fazendo 57 partidas e marcando 7 gols, mudando-se, em 1935, para a Lazio. Aí jogou por 4 temporadas, atuando em 110 partidas e marcando 4 gols, incluindo um gol histórico no dia 15 de janeiro de 1939 que ajudou a equipe a ganhar pela primeira vez o derby romano. Em 1939 regressou ao Rio de Janeiro.

Benedicto conquistou os seguintes títulos pelo Botafogo:

1930 e 1932: Campeonato Carioca

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo). Fontes: pt.wikipedia.org; terceirotempo.bol.uol.com.br; laziowiki.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.

(*) Pesquisa de Eduardo Santos; (**) Pesquisa de Claudio Falcão e Pedro Varanda; (***) Pesquisa de Eduardo Santos e Pedro Varanda.

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