O Bahia vinha com o título de Campeão do
Nordeste, mas o Botafogo é o “demolidor de campeões”… contra nós, quanto mais
campeões, menos sabichões…
Jogo quase perfeito nos moldes em que a
equipe pode jogar: goleiro a segurar bolas difíceis, exatamente como fazia
Oswaldo Baliza na década de 1940, Adalberto na década de 1950 e Manga na década
de 1960, e outros grandes goleiros vieram; defesa na retranca como as equipes
de Zagallo em 1967-69, com o pormenor de jogarmos com laterais improvisados durante
muitos jogos; poucos gols, assinalados em contra-ataques mortíferos explorando
erros dos adversários, suficientes para ganhar.
Equipe sem ataque e fraco meio campo,
ganha na defesa e no gol e nos contra-ataques. Contrata uma ‘grande estrela’
que até agora não jogou coisa alguma, e decidiu coisa nenhuma – Montillo. Vamos
fazendo jogadas e gols em cima dos erros adversários, sem brilhantismos ‘montilleiros’
mas com a inspiração de um atleta mediano, esforçado e decisivo nos momentos
fatais: Rodrigo Pimpão. E se não for ele alguém há de tocar uma bola para gol. Uma
chega. Jogamos feio, porque não temos qualidade para jogar bonito. Guardiola
joga bonito, dizem, mas ganhou nada em Inglaterra; Mourinho joga feio,
reconhece que há muitos poetas no futebol mas que não ganham nada, e conquistou
três títulos, um deles de nível europeu.
Porém, o mundo mudou e poucos torcedores
se interessam mais por jogar bonito do que por ganhar. E o Botafogo precisa
ganhar, elevar o astral, preparar-se para mais altos voos. Tem a mais um
gerente de futebol incapaz, mas em contrapartida um treinador jovem, promissor
e capaz – que sabe planejar e priorizar.
Mantenho-me otimista. Ganhar o
Brasileirão ou a Libertadores ainda vai ser muito difícil sem reforços –
esperemos tê-los! –, mas confesso que se ganharmos a Copa do Brasil seria um
grande passo para o futuro!
Voz
de ordem: Ganhar ao campeão brasileiro de 1987!
Avante
na Copa do Brasil!
FICHA TÉCNICA
Botafogo
1x0 Bahia
» Gols: Bruno Silva, aos
43’
» Competição: Campeonato
Brasileiro
» Data: 28.05.2017
» Local: Estádio Nilton
Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 6.838 pagantes; 7.886
presentes
» Renda: R$ 165.520,00
» Árbitro: Rodolpho Toski
Marques (PR); Assistentes: Bruno
Boschilia (PR) e Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
» Disciplina: cartões amarelos – Bruno Silva (Botafogo);
Matheus Reis (Bahia)
» Botafogo: Gatito Fernández,
Arnaldo, Marcelo, Igor Rabello e Victor Luís; Bruno Silva, Rodrigo Lindoso,
João Paulo (Gilson) e Camilo (Matheus Fernandes); Rodrigo Pimpão e Joel
(Guilherme). Técnico: Jair Ventura.
» Bahia: Jean, Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e
Matheus Reis; Renê Júnior, Edson (João Paulo), Régis (Juninho), Agustín Allione
e Zé Rafael (Gustavo); Edigar Junio. Técnico: Guto
Ferreira.
2 comentários:
Prezado Rui Moura
Depois de perder "um milhão"de chances, com atacantes simplórios,
E com Joel!
Ah, o Joel.
Eis que surge o derrubador de juízes, Bruno Silva a fazer um lindo gol de cobertura!
Isto foi demais!
Abraço
Humberto
Gol de categoria, Humberto, mas que o rapaz é 'anormal' não tenho dúvidas. Chutar contra juízes só com uma cabeça muito baralhada e uma enorme dose e irresponsabilidade... Espero que o Jair lhe tenha dado uma bronca a não esquecer. Quanto aos atacantes, há goleiro. Faz-se lembrar o Manga, a salvação dos atacantes que desperdiçavam oportunidades atrás de oportunidades. Mas estou muito satisfeito com a condução do Jair. O Lopes é que não ajuda. Arnaldo?!?!?! - coitado do Jair, e de nós!
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário