quinta-feira, 4 de maio de 2017

Manga e… Buffon!

Há mais de 55 anos que sou botafoguense. Como potencialmente vou viver muito mais e fazer muitíssimo mais intervenções societais na minha vida multifacetada, já que os meus antepassados diretos não falecem antes dos 80 anos, e alguns até nunca antes dos 90 anos (o meu pai tem 93 anos e adoeceu agora pela primeira vez, necessitando apenas de usar um marcapasso), creio que atingirei um número de anos verdadeiramente invejável como botafoguense!

Porque razão sou botafoguense?... Uns dirão que fui eleito, e realmente tenho um perfil típico de botafoguense. Não flamenguista (cruz credo!), não fluminense, não vascaíno – só podia ser botafoguense! Mas não fui eleito, é claro…

Então dir-se-á que escolhi quem era o campeão. Não. O campeão era o Fluminense, e nesse ano o América foi o sucessor dos tricolores (seu último título estadual). Ah!... Foi Garrincha! Também não, embora Garrincha seja, talvez para sempre, o maior craque botafoguense de todos os tempos! E o maior driblador do futebol mundial!

Foi MANGA! Foi a elasticidade e a beleza pura das fabulosas defesas de Manga que me fascinaram. E, então, joguei sempre a goleiro na escola, equipado a rigor. Manga foi sempre o meu ídolo. Uso geralmente a camisa negra nº 1 de Manga.

Tudo isto a propósito de um extraordinário craque que defende a baliza da Juventus. Nem sequer gosto da Juventus, mas na sua baliza está o maior goleiro do século XXI – BUFFON, o homem de quase 40 anos que liquidou o excelente Mônaco e anulou todas as oportunidades dos franceses. Vida longa, Buffon!

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