Há mais de
55 anos que sou botafoguense. Como potencialmente vou viver muito mais e fazer
muitíssimo mais intervenções societais na minha vida multifacetada, já que os
meus antepassados diretos não falecem antes dos 80 anos, e alguns até nunca
antes dos 90 anos (o meu pai tem 93 anos e adoeceu agora pela primeira vez,
necessitando apenas de usar um marcapasso), creio que atingirei um número de
anos verdadeiramente invejável como botafoguense!
Porque razão
sou botafoguense?... Uns dirão que fui eleito, e realmente tenho um perfil
típico de botafoguense. Não flamenguista (cruz credo!), não fluminense, não
vascaíno – só podia ser botafoguense! Mas não fui eleito, é claro…
Então
dir-se-á que escolhi quem era o campeão. Não. O campeão era o Fluminense, e nesse
ano o América foi o sucessor dos tricolores (seu último título estadual).
Ah!... Foi Garrincha! Também não, embora Garrincha seja, talvez para sempre, o
maior craque botafoguense de todos os tempos! E o maior driblador do futebol
mundial!
Foi MANGA!
Foi a elasticidade e a beleza pura das fabulosas defesas de Manga que me
fascinaram. E, então, joguei sempre a goleiro na escola, equipado a rigor.
Manga foi sempre o meu ídolo. Uso geralmente a camisa negra nº 1 de Manga.
Tudo isto a
propósito de um extraordinário craque que defende a baliza da Juventus. Nem
sequer gosto da Juventus, mas na sua baliza está o maior goleiro do século XXI –
BUFFON, o homem de quase 40 anos que liquidou o excelente Mônaco e anulou todas
as oportunidades dos franceses. Vida longa, Buffon!
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