por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue reporta-se
ao ano de 1965]
Sandro Moreyra então perguntou a Brandão
Filho se o Botafogo aceitaria fazer um jogo de despedida com renda para Nilton
Santos (casca de banana lançada por Armando Nogueira). Brandão Filho respondeu
que a ideia era “ridícula”, pois o zagueiro era proprietário de casas e
apartamentos. Além disso, possuía uma renda que lhe garantia uma vida folgada […] Sandro correu
para contar ao craque, que fisgou a isca: […] o Botafogo, segundo o Sr. Brandão, somente renovou o meu contrato o ano
passado por prêmio, isto é, não acreditava mais em mim”. Brandão Filho procurou
o zagueiro para desfazer a fofoca, mas foi recebido com frieza.
[Dias
depois, voltas dadas, Nilton Santos em] entrevista concedida a Sandro Moreyra:
[…] “Já agradeci pessoalmente ao Botafogo
nas pessoas de Ney Palmeiro e o Vice-Presidente Brandão Filho, mas faço questão
de tornar pública a minha gratidão ao Clube que defendo com todo o carinho e
dedicação desde 1948. O Botafogo foi, de fato, justo comigo”.
O Boletim nº 6 […] publicara
esta nota da Tesouraria: “A expectativa do nosso glorioso Nilton Santos, de que
receberia em 1964 cerca de 800 mil cruzeiros mensais, foi ultrapassada, pois
que, nesse exercício de 1964, o BOTAFOGO DE FUTEBOL E REGATAS lhe efetuou
pagamentos, entre ordenados e prêmios, que somaram Cr$ 11.737.400,00”.
Fonte do excerto: VILARINHO, C. F.
(2016). O Futebol do
Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, pp. 268 e 271.
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