quarta-feira, 25 de julho de 2018

Time ‘meio século’ do Botafogo

A propósito de uma publicação do Mundo Botafogo intitulada ‘Paulo César Caju: a caminhada de Didi’, eu e CARLOS EDUARDO, leitor do blogue, trocamos opiniões sobre as maiores linhas de ataque do Glorioso, tendo sido mencionadas as linhas da década de 1930 (tetracampeonato carioca), da conquista carioca de 1948, do final da década de 1950 e início da década de 1960 (bicampeões do mundo e bicampeões cariocas) e ainda a linha de ataque do final da década de 1960 (tricampeões do mundo, campeões brasileiros e bicampeões cariocas).

Os torcedores de hoje, e eu próprio, têm algumas dificuldades em avaliar os melhores jogadores anteriores sobretudo à década de 1940. Então, o Mundo Botafogo passa a palavra aos grandes botafoguense do final da década de 1950 que, em 1959, elegeram internamente a equipe de sempre do Botafogo entre 1904 e 1959.

Na edição de abril de 1959, o ‘Boletim Informativo do Clube’ divulgou uma votação da Seleção do Botafogo desde 1904. Foram ouvidos 34 botafoguenses de ‘alta estirpe’ e o resultado, no esquema tático de antigamente (2-3-2-3 ou 2-3-5), foi o seguinte:

Victor (1929-1942);

Alfredo Monti (1918-1921) ou Basso (1950-1951) e Luiz Palamone (1919-1924) ou Nariz (1934-1941);

Zezé Procópio (1938-1942), Martim Silveira (1929-1940) e Nilton Santos (1948- 1959);

Nilo (1919-1923, 1927-1937) e Didi (1956-1959);

Garrincha (1953-1959), Heleno de Freitas (1935, 1939-1948) e Patesko (1934-1944).

Os 34 botafoguenses consideraram Monti e Basso equivalentes, assim como Palamone e Nariz. O grande Carvalho Leite foi suplantado pelo brilhante Heleno de Freitas.

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo).

4 comentários:

Carlos Eduardo disse...

Ruy,a respeito do Basso(esse cara devia jogar muito) pq dentre esses foi o q menos jogou pelo Botafogo em termos de temporada.

Três desses eu não ouço falar que é o Victor,Monti e Palamone.
A Zaga seria Basso e Nariz o restante acho de acordo.
Kkkkk mas como nao sou dessa epoca aí ja viu né.

Se 34 grandes botafoguenses falaram,então tem uma logica e é um baita time hahaha.

Ruy Moura disse...

Carlos Eduardo, o que li sobre o Basso é que era um verdadeiro craque!

O Monti e o Palamone são muito antigos e é realmente quase impossível avaliá-los. = Victor devia ser muito bom a avaliar ter andado por lá 13 anos.

Concordo com as escolhas face ao (pouco) que sei sobre os mais antigos, mas continuo sentindo uma certa falta do Carvalho Leite, apesar de ser quase impossível seremparelhadoao Heleno de Freitas...

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

Olá, Rui, saudações gloriosas!
Que vontade de ver esses craques do passado jogarem, rapaz! E eu aqui sem uma máquina do tempo...
Uma vez mais, obrigado por sua resposta no post do Paulo César Caju. Vamos sim, retomar nossa glória, que é nossa por justiça. Estou hoje vendo a maratona da ICC-18, e vou lhe dizer: eu acredito! Vou ver ainda um Botafogo fazer frente a toda essa gente da Europa em breve. E, como fé e esperança nunca são demais: com toda a "turma do mal" que assolou nosso Glorioso ATRÁS DAS GRADES.
Os reddevils acabaram de empatar por aqui. Até agora, nada que aquelas duas linhas de frente fatais (lembra?) não pudessem enfrentar, rsrsrs
Um grande abraço, amigo. Saúde e felicidades,
Acácio.

Ruy Moura disse...

Também eu queria ver futebol como nos velhos tempos! Mas isto mudou muito... As estratégias mundiais são de enriquecer um conjunto de clubes cujos orçamentos são uma barbaridade. Fixa-se uma elite restrita, e os outros são coadjuvantes. Precisavamos de dar sumiço a quem nos governa desde há 25 anos para colocarmos lá no topo alguém de excelência. Até existem uns dois que podiam ser muito bons presidentes, mas não querem... Vamos ver o que acontece ao fim do mandato desta diretoria, mas as esperanças não são muitas porque não cumpriram a promessa de os Sócios-Torcedores votarem e serem votados em igualdade de circunstâncias. Os estatutos dificultam que os Sócios-torcedores consigam colocar lá uma nova gente. Mas a esperança é a última que morre, não é?...

Abraços Gloriosos, Acácio.

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