sábado, 6 de outubro de 2018

Voz do jornal Público

Quem atinge patamares de lenda no desporto deixa de ser homem. É um deus. Invencível, omnipotente, eterno, perfeito. É assim que as grandes “estrelas” desportivas ficam cristalizadas na memória coletiva. Nem sempre nos lembramos (ou nos queremos lembrar) das imperfeições. A degradação do corpo e da mente, os vícios privados, tudo isso parece escondido (ou esquecido) até a morte se apresentar. Com Mané Garrincha, tudo ficou à vista desde sempre, a sua genialidade como futebolista e os seus defeitos como homem. Não era um homem mau, era apenas um homem, o ‘anjo das pernas tortas’ que tinha um dom faustiano para jogar futebol.”jornal Público, Lisboa.

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