sábado, 31 de agosto de 2019

Seedorf: a maior contratação estrangeira do futebol brasileiro

GloboEsporte.com fez uma enquete a 100 jornalistas, e posteriormente a internautas, com o objetivo de eleger a maior contratação da história do futebol brasileiro.

E vai daí, entre 21 escolhidos, 18 são brasileiros recrutados maioritariamente ao exterior para terminarem a carreira no país de origem. Ora, isto pode-se considerar as maiores contratações do futebol brasileiro? Não me parece…

Os brasileiros: Romário, Ronaldo, Daniel Alves, Ronaldinho Gaúcho, Adriano, Edmundo, Zico, Fred, Rivellino, Robinho, Bebeto, Deco, Raí, Leônidas, Renato Gaúcho, Roberto Carlos, Tostão, Alexandre Pato. Os estrangeiros: Seedorf, Tévez Forlán.

Seedorf, contratado há sete anos pelo Botafogo de Futebol e Regatas, ficou em 3º lugar na lista das maiores contratações, atrás de Romário e Ronaldo. O que me parece é que se deve separar claramente a contratação de brasileiros e de estrangeiros e, se assim for, eis que Seedorf ganha a corrida entre estrangeiros disparadamente à frente de Tévez e Fórlan.

1º SEEDORF (surinamês e holandês) [Botafogo, 2012-2014]: 16.084 votos – 77,5%
2º Tévez (argentino) [Corinthians, 2005-2006]: 3.394 votos – 16,3%
3º Forlán (uruguaio) [Internacional, 2012-2014]: 1.284 votos – 6,2%

SEEDORF, O MAIOR CRAQUE ESTRANGEIRO QUE JOGOU FUTEBOL NO BRASIL!

Série: baila comigo (03)

Carvalho Leite

Voz de Lionel Messi

«Era uma linda rivalidade, mas agora ele está em outra grande equipa». – Messi, referindo-se a Cristiano Ronaldo n cerimônia da UEFA.

Nota: O Mundo Botafogo também concorda com Messi; aliás, só os extremistas fanáticos de Cristiano Ronaldo e de Lionel Messi é que não apreciam simultaneamente o excelente futebol dos dois mais galardoados supercraques de todos os tempos.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Geraldo Romualdo da Silva, Glorioso patrimônio jornalístico

Geraldo Romualdo da Silva nasceu a 16 de março de 1916, em Conceição do Turvo, distrito de Piranga, estado de Minas Gerais, e faleceu a 16 de janeiro de 1996, no Rio de Janeiro. Filho de Franklin Romualdo da Silva e de ____, casou com Rachel e foi um dos mais destacados jornalistas botafoguenses do seu tempo, tendo convivido com todos os grandes jornalistas adeptos do Clube da Estrela Solitária, sobretudo nas décadas de 1940 a 1970.

Geraldo Romualdo estudou no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde foi colega de João Baptista Figueiredo (futuro general-presidente do Brasil), e formou-se no Curso de Direito.

Foi um brilhante repórter e cronista esportivo, tendo ingressado na primeira administração do Jornal dos Sports (1931-1936), sob a direção de Argemiro Bulcão. Posteriormente trabalhou n’O Globo (1936 a 1958), O Jornal, A Manhã, Manchete, O Globo Esportivo. Em 1958 tornou-se chefe de reportagem no Jornal dos Sports (até 1994, aos 78 anos) e na revista O Cruzeiro também ocupou o importante cargo de Secretário de Redação.

Foi também comentarista da Rádio Globo e TV Rio e em 1958 foi convidado pela UFA para narrar o filme sobre a Copa do Mundo na Suécia. Em 1962 publicou o Guia da Copa do Mundo.

Geraldo Romualdo foi agraciado em diversas ocasiões: em 1953 recebeu o Prêmio de ‘Maior Repórter do Ano’; em 1974 recebeu a ‘Bola de Ouro do Esporte Brasileiro’ como repórter destaque de 1973, tornando a ser premiado com a mesma ‘Bola de Ouro’ em 1983.

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro elegeu-o como o ‘Melhor Jornalista Esportivo de 1980 e a Câmara Municipal do Rio de Janeiro atribuiu o seu nome a um logradouro do município em 1988.


Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo); Fontes principais: Facebook; https://www.ludopedio.com.br

Série:árvores (43)

Artefatos (262)

Judocas sportinguistas campeões mundiais

Crédito das imagens (montagem): International Judo Federation

A judoca sportinguista Daria Bilodid sagrou-se bicampeã do mundo de judô na categoria -48 kg, numa competição organizada pela International Judo Federation, em Tóquio. Daria bateu a japonesa Funa Tonaki na final com um waza-ari, tornando-se a mais jovem atleta a obter um título de bicampeã mundial sênior da modalidade.

O judoca sportinguista Jorge Fonseca também se sagrou campeão do mundo de judô na categoria -100kg, tornando-se o primeiro português a conquistar ouro masculino na modalidade, tendo derrotado na 1º fase Thomas Briceno (Chile), Avtar Singh (União Indiana) e Benjamin Fletcher (Irlanda), nas quartas-de-final Varlam Liparteliani (Geórgia), nas semifinais Elmar Gasimov (Azerbeijão) e na final Niyaz Ilyasov (Rússia).

Daria Bilodid e Jorge Fonseca fazem parte do grupo de 38 atletas olímpicos do «Sporting Olimpics» (Gabinete Olímpico do Sporting Clube de Portugal) e os seus títulos constituem um bom presságio para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

[Nota marginal: o Sporting Clube de Portugal é o atual Campeão Europeu de Clubes na modalidade.]

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo).

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Desa-juiz-ados [03]

Final do campeonato carioca de 1971: o gol ilegal do título do Fluminense

Voz de Greta Thunberg: um fardo climático para os filhos


Você só fala de crescimento econômico eterno verde porque você está com muito medo de ser impopular. Você só fala em seguir em frente com as mesmas ideias ruins que nos meteram nessa confusão, mesmo quando a única coisa sensata a fazer é puxar o freio de emergência. Você não é maduro o suficiente para dizer como é. Mesmo esse fardo você deixa para nós, filhos.” – Greta Thunberg, ativista sueca de 16 anos, que acabou de atravessar o Atlântico em um veleiro sem combustível, fazendo a sua declaração sobre o clima, na assembleia plenária do COP24 das Nações Unidas realizada a 12 de dezembro de 2018.

Priscila Schneider

Série: eles elas e todos (04)

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O treinador João Saldanha na ditadura

Crédito da imagem: revista Placar – abril de 2000

por PEDRO J. BONDACZUK

“Sempre que me lembro da Seleção Brasileira de 1970, ou que alguém, ou algum jornal ou canal de televisão a menciona e que, para muitos, foi a melhor que o Brasil formou em todos os tempos – no que discordo, pois considero, pela ordem, que as de 1958 e 1950 lhe foram superiores – vem logo à memória o nome de um sujeito controvertido, sumamente injustiçado pela posteridade, mas que merece nosso respeito e reverência: João Saldanha. Foi ele que incutiu nos nossos jogadores uma filosofia vencedora e montou a estrutura que acabaria bem-sucedida no México, sob outro comando (o de Zagallo) e não mais o seu. Era, sobretudo, homem ousado (muitos classificavam-no de atrevido), de firmes convicções e personalidade forte. Tanto que ficou conhecido nos círculos jornalísticos – dos que não se renderam à ditadura militar, pois a maior parte aderiu, e alguns com entusiasmo ímpar, ao que classificavam de “revolução redentora” – como João Sem Medo.

Sua coragem era tanta, que às vezes raiava à temeridade. Mas o futebol brasileiro, humilhado em gramados ingleses, precisava, naquele momento, de um líder desse porte. E ele foi a pessoa certa no momento adequado. Pena que poucos reconheçam. […]

Em 1969, João Saldanha foi convidado pela então CBD para comandar a Seleção Brasileira, desmoralizada e combatida, sem nenhuma credibilidade após o fiasco de 1966. João Sem Medo não era de fugir de desafios. E não fugiu desse. […]

João Saldanha, antes de tudo, investiu na recuperação do moral dos nossos atletas que, desde 1950, tinham fama de “pipocarem” diante de adversários mais viris. Exigiu-lhes garra, muita garra, sem medo de cara feia, pois técnica eles tinham para dar e vender. […]

João Saldanha disse que os atletas que convocasse, e que viesse a escalar, teriam que ser, antes de tudo, valentes. Pretendia formar uma equipe de “onze feras”. Afirmava que seus selecionados não poderiam se inibir diante da truculência dos que pretendessem nos vencer na base da pancada. Ou seja, defendia que a Seleção fosse técnica diante de adversários técnicos, mas forte e viril com os que recorressem somente à força. Foi então que surgiram as tais ‘Feras do Saldanha’. […]

Ficou famosa uma briga de Saldanha com o técnico Dorival Knipel, conhecido como Yustrich, então treinador do Flamengo. Era um sujeito truculento que (dizem) chegava até a bater em jogadores que não seguissem à risca suas instruções. Nosso João Sem Medo, contudo, não “afinou” diante do tal valentão. Encarou-o, de revólver na mão, e a coisa só não foi mais longe por causa da providencial intervenção da turma do “deixa disso”. E ademais, inexperiente ou não, bom ou mau, o fato é que Saldanha, com um time base que era mescla do Santos e do Botafogo, as duas melhores agremiações do País na época, classificou o Brasil para a Copa do México e jogando bem. Foi o caso do bonito e do eficiente. […]

Por isso, quando exaltarem o reconhecidamente bom trabalho de 1970, não se esqueçam de quem pegou uma Seleção desmoralizada, esfacelada, ferida e desmotivada e a entregou a Zagallo rejuvenescida, aguerrida e com espírito de campeã”.

Leia a publicação completa em https://jornalggn.com.br/artigos/o-treinador-joao-saldanha-na-ditadura/

Série: árvores (42)

Na casa do Botafogo...

Série: eles elas e todos (03)

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Botafogo 0x0 Chapecoense

Convencido que todos iam dar o seu máximo para garantir três pontos sobre uma das piores equipes do campeonato, rapidamente me desiludi face ao jogo pobre e amargo do Botafogo.

Durante a semana Barroca assegurou que ia dar eficácia ao tique-taque inútil, mas isso não passou mais uma vez de conversa, e só conversa. Creio que é evidente a crescente incapacidade de Barroca como treinador de futebol; após uma opção inicial de tique-taque que surpreendeu e resultou, nada mais fez de novo e ficou ‘manjado’. Mais um treinador de tantos e tantos incipientes e ineficazes na lista dos atuais treinadores (?!) do futebol brasileiro.

A título de exemplo, veja-se os dados do 1º tempo: tivemos 61% de posse de bola contra 39%; 245 passes contra 154 passes; 82% de passes com precisão contra 70%; e, contudo, efetuamos apenas 5 remates contra 7 da Chapecoense e na direçao da baliza foi apenas 1 desses remates contra 2 da Chapecoense.

No 2º tempo fizemos pior, e em 90 minutos de jogo o tique-taque de Barroca, que ficará taticamente de má memória, não ludibriou uma única vez a pior defesa do campeonato brasileiro.

E que dizer de Diego Souza na posição de 9?!... Barroca é um homem bem disposto e gosta de brincar connosco. E até fez 3 substituições durante a 2ª parte que desarticularam a já fraca equipe, vendo se baralhava e enganava o adversário…

Quantos pontos faltam para a ‘salvação’?...

FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x0 Chapecoense
» Competição: Campeonato Brasileiro de futebol
» Data: 26.08.2019
» Local: Estádio: Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 7.095 pagantes; 8.241 espectadores
» Renda: R$ 216.404
» Árbitro: Edina Alves Batista (SP); Assistentes: Marcelo Van Gasse (SP) e Ivan Carlos Bohn (PR); VAR: Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (SP); Assistentes de VAR: José Mendonça da Silva Júnior (PR) e Evandro de Melo Lima (SP)
» Disciplina: cartão amarelos – Marcinho, Víctor Rangel (Botafogo); Everaldo (Chapecoense)
» Botafogo: Gatito; Marcinho, Carli, Gabriel e Gilson; Bochecha, Alex Santana e João Paulo (Marcus Vinícius); Luiz Fernando (Rhuan), Lucas Campos (Víctor Rangel) e Diego Souza. Técnico: Eduardo Barroca.
» Chapecoense: Tiepo, Eduardo, Gum, Maurício Ramos e Bruno Pacheco; Márcio Araujo, Augusto (R. Kayser), Campanharo, e Camilo (Amaral); Arthur Gomes (Bryan) e Everaldo. Técnico: Emerson Chris​.

Série: baila comigo (02)

Botafogo x Bangu: 1934, antes do jogo


Reprodução Internet

Série: árvores (41)

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Botafogo Samba Clube: sinopse do enredo carnavalesco 2020

O Botafogo Samba Clube comemorou um ano de existência e divulgou a sinopse do seu enredo para o Carnaval de 2010.

SINOPSE

Seria injusto não falar de você, Beth Carvalho. Esse é o Botafogo que eu gosto!

Coisinha do Pai…
“Você vale ouro todo o meu tesouro
Tão formosa da cabeça aos pés
Vou lhe amando lhe adorando
Digo mais uma vez
Agradeço a Deus por que lhe fez…”

(Trecho 1: Música – Coisinha do Pai)

Apesar de possuir uma extensa lista de prêmios recebidos dentro do Brasil e no exterior aliado a uma carreira recheada de prestígio, Beth Carvalho jamais poderia esperar que teria sua música levada para fora do planeta Terra. Este fato ocorrera em idos dos anos 90, quando sua música “Coisinha do Pai”, composta pelos sambistas Jorge Aragão, Almir Guineto e Luiz Carlos foi acionada por engenheira brasileira da NASA, em uma missão para acordar um robô em Marte. A partir daí, podemos dizer que Beth se tornou uma cantora interplanetária, feito este inédito para um artista brasileiro.

Andança…
“Vim, tanta areia andei
Da lua cheia eu sei
Uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim
Vestido de cetim
Na mão direita, rosas
Vou levar…”

(Trecho 2: Música – Andança)

O primeiro contato de Beth Carvalho com a música começou cedo, tendo sua família papel fundamental para tal. Aos 8 anos, teve como inspiração canções de Sílvio Caldas, Elizeth Cardoso e Aracy de Almeida, grandes amigos de seu pai, que a levava com frequência aos ensaios das escolas de samba. Já sua mãe, tocava piano. Portanto, agregado a essas inspirações paternas, Beth viria a despertar futuramente sua veia artística, tornando-se sambista.

Na adolescência, inspirada pela bossa nova, começou a tocar violão e acabou virando professora de música. Beth começava a respirar o samba e, rompendo barreiras acabou dando voz a gênios esquecidos. Passou então a gravar sambas-enredo numa época em que apenas homens o fazia, tornando assim pioneira no segmento.

As rosas não falam…
“Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminando o verão
Enfim…”

(Trecho: Música – As Rosas não Falam)

Em baixo do pé de uma tamarineira conheceu o tradicional bloco carnavalesco Grêmio Recreativo Cacique de Ramos, local frequentado por ela durante sua infância. Sendo uma grande admiradora do bloco carnavalesco, Beth ajudou a dar fama internacional ao Cacique de Ramos, através de “Caciqueando”.

Outro reduto da música que teve grande relevância em sua formação pessoal e profissional foi a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira. Foi lá que Beth Carvalho cantou uma vez e se encantou para sempre. Daí, acabou se aproximando de Cartola e Nelson Cavaquinho, dois grandes gênios, assumindo assim o papel de madrinha do samba desde então.

Anos depois, quando já era uma sambista batizada, crismada e torcedora da mangueira, Beth seria evidenciada na rival Portela, que reconheceu nela a importância da união e amizade por através da música, recebendo esta homenagem das mãos da Velha Guarda portelense. Foi um reconhecimento pelo fato de ela ser a cantora que mais gravou canções dos compositores da tradicional agremiação de Madureira.

E por falar em Carnaval, agremiações como Unidos do Cabuçu e Alegria da Zona Sul já dedicaram desfiles a Madrinha do Samba.

Camarão que Dorme a Onda Leva…
“Não pense que meu coração
Não pense que meu coração é de papel
Não brinque com o meu interior
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é o dia da caça, amanhã do caçador
E camarão que dorme
Camarão que dorme a onda leva
Hoje é dia da caça, amanhã do caçador…”

(Trecho: Música – Camarão que Dorme a Onda Leva)

Com todas essas referências culturais, Beth atingiria o ápice de sua carreira sendo agraciada com o Grammy Latino, anos depois. Dona de uma voz única e interpretações memoráveis, imortalizou clássicos do samba de diversas épocas, entre os quais Andança (de Danilo Caymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós), Folhas Secas (de Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), O Mundo é um Moinho e As Rosas não Falam (ambas de Cartola).

Seu sucesso era tanto que rompia fronteiras. E independentemente da barreira linguística, Beth se apresentava em vários palcos do exterior, alegrando o público com um bom samba e empolgando nações. Exibiu-se em importantes cidades do continente americano, bem como na Europa e na África.

O dom de Beth de resgatar e revelar inúmeros músicos e compositores é sempre lembrado. Entre seus muitos afilhados estão Zeca Pagodinho, o grupo Fundo de Quintal, Arlindo Cruz e Jorge Aragão.

Esse é o Botafogo que eu gosto…
“Esse é o Botafogo que eu gosto
Esse é o Botafogo que eu conheço
Tanto tempo esperando esse momento, meu Deus
Deixa eu festejar que eu mereço…”

(Trecho: Música – Esse é o Botafogo que eu gosto)

Se por um lado seu coração passou a bater mais forte pelo verde e rosa da Mangueira, por outro já batia preto e branco no futebol desde o berço. Foi dentro de casa que Beth aprendeu a carregar no peito a Estrela Solitária. Fã confessa da habilidade e classe de Nilton Santos, soube, quando o conheceu, que era ídolo do ídolo. Mas foi com a folha-seca de Didi e com os dribles de Garrincha que acabou se empolgando. Anos depois, quando já cantora, jogadores como Jairzinho, Paulo Cesar Caju, Marinho Bruxa, Afonsinho tornaram seus amigos nos encontros no Cacique de Ramos. Bem depois, em 1995, teve com Túlio Maravilha seu momento inesquecível como torcedora do clube que se sagraria campeão brasileiro naquele mesmo ano.

Sua paixão por futebol era tão grande que ela acabou se casando com um jogador de futebol, tendo gerado sua única filha, Luana.

Beth Carvalho dizia: “Não existe no mundo nada mais emocionante do que ser enredo de uma escola de samba. É a maior consagração que um artista pode ter”. Sendo assim, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Botafogo Samba Clube levará para 2020 o enredo “Seria injusto não falar de você, Beth Carvalho. Esse é o Botafogo que eu gosto!”

Festejaremos lá!

Uma homenagem à Beth Carvalho.

Série: árvores (40)

Torcedora Gloriosa

Série: eles elas e todos (02)

domingo, 25 de agosto de 2019

Desa-juiz-ados [02]

Série: baila comigo (01)

Voz de Rizek: Botafogo, o Clube mais carismático

 
“Se isso der certo, anotem aí, o Botafogo não vai ser apenas o clube mais carismático do Brasil (porque isso ele já é, como sabemos). Vai ser a melhor coisa desse país! Desculpem a empolgação… Mas tudo o que os irmãos Moreira Salles fazem (com paixão) é genial”. – André Rizek, jornalista na SporTV, a propósito da possibilidade de concretização do projeto ‘Irmãos Moreira Salles’.

Série: árvores (39)

sábado, 24 de agosto de 2019

Elkeson, ex-botafoguense atacante da Seleção Chinesa

O atacante Elkeson, que se destacou no Botafogo, foi oficialmente inscrito para atuar nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 pela Seleção da China; é a primeira vez que um futebolista sem linhagem chinesa é convocado para defender a ‘seleção vermelha’. Elkeson representará a Seleção Chinesa sob o nome de Ai Kesen, abdicando da nacionalidade brasileira em razão da China não admitir o conceito de dupla nacionalidade.

Elkeson de Oliveira Cardoso nasceu a 23 de julho de 1989, em Coelho Neto (MA), e foi revelado pelo Vitória (BA), tendo sido transferido posteriormente para o Botafogo de Futebol e Regatas, clube onde o brasileiro, e agora também chinês, se destacou.

Elkeson foi comprado pelo Botafogo por 5,1 milhões de reais e mais um jogador cedido ao clube baiano, Rodrigo Mancha. O atleta estreou-se contra o Santos em maio de 2011 e marcou três gols nos seus cinco primeiros jogos, além de protagonizar duas assistências.

Eis a ficha técnica da estreia:

Botafogo 1x0 Santos
» Gols: Fábio Ferreira, aos 36’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 28.05.2011
» Local: Estádio Olímpico João Havelange (atualmente Estádio Nilton Santos), no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 6.222 pagantes (8.662 presentes)
» Renda: R$ 143.110,00
» Arbitragem: Heber Roberto Lopes (PR); Assistentes: Roberto Braatz (PR) e Alessandro Rocha de Matos (BA)
» Disciplina: cartão amarelo – Thiago Galhardo (Botafogo); Alex Sandro, Bruno Rodrigo, Vinícius (Santos)
» Botafogo: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Lucas Zen, Marcelo Mattos, Everton (Cidinho) e Maicosuel; Elkeson (Thiago Galhardo) e Alex (Caio). Técnico: Caio Júnior.
» Santos: Aranha, Bruno Aguiar, Vinícius e Bruno Rodrigo; Pará, Possebon, Charles (Roger Gaúcho), Alan Patrick (Rychely) e Alex Sandro; Tiago Alves (Maikon Leite) e Keirrison. Técnico: Muricy Ramalho.

Elkeson seguiu se destacando na equipe e, à falta de atacantes de área, evoluiu para a posição de centroavante. O seu bom desempenho levou-o à Seleção Brasileira e fez parte, juntamente com Jeferson e Cortês, do trio de botafoguenses então convocados para o ‘Clássico das Américas’, que venceram.

Pelo Botafogo, Elkeson conquistou a Taça Rio de 2012. Eis a ficha técnica da decisão:

Botafogo 3x1 Vasco da Gama
» Gols: Loco Abreu, aos 3' e 45', Maicosuel, aos 52' (Botafogo); Carlos Alberto, aos 80' (Vasco da Gama)
» Competição: Campeonato Carioca (final da Taça Rio)
» Local: Estádio Olímpico João Havelange (atualmente Estádio Nilton Santos), no Rio de Janeiro (RJ)
» Data: 29.04.2012
» Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ); Assistentes: Luiz Antonio Muniz de Oliveira (RJ) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
» Público: 35.321 pagantes
» Renda: R$ 1.150.480,00
» Disciplina: cartão amarelo – Andrezinho e Fábio Ferreira (Botafogo); Diego Souza, Felipe, Juninho (Vasco da Gama)
» Botafogo: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Fellype Gabriel (Gabriel), Maicosuel (Herrera) e Andrezinho (Jadson); Elkeson e Loco Abreu. Técnico: Osvaldo de Oliveira.
» Vasco da Gama: Fernando Prass; Fagner (Carlos Alberto), Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Rômulo, Fellipe Bastos, Felipe (Allan) e Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro (Juninho). Técnico: Cristóvão Borges.

Em novembro de 2012 Elkeson acabou sendo vendido ao clube chinês Guangzhou Evergrande por cerca de 16,5 milhões de reais, tendo-se mantido desde então no futebol chinês onde é um dos grandes destaques com diversas conquistas alcançadas.

Eis a ficha técnica da sua última partida:

Botafogo 2x3 Atlético Mineiro
» Gols: Antônio Carlos, aos 27' e Elkeson, aos 29' (Botafogo); Bernard, aos 14′, Richarlyson, aos 81' e Réver, aos 87' (Atlético Mineiro)
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 25.11.2012
» Local: Estádio Olímpico João Havelange (atualmente Estádio Nilton Santos), no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 3.039 pagantes
» Renda: R$ 51.935,00
» Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO); Auxiliares: Márcio Luiz Augusto (SP) e João Patrício de Araújo (GO)
» Disciplina: cartão amarelo – Antônio Carlos, Andrezinho, Doria, Lucas e Gabriel (Botafogo); Júnior César, Escudero e Guilherme (Atlético-MG); cartão vermelho – Júnior César (Atlético-MG) e Lucas (Botafogo)
» Botafogo: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Dória e Márcio Azevedo (Jadson, 74); Gabriel, Fellype Gabriel, Andrezinho (Vítor Júnior, 89'), Seedorf e Lodeiro; Elkeson. Técnico: Oswaldo de Oliveira.
» Atlético-MG: Victor, Carlos César (Serginho, 73'), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Leandro Donizete, Escudero (Richarlyson, 66'), Guilherme (Juninho, 57') e Bernard; Jô. Técnico: Alexis Stival, o ‘Cuca’.

Elkeson representou o Botafogo em 92 partidas e assinalou 26 gols nas temporadas de 2011 e 2012.

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo); Fontes: Notícia captada na Internet e fichas técnicas de mundobotafogo@gmail.com.

Botafogo campeão estadual de futebol sub-17 (com fichas técnicas)

Fonte: X – Botafogo F. R. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo O Botafogo conquistou brilhantemente o Campeonato Estadual de Futebol...