Didi era chamado de
“O Príncipe Etíope”, apelido dado na época pelo dramaturgo e cronista Nelson
Rodrigues, por conta da classe e da elegância com a bola nos pés. Foi o maestro
da Seleção Brasileira nas conquistas das Copas de 1958 e 1962 e ídolo do Botafogo
e do Fluminense, o que lhe credencia como um dos homenageados pela TIM,
patrocinadora dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, como craque TIM 4G
do passado.
E pensar que, aos 14
anos, Valdir Pereira, o Didi, quase ficou sem uma das pernas. Ele levou um
pontapé no joelho direito durante uma pelada de rua, em Campos, sua cidade
natal, no Rio de Janeiro, que se transformou numa tremenda infecção. Por pouco,
os médicos não amputaram a perna do garoto, que viria a ser um dos maiores
craques do futebol mundial.
Médio volante
criativo e criador da “folha seca” - o chute envenenado, cheio de efeito, no
qual a bola caía repentinamente e mansa, no fundo das redes adversárias, como
uma folha -, foi considerado pela imprensa estrangeira como o Mr. Footbal (Senhor
Futebol) na Copa de 1958. Numa cobrança de falta neste estilo, ele garantiu o
Brasil na Copa de 1958, ao fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Peru, nas
Eliminatórias de 1957. Além de ter sido bicampeão do mundo em 1958 e 1962,
disputou também o Mundial de 1954 e o de 1970 (este último como técnico da
seleção peruana). Pela Seleção, fez 74 jogos e marcou 21 gols.
Foi ídolo tanto no
Fluminense quanto no Botafogo, mas o destaque foi maior no Alvinegro, onde
atuou ao lado de Garrincha, Nílton Santos, Zagallo, Quarentinha, Gérson, Manga
e Amarildo. No time da estrela solitária, Didi levantou mais troféus - jogou de
1956 a 1958 e depois de 1961 a 1965; disputou 313 partidas; marcou 114 gols e
conquistou Campeonatos Cariocas (1957, 61 e 62) e um Torneio Rio-São Paulo
(1962).
No Tricolor das
Laranjeiras, atuou entre 1947 e 1956, conquistou o Campeonato Carioca de 1951,
fez 298 partidas e balançou as redes 91 vezes. É dele o primeiro gol da
história do Maracanã, pela seleção carioca, em 1950.
Em 1970, já como treinador da seleção peruana, conseguiu o feito de classificar o país para a sua primeira Copa do Mundo depois de 1930, na derrota para o Brasil por 4 a 2. Na condição de técnico, comandou ainda clubes como Sporting Cristal e Alianza Lima, ambos do Peru; Vera Cruz (México), River Plate (Argentina), Fernerbahçe (Turquia), Al Ahli (Arábia Saudita), Fluminense, Botafogo, Cruzeiro e Bangu.
Em 1970, já como treinador da seleção peruana, conseguiu o feito de classificar o país para a sua primeira Copa do Mundo depois de 1930, na derrota para o Brasil por 4 a 2. Na condição de técnico, comandou ainda clubes como Sporting Cristal e Alianza Lima, ambos do Peru; Vera Cruz (México), River Plate (Argentina), Fernerbahçe (Turquia), Al Ahli (Arábia Saudita), Fluminense, Botafogo, Cruzeiro e Bangu.
Didi morreu no dia 12
de maio de 2001, aos 72 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de complicações
provocadas por um câncer.
Patrocinadora de
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco, a TIM homenageará até o fim de 2017
jogadores do passado dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro, que, de forma
geral, apresentaram os atributos “G” (Garra, Gênio, Gigante, Grandeza) quando
atuavam. Periodicamente, contaremos um pouco da história destes craques e o
motivo deles terem sido escolhidos. Afinal, os quatro maiores times cariocas
merecem a maior cobertura 4G do Rio e as melhores histórias para serem
compartilhadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário